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Henrique Stefane

Henrique Stefane

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Decisão garante inclusão do sobrenome de pai afetivo no registro de nascimento de duas filhas e direito à herança

 

SÃO CARLOS/SP - Com o tempo, o conceito de família tem passado por algumas transformações. Deixou de ser uma concepção baseada apenas nos vínculos de sangue e passou a ser amparada também no afeto. Essa mudança abre espaço para novas possibilidades e esperanças. Recentemente, duas irmãs conseguiram na Justiça o reconhecimento da paternidade socioafetiva após a morte do marido da mãe delas, com o qual conviveram por mais de 36 anos. Com a decisão, elas conquistaram o direito de incluir o nome do pai afetivo, além do pai biológico, nos seus registros de nascimento e receber parte da herança a que têm direito.

Representadas pela L.F. Maia Sociedade de Advogados, as filhas alegaram à Justiça que, desde o início da união entre a mãe biológica e o pai afetivo, elas viam nele a figura paterna e ele também as acolheu como filhas, assumindo todas as responsabilidades como pai. Na época em que o relacionamento teve início, as meninas tinham 13 e 8 anos de idade.

Elas sustentaram na ação que o vínculo com o pai afetivo perdurou mesmo após o falecimento da mãe, em 1997. Depois disso, elas relatam que cuidaram do padrasto até sua morte, em 2015. Esse vínculo das filhas com o pai afetivoteria sido comprovado por meio de testemunhas.

Por meio de provas documentais, fotografias e depoimentos, os advogados comprovaram a vontade do pai afetivo em reconhecer as filhas de sua esposa como suas próprias filhas, tendo-as criado e educado desde o início da formação da nova família.

A Justiça analisou as provasapresentadas e concordou com a existência de vínculo afetivo entre as filhas e o pai, considerando não haver dúvidas da relação familiar.Além do reconhecimento da paternidade, os advogados conseguiram também a nulidade do inventário e partilha realizados extrajudicialmente pelas irmãs do pai afetivo, que se declararam as únicas herdeiras-colaterais do falecido. A decisão judicial garante também às filhas, agora reconhecidas, o direito à herança deixada por ele.

Estudo também indica que diabéticos não diagnosticados precisam de atenção precoce para evitar o problema

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa realizada na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) comprovou que há relação entre o diabetes mellitus tipo 2 (DM2) e o aumento da chance de declínio cognitivo nos portadores da doença. Já havia evidências científicas sobre essa associação, mas o estudo desenvolvido na Universidade indicou que é preciso identificar e agrupar corretamente os indivíduos diabéticos, não diabéticos e diabéticos não diagnosticados. De acordo com o trabalho, se essa classificação não for feita adequadamente, os resultados da associação entre diabetes e declínio cognitivo podem ser prejudicados.
O estudo é fruto de projeto de iniciação científica da gerontóloga Natália Cochar Soares, que teve apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) - Processos 2020/02040-3 e 2018/13917-3 -, sob orientação de Tiago da Silva Alexandre, docente do Departamento de Gerontologia (DGero) da UFSCar e coordenador do International Collaboration of Longitudinal Studies of Aging (InterCoLAging), consórcio de estudos longitudinais que, além do Elsi (Estudo Longitudinal de Saúde dos Idosos Brasileiros), envolve o Elsa Study (English Longitudinal Study of Ageing), da Inglaterra, e o MHAS Study (Mexican Health and Aging Study). O trabalho teve a participação de pesquisadores do DGero e do Programa de Pós-Graduação em Gerontologia (PPGGero) da UFSCar, e foi publicado recentemente no Journal of Diabetes (https://bit.ly/2FECjvC). "O estudo analisou se o DM2 aumenta a chance de prejuízo da memória, da linguagem e da função executiva, além de ter verificado se classificar indivíduos com diabetes não diagnosticado como não diabéticos ou como diabéticos modificaria tais associações", explica Alexandre.
Segundo o docente, normalmente, as pesquisas desenvolvidas sobre a temática utilizam o autorrelato para identificar o diabetes e classificam indivíduos com diabetes não diagnosticado como não diabéticos, o que pode prejudicar os resultados encontrados. O estudo feito na UFSCar utilizou amostra de 1.944 participantes, com idade igual ou superior a 50 anos, da base de dados do Elsi-Brasil, coordenado pela professora Maria Fernanda Furtado Lima-Costa, do Instituto René Rachou da Fundação Oswaldo Cruz, de Minas Gerais. Foi realizada coleta de dados sociodemográficos, condições pregressas de saúde, avaliações do estado cognitivo, a partir de visitas em domicílio dos participantes do Elsi-Brasil, assim como medidas antropométricas, por meio de testes físicos administrados em visita aos entrevistados. Para obtenção de parâmetros bioquímicos, um técnico de laboratório treinado obteve amostras de sangue venoso durante a visita, para exames como hemoglobina glicada (HbA1c), colesterol, dentre outros.

Classificação dos participantes
Como trata-se de um estudo de cunho epidemiológico, o diabetes foi verificado de duas maneiras: pelo autorrelato dos participantes sobre o diagnóstico médico e pelos níveis de HbA1c. Foram considerados diabéticos os participantes que relataram diagnóstico médico de diabetes independente dos valores da HbA1c. Foram considerados diabéticos não diagnosticados aqueles que não relataram diagnóstico médico de diabetes, mas tinham HbA1c alterada, ou seja, ≥6,5%, e foram considerados não diabéticos aqueles que não relataram diagnóstico médico de diabetes e apresentaram HbA1c em normalidade, ou seja, <6,5%.
O objetivo foi verificar, justamente, como fica a associação da memória, função executiva e linguagem com o diabetes quando esse o grupo de diabéticos não diagnosticados é separado ou incluído no grupo de não diabéticos ou de diabéticos. Para isso, foram feitas três formas de agrupamento. O modelo 1 incluiu as três categorias de diabetes separadamente: não diabéticos, diabéticos não diagnosticados e diabéticos. O modelo 2 uniu diabéticos não diagnosticados e não diabéticos em um mesmo grupo. E o modelo 3 uniu os diabéticos não diagnosticados e os diabéticos.

Resultados
De acordo com o orientador, os diferentes tipos de agrupamento foram importantes para levantar um dos resultados do estudo. "Isso permitiu identificar que a associação entre diabetes e declínio da memória é atenuada quando o grupo de diabéticos não diagnosticados é incluído no mesmo grupo dos não diabéticos ou dos diabéticos. Portanto, a melhor maneira de classificar o diabetes para avaliar tal associação é separando o grupo de diabéticos não diagnosticados como feito no modelo 1", detalha Alexandre, destacando que o impacto do diabetes não diagnosticado nessa associação era desconhecido antes da pesquisa.
O trabalho comprovou que, realmente, os diabéticos são mais propensos a apresentar comprometimento da memória. "O mecanismo que relaciona a DM2 à maior chance de prejuízo da memória pode ser explicado pela hiperglicemia crônica que acarreta a perda de neurônios corticais e diminuição da transmissão colinérgica, além de danos e redução do volume do hipocampo, estrutura fundamental do cérebro para o bom funcionamento da memória", explica o docente. Durante a pesquisa, não foi encontrada associação entre diabetes e habilidades de fluência verbal prejudicadas, "fato que pode ser explicado pela possibilidade de a deterioração da memória ocorrer antes de alterações na linguagem e na função executiva", completa ele.
Além disso, o estudo também permitiu perceber que diabéticos não diagnosticados se diferem clinicamente dos diabéticos já diagnosticados e dos indivíduos sem diabetes, o que é essencial para o planejamento de estratégias de prevenção, diagnóstico e tratamento da doença. "Ademais, a associação entre diabetes e o comprometimento da memória é clinicamente relevante, pois como a memória é um indicador precoce de comprometimento cognitivo, faz-se necessário que os clínicos diagnostiquem o diabetes e reconheçam seu impacto negativo na função cognitiva o mais cedo possível", afirma Alexandre. Dessa forma, o docente destaca a necessidade de atenção precoce aos casos de diabetes não diagnosticados. "Em um estágio inicial, o diagnóstico precoce permite um tratamento mais eficaz na prevenção das complicações da doença, bem como do prejuízo da memória", conclui.
A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa do Centro de Pesquisas René Rachou, da Fundação Oswaldo Cruz (Processo: 886.754), e o Estudo Elsi-Brasil cumpre as resoluções do Conselho Nacional de Saúde (CNS).

SÃO PAULO/SP - Não foi dessa vez que Otero estreou pelo Corinthians. Apesar da expectativa, o venezuelano ficou o tempo todo no banco de reservas na noite desta quarta-feira. Quem entrou e decidiu foi Luan. Um golaço do camisa 7 sacramentou o empate por 1 a 1 dentro da Arena, em Itaquera, diante do Fortaleza, pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro.

Para tentar dar mais velocidade e qualidade ao time alvinegro, Tiago Nunes ousou. Sacou Gabriel e Ramiro e apostou em Éderson e o jovem Ruan entre os titulares.

Apesar do bom início, o time não conseguiu manter o ritmo sequer por todo o primeiro tempo. O maior problema se deu na execução das jogadas. A enxurrada de passes e chutes errados minaram qualquer possibilidade de abertura do placar.

Na etapa final, quando Luan e Vital entraram, o Fortaleza foi quem deu a melhor resposta. A defesa do Corinthians não conseguiu vencer o duelo pelo alto no meio de campo e a bola chegou até Romarinho, dentro da área, que empurrou para as redes.

O empate surgiu graças a capacidade técnica de Luan, que pouco antes havia mandado uma na trave.

Tão criticado e cobrado nos últimos dias, o camisa 7 acertou um chute no ângulo, de primeira, da entrada da área. Um golaço, que fez até com que Cássio atravessasse todo o campo para dar moral ao meia. Uma cena sintomática e incomum.

A pressão final dos mandantes, no entanto, não aconteceu, o empate prevaleceu e o gosto mais amargo pelo resultado ficou para os corintianos.

Na próxima rodada, o Timão vai encarar o São Paulo, domingo, às 11h, no Morumbi. O Leão vai receber o Bragantino, às 21 horas, no sábado.

 

 

*Por: GAZETA ESPORTIVA

SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos iniciou na manhã desta quarta-feira (26/08), a retirada das grades que cercavam algumas áreas publicas, caso do Parque do Kartódromo, Centro Esportivo do Santa Felícia (pista de skate) e do Centro Esportivo Dario Placeres Cardoso Júnior (CICA). 

O Plano São Paulo tem feito algumas flexibilizações na fase amarela, permitindo a abertura de parques públicos, por isso o Comitê Emergencial de Combate ao Coronavirus decidiu reabrir esses espaços para uso consciente da população, mas alerta que essa abertura não significa um relaxamento das normas sanitárias. A Prefeitura estuda ainda, a realização de um trabalho de conscientização por meio de comunicação visual, chamado de envelopamento das áreas. A ideia é alertar para o cumprimento de todos os protocolos exigidos para que as pessoas possam utilizar esses espaços respeitando todas as medidas impostas pela pandemia do novo coronavírus. Neste momento a Secretaria de Comunicação aguarda autorização da justiça eleitoral, já que em virtude do período eleitoral, a realização de campanhas, mesmo de serviços, estão vedadas. 

“A população está há muito tempo reclusa e sem poder utilizar os espaços públicos para fazer suas caminhadas, corridas ou atividades físicas individuais, porém nesse momento é extremamente importante colaboração dos usuários para que façam uso desses locais mantendo o distanciamento social e o uso de máscara para a segurança de todos. Não queremos retroceder de fase e sim avançar, além de proporcionar o retorno de mais atividades econômicas, promover a manutenção dos empregos sem colapsar o sistema de saúde”, ressalta Mateus de Aquino, coordenador do Comitê Emergencial de Combate ao Coronavírus e secretário de Comunicação de São Carlos.

O Comitê solicita que no caso do uso dos equipamentos, chamadas academias ao ar livre, as pessoas devem levar um kit com álcool gel e fazer a desinfecção do aparelho antes de usar.

A Força Tarefa realizará a fiscalização diária nesses espaços, visando o cumprimento dos protocolos sanitários, como distanciamento e utilização de máscaras mesmo durante a realização de exercícios físicos.

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