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Radio Sanca Web TV - Quarta, 12 Janeiro 2022

BRASÍLIA/DF - O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse na quarta-feira (12) que eleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) significaria "reconduzir criminoso à cena do crime", e que projeto de poder dos adversários seria "roubar a liberdade".

"Querem reconduzir à cena do crime o criminoso, juntamente com Geraldo Alckmin? É isso que queremos para o nosso Brasil?", questionou Bolsonaro, dizendo que chega a três anos de governo, com dois "em mar revolto", por conta da pandemia.

O chefe do Executivo cita a virtual aliança entre ex-tucano e petista, sem mencionar Lula diretamente.

A declaração ocorreu durante evento de lançamento de linhas de crédito para Aquicultura e Pesca no Palácio do Planalto.

Bolsonaro está pressionado por chegar no ano de sua reeleição ainda em cenário de pandemia, com rejeição alta e economia patinando.

Pesquisa Datafolha divulgada em dezembro mostra que, num cenário de primeiro turno, o ex-presidente tem 48% de intenção de votos no 1º turno, seguido de Bolsonaro (22%), Sergio Moro (9%) e Ciro Gomes (7%).

O presidente disse não ter provas, mas voltou a falar que o ex-presidente está oferecendo ministérios em troca de apoios. "Não tenho provas, mas vou falar. Como é que aquele cidadão está conseguindo apoios, apesar de uma vida pregressa imunda? Já loteando ministérios."

Em entrevista recente, Bolsonaro disse que o comando da Caixa Econômica estaria em negociação pelo adversário e líder nas pesquisas.

Ainda que demonstre incômodo com suposto loteamento de ministérios, o presidente teve de abrigar aliados na Esplanada no último ano para contornar crise política.

Com mais de cem pedidos de impeachment no Congresso, o presidente se aliou a partidos do centrão que outrora foram seu principal alvo: PL, PP e Republicanos.

No final do ano passado, escolheu para concorrer à reeleição o partido de Valdemar Costa Neto, ex-aliado de Lula, condenado e preso no mensalão.

"A maioria de vocês que trabalham comigo poderiam estar muito bem aí fora, mas estão aqui dando sua cota de sacrifício, ajudando esse Brasil aqui realmente vencer a crise que se encontra no momento e fazendo com que não volte para a mão de bandidos, canalhas, que ocupavam esse espaço aqui para assaltar o país, por um projeto de poder, cujo ato final seria roubar nossa liberdade", disse ainda o presidente.

Mais cedo, em entrevista ao site Gazeta do Brasil, Bolsonaro acusou os ministros Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), de ameaçar e cassar "liberdade democráticas" com o objetivo, segundo Bolsonaro, de beneficiar a candidatura de Lula.

"Quem esses dois pensam que são? Que vão tomar medidas drásticas dessa forma, ameaçando, cassando liberdades democráticas nossas, a liberdade de expressão porque eles não querem assim, porque eles têm um candidato. Os dois, sabemos, são defensores do Lula, querem o Lula presidente", declarou.

As falas do presidente em ataque ao seu adversário também ocorrem no momento em que o ex-presidente apareceu na sua frente, termos de popularidade digital, ao final de 2021, segundo o IPD (Índice de Popularidade Digital), medido pela consultoria Quaest.

Entretanto, na maior parte do ano passado, Bolsonaro liderou o índice de redes sociais, principal arena de embate político do presidente.

Nos primeiros dias de 2022, ele perdeu pontos nas redes com as folgas em Santa Catarina, mas recuperou posições a partir da internação hospitalar em São Paulo.

Durante o evento do Palácio do Planalto nesta quarta-feira, Bolsonaro também negou ter brigado com o presidente da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), Antônio Barra Torres, e disse apenas ter questionado o almirante sobre "um assunto".

"Não briguei com o presidente da Anvisa, questionei sobre um assunto que era, que tinha que ser questionado, só eu e ele, mais ninguém. De repente, está na imprensa essa questão", disse.

"Como eu tenho tido conversas as vezes ríspidas com os ministros e fica entre nós dois num campo, onde tem liberdade também de colocar o seu ponto de vista, para nós buscarmos o melhor para o nosso Brasil", completou.

Bolsonaro não citou o questionamento, mas ele tem tido embate público com a agência por conta da vacinação infantil. Crítico à imunização (ele próprio diz não ter se vacinado), Bolsonaro já chegou a dizer que divulgaria os nomes dos técnicos que aprovaram a medida.

As ameaças aos técnicos e diretores da Anvisa foram tantas, que a Polícia Federal passou a investigá-las.

Mais recentemente, o presidente sugeriu ainda que a agência teria interesses escusos na aprovação do imunizante da Pfizer para crianças de 5 a 11 anos.

"E você vai vacinar teu filho contra algo que o jovem por si só uma vez pegando o vírus, a possibilidade de ele morrer é quase zero? O que que está por trás disso? Qual o interesse da Anvisa por trás disso aí? Qual interesse daquelas pessoas taradas por vacina? É pela sua vida? É pela saúde? Se fosse, estariam preocupados com outras doenças no Brasil e não estão", disse no último dia 6.

A declaração do presidente levou a uma reação do presidente da Anvisa, que divulgou uma carta, em tom de desabafo, rebatendo as insinuações. Ele cobrou de Bolsonaro a determinação de investigação, caso tenha informações a esse respeito, ou retratação.

"Se o senhor dispõe de informações que levantem o menor indício de corrupção sobre este brasileiro, não perca tempo nem prevarique, senhor presidente. Determine imediata investigação policial sobre a minha pessoa. Aliás, sobre qualquer um que trabalhe hoje na Anvisa, que com orgulho eu tenho o privilégio de integrar", escreveu o diretor-presidente da agência.

Depois de dois dias em silêncio, Bolsonaro disse, na segunda-feira (10) ter sido pego de surpresa com o que chamou de "carta agressiva". Ele ainda disse que, se tivesse convivido com o almirante, talvez não o tivesse indicado o para o cargo.

"Me surpreendi com a carta dele, carta agressiva, não tinha motivo para aquilo. Eu falei: 'o que está por trás do que a Anvisa vem fazendo?' Ninguém acusou ninguém de corrupto. Por enquanto, não tenho o que fazer no tocante a isso aí", comentou o presidente em entrevista à TV Jovem Pan.

 

 

 

 MARIANNA HOLANDA / FOLHA

Publicado em Política

BRASÍLIA/DF - Desde terça-feira (11), o trabalhador demitido sem justa causa está recebendo um valor maior de seguro-desemprego. A tabela das faixas salariais usadas para calcular o valor da parcela seguiu o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 2021 e foi reajustada em 10,16%.

Com a correção, o valor máximo do seguro-desemprego subirá de R$ 1.911,84 para R$ 2.106,08, diferença de R$ 194,24. O piso segue a variação do salário mínimo e aumenta de R$ 1,1 mil para R$ 1.212.

Os novos valores estão sendo pagos para as parcelas emitidas para saque desde 3ª feira (11) e vale tanto para quem recebe o seguro-desemprego como para quem ainda dará entrada no pedido.

A parcela do seguro-desemprego é calculada com base na média das três últimas remunerações do trabalhador antes da demissão. Após a correção das faixas salariais, o benefício será definido da seguinte forma.       
       

Salário médio

       Valor da parcela

Até R$ 1.858,17    80% do salário médio ou salário mínimo, prevalecendo o maior valor
De R$ 1.858,18 até R$ 3.097,26   50% sobre o que ultrapassar R$ 1.858,17, mais valor fixo de R$ 1.486,53
Acima de R$ 3.097,26 parcela invariável de R$ 2.106,08

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego

 

 

Direitos

Pago ao trabalhador com carteira assinada dispensado sem justa causa, o seguro-desemprego tem de três a cinco parcelas, que dependem do número de meses trabalhados no emprego anterior e do número de pedidos do benefício. O benefício pode ser pedido por meio do Portal Emprega Brasil, do Ministério do Trabalho e Previdência.

O trabalhador não pode ter outro vínculo empregatício. O prazo para fazer o pedido varia entre o 7º e o 120º dia da demissão, para trabalhadores formais, e entre o 7º e o 90º dia, para empregados domésticos.

 

 

Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil

Publicado em Economia

SÃO PAULO/SP - Horas após o governador de São Paulo, João Doria, anunciar que os estádios que receberão partidas do Campeonato Paulista terão ocupação limitada a 70% do total, com exigência de apresentação de comprovante completo de vacinação, a Federação Paulista de Futebol afirmou que cumprirá esta determinação.

“A Federação Paulista de Futebol foi informada na quarta-feira [12] sobre a determinação do Comitê Científico do Governo do Estado de São Paulo, referente à limitação do público em 70% nos estádios paulistas a partir de 23 de janeiro, data de abertura do Campeonato Paulista. Desde o início da pandemia de covid-19, a FPF e os clubes paulistas têm seguido todas as diretrizes técnicas e científicas no combate à doença e, desta maneira, a determinação do Governo de São Paulo será cumprida” diz nota emitida pela entidade máxima do futebol paulista.

Além disso, a Federação Paulista reforçou que todos os torcedores terão que ter “o ciclo de vacinação completo ou de teste negativo de Covid-19 para o ingresso aos estádios, além da necessidade do uso de máscaras”.

João Doria disse que as medidas terão validade a partir do dia 23 de janeiro, quando começa o Campeonato Paulista de futebol. “A Copinha, a Copa São Paulo que acontece agora, embora tenha repercussão, tem público diminuto, então não há necessidade de estabelecer restrição”, afirmou o governante.

 

 

AGÊNCIA BRASIL

Publicado em Esportes

ESPANHA - O meio-campista uruguaio Federico Valverde finalizou uma jogada impressionante na prorrogação para dar ao Real Madrid uma vitória de 3 a 2 sobre o arquirrival Barcelona em uma emocionante semifinal da Supercopa da Espanha na quarta-feira (12).

O Real avançou para a final de domingo contra o vencedor do confronto de quinta-feira (13) entre o atual campeão da Supercopa da Espanha Athletic Bilbao e o campeão do Campeonato Espanhol Atlético de Madri, na capital da Arábia Saudita, Riad.

Vinícius Júnior abriu o placar para o Real em um contra-ataque no início do primeiro tempo, mas Luuk de Jong empatou pouco antes do intervalo após um erro do zagueiro Eder Militão.

Karim Benzema colocou o Real novamente à frente aos 25 minutos do segundo tempo, conferindo rebote dentro da área, porém um cabeceio de Ansu Fati, que fazia sua primeira partida desde novembro, levou o jogo para a prorrogação.

O Real saiu vitorioso em mais um contra-ataque, com Rodrygo cruzando rasteiro para a entrada da área. Vinícius fingiu que chutaria, o que enganou toda a defesa do Barça, e deixou Valverde sozinho para empurrar a bola para o gol.

O Real Madrid era o grande favorito para a partida, mas o Barcelona proporcionou aos líderes do Campeonato Espanhol um jogo difícil.

O estádio King Fahd deveria estar com 50% da capacidade por causa de preocupações com o novo coronavírus (covid-19), mas parecia quase cheio de torcedores empolgados para testemunhar o primeiro clássico entre Real e Barça jogado fora da Espanha.

“Fomos muito eficazes no contra-ataque e marcamos três gols espetaculares”, disse o técnico do Real, Carlo Ancelotti, em entrevista coletiva.

 

 

Por Fernando Kallas / REUTERS

Publicado em Esportes

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