AUSTRÁLIA - Um terremoto de magnitude 7,3 atingiu Vanuatu nesta terça-feira, por volta das 12h47 (22h47 no horário de Brasília). O abalo sísmico causou danos significativos, especialmente nas áreas próximas à capital, Porto Vila, localizada na ilha Efate, a maior do país. Vanuatu é uma nação insular formada por 80 ilhas no Pacífico, situada a mais de 1.600 quilômetros a nordeste da Austrália.
O tremor teve uma profundidade de 57 quilômetros e, de acordo com imagens e vídeos compartilhados nas redes sociais, causou consideráveis danos. As agências governamentais, uma companhia elétrica e as comunicações locais estão fora do ar, como reportado pelo The Washington Post. Diversas embaixadas também sofreram danos e foram fechadas após o sismo.
O primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, manifestou solidariedade às vítimas do terremoto, dizendo em sua conta na rede social X (antigo Twitter): "Os australianos estão pensando nos amigos e vizinhos de Vanuatu depois do sismo devastador que atingiu suas casas esta tarde. Estamos monitorando de perto a situação e prontos para ajudar a população de Vanuatu como pudermos."
Além disso, foi emitido um alerta de tsunami para algumas áreas costeiras, mas ele foi posteriormente retirado.
Vanuatu, como muitas nações do Pacífico, está sujeito a frequentes atividades sísmicas devido à sua localização no Cinturão de Fogo do Pacífico, uma região onde ocorrem muitos terremotos e erupções vulcânicas.
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EUA - Um ex-funcionário da OpenAI, empresa criadora do chatbot ChatGPT, foi encontrado morto em sua casa em São Francisco, nos Estados Unidos, no dia 26 de novembro. A informação foi divulgada pela BBC, com base em declarações das autoridades locais.
Suchir Balaji, de 26 anos, havia levantado preocupações sobre possíveis violações de direitos autorais pela OpenAI meses antes de sua morte. O corpo foi localizado após uma chamada à polícia para verificar o bem-estar do jovem. Até o momento, as autoridades não encontraram indícios de crime.
Em entrevista ao New York Times, em outubro, Suchir afirmou que a OpenAI teria usado "dados protegidos" no desenvolvimento do ChatGPT, violando leis de direitos autorais dos EUA, e que tecnologias como o chatbot estavam "prejudicando a internet". A OpenAI, por sua vez, negou as alegações, dizendo que suas ferramentas utilizam apenas dados disponíveis publicamente. O jovem havia deixado a empresa em agosto para focar em projetos pessoais.
Suchir Balaji cresceu em Cupertino, Califórnia, e formou-se em Ciências da Computação pela Universidade da Califórnia, Berkeley. Em nota, um porta-voz da OpenAI expressou pesar pela perda, afirmando estar "devastado com a notícia" e oferecendo condolências à família e amigos.
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EUA - Os advogados de Trump haviam invocado a presunção de imunidade penal concedida ao presidente dos Estados Unidos pelo Supremo Tribunal, em 1º de julho, para solicitar a anulação da sentença proferida contra ele em 30 de maio.
Trump foi considerado culpado por "falsificação de registros comerciais para ocultar uma conspiração com o intuito de interferir nas eleições de 2016", mas a sentença foi adiada várias vezes.
Após sua vitória nas eleições de 5 de novembro, seus advogados apresentaram um novo recurso, alegando que seu status de presidente eleito deveria ser incompatível com a decisão judicial.
No início deste mês, o juiz Merchan pediu que ambas as partes apresentassem seus argumentos sobre o recurso, mas ainda não se pronunciou sobre a questão.
O caso envolve pagamentos de 130 mil dólares (aproximadamente 124 mil euros) feitos a Stormy Daniels antes das eleições presidenciais de 2016, para que ela mantivesse silêncio sobre um suposto caso extraconjugal ocorrido uma década antes. Trump sempre negou essa relação.
Entre os quatro processos penais contra Donald Trump, este foi o único em que ocorreu um julgamento para o ex-presidente, um evento inédito na história do país.
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BRASÍLIA/DF - O governo do presidente Lula (PT) é aprovado e desaprovado igualmente pela população ao fim do segundo ano de seu terceiro mandato na Presidência. Consideram-no ótimo ou bom 35%, ante 34% que o avaliam como ruim ou péssimo. Outros 29% veem a gestão como regular.
Os achados na mais nova pesquisa do Datafolha sobre a avaliação de Lula, realizada nos dias 12 e 13 de dezembro, apontam à primeira vista um cenário de estabilidade em relação à rodada passada, realizada no começo de outubro.
Houve de lá para cá uma oscilação negativa dentro da margem de erro, que é de dois pontos percentuais: a aprovação oscilou um ponto para baixo, e a reprovação, dois para cima.
O levantamento, porém, aponta a retomada do pior momento de avaliação de Lula neste mandato: há um ano, o ótimo/bom estava oito pontos à frente do ruim/péssimo.
É um cenário semelhante ao registrado por seu antecessor, Jair Bolsonaro (PL), que a esta altura do governo tinha 37% de aprovação e 32% de reprovação.
Comparado com esta etapa na série histórica de presidentes eleitos em primeiro mandato, contudo, Lula só está melhor também do que os agônicos José Sarney (1987) e Fernando Collor (1992).
Se comparado a si mesmo na primeira passagem pelo Planalto, Lula apanha: neste ponto do governo, tinha 45% de aprovação e apenas 13% de reprovação. Sua sucessora, Dilma Rousseff (PT), foi ainda melhor, 63% a 7%, mas ao fim ela acabou impedida em 2016, dois anos após ser reeleita.
Em favor do petista, há o fato de que ele vive um inédito terceiro mandato. O desgaste, associado à polarização vigente desde que derrotou Bolsonaro por 1,8 ponto percentual de votos válidos no segundo turno de 2022, parece inevitável.
No campo da empatia, o período internado para uma cirurgia para drenar um coágulo que lhe pressionava o cérebro não parece ter tido influência na avaliação do petista. Lula teve alta hospitalar no domingo (15).
De outubro para cá, não houve grande turbulência administrativa senão na economia, com a disparada do dólar na esteira da deterioração da expectativa com a política fiscal –cortesia do atabalhoado anúncio do pacote de corte de gastos de Fernando Haddad (Fazenda) e sua tentativa de compensá-lo com mudanças no Imposto de Renda.
Aqui, verifica-se que entre aqueles que se dizem bem informados acerca do pacote, 46% aprovam e 40% desaprovam o presidente.
Já no IR há uma divisão. Em relação à isenção de quem ganha até R$ 5.000, o empate de avaliação permanece, mas quem apoia a taxação extra de quem aufere mais de R$ 50 mil aprova mais Lula: 39% a 29%, ante o placar inverso de 56% a 22% pela reprovação entre aqueles que não concordam com a proposta.
No mais, os maiores estratos socieconômicos seguem semelhantes à média desde a eleição. Lula é mais bem avaliado entre os mais pobres (44%), quem tem mais de 60 anos (46% de ótimo/bom), entre os menos instruídos (53%) e nordestinos (49%).
Já sua desaprovação é prevalente na classe média que ganha de 2 a 5 salários mínimos (42%), entre evangélicos (43%), quem tem curso superior (45%) e os mais ricos (49%).
Outro sinal de alerta para o Planalto está no campo das expectativas. Creem que Lula fará um restante de mandato ótimo ou bom 38% dos ouvidos, enquanto 34% acham que o período será ruim ou péssimo, e 25%, regular. É o pior nível desde a largada de Lula 3, quando 50% eram otimistas, e 21%, pessimistas.
Já o olhar ao retrovisor está estável ante a pesquisa anterior: 58% acham que Lula fez menos do que podia, e 15%, mais. Já 24% dizem que ele fez o que era esperado.
A crise econômica que ganha corpo ainda não chegou às preocupações gerais da população. Quando instados a citar espontaneamente qual é o maior problema do Brasil, 21% dos ouvidos disseram ser a saúde. A seguir vem a segurança pública, com 12%, e só então a economia, com 9%.
Muito não é verbalizado diretamente. No ranking, a seguir vêm a educação, com 8%, e o desemprego, um grande indicador de percepção de problemas econômicos, com os mesmos 8%. A fome a e miséria, associados também à economia, vêm depois, com 7%.
Preocupação com saúde é um clássico nas séries históricas de avaliação de presidentes do Datafolha.
Houve momentos em que o espírito do tempo falou mais alto, contudo: no fim do mandato de Dilma, acossada pelas denúncias da Operação Lava Jato, a corrupção ocupava o topo da tabela, com 37% de menções.
Hoje, Lula tem confortáveis 7% de citações à questão como o grande problema brasileiro. A esta altura do mandato, Bolsonaro também tinha a saúde como espinho, com 30% de menções, mas em retrospectiva parece até pouco, dado que era o auge da pandemia da Covid-19.
Neste trabalho, o Datafolha ouviu 2.002 eleitores em 113 cidades do país.
POR FOLHAPRESS
PRESIDENTE PRUDENTE/SP - A Polícia Militar Rodoviária apreendeu, na segunda-feira (16), 357 tijolos de maconha durante uma operação na rodovia Raposo Tavares. Os policiais atuaram em conjunto com a equipe da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de São Paulo (Ficco/SP), da Polícia Federal. O motorista foi preso em flagrante.
A equipe abordou um veículo suspeito enquanto fazia o policiamento na região de Presidente Prudente, interior de São Paulo. Durante as buscas, os policiais encontraram mais de 230 quilos de maconha, transportados no banco traseiro e no porta-malas.
O caso foi registrado na Polícia Federal de Presidente Prudente, para onde o motorista foi encaminhado.
EUA - O Instagram está se preparando para encerrar 2024 com chave de ouro e, para ajudar os usuários a se despedirem do ano de uma maneira especial, a rede social vai lançar uma nova funcionalidade para compartilhar as melhores memórias dos últimos meses.
De acordo com o site The Verge, o Instagram permitirá que os usuários criem uma montagem com suas fotos mais marcantes de 2024. Para acessar essa opção, basta abrir o aplicativo, ir até as Stories como se fosse criar uma nova publicação e selecionar a opção para montar sua retrospectiva do ano.
Se ainda não viu essa funcionalidade, é possível que ela ainda não tenha chegado à sua conta, pois está sendo lançada de forma gradual.
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SALVADOR/BA - Uma mudança em parte da letra da música "Caranguejo" vem causando alvoroço na vida da cantora Claudia Leitte. Em um de seus últimos shows, em vez de dizer "saudando a rainha Iemanjá", ela cantou "eu canto meu rei Yeshua", que significa Jesus em hebraico.
O momento viralizou nas redes sociais, e agora até mesmo Pedro Tourinho, secretário de Cultura e Turismo de Salvador (BA), resolveu tecer críticas à artista.
Mesmo sem citar nomes, Tourinho falou sobre o episódio. "Quando um artista se diz parte desse movimento, saúda o povo negro e sua cultura, reverencia sua percussão e musicalidade, faz sucesso e ganha muito dinheiro com isso, mas de repente, escolhe reescrever a história e retirar o nome de Orixás das músicas, não se engane: o nome disso é racismo", postou em suas redes sociais.
Após a repercussão, o secretário voltou ao perfil para colocar panos quentes na história. "Essa questão que levantei é muito mais sobre o todo do que sobre a parte e maior e mais endêmica do que um caso isolado. A intenção não é alimentar ódio contra ninguém", pontuou.
Procurada, Claudia Leitte ainda não havia se pronunciado. Ivete Sangalo curtiu o comentário de Tourinho no Instagram sobre a suposta intolerância religiosa, mas depois retirou a curtida.
Não foi a primeira vez que Claudia mudou a letra da canção. Em fevereiro, ela já havia recebido críticas por internautas pelo mesmo motivo.
FOLHAPRESS
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