fbpx

Acesse sua conta de usuário

Nome de usuário *
Senha *
Lembrar de mim
 
Radio Sanca Web TV - Quarta, 11 Dezembro 2024

SÃO CARLOS/SP - Promovido pelo Projeto Contribuinte da Cultura e pelo Instituto Mário de Andrade (IMA), em parceria com a Prefeitura Municipal de São Carlos, com o SESC São Carlos, com a USP São Carlos, por meio do GCACEx, e com o apoio da EPTV, Casale Equipamentos e Rádio UFSCar, a 20ª edição do Chorando Sem Parar começa nesta quinta-feira (12/12). Serão quatro dias entre apresentações e atividades formativas, que nesta ocasião serão realizadas, respectivamente, no pátio da Estação Ferroviária e no Centro Cultural da USP – Campus I.

O flautista e compositor Joaquim Callado, considerado “Pai do Choro”, será o homenageado desta edição, enquanto o compositor, multi-instrumentalista de cordas e convidado homenageado Henrique Araújo é presença confirmada.

Ao todo, serão quatro dias seguidos de atividades formativas no Centro Cultural da USP – Campus I, começando pela quinta-feira (12/12). Já as apresentações musicais se iniciam na sexta-feira (13/12) na Estação Ferroviária e perduram até domingo (15/12), quando 12 horas de música acontecem sem parar.
Veja a programação:

ATIVIDADES FORMATIVAS (12 a 15/12):
Palestras musicais, workshops e rodas de conversa.
Local - Centro Cultural da USP São Carlos (Campus I)

APRESENTAÇÕES MUSICAIS (13 a 15/12):
Local - Estação Ferroviária (Praça Antônio Prado, s/nº – Centro)

Sexta, 13/12:
Esquenta Chorando
19h às 21h - Rodas de Choro

Sábado, 14/12:
Abertura do programa 
17h30 - Thadeu Romano & Interior Arraigado
19h30 - Jazz Combo e Grupo de Choro do Conservatório de Tatuí (participação do flautista, saxofonista, maestro  e compositor carioca Edu Neves)

Domingo, 15/12 :
12 HORAS DE MÚSICA, SEM PARAR!
10h - Roda de Choro
11h30 - Big Band do Projeto Guri
13h- Roda de Choro
14h – Workshow “A Sonoridade do Violão Tenor” – Tiago Veltrone Quarteto
15h - Roda de Choro
16h - Choro in Jazz - John Berman (EUA) & Thadeu Romano Quarteto
17h - Grupo Fios de Choro
18h - Henrique Araújo & Choro Negro
19h - Homenagem ao Maestro Laercio de Freitas, por Thalma de Freitas (participação de Vanessa Ferreira)
19h30 - Orquestra Paulista de Choro
20h30 - Nicolas Krassik (França)
21h10 - Panorama do Choro
21h30 às 22h - Grande final com participações muito especiais

Publicado em Outras Notícias

SÃO CARLOS/SP - Um registro lamentável marca, de forma negativa, os enfeites natalinos na Praça do Mercado Municipal. Na madrugada desta quinta-feira, 12, vândalos destruíram parte dos enfeites colocados no local pela ACISC (Associação Comercial e Industrial de São Carlos), comprometendo a decoração que foi preparada com carinho para trazer o espírito natalino à população são-carlense. 

Entre os itens danificados estão as renas, que faziam parte do cenário principal, e alguns letreiros, que haviam sido instalados. Os estragos deixaram a Diretoria da ACISC, comerciantes e consumidores indignados com o descaso e a falta de respeito com o trabalho da entidade, que contou com o apoio da prefeitura. 

A presidente da ACISC, Ivone Zanquim, lamenta profundamente o ocorrido. “Esse tipo de atitude é revoltante. Esses enfeites foram feitos pensando em trazer alegria para as famílias, especialmente para as crianças, que esperam ansiosas por essa época do ano. Não é só um prejuízo material, mas um desrespeito à nossa comunidade e a ação da nossa entidade”, afirmou. 

A decoração, que faz parte de um esforço anual para promover o comércio e valorizar os espaços públicos da cidade, havia sido inaugurada no dia 16 de novembro e vinha recebendo elogios pela beleza e pelo cuidado nos detalhes. O vandalismo, porém, interrompe o clima festivo, deixando marcas de indignação e tristeza. 

Comerciantes e moradores que frequentam a praça diariamente relataram revolta ao verem os enfeites destruídos. “É inacreditável que alguém tenha coragem de fazer isso. Esse espaço é de todos nós, e agora as crianças vão sentir falta de parte dessa magia do Natal”, afirmou uma comerciante. 

A ACISC informou que já havia solicitado apoio das forças de segurança para ampliação das rondas no local e que vai reforçar o pedido para evitar novos atos de vandalismo. A entidade também destacou que os enfeites danificados serão retirados, uma vez que, não haverá tempo hábil para manutenção. 

Enquanto isso, fica o apelo à consciência e ao respeito coletivo. “Cuidar do patrimônio público e valorizar os esforços para melhorar a cidade é um dever de todos. O ato de vandalismo, além de prejudicar a coletividade, simboliza um retrocesso em iniciativas que buscam promover o bem-estar e a união entre os cidadãos”, finaliza Ivone Zanquim.

Publicado em Policial

SÃO CARLOS/SP - Apoiados pela Prefeitura de São Carlos, por meio da Secretaria Municipal de Esportes e Cultura, os atletas que representam a cidade continuam conquistando grandes resultados nos Jogos Abertos do Interior. Nesta quarta-feira (11/12), foi a vez de São Carlos ganhar mais uma medalha de ouro e também garantir uma classificação. A competição é realizada neste ano em São José do Rio Preto e reúne os melhores atletas do Estado de São Paulo.

A segunda medalha de ouro veio no decatlo. E, mais uma vez, foi com João Barbosa de Jesus. Ele já havia levado o ouro no salto com vara e, novamente, ficou com a primeira colocação em mais uma modalidade, trazendo para São Carlos a terceira medalha até aqui – anteriormente, Jeferson Esteves da Silva conseguiu o bronze no lançamento de disco.

Também nesta quarta, o handebol masculino derrotou Campos do Jordão por 15 a 0 e obteve o primeiro lugar de seu grupo, assegurando a vaga para a próxima fase. Já o vôlei de praia masculino foi derrotado por 2 sets a 1 para Araçatuba e disputará o terceiro lugar, enquanto o handebol feminino, jogando com uma equipe alternativa, foi batido por Itatiba por 21 a 7.

Nesta quinta-feira (12/12), o handebol feminino enfrenta Araçatuba no Ginásio de Esportes “19 de março”, às 9h45, e o vôlei de praia masculino mede forças pelo terceiro lugar diante de Campinas, às 8h30, no Centro Regional de Eventos. No mesmo dia, competidores são-carlenses também participam de mais provas de atletismo e de ciclismo.

Todos os atletas que disputam os Jogos Abertos pela cidade têm o apoio da Prefeitura de São Carlos, por meio da Secretaria Municipal de Esportes e Cultura, que oferta transporte inter e intramunicipal, estrutura de alojamento, alimentação e serviços como fisioterapia e lavanderia aos competidores.

Publicado em Esportes

SÃO CARLOS/SP - A partir do dia 2 de janeiro, a Prefeitura de São Carlos, por meio da Secretaria Municipal de Esportes e Cultura, viabiliza a disputa de mais uma edição da Copa São Paulo de Futebol Júnior na cidade. São Carlos será sede de um dos grupos da competição e que terá a presença de Imperatriz-MA, Real Brasília-DF e Cruzeiro-MG, em chave que ainda conta com o local São Carlos FC, na primeira fase.

Enquanto a bola não rola, as atenções ficam fora dos gramados. Por isso, nesta semana, o clube mineiro enviou representantes ao município a fim de conhecer a estrutura são-carlense, que historicamente acolhe a competição e registra bons públicos nos jogos realizados no Estádio Municipal Prof. Luís Augusto de Oliveira “Luisão”.

Representado pelo chefe da delegação, Mateus Satle, o Cruzeiro visitou os alojamentos, locais de treinamento, o próprio Estádio Luisão e a Secretaria Municipal de Esportes e Cultura. Na visão de seu representante, o clube gostou das instalações apresentadas. “A cidade tem pontos que nos agradaram, é receptiva, abraça o esporte e nossa meta é ter o elenco focado em fazer a melhor participação possível do Cruzeiro na ‘Copinha’”, disse Mateus.

Já o secretário municipal de Esportes e Cultura, Fernando Carvalho, recorda que são intensos os esforços para que a competição transcorra da melhor forma possível. “Para nós, a visita do Cruzeiro é uma satisfação porque mostra como as equipes tratam com seriedade a Copa São Paulo de Futebol Júnior. Nós estamos preparando a melhor estrutura para que as equipes possam usufruir das instalações esportivas e tenho certeza de que o trabalho de todas as secretarias evolvidas, tanto do prefeito Airton Garcia, quanto do prefeito eleito Netto Donato, será para proporcionar uma estrutura elogiável. A cidade já tem tradição de ser uma das melhores sedes da ‘Copinha’ e faremos isso novamente com a ajuda de todos”, acrescenta o secretário.

Em 2025, a primeira rodada da Copa São Paulo de Futebol Júnior acontece em São Carlos já no dia 2 de janeiro, quando o São Carlos recebe o Imperatriz-MA às 15h45 e, na sequência, às 18h, é a vez de Cruzeiro-MG e Real Brasília-DF se enfrentarem. Devido ao fato de a cidade ter duas equipes profissionais ativas, o São Carlos é o representante do município nesta edição, enquanto o Grêmio São-Carlense fica com a vaga em 2026.

Publicado em Esportes

SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, alerta a população quanto a importância de crianças e adolescentes estarem em dia com a vacinação contra a dengue. O imunizante é disponibilizado em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Unidades de Saúde da Família (USFs) do município – exceto a UBS São José, que se encontra em reforma – de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 16h30.

De acordo com as normas técnicas, devem se imunizar contra a dengue as crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, sendo necessária a imunização em duas doses para o esquema vacinal ser considerado completo. Até o momento, São Carlos aplicou, em 2024, um total de 1693 doses da vacina contra a dengue – 1612 imunizações em primeira dose e 81 em segunda dose.

A dengue é uma doença infecciosa febril aguda, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que pode progredir para casos graves e, inclusive, levar a óbito. Como, até o momento, não há um medicamento para tratamento, o desenvolvimento de uma vacina segura e eficaz contra os quatro sorotipos virais é considerado um avanço no campo da imunização.

A diretora do Departamento de Vigilância em Saúde, Denise Mello Martins, aborda outros fatores cruciais à imunização. “A vacinação tem como objetivo reduzir as hospitalizações e óbitos decorrentes das infecções pelo vírus da dengue na população-alvo. Por isso, fazemos um chamamento para pais ou responsáveis para que levem as crianças e adolescentes para tomar a primeira e a segunda dose da vacina contra a dengue. O esquema da vacinação contra a dengue é de duas doses, com intervalo de três meses entre elas. Mas, se a pessoa teve dengue recentemente, é recomendado que aguarde um intervalo de seis meses para iniciar o esquema vacinal”, disse a diretora.

Equipamento de alta tecnologia representa avanço no combate ao câncer na região

 

SÃO CARLOS/SP - A Santa Casa de São Carlos foi contemplada pelo Governo Federal com um acelerador linear, equipamento de alta tecnologia que será utilizado no tratamento de pacientes oncológicos. A aquisição foi publicada no Diário Oficial da União e representa um avanço significativo para a instituição, que reforça sua posição como referência no cuidado de alta complexidade.

O acelerador linear é um dos equipamentos mais modernos no combate ao câncer, utilizado para realizar radioterapia de forma precisa e segura, atingindo exclusivamente as células tumorais e preservando os tecidos saudáveis ao redor. Ele será um importante reforço para o novo ambulatório oncológico da Santa Casa, que está em fase final de construção.

A conquista foi possível graças ao apoio do ex-prefeito de São Carlos, Newton Lima, do Ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, da Ministra da Saúde, Nísia Trindade Lima, e do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

O provedor da Santa Casa, Antonio Valério Morillas Junior, comemorou a conquista e destacou a importância do equipamento para a instituição, cidade e região. "Esse novo equipamento trará um grande benefício para a nossa instituição e para os pacientes oncológicos que dependem da Santa Casa. Fechamos o ano com chave de ouro, graças ao apoio de lideranças comprometidas com a saúde pública."

O diretor técnico da Santa Casa, Dr. Roberto Muniz Junior, também reforçou o impacto positivo do acelerador linear. "Com a chegada desse equipamento, avançamos na capacidade de oferecer tratamentos de ponta aos nossos pacientes. Isso reforça nosso compromisso com a qualidade e a humanização no atendimento."

O vice-diretor técnico, Dr. Flávio Guimarães, médico radio-oncologista, ressaltou a trajetória da instituição no atendimento a pacientes oncológicos e os avanços futuros. "Desde 2006, cerca de 10.000 pacientes já foram assistidos por nossa equipe na radioterapia, e este avanço nos permitirá continuar entregando resultados cada vez melhores. Isso reforça nosso compromisso com a inovação e a transformação da saúde oncológica, especialmente com o início das atividades do novo Centro Regional de Oncologia da Santa Casa, previsto para o começo de 2025."

SÃO PAULO/SP - O resgate de um sertanejo raiz, com o típico clima country (cafezinho, fogão de lenha, roça e gado) é o cenário de um novo programa de Daniel na Globo, que vai promover encontros entre artistas consagrados do gênero.

Chitãozinho & Xororó, Rionegro & Solimões, As Marcianas, Lauana Prado e Ana Castela são algumas das participações confirmadas para se encontrarem com o artista na fazenda do cantor em Brotas, no interior de São Paulo, local das gravações. A estreia de Viver Sertanejo está prevista para 15 de dezembro, após Globo Rural.

Para ele, é uma forma de mostrar ainda mais sua essência em um dia sagrado da semana na sua vida. "Já deu certo ter chegado até aqui nesses 40 anos de carreira, é gratificante. Não mereço, mas agradeço tudo. Deu certo porque nós [ele e equipe] somos simples", falou ele em coletiva de imprensa da qual o F5 participou.

"Existe a responsabilidade, mas não deveria estar ali um apresentador. Sabia que deveria anfitriar, reunir pessoas, prosear e cantar."

O cantor falou que vinha tendo vontade de falar com mais pessoas e teve a ideia de criar um podcast quando chegou o convite da emissora. Foi tudo perfeito e redondo, segundo ele.

A escolha de Daniel para o comando da atração foi tomada por ele conseguir conversar com as diferentes gerações, de acordo com o diretor do programa, Gian Bellotti. "Ele é aberto ao novo e irreverente ao passado. É uma enciclopédia musical".

Daniel já falou que o sertanejo passa por mudanças e desafios em entrevista à Folha de S.Paulo. Na coletiva, ele refletiu sobre a transição do gênero do analógico para o digital e afirmou que o artista tem cada vez mais responsabilidades sobre como se comportar e o que falar. "Viver é uma celebração da história dos artistas convidados."

 

 

POR FOLHAPRESS

Publicado em Entretenimento

BRASÍLIA/DF - A desaprovação ao trabalho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva subiu dois pontos porcentuais, de 45% em outubro para 47% em dezembro, diz pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira, 11. A aprovação oscilou um ponto para cima, de 51% para 52%, no mesmo intervalo. Não sabem ou não responderam 1% dos entrevistados, ante 4% no levantamento anterior.

O trabalho do presidente continua com a maior aprovação no Nordeste, ainda que tenha havido uma queda de 69% para 67%. O índice de nordestinos que desaprovam o trabalho de Lula subiu de 26% para 32%, enquanto os que não sabem ou não responderam caíram de 5% para 1%.

No Sudeste, os que aprovam o trabalho presidencial caíram um ponto, de 45% para 44%, enquanto os que desaprovam se mantiveram em 53%. Não sabem ou não responderam continuam em 3%.

No Sul, os que aprovam o trabalho de Lula subiram quatro pontos porcentuais, de 42% para 45%, enquanto os que desaprovam oscilaram de 53% para 52%. Não sabem ou não responderam se mantiveram em 2%.

Nas Regiões Centro-Oeste e Norte, pesquisadas de forma conjunta, os que aprovam o trabalho do presidente oscilaram 1 ponto porcentual para baixo, de 49% para 48%, e os que desaprovam subiram quatro pontos, de 46% para 50%. Não sabem ou não responderam 2%, ante 4% da Genial/Quaest de outubro.

Entre os Estados pesquisados (Bahia, Pernambuco, Minas Gerais, Paraná, São Paulo e Goiás), a maior aprovação do trabalho de Lula é entre os baianos, com 66%, ante 69% em outubro, enquanto a desaprovação foi de 29% para 33%. Em Pernambuco, houve a maior queda na aprovação, de 73% para 65%, e a desaprovação subiu de 27% para 33%.

Em São Paulo, a aprovação do trabalho de Lula caiu de 50% para 43%, enquanto a desaprovação subiu de 48% para 55%. No Paraná, a aprovação se manteve em 44% e a desaprovação caiu de 54% para 53%. Já em Goiás, a aprovação caiu de 49% para 41% e a desaprovação aumentou de 50% para 56%.

 

Renda familiar

Quando o critério é a renda familiar, Lula tem seu trabalho aprovado por 63% dos que ganham até dois salários mínimos, ante 62% em outubro. Nesta faixa, 32% o desaprovam ante 34% no levantamento anterior. Entre os que recebem de dois a cinco salários mínimos, a aprovação do trabalho do presidente caiu de 51% para 48% e a desaprovação subiu de 46% para 50%. Entre aqueles com renda superior a cinco salários mínimos, os que desaprovam (57% para 59%) superam os que aprovam (40% para 39%).

 

Gênero, faixa etária e religião

As mulheres aprovam mais o trabalho do presidente - 54% ante 55% em outubro - do que os homens - 49% ante 48%.

No recorte por faixa etária, o trabalho de Lula é mais aprovado por quem tem 60 anos ou mais - subiu de 49% para 57%. Nesta faixa, a desaprovação caiu de 48% para 40%. Entre os entrevistados de 16 a 34 anos, a aprovação caiu de 53% para 48% e a desaprovação subiu de 43% para 50%. Na faixa dos 35 a 59 anos, os que aprovam foram de 51% para 52% e os que desaprovam de 45% para 46%.

Já 56% dos evangélicos desaprovam o trabalho de Lula, ante 55% em outubro, e 42% aprovam, ante 41%. Entre os católicos, 56% aprovam, ante 54% da última sondagem, e 42% desaprovam, mesmo índice do levantamento de outubro.

 

Ficha técnica

A Genial/Quaest entrevistou 8.598 brasileiros de 16 anos ou mais entre 4 e 9 de dezembro. A margem de erro é de 1 ponto porcentual e o nível de confiabilidade, de 95%.

 

ESTADAO CONTEUDO

Publicado em Política

SÃO PAULO/SP - O churrasco ficou mais caro para o brasileiro. No acumulado de 12 meses, a inflação das carnes acelerou de 8,33% até outubro para 15,43% até novembro deste ano.

A variação mais recente é a maior desde outubro de 2021 (19,71%), segundo dados do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) divulgados nesta terça (10) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

As carnes apresentam alta no acumulado de 12 meses desde setembro deste ano. Antes, no mesmo recorte, os produtos vinham em uma trajetória de queda de preços no país, registrada de fevereiro de 2023 a agosto de 2024.

Considerando apenas o mês de novembro deste ano, a alta das carnes foi de 8,02%. Trata-se da maior variação mensal dos produtos desde dezembro de 2019 (18,06%).

Com a carestia, as carnes pressionaram a inflação do grupo alimentação e bebidas no mês passado (1,55%). O IBGE destacou os aumentos em cortes como alcatra (9,31%), chã de dentro (8,57%), contrafilé (7,83%) e costela (7,83%).

"A alta dos alimentícios foi influenciada, principalmente, pelas carnes, que subiram mais de 8% em novembro. A menor oferta de animais para abate e o maior volume de exportações reduziram a oferta do produto", disse André Almeida, gerente da pesquisa do IBGE.

O economista André Braz, do FGV Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas), também cita esses fatores como responsáveis pelo aumento dos preços.

Ele ainda lembra que o consumo das mercadorias costuma subir na reta final do ano, o que também pressiona a inflação. Em 2024, o desemprego em baixa reforça esse movimento, segundo Braz.

"Ela [carne] pode subir mais em dezembro, exatamente pela demanda de final de ano", diz.

Em relatório, a consultoria Datagro afirma que o avanço das cotações do boi gordo, que chegaram a flertar com máximas nominais históricas, tem impulsionado os preços da carne bovina no atacado e no varejo.

"O comportamento dos preços sugere que uma parcela considerável da alta da arroba bovina já foi absorvida pelos consumidores", diz a consultoria.

A Datagro também destaca que o ambiente de consumo aquecido favorece a compra das mercadorias, mesmo com os preços em alta.

"Ao analisar a fração da renda média comprometida pelo consumo per capita de carnes aos níveis atuais, percebe-se que ainda há espaço na renda do brasileiro médio para consumir carnes", diz.

"Contudo, também é possível inferir que estamos nos aproximando de um patamar máximo do quanto o consumidor está disposto a comprometer de sua renda para esse consumo, o que começa a induzir um movimento gradual de substituição da proteína bovina por alternativas de menor custo", acrescenta.

 

 

FOLHAPRESS

Publicado em Economia

BRASÍLIA/DF - Em todo o país, cerca de 1,4 milhão de estudantes estão matriculados em escolas públicas que não contam com fornecimento de água tratada, própria para o consumo. A maior parte desses alunos é negra. Os dados são do estudo Água e Saneamento nas Escolas Brasileiras: Indicadores de Desigualdade Racial a partir do Censo Escolar, divulgado nesta semana.

Produzido pelo Instituto de Água e Saneamento e pelo Centro de Estudos e Dados sobre Desigualdades Raciais (Cedra), o estudo usa dados do Censo Escolar da Educação Básica de 2023, realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), e classifica as escolas em predominantemente negras ou predominantemente brancas. Isso significa que tais estabelecimentos têm mais de 60% de alunos declarados negros ou brancos, respectivamente. As demais escolas são consideradas mistas.

A pesquisa mostra que a chance de um aluno estar em uma escola de predominância negra que não fornece água potável é cerca de sete vezes maior, se comparada à da escola de predominância branca. Do total de 1,2 milhão de estudantes sem acesso básico à água, 768,6 mil estão em escolas predominantemente negras; 528,4 mil, em escolas mistas; e 75,2 mil, em escolas predominantemente brancas. 

O conselheiro do Cedra e professor da Universidade Federal de Santa Catarina Marcelo Tragtenberg explica que os dados se referem à ausência de água tratada e que as escolas podem dispor de outras fontes, como moringas ou filtros artesanais. “Isso tem impacto direto na saúde e impacto no aprendizado, através da saúde.”

Em todo o país, cerca de 5,5, milhões de estudantes estão em escolas sem qualquer abastecimento de água pela rede pública. Desses, 2,4 milhões frequentam escolas predominantemente negras e 260 mil, escolas de maioria branca. Os 2,8 milhões restantes estão em escolas mistas.

Saneamento básico

Além do acesso à água potável e ao fornecimento geral de água, a pesquisa analisa se as escolas contam com banheiro, coleta de lixo e esgoto. Para todos os itens, são consideradas todas as etapas da educação básica: educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e educação para jovens e adultos (EJA). 

Em todo o país, mais da metade, 52,3% dos alunos matriculados em escolas predominantemente negras lida com a falta de ao menos um dos serviços ou infraestrutura de saneamento, enquanto, nas escolas predominantemente brancas, essa porcentagem cai para 16,3%.

 Segundo o estudo, os serviços de saneamento são condições essenciais à dignidade humana, “e sua ausência nas unidades educacionais certamente afeta a aprendizagem dos estudantes. Portanto, a falta desses serviços é mais um obstáculo na trajetória educacional dos estudantes negros e constitui-se em uma camada adicional a ser somada às tantas outras que formam o amplo e complexo panorama da desigualdade racial na educação”, diz o texto. 

Ao todo, 14,1 milhões de estudantes que frequentam escolas não conectadas à rede pública de esgoto – dos quais cerca de 6 milhões estão em escolas predominantemente negras; 1,2 milhão onde brancos são maioria, e os demais em escolas mistas. 

Dentre os que não contam com saneamento, 440 mil estudantes estão matriculados em escolas que não têm sequer banheiro, estando 135,3 mil em escolas predominantemente negras e 38,3 mil em escolas predominantemente brancas. Os demais 266 mil estão em escolas mistas. 

Quanto à destinação do lixo, 2,15 milhões de alunos estão matriculados em 30,5 mil escolas em que o lixo não é coletado por serviços públicos – 955,8 mil estão em escolas predominantemente negras, 59 mil em escolas predominantemente brancas e os demais (1,1 milhão), em escolas mistas. 

“Em geral, não se tem um olhar racializado sobre os indicadores sociais, mas, quando se racializa, o que acontece é que as escolas onde predominam estudantes negros são escolas com pior infraestrutura de água e saneamento. Onde predominam estudantes brancos, as escolas têm melhor infraestrutura”, acrescenta Tragtenberg. 

O professor diz que, se analisados os dados de cada grupo de escolas, percebe-se que os estudantes negros que estão em escolas majoritariamente brancas, ainda assim estão nas escolas desse grupo com as piores infraestruturas. “Se olhar dentro de cada subgrupo, você vai ver que os estudantes brancos que estão em escolas negras estão nas melhores escolas negras do ponto de vista de água e saneamento, e os estudantes negros que estão nas escolas brancas estão nas escolas com pior infraestrutura de saneamento. Então existe essa duplicidade de desigualdade racial.”

Estudantes indígenas 

O estudo chama a atenção também para o baixo acesso de estudantes indígenas aos serviços de saneamento básico. “Embora este estudo tenha foco na comparação do acesso a saneamento entre escolas predominantemente negras e brancas, não é possível passar despercebida a existência de baixíssimos índices de atendimento dos serviços públicos nas escolas predominantemente indígenas”, diz o texto.

Do total de 360 mil indígenas matriculados na rede pública, 60% estão em escolas sem abastecimento de água; 81,8% estão em escolas sem esgoto; 54,7% não contam com coleta de lixo; 15,7% não têm acesso a água potável na escola e 14,3% não têm banheiro. 

Segundo Tragtenberg, o estudo mostra que as políticas públicas precisam considerar as desigualdades raciais e entre as regiões do país. “Não adianta só pensar em universalização”, diz o professor. “Ao não considerar a equidade racial, sempre se vai privilegiar as escolas mais privilegiadas e os estudantes de raça branca, que são o grupo mais privilegiado. Se olhar só para a universalização, as medidas vão sempre chegar primeiro nas pessoas e nas escolas mais privilegiadas. É importante ter um recorte de equidade”, afirma.

Fora das escolas 

A falta de saneamento básico não afeta apenas as escolas. O estudo destaca que, conforme dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), em 2022, 33 milhões de pessoas no Brasil não tinham acesso aos serviços públicos de abastecimento de água e 90 milhões não estavam ligados à rede pública de coleta de esgoto. Além disso, em 2022, havia ao menos 1,2 milhões de pessoas que não tinham banheiros em seus domicílios, estando sujeitas à defecação a céu aberto. 

Além disso, a pesquisa considera que nem todos os estudantes têm a cor ou raça declarada no censo, o que impacta também as análises feitas. Esse dado começou a ser coletado em 2004. Em 2007, 60% não declararam cor ou raça. No ano passado, essa porcentagem caiu para 25,5%, o que ainda significa que não se tem essa informação de um a cada quatro estudantes.

 

 

MARIANA TOKARNIA – REPÓRTER DA AGÊNCIA BRASIL

Publicado em Educação

Nosso Facebook

Calendário de Notícias

« Dezembro 2024 »
Seg. Ter Qua Qui Sex Sáb. Dom
            1
2 3 4 5 6 7 8
9 10 11 12 13 14 15
16 17 18 19 20 21 22
23 24 25 26 27 28 29
30 31          
Aviso de Privacidade

Este site utiliza cookies para proporcionar aos usuários uma melhor experiência de navegação.
Ao aceitar e continuar com a navegação, consideraremos que você concorda com esta utilização nos termos de nossa Política de Privacidade.