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Radio Sanca Web TV - Quarta, 30 Julho 2025

TAMBAÚ/SP - O FÉstival, iniciativa da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo voltada às expressões culturais cristãs, terá duas novas edições em agosto: no dia 20 de agosto, em Tambaú, e no dia 23 de agosto, em Sorocaba. Com entrada gratuita e produção da Associação Paulista dos Amigos da Arte (APAA), o evento segue em circulação pelo interior paulista, reunindo música e atividades voltadas à fé.

Em Tambaú, o FÉstival integra o aniversário de 127 anos do município. A partir das 19h, no Recinto de Eventos Antônio Calicchio, apresentam-se Ebert Bispo, cantor, compositor e multi-instrumentista com passagens por bandas de Aline Barros e Thalles Roberto, e Eli Soares, com mais de uma década de carreira e duas indicações ao Grammy Latino.

Já no evento realizado em Sorocaba, no Recinto de Eventos do Paço Municipal, as atrações começam a partir das 16h. Sobem ao palco 3 Palavrinhas, voltado ao público infantil, Victin, Paulo César Baruk, com 20 títulos lançados, e Cassiane, intérprete do hit “500 Graus”. A edição de Sorocaba também contará com espaço imersivo para vivências ligadas à fé e atividades recreativas para crianças.

A primeira edição de 2025 ocorreu em maio, em Santa Bárbara d’Oeste, com apresentações de Fhop Music, Lukas Agustinho, Eyshila e Isaias Saad. O evento atraiu 16 mil pessoas e incluiu atrações para o público infantil, feira de economia criativa e praça de alimentação.

Serviço:
FÉstival Tambaú
Data: 20 de agosto, quarta-feira, a partir das 19h
Local: Recinto de Eventos Antônio Calicchio – Tambaú/SP

FÉstival Sorocaba
Data: 23 de agosto, sábado, a partir das 16h
Local: Recinto de Eventos do Paço Municipal – Sorocaba/SP

Sobre a Associação Paulista dos Amigos da Arte
A Associação Paulista dos Amigos da Arte é uma Organização Social de Cultura que trabalha em parceria com o Governo do Estado de São Paulo desde 2004. Música, literatura, dança, teatro, circo e atividades de artes integradas fazem parte da atuação da Amigos da Arte, que tem como objetivo fomentar a produção cultural por meio de festivais, programas continuados e da gestão de equipamentos culturais públicos. Em seus 20 anos de atuação, a Organização desenvolveu mais de 70 mil ações que impactaram mais de 30 milhões de pessoas.

Publicado em Tambaú

IBATÉ/SP - A Prefeitura de Ibaté recebeu, nesta quarta-feira (30), o protocolo de intenções do Programa Alimentar o Futuro, iniciativa do Conselho Superior de Responsabilidade Social da Fiesp, executada em parceria com o Ciesp e o Sesi-SP.

O documento foi assinado pelo prefeito Ronaldo Venturi durante reunião com o analista de responsabilidade social Matheus Caracho Nunes e o gestor do programa Fábio Gomes, reafirmando o compromisso do município com uma alimentação mais saudável para os alunos da Rede Municipal de Ensino.

As ações do programa já estão em andamento na cidade, com cursos de qualificação para merendeiras e nutricionistas, visando aprimorar a qualidade nutricional da merenda escolar.

O Programa Alimentar o Futuro busca garantir a segurança alimentar e nutricional de crianças de 0 a 10 anos, por meio da oferta de alimentação adequada em escolas e creches, formação de profissionais de saúde e assistência social, apoio a políticas municipais e criação de um observatório de monitoramento alimentar.

Um avanço importante para a saúde e educação das crianças de Ibaté.

Publicado em Ibaté

EUA - O YouTube anunciou esta terça-feira, dia 29 de julho, que começou a integrar na plataforma um novo sistema de verificação de idade que recorrerá a Inteligência Artificial para determinar se os usuários têm a idade necessária para assistirem a determinados vídeos.

Este novo sistema do YouTube começará por entrar em vigor apenas nos EUA a partir do dia 13 de agosto, com a empresa explicando que a Inteligência Artificial fará uma estimativa da idade dos usuários com base no histórico de vídeos vistos, pesquisas feitas e também quando é que a conta foi criada. Este sistema será aplicado no YouTube na versão ‘web’ e também nos aplicativos para Android, iOS e televisão.

Caso o sistema de Inteligência Artificial considere que o usuário apresenta um tipo de atividade semelhante à de um adolescente, serão ativadas proteções para determinados vídeos e ferramentas de bem-estar digital, assim como desativados anúncios publicitários personalizados.

Consciente que o sistema não é perfeito e que poderá presumir incorretamente a idade de alguns usuários, o YouTube já adiantou que haverá uma forma de protestar e inverter a decisão automática da plataforma

“Se o sistema presumir incorretamente que um usuário tem menos de 18 anos, terá a opção de verificar que tem 18 anos ou mais, usando um cartão de crédito ou um documento de identificação”, pode ler-se na explicação do YouTube partilhado no site oficial.

Vale destacar, contudo, que esta verificação apenas se aplicará a usuários que estejam inscritos no YouTube, uma vez que usuários que não estejam inscritos na plataforma já não têm a capacidade de ver conteúdo com restrição de idade.

O YouTube indica que tem usado este sistema em “outros mercados por algum tempo” e nota que “tem funcionado bem”, não especificando todavia em que países é que tem recorrido a Inteligência Artificial para determinar a idade dos usuários.

 

 

por Notícias ao Minuto

Publicado em Ciência & Tecnologia

RÚSSIA - Viralizaram nos últimos dias nas redes sociais cenas do evento de apresentação do meia Gerson no Zenit, da Rússia, com o jogador surgindo no palco com uma expressão aparentemente surpresa diante de toda a festa com fogos e dançarinas que ocorria em seu entorno.

Mais do que a cara de poucos amigos do meio-campista da seleção brasileira, a cena representa o interesse crescente de clubes russos no futebol sul-americano, em particular a partir do início da guerra na Ucrânia.

Nas últimas quatro janelas de transferência desde fevereiro de 2022, quando o exército de Vladimir Putin invadiu o território ucraniano, os times russos investiram cerca de R$ 1,5 bilhão -em valores corrigidos pela inflação- para tirar 52 atletas que se destacaram por equipes da América do Sul.

Nas quatro janelas imediatamente anteriores, os gastos haviam sido de R$ 830 milhões, envolvendo dez atletas.

Contribuíram para a movimentação crescente de equipes russas em direção aos clubes sul-americanos as sanções econômicas impostas por países da União Europeia, com as portas se fechando para a negociação de atletas com os pares europeus.

Segundo Mateus Silveira, advogado e professor especialista em Direito Internacional, embora não existam sanções econômicas diretamente aos clubes russos, há uma série de medidas que faz com que empresas e times da UE evitem fazer negócios com o país.

Entre elas, a exclusão de bancos russos do sistema internacional financeiro chamado Swift, o congelamento de ativos e as restrições de acesso ao mercado de capitais.

"Magnatas russos também foram impedidos de ter negócios na Europa, como times de futebol. Um dos exemplos é do atual campeão do mundo, o Chelsea, que era de um russo [Roman Abramovich] que teve todos os seus ativos congelados na Inglaterra e foi obrigado a vender o clube com a supervisão do governo inglês."

Gerson conduz a bola durante partida entre Zenit e Rubin Kazan pelo Campeonato Russo Reprodução/FC Zenit no X A imagem mostra dois jogadores de futebol em um campo. O jogador à esquerda está vestindo uma camisa azul clara com o número 9 e parece estar em movimento, enquanto o jogador à direita está usando uma camisa marrom com detalhes em vermelho e o número 5. O fundo da imagem mostra uma arquibancada com espectadores e uma tela publicitária. Regras excepcionais no regulamento de transferências da Fifa também passaram a prever que atletas ou técnicos estrangeiros vinculados a clubes russos ou ucranianos pudessem se desvincular, por meio da suspensão unilateral de seus contratos.

Sob o mecanismo da Fifa, as equipes passaram a sofrer com diversas saídas de atletas. O atacante Yuri Alberto e o lateral Ayrton Lucas foram emprestados por Zenit e Spartak Moscou para Corinthians e Flamengo, respectivamente, enquanto o zagueiro Vitão e o meia Pedrinho, então no Shakhtar Donetsk, migraram para Internacional e Atlético Mineiro.

Para conseguir repor as saídas e reforçar seus elencos, os times russos tiveram de voltar seu foco para a América do Sul.

Nas janelas visando as temporadas 2023/24 e 2024/25, os clubes russos chegaram a bater o recorde de investimentos para tirar atletas de equipes sul-americanas.

Segundo dados do site Transfermarkt, foram 17 contratações em cada uma das janelas, com um investimento total somado de aproximadamente R$ 1 bilhão.

"A redução do volume de transferências de jogadores de clubes europeus para a Rússia e o aumento do número de jogadores sul-americanos se transferindo para o país podem estar mais associadas a outros fatores derivados da própria guerra, como as restrições de fluxo financeiro e as barreiras comerciais impostas pela UE", afirmou Marcel Belfiore, especialista em Direito Desportivo e sócio do Ambiel Bonilha Advogados.

Na atual janela, que segue aberta até 11 de setembro, Gerson foi a contratação mais cara, com o Zenit desembolsando 25 milhões de euros (R$ 162,5 milhões) para tirar o meia do Flamengo.

Vêm na sequência o lateral-esquerdo argentino Román Vega, que deixou o Argentinos Juniors por 7,7 milhões de euros (R$ 50 milhões), também rumo ao Zenit, e a joia de Cotia Matheus Alves, negociado pelo São Paulo junto ao CSKA por 5,1 milhões de euros (R$ 33,1 milhões).

Na janela anterior, o Zenit também já havia sido o responsável por levar Luiz Henrique, um dos destaques do Botafogo campeão brasileiro e da Copa Libertadores. O desempenho no alvinegro levou o atacante até a seleção, mas ele ainda não voltou a ser chamado desde a transferência para a Rússia.

Apesar da mudança para o futebol russo deixar o jogador mais longe dos holofotes, o ex-volante Dudu Cearense discorda daqueles que acreditam que atuar no país elimina as chances de o atleta ser lembrado pelo técnico da seleção brasileira.

Com uma passagem de quase quatro anos pelo CSKA de Moscou, entre 2005 e 2008, ele seguiu no período sendo chamado para defender a amarelinha, tanto por Carlos Alberto Parreira quanto por Dunga.

"Alguns me chamavam de maluco quando me transferi [para o CSKA]. Os primeiros seis meses foram muito difíceis para me adaptar à cultura, ao frio, mas depois tive uma boa experiência", disse à Folha o ex-jogador, que hoje atua no mercado financeiro à frente do escritório Okto Investimentos, com cerca de R$ 100 milhões sob aconselhamento.

Superadas as dificuldades iniciais na capital russa, Dudu se estabeleceu no meio de campo de um time que ainda contava com os brasileiros Daniel Carvalho e Vágner Love, também convocados para a seleção durante a passagem pelo CSKA. "Desbravamos um mercado em que poucos acreditavam."

Pelo clube, foram 97 partidas e oito gols, com a conquista do bicampeonato da liga russa, da Copa e da Supercopa da Rússia, além de participações na Champions League.

Segundo o ex-volante, o jogador pode acabar tendo mais chance de ser convocado se fizer parte de um time campeão na Rússia do que jogando na Espanha ou na Itália, mas em uma equipe que costuma oscilar no meio da tabela.

"Um atleta como o Gerson poderia esperar mais um ano, até a Copa [de 2026], para depois buscar a transferência para um grande centro? Pode ser, mas e se no meio do caminho ele tiver uma grave lesão? A gente não sabe...um ano pode ser uma eternidade no futebol", afirmou Dudu.

Ele acrescentou que, por causa dos investimentos para a Copa do Mundo na Rússia, em 2018, hoje os jogadores contam com estruturas muito acima daquelas à disposição em sua época, com estádios e centros de treinamento modernos e gramados de boa qualidade.

"Independentemente da guerra, não tem violência no país. As ruas em Moscou são todas controladas por câmeras", afirmou Dudu, que esteve recentemente na cidade em homenagem promovida pelo CSKA a ex-jogadores que fizeram história pelo clube.

Diretor da Roc Nation Sports no Brasil, empresa que gerencia a carreira de jogadores como Vinicius Junior, Endrick e Gabriel Martinelli, Thiago Freitas afirmou que a maioria dos atletas aspira convocações interessados principalmente na sua valorização e nos ganhos monetários que terão no futuro.

"Se eles podem obter ganhos maiores do que esperavam ter com as convocações, não existe razão para recusarem essas ofertas."

Ele acrescentou que, sabendo que a carreira tem prazo de validade relativamente curto, os jogadores tendem a adotar uma postura bastante pragmática.

"Suas maiores prioridades costumam ser quanto dinheiro poderão ganhar e quanto dinheiro terão ao se aposentar."

"É verdade que os salários e premiações que as equipes ofertam são tentadoras, mas não acho que seja apenas isso que faça com que os jogadores tenham o desejo de atuar lá", afirmou Claudio Fiorito, CEO da P&P Sport Management Brasil, empresa que gerencia a carreira do técnico Simone Inzaghi e do atacante Lukaku.

"As condições do país e de estrutura são tão ricas quanto de outros países europeus."

Jogadores mais caros da América do Sul comprados por times russos

Luiz Henrique - 33 milhões de euros
Gerson - 25 milhões de euros
Yuri Alberto - 25 milhões de euros
Artur - 15 milhões de euros
Claudinho - 12 milhões de euros
Luciano Gondou - 12 milhões de euros

 

 

por Folhapress

Publicado em Esportes

EUA - Estados Unidos vão incinerar cerca de 8,5 milhões de euros (10 milhões de dólares) em contraceptivos financiados pelo próprio governo.

Implantes, pílulas e dispositivos intrauterinos, armazenados há meses em um galpão na Bélgica, estão agora a caminho da França para serem destruídos, segundo informou a agência Reuters. E, além dos 10 milhões em produtos, o governo norte-americano ainda vai gastar outros 160 mil dólares (quase 137 mil euros) apenas com os custos da incineração.

A medida, de acordo com a Reuters, segue uma política conhecida como "Política da Cidade do México" ("Mexican City Policy"), que proíbe o governo dos EUA de colaborar com organizações que ofereçam acesso ao aborto.

Mas há também outra possível razão: a marca dos contraceptivos é da USAID, a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional, que foi encerrada recentemente por ordem de Donald Trump. A agência foi um dos principais alvos do Departamento de Eficiência Governamental liderado por Elon Musk, que buscava eliminar o “desperdício” nos gastos públicos. Meses após a saída de Musk, 10 milhões de dólares em contraceptivos literalmente vão virar cinzas.

 
Estados Unidos recusaram propostas de organizações humanitárias

Pelo menos duas organizações apresentaram propostas ao governo dos EUA para ficar com os contraceptivos armazenados: a ONG MSI Reproductive Choices e o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), agência da ONU responsável pela saúde sexual e reprodutiva.

Os valores oferecidos não foram divulgados, mas a resposta do governo norte-americano foi clara: rejeitado.

“A MSI se ofereceu para pagar por uma nova embalagem, transporte e taxas de importação, mas eles não aceitaram. Disseram que o governo dos EUA só venderia os medicamentos pelo valor total de mercado”, explicou Sarah Shaw, diretora-associada de advocacia da ONG, à Reuters.

Ela considera que a decisão não tem relação com economia, mas sim com ideologia:

“Parece mais um ataque ideológico aos direitos reprodutivos.”
Com a ONU, a situação foi ainda mais direta: as autoridades americanas simplesmente ignoraram os contatos feitos. Nenhuma negociação aconteceu.

Já no Congresso dos EUA, parlamentares apresentaram propostas para tentar evitar a destruição dos contraceptivos, mas é muito improvável que sejam aprovadas a tempo.

Na Bélgica, o Ministério das Relações Exteriores afirmou ter explorado “todas as opções possíveis para impedir a destruição, incluindo realocação temporária”, mas até o momento não foi encontrada uma alternativa viável.

 
Posição dos EUA sobre o aborto
Em 2022, a Suprema Corte dos Estados Unidos revogou o precedente estabelecido no caso Roe v. Wade (1973), que garantia o direito constitucional ao aborto no país.

Quase 50 anos depois, a decisão foi anulada e a sociedade norte-americana está dividida em relação ao tema do aborto. Atualmente, o aborto é ilegal em 14 estados. Outros 12 estados impõem restrições a partir da 6ª semana de gestação, e em 8 estados a proibição está suspensa temporariamente graças a decisões de juízes federais.

Essa divisão segue as linhas partidárias: estados democratas mantêm o direito ao aborto, enquanto estados republicanos o proíbem ou restringem fortemente.

Relatos vindos dos EUA apontam para casos extremos, como mulheres morrendo por causa de leis ambíguas que colocam profissionais de saúde em risco judicial ao realizarem o procedimento.

Um caso emblemático ocorreu na Geórgia: uma mulher em morte cerebral desde fevereiro está sendo mantida artificialmente viva porque está grávida. A família deseja desligar os aparelhos, mas o hospital se recusa, alegando que a lei antiaborto em vigor não permite.

 

 

por Notícias ao Minuto Brasil

Publicado em Saúde

FRANÇA - Três dos maiores especialistas franceses em Oriente Médio, entrevistados pela reportagem, enxergam um impacto imediato da decisão de Emmanuel Macron de reconhecer o Estado palestino. Os três -o ex-chanceler Hubert Védrine; o professor Henry Laurens, do Collège de France; e o historiador Justin Vaïsse, diretor do Fórum de Paris sobre a Paz- consideram inevitável a solução de dois Estados, ainda que muito distante.

Na última quinta-feira (24), o presidente da França anunciou que o reconhecimento ocorrerá em setembro, durante a Assembleia-Geral das Nações Unidas, em Nova York. Já o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, anunciou nesta terça (29) que deve fazer o mesmo caso a guerra Israel-Hamas não tenha um fim até lá.

Para Henry Laurens, a decisão francesa certamente influenciou Londres, mas Starmer também tem razões de política interna. "À esquerda dos trabalhistas [o partido de Starmer] a hostilidade é crescente. [Jeremy] Corbyn acaba de formar um novo partido, e Starmer pode estar correndo grande perigo nas eleições", acrescenta. Corbyn deixou a liderança trabalhista em 2020, em parte devido à pecha de antissemita por sua postura pró-Palestina.

O anúncio de Macron foi criticado por Binyamin Netanyahu. O primeiro-ministro israelense acusou o presidente francês de presentear o Hamas. A diplomacia de Tel Aviv fez comentário semelhante sobre o anúncio de Starmer. Os especialistas discordam categoricamente.

"Estão contando uma grande mentira. O Hamas não quer a recriação de uma Autoridade Palestina capaz. Na verdade, é uma ameaça para eles", diz Védrine, ministro no gabinete de Lionel Jospin (1997-2002).

"Se isso ajuda alguém, ajuda a Autoridade Palestina", afirma Vaïsse.

Em carta anunciando sua decisão, endereçada de próprio punho ao "caro Mahmoud Abbas", presidente da Autoridade Palestina, Macron defende um cessar-fogo em Gaza, o desarmamento do Hamas, a libertação dos reféns ainda em poder do grupo e "a consolidação da Autoridade Palestina no conjunto dos territórios palestinos".

Para os três especialistas, a decisão de Macron é um retorno à tradição da diplomacia francesa no Oriente Médio. "Já em 1967, o general [Charles] de Gaulle [então presidente] havia estabelecido as condições de um acordo: a evacuação por Israel dos territórios ocupados, em troca do reconhecimento pelos países árabes", explica Laurens.

Para Védrine, "é muito mais que uma tradição". Ele acompanhava François Mitterrand como jovem assessor em 1982, quando o então presidente francês foi o primeiro a falar de um Estado palestino no Knesset, o Parlamento de Israel. Essa posição, agora retomada por Macron, tinha "desaparecido quase por completo" na última década, segundo o ex-ministro, devido ao temor de associação com o antissemitismo.

A França, lembra Vaïsse, pode ser o primeiro membro do G7, fórum de países desenvolvidos, a reconhecer a Palestina -isto se o Reino Unido não o fizer antes, como Starmer deu a entender que faria. O Fórum de Paris sobre a Paz, que Vaïsse dirige, realizou em junho, na capital francesa, uma cúpula com 300 representantes das sociedades civis francesa e palestina. Eles entregaram uma carta ao chanceler francês, Jean-Noël Barrot, com um apelo em favor da solução de dois Estados.

Para Vaïsse, existe "uma maioria silenciosa dos dois lados", israelense e palestino, em favor da paz. O professor Laurens não é tão otimista. "Há uma radicalização extremamente forte da opinião pública israelense, embora haja gente admirável, como o [jornal] Haaretz ou a B'Tselem", diz, referindo-se ao jornal israelense de oposição e a uma entidade que documenta relatos de violações de direitos humanos por Israel -e que, na segunda-feira (28), acusou Tel Aviv de genocídio.

A França organizou, junto com a Arábia Saudita, uma conferência internacional em Nova York para discutir a solução de dois Estados. Para os especialistas ouvidos pela reportagem, os sauditas podem desempenhar um papel relevante na solução do conflito. "É o país que mais defende a causa palestina" no mundo árabe, explica Vaïsse.

Védrine propõe uma solução "completamente nova": combinar a abordagem de Macron, reconhecendo a Palestina, com os Acordos de Abraão, processo de normalização gradual das relações entre Israel e os países árabes, interrompido pela guerra em Gaza. O presidente dos EUA, Donald Trump, estuda a retomada desse processo.

Netanyahu contava com os acordos para isolar os palestinos. As imagens de crianças morrendo de fome em Gaza, porém, afirma Laurens, revoltaram a opinião pública árabe em geral, e a saudita em particular.

Védrine conclui: "Se Trump quiser relançar os acordos, precisa da Arábia Saudita. A grande pergunta é: os sauditas ousarão pedir a Trump que se dê um papel aos palestinos?"

Para Laurens, a solução pode levar décadas, ou até séculos. Ele faz uma analogia com processos históricos envolvendo outros povos, como irlandeses, armênios ou os povos nativos americanos. "Cada vez mais vivemos passados dolorosos no presente. Não vão fazer os palestinos desaparecer completamente, eles continuarão existindo."

O Brasil também pode desempenhar um papel, ainda que simbólico, segundo os entrevistados pela Folha. O Itamaraty prega a ampliação e fortalecimento do Conselho de Segurança da ONU e anunciou na semana passada a adesão ao processo da África do Sul contra Israel junto à Corte Internacional de Justiça.

"É um dos grandes países do mundo, é importante que diga coisas", afirma Védrine. Por considerar o conflito Palestina-Israel o único a ter "uma dimensão global", Laurens considera legítima a atuação dos países do chamado "Sul Global". Justin Vaïsse é mais cético sobre o papel do Brasil, por ser visto como estando muito de um dos lados do conflito.

 

 

FOLHAPRESS

Publicado em Política

ÍNDIA - Um caso inusitado chamou a atenção na vila de Bankatwa, no estado de Bihar, na Índia: um menino de apenas dois anos mordeu e matou uma cobra venenosa após ser atacado pelo animal dentro de casa.

Govinda Kumar, 2, estava brincando quando avistou a cobra de cerca de um metro de comprimento, e a agarrou com as mãos. De acordo com familiares, o animal se enrolou nas mãos do menino e tentou atacar.

Em vez de chorar ou gritar, Govinda mordeu a cabeça da cobra com força. O réptil morreu na hora.

"Eu estava movendo lenha perto da casa quando a cobra apareceu. A criança provavelmente viu o animal se movendo e o agarrou. Corremos até o menino e vimos que ele havia colocado a cabeça da cobra na boca. Então, conseguimos separar a cobra de sua boca e mãos", disse Mateshwari Devi, avó do menino, ao jornal britânico The Telegraph.

Criança perdeu a consciência após ingerir uma pequena quantidade de veneno, mas foi socorrida a tempo. O garoto foi levado ao posto de saúde local e, depois, transferido para o Government Medical College and Hospital (GMCH), um hospital público especializado na cidade de Bettiah.

Govinda recebeu medicamentos antialérgicos e ficou em observação por 48 horas. Como não apresentou sintomas graves, teve alta no último sábado (26).

"A criança chegou consciente, mas com inchaço no rosto e na boca. Confirmamos com os pais que não houve picada. O veneno entrou pela boca, mas sem causar efeitos sistêmicos", disse Saurab Kumar, médico do hospital, ao The Telegraph.

História deixou a equipe médica perplexa. "Recebi a criança ativa e alerta, mas com inchaço no rosto e na boca, devido à reação ao veneno na cavidade oral. Ficamos surpresos e confirmamos com os pais várias vezes para ter certeza de que a criança não havia sido picada pela cobra, descartando a hipótese de que o veneno tivesse entrado na corrente sanguínea. Eles nos disseram que ele mordeu a cobra, e o animal morreu na hora", relatou Kumar.

Cobra provavelmente morreu em consequência de um trauma na cabeça causado pela mordida da criança. O caso chamou atenção por ser uma ocorrência extremamente rara, afinal, o menino chegou a engolir parte do animal. A cobra, da espécie naja-indiana, é altamente venenosa e pode matar em poucas horas.

"A criança comeu parte da cobra, e o veneno entrou por via digestiva, diferente dos casos em que a cobra morde e o veneno entra no sangue, causando neurotoxicidade. Administramos medicamentos antialérgicos e o mantivemos em observação. Como ele não apresentou sintomas por 48 horas, teve alta no sábado", disse Saraub Kumar.

A Índia registra centenas de milhares de picadas de cobra por ano. Entre 2000 e 2019, mais de um milhão de mortes foram atribuídas a esses animais, segundo estudo publicado na revista científica eLife.

 

 

UOL/FOLHAPRESS

Publicado em Meio Ambiente

EUA - A ex-namorada de um piloto da Delta Airlines que foi retirado de um avião e detido acusado de crimes sexuais contra crianças também foi presa — ela é acusada de participar do suposto abuso do piloto contra sua filha, que começou quando a menina tinha apenas 6 anos, de acordo com os documentos da acusação.

Jennifer Powell, de 45 anos, foi acusada na terça-feira (29) de supostamente se juntar ao ex, Rustom Bhagawar, no abuso sexual de sua filha desde os 6 anos de idade até os 11, de acordo com uma declaração de causa provável obtida pela KTVU.

A mãe não apenas sabia que sua filha estava sendo abusada, como também assistiu — e até participou, de acordo com os documentos.

Entenda o Caso

Um piloto da Delta Air Lines foi preso no último sábado (26) sob acusações de abuso sexual infantil, logo após o pouso do voo que comandava no Aeroporto Internacional de San Francisco. Rustom Bhagwagar, de 34 anos, foi detido por volta das 21h30 (horário local) dentro da cabine da aeronave, um Boeing 757-300, após a chegada do voo 2809, que partiu de Minneapolis.

Segundo o Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos (DHS, na sigla em inglês), Bhagwagar é acusado de cinco crimes de copulação oral com uma criança menor de 10 anos. A investigação, conduzida desde abril pelo escritório do xerife do condado de Contra Costa, na Califórnia, levou à prisão do piloto, que foi algemado e escoltado por agentes federais ainda dentro da aeronave, com passageiros e tripulação a bordo.

Relatos de testemunhas indicam que ao menos dez agentes armados, usando coletes com identificação de diferentes agências, entraram na aeronave e se dirigiram diretamente à cabine de comando.

Inicialmente, o DHS havia informado que o caso envolvia materiais de abuso sexual infantil, mas os detalhes da acusação foram atualizados posteriormente para os crimes de violência sexual direta contra uma criança. O departamento não esclareceu as razões da mudança na natureza dos crimes atribuídos ao piloto.

Atualmente, o piloto está detido em uma unidade prisional na cidade de Martinez, Califórnia, e a fiança foi fixada em US$ 5 milhões. A porta-voz do Departamento de Segurança Interna, Tricia McLaughlin, declarou que “qualquer pessoa que cometa crimes depravados contra crianças, incluindo cidadãos americanos, enfrentará as consequências”.

 

 

por Guilherme Bernardo

Publicado em Policial

COREIA DO NORTE - Coreia do Norte forneceu cerca de 6,5 milhões de projéteis de artilharia de diversos calibres à Rússia para apoiar seu conflito na Ucrânia, além de 600 lançadores de mísseis e sistemas de armas, segundo informou a agência de inteligência ucraniana FISU (Foreign Intelligence Service of Ukraine).

A FISU descreveu a Coreia do Norte como o “principal fornecedor estrangeiro de munições para quase todos os sistemas de artilharia da Rússia”.

O relatório da FISU detalha que os fornecimentos incluem cerca de 600 peças de artilharia, morteiros e sistemas de mísseis, com alcances variados e diferentes níveis de poder destrutivo. Os armamentos entregues englobam os mísseis balísticos de curto alcance KN‑23 e KN‑24, os lançadores múltiplos de foguetes KN‑25, além de diversos veículos lançadores (TEL – Transporter Erector Launchers).

De acordo com um representante da FISU, “apesar de alguns modelos da artilharia norte-coreana serem menos eficazes e mais difíceis de manter, a cooperação no campo técnico-militar entre a Coreia do Norte (DPRK) e a Rússia é mutuamente benéfica”. Ele afirmou que “a DPRK tem a oportunidade de testar e aperfeiçoar suas armas em condições de combate modernas, enquanto a Rússia compensa suas perdas no front”.

Anteriormente, autoridades de inteligência militar da Coreia do Sul estimaram que a Coreia do Norte já havia fornecido à Rússia mais de 12 milhões de projéteis até meados de julho. A discrepância entre os números pode indicar diferenças metodológicas ou atualizações nos dados coletados.

Contexto do envio

O envio em larga escala de armamentos norte-coreanos indica uma intensificação da cooperação militar entre Moscou e Pyongyang. A Rússia, enfrentando dificuldades para manter sua capacidade de fogo no conflito prolongado com a Ucrânia, teria se valido das remessas para suprir perdas crescentes nas linhas de frente.

Durante manobras com artilharia, Kim Jong-un orientou os militares norte-coreanos a manterem prontidão para um eventual confronto. A declaração ocorre em meio à aliança estratégica com Moscou e ao envio de tropas e armas da Coreia do Norte para a guerra na Ucrânia

Para a Coreia do Norte, a participação indireta na guerra oferece uma oportunidade estratégica: testar armas em combates reais e fortalecer sua relação com um dos principais aliados no cenário geopolítico. A FISU ressaltou que, mesmo com modelos menos sofisticados, o intercâmbio técnico permite que a Coreia do Norte avance em desenvolvimento militar.

Implicações para a segurança global

Em discurso na Coreia do Norte, Sergei Lavrov afirmou que soldados norte-coreanos lutaram ao lado das forças russas na reconquista da região de Kursk. Esta é a primeira confirmação oficial do Kremlin sobre a presença militar de Pyongyang no conflito contra a Ucrânia

Notícias ao Minuto | 06:00 - 12/07/2025

Analistas internacionais já expressaram preocupação com o aumento de sistemas de longo alcance nos arsenais russos e o potencial de intensificação dos ataques na Ucrânia. A confirmação de envolvimento norte-coreano pode gerar novas discussões sobre sanções, medidas diplomáticas e fiscalização de exportações de armas.

Próximos passos
Com a divulgação dos dados pela FISU, governos ocidentais e aliados da Ucrânia monitoram a situação com atenção. A intervenção direta da Coreia do Norte no conflito deve provocar reações em fóruns internacionais e pode levar à adoção de sanções adicionais contra Pyongyang.

Líder norte-coreano recebeu o ministro russo Sergei Lavrov em encontro marcado por alianças militares. Além de armas, a Coreia do Norte já enviou soldados para apoiar Moscou na retomada de regiões tomadas pela Ucrânia em 2024.

Até o momento, a Rússia não emitiu comentário oficial sobre o conteúdo da denúncia ucraniana. Já a Coreia do Norte mantém tradicional silêncio sobre seus acordos militares, especialmente aqueles considerados sensíveis.

 

 

 

por Guilherme Bernardo

Publicado em Política

EUA - O presidente dos EUA, Donald Trump, reafirmou que o prazo de 1º agosto, data prevista para a entrada em vigor as tarifas impostas pelo republicano, "permanece firme" e não será prorrogado, em publicação na Truth Social, na quarta-feira, 30.

"O prazo de primeiro de agosto é o prazo de primeiro de agosto", escreveu na rede social. Poucos minutos depois, em outra postagem na rede social, ele acrescentou: "primeiro de agosto, um grande dia para a América!!!".

Instantes antes, o 'The New York Times' publicou uma entrevista com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que comentou sobre Trump ameaçar impor tarifas de 50% sobre as importações brasileiras em uma tentativa de intervir nos processos criminais contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. 

Lula mandou um recado para Trump, que é acusado por outros líderes políticos de praticar 'bullying' através do comércio e, no caso do Brasil, tentar interferir na política externa.  "Quero dizer a Trump que brasileiros e americanos não merecem ser vítimas da política, se a razão pela qual o presidente Trump está impondo esse imposto ao Brasil é por causa do processo contra o ex-presidente Bolsonaro... O Brasil tem uma Constituição, e o ex-presidente está sendo julgado com pleno direito de defesa", disse.

Lula disse ainda que o Brasil não pode aceitar interferências dos EUA. "Acho importante que o presidente Trump considere: se ele quer ter uma briga política, então vamos tratá-la como uma briga política. Se ele quer falar de comércio, vamos sentar e discutir comércio. Mas não se pode misturar tudo".

O presidente brasileiro comentou qual é a sua estratégia se as tarifas entrarem em vigor. "Se os Estados Unidos não quiserem comprar algo nosso, vamos procurar alguém que queira. Tenho interesse em vender para quem quiser comprar de mim — para quem pagar mais. Nem meu pior inimigo poderia dizer que Lula não gosta de negociar. Aprendi política negociando... Trump é uma questão para o povo americano lidar. Eles votaram nele. Fim da história. Não vou questionar o direito soberano do povo americano, porque não quero que questionem o meu", finalizou.

 

 

por Rafael Damas

Publicado em Economia

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