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SÃO PAULO/SP - Uma combinação de três fenômenos tem ameaçado cada vez mais os ecossistemas das regiões sul e equatorial do Oceano Atlântico: ondas de calor marinhas, acidificação alta e concentração de clorofila baixa.

Antes de 2016, era incomum que esses casos ocorressem ao mesmo tempo. De lá para cá, passaram a acontecer todos os anos.

Os três fenômenos são resultado da emergência climática. O oceano é um dos reguladores do clima: absorve cerca de 90% do calor da atmosfera e 30% do dióxido de carbono (CO₂).

Quando o calor atmosférico é excessivo, ocorre o superaquecimento do oceano. Já o acúmulo de CO₂ aumenta a acidificação das águas.

Esses eventos poderiam ser aliviados caso a oferta de alimento para as espécies marinhas fosse adequada. Alguns ecossistemas conseguem sobreviver às águas mais quentes e ácidas se tiverem disponibilidade de alimentos.

No entanto, com as águas muito quentes, há menos gases que servem de nutrientes para as algas microscópicas, que são a base da cadeia alimentar no oceano.

Assim, aumentam os riscos de mortalidade de espécies marinhas, e de prejuízos à sustentabilidade das atividades pesqueiras e de maricultura.

A maior ocorrência desses três fenômenos impossibilita a recuperação dos ecossistemas, por ser necessário um tempo mínimo para esse processo.

Estudo

O estudo foi publicado na revista Nature Communications e tem a participação de pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Foram analisados dados de 1999 a 2018, período em que foi possível cruzar as três variáveis com segurança. Os dados são coletados com o auxílio de satélites de pesquisa.

O monitoramento preciso da temperatura dos oceanos é possível desde 1982; sobre a clorofila, desde 1998; e sobre a acidez tiveram última atualização em 2018.

Seis regiões do Atlântico Sul foram avaliadas, em função da biodiversidade e produtividade biológica altas.

Entre os pontos estudados estão o Atlântico Equatorial Ocidental (próximo à costa do Nordeste brasileiro), o Atlântico Subtropical Ocidental, a Confluência Brasil-Malvinas, o Golfo da Guiné, a Frente de Angola e o Vazamento das Agulhas (que conecta oceanos Atlântico e Índico).

Segundo o estudo, essas regiões são responsáveis pela pesca de oito milhões de toneladas de organismos marinhos por ano, que sustentam comunidades costeiras da América do Sul e da África.

A segurança alimentar de países da América do Sul e da África é diretamente impactada, por dependerem desses recursos marinhos.

A pesquisadora Regina Rodrigues, da UFSC e do Instituto Nacional de Pesquisas Oceânicas (Inpo), diz que pesquisas sobre esses fenômenos podem ajudar na construção de políticas e na tomada de decisões mais assertivas sobre os oceanos.

Brasília (DF), 01/08/2025 - Pesquisadora Regina Rodrigues, da UFSC e do INPO, estuda ecossistemas oceânicos.
Foto: Regina Rodrigues/Arquivo pessoal

Pesquisadora Regina Rodrigues, da UFSC e do INPO, estuda ecossistemas oceânicos. Foto: Regina Rodrigues/Arquivo pessoal

“Os ecossistemas marinhos estão sob pressão de diferentes tipos de poluição: dejetos químicos, da agricultura, pesticidas, esgoto sem tratamento. Fora a pesca ilegal, que ocorre em ritmo maior do que as espécies podem se reproduzir. Deveríamos fazer mais áreas de conservação e regulamentos para tirar essas pressões sobre o ecossistema. Aquecimento e acidez do mar não conseguimos combater agora, porque requerem medidas mais amplas de redução dos gases do efeito estufa”, avalia a pesquisadora.

 

AGÊNCIA BRASIL

Treinamento da ARES-PCJ, em Americana, abordou estratégias para gestão de perdas físicas e combate à fraude, promovendo intercâmbio técnico entre municípios paulistas.

 

SÃO CARLOS/SP - Na última terça-feira, 5 de agosto, funcionários do Serviço Autônomo de Água e Esgoto de São Carlos (SAAE) estiveram na sede da Agência Reguladora dos Serviços de Saneamento das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (ARES-PCJ), em Americana, para participar da capacitação profissional promovida pela Academia ARES-PCJ, intitulada “Um novo olhar sobre a Fiscalização: Gestão de Perdas Físicas de Água e Fraude”.

O SAAE foi representado por Regina Célia Zambon, da Gerência de Gestão e Controle de Perdas (GGCP), Luis Paulo Guete de Brito, do Setor de Controle de Perdas (SCP), Thales Santana Teles, do Setor de Fiscalização (SF), Vitor A. Raymundo Filho, da Unidade de Análise de Grandes Consumidores (UAGC), e Raira Felici Muniz dos Santos, do Setor de Hidrometria (SH). A presença da equipe permitiu um importante intercâmbio de experiências com representantes de municípios como Piracicaba, Americana e Limeira, além de diversas prefeituras e autarquias do Estado de São Paulo.

CAPACITAÇÃO ARES-PCJ - A capacitação integra o projeto de Fiscalização Evolutiva, iniciado em maio deste ano, que tem como objetivo fortalecer a qualificação técnica dos profissionais envolvidos, incentivar a melhoria contínua dos sistemas de abastecimento e esgotamento sanitário, promover discussões estratégicas sobre a Gestão de Perdas Físicas de Água e o combate à fraude, além de apresentar ferramentas e metodologias utilizadas pela ARES-PCJ no processo de fiscalização. 

PALESTRA DE ESPECIALISTAS - A atividade contou com a participação de especialistas que trouxeram novas perspectivas para os servidores, como João Mateus Boll Gallas, Coordenador de Água e Esgoto da ARES-PCJ, que abordou o tema “Um novo olhar sobre a fiscalização – Fiscalização Evolutiva”, ressaltando a importância das ferramentas e sistemas de gestão como suporte ao processo decisório dos prestadores de serviço, e Dante Ragazzi Pauli, Consultor em Saneamento e mestre em Saneamento Ambiental pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, que destacou como a identificação e o controle eficaz de perdas e fraudes impactam diretamente a eficiência operacional e a sustentabilidade dos serviços. 

“Capacitações e cursos de aperfeiçoamento de servidores são sempre muito bem vindos. De modo especial, este, promovido e ministrado pela nossa Agência Reguladora – a ARES/PCJ, e com uma temática super importante e que é pauta em todo o país: perda de água. O SAAE sempre apoiará iniciativas deste porte”, disse o presidente da autarquia, Derike Contri.

SÃO CARLOS/SP - O Serviço Autônomo de Água e Esgoto de São Carlos (SAAE) realizou, na última terça-feira, 15 de julho, um reparo emergencial na rede de esgoto da Rua Major José Inácio. A operação teve início às 13h, com a atuação do caminhão de desobstrução. No entanto, devido à gravidade da obstrução, foi necessária a intervenção de uma equipe de manutenção, que identificou um rompimento na rede coletora, ao lado de um poço de visita. A rede coletora foi reparada e o serviço concluído por volta das 19h. 

DRENAGEM SÃO JOÃO BATISTA -Já no dia 11 de julho, durante a execução da obra de drenagem no bairro São João Batista, foi registrado um vazamento na rede de abastecimento de água na Rua Honduras, próximo à Rua Herculano Gomes. Devido à alta pressão da água, o vazamento acabou atingindo o trecho da obra que já havia sido executado e pavimentado, provocando danos no asfalto. 

Após o reparo desse primeiro vazamento, outro ponto da rede, um ramal de ligação, também apresentou vazamento, possivelmente causado pela trepidação das máquinas e pelo avanço da água no solo. Ambos os problemas foram resolvidos no final de semana.

Entre os dias 12 e 13 de julho, foi identificado um novo vazamento de esgoto em um ponto de espera para futura ligação na rede coletora. A empresa responsável pela obra já refez os trechos danificados pelos vazamentos de água e, nesta semana, iniciou os reparos e a substituição das tubulações atingidas pelo vazamento de esgoto.

MEDIDAS DENTRO DE PRAZOS E PADRÕES - Os incidentes foram consequências da fragilidade das redes antigas ao serem submetidas à vibração e ao tráfego de máquinas pesadas. O SAAE reitera que as medidas corretivas são sempre adotadas com rigorosa responsabilidade e dentro dos prazos e padrões técnicos exigidos.

SÃO CARLOS/SP - O Serviço Autônomo de Água e Esgoto de São Carlos (SAAE) iniciou nesta segunda-feira, 23 de junho, uma manutenção corretiva na bomba do poço do Centro de Produção, Reservação e Distribuição da Vila Alpes, localizado na Rua Pedro Bianchi, s/n. A previsão é que os trabalhos sejam concluídos até a próxima quarta-feira, 25 de junho.

Durante esse período, poderá haver redução de pressão no abastecimento de água nas seguintes regiões: Vila Alpes, Jardim Ricetti, Jardim São Paulo, Parque São José, Jardim Maracanã, Vila Irene e Distrito Industrial Miguel Abdelnur.

O SAAE solicita a colaboração da população para que utilize a água de forma racional, priorizando atividades essenciais. Para mais informações e atualizações, o SAAE disponibiliza o Serviço de Atendimento ao Usuário pelo telefone 0800-300-1520.
A ligação é gratuita.

Presidente Derike Contri e equipe conhecem tecnologias de ponta em valorização de resíduos e produção de biocombustíveis em São Caetano do Sul e Caieiras.

 

SÃO CARLOS/SP - Com o objetivo de incorporar novas metodologias e tecnologias voltadas à sustentabilidade no manejo de resíduos no município, o presidente do Serviço Autônomo de Água e Esgoto de São Carlos (SAAE), Derike Contri, realizou visitas técnicas à Central de Triagem de Coleta Seletiva do Sistema de Água, Esgoto e Saneamento Ambiental (SAESA), em São Caetano do Sul, e também ao aterro sanitário localizado em Caieiras, um dos maiores do mundo e que opera com tecnologias de ponta para aproveitamento e valorização dos resíduos.

Participaram também da visita o superintendente de operações do SAAE, Eduardo Casado, e a chefe do setor de resíduos, Priscila de Oliveira que responde interinamente pela Gerência de Resíduos. A equipe do SAAE foi acompanhada pelos representantes do Grupo Solví, o coordenador operacional da São Carlos Ambiental, Fernando Santana, e o superintendente de unidade, João Paulo Mota. A São Carlos Ambiental, que integra o Grupo Solví, é a concessionária responsável pelos serviços de coleta, transporte, tratamento e destinação final dos resíduos domiciliares e dos serviços de saúde da cidade de São Carlos. 

O SAAE está comprometido em buscar soluções sustentáveis e eficientes para os desafios do saneamento e da gestão de resíduos em São Carlos. A modernização da coleta seletiva e a valorização dos resíduos sólidos contribuem não apenas para a preservação ambiental, mas também para a inclusão social e o desenvolvimento econômico local.

MODERNIZAÇÃO NA COLETA SELETIVA - A primeira visita ocorreu na Central de Triagem de Coleta Seletiva do SAESA. A estrutura é referência em gestão eficiente de resíduos sólidos, contando com maquinários e equipamentos modernos que ampliam a capacidade de triagem e tratamento dos materiais recicláveis. Ao mesmo tempo em que agrega produtividade, o equipamento proporciona mais segurança e ergonomia aos trabalhadores. Na central, os resíduos são separados por categorias, para após serem prensados em medidas padronizadas para posterior comercialização. Apenas os rejeitos não recicláveis são destinados ao aterro sanitário. A esteira de triagem proporciona agilidade e organização na separação dos resíduos.

REFERÊNCIA EM SUSTENTABILIDADE - A segunda visita foi realizada no aterro Essencis Caieiras, do Grupo Solví, na região metropolitana de São Paulo. Com 3,5 milhões de metros quadrados e capacidade para receber cerca de 10 mil toneladas de resíduos por dia, o que a coloca entre as maiores do mundo, a unidade foi projetada para o aproveitamento múltiplo dos resíduos.

O destaque da unidade é a usina Essencis Biometano, autorizada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A usina transforma o biogás, gerado pela decomposição dos resíduos sólidos, em combustível limpo e renovável. Ela gera energia elétrica, exemplificando um modelo de economia circular e inovação ambiental.

A equipe do SAAE retornou impressionada com os modelos de gestão e tecnologias empregadas. “Temos a meta de atender 100% da cidade com o serviço de coleta seletiva. O modelo de prestação do serviço e a central de triagem que conhecemos são ideais para São Carlos. O aterro de Caieiras é exemplo de eficiência operacional, explorando todas as possibilidades de aproveitamento dos resíduos, tanto que o Grupo Solví chama de Unidade de Valorização Sustentável. E o nosso aterro em São Carlos tem a mesma concepção, de aterro energético, o que nos permite planejar, para um futuro bem próximo, o aproveitamento do biometano para geração de energia elétrica”, disse o superintendente de operações do SAAE, Eduardo Casado.

Segundo o presidente do SAAE, Derike Contri, a experiência revelou possibilidades concretas para São Carlos. “O que vimos nestas visitas foram sistemas organizados, tecnológicos e modernos, que podem ser adaptados ao contexto de São Carlos. Estamos empenhados, conforme orientação do prefeito Netto Donato, em trazer soluções sustentáveis para o saneamento e a gestão de resíduos em nossa cidade.”

Prova preliminar indica boa capacidade produtiva e expectativa é começar operações em agosto.

 

SÃO CARLOS/SP - O Serviço Autônomo de Água e Esgoto de São Carlos (SAAE) concluiu, nesta terça-feira, 03/06, mais uma etapa importante da obra do Poço Tubular Profundo do Cedrinho, no Distrito Industrial. Foi o teste preliminar de vazão, ou teste de desenvolvimento, que avalia a capacidade produtiva do poço. Os resultados foram promissores e reforçam a expectativa de que o sistema entre em operação já em agosto de 2025.

O teste, que tem duração de 24 horas, é realizado com uma bomba específica e monitorado continuamente para aferição do nível dinâmico da água. A partir desses dados, são feitos os cálculos que definirão o tipo ideal de bomba a ser instalada, garantindo a máxima eficiência do poço. Após essa fase, ainda serão realizadas mais três etapas, incluindo o último teste de vazão, que confirmará a capacidade do poço após a instalação da bomba definitiva.

ETAPAS DA OBRA - Com 326 metros de profundidade e vazão estimada em 200 m³/h, o poço será integrado a um reservatório metálico apoiado com capacidade de 2.650 m³ de água, o equivalente a 2 milhões e 650 mil litros. Antes do teste preliminar, cinco etapas essenciais já haviam sido concluídas com êxito: perfuração do poço, introdução dos tubos de revestimento, colocação do pré-filtro (com areia de granulometria controlada), lavagem do poço e desenvolvimento da vazão.

AMPLIAÇÃO DO ABASTECIMENTO - A obra contempla ainda a construção de uma casa de bombas, casa de química e cabine de energia elétrica. Também está em fase final a instalação de uma adutora de 2.127 metros de extensão e 250 mm de diâmetro, que interligará o reservatório do Cedrinho à região da CDHU. Essa estrutura permitirá desafogar o sistema da Vila Alpes e ampliar o abastecimento de água na região da grande Cidade Aracy, historicamente afetada por problemas de desabastecimento.

Os trabalhos são supervisionados por engenheiros e técnicos do SAAE, com acompanhamento permanente de um geólogo do consórcio responsável pela execução do projeto: "Eficiência São Carlos/Cedrinho", formado pelas empresas RHS Controls e Uniper. O presidente do SAAE, Derike Contri, expressou otimismo com o andamento do projeto. “Mais uma etapa fundamental e decisiva está concluída. Estamos trabalhando com empenho para entregar essa obra que representará um grande avanço na qualidade do saneamento básico, principalmente para os moradores da Cidade Aracy."

Já o prefeito Netto Donato também comemorou com entusiasmo este novo estágio da obra, que tem investimento de R$ 10,3 milhões. “Cada passo que damos na direção de resolver o problema da falta d’água para os moradores da nossa querida Cidade Aracy é motivo especial de alegria e orgulho. Assim como a população do bairro, todos nós do Governo também estamos contando os dias e as horas para inaugurar o poço e o reservatório que serão indispensáveis para garantir mais água para mais famílias”.

SÃO CARLOS/SP - O Serviço Autônomo de Água e Esgoto de São Carlos (SAAE) informa que, a partir das 7h30 da próxima terça-feira, 27 de maio, será realizada a substituição da bomba submersa do poço profundo do bairro Antenor Garcia. A previsão de término dos trabalhos é até a quinta-feira, 29 de maio.

A manutenção envolve a instalação de uma bomba de maior capacidade de produção,  e o aprofundamento do ponto de captação, que passará de 237 metros para 274 metros de profundidade. 

Essa intervenção faz parte do plano de melhorias no sistema de abastecimento que beneficiará os bairros Cidade Aracy, Antenor Garcia e região, os quais também contarão em breve com um novo reservatório para minimizar os problemas de baixa pressão em horários de maior consumo.

Durante todo o período, o SAAE disponibilizará caminhões-pipa e realizará manobras na rede de distribuição para garantir o abastecimento emergencial nos seguintes bairros:
•    Presidente Collor
•    Cidade Aracy
•    Antenor Garcia
•    Jardim Itatiaia
•    Jardim Zavaglia
•    Eduardo Abdelnur
•    Ipê Mirim

Solicitamos a colaboração da população para que utilize água apenas para atividades essenciais e evite desperdícios durante este período. Em caso de dúvidas, entre em contato com o Serviço de Atendimento ao Usuário pelo telefone 0800-300-1520, a ligação é gratuita.

Iniciativa acontece ao longo da próxima semana e visa sensibilizar estudantes da rede municipal sobre a importância da preservação dos recursos hídricos

 

ARARAQUARA/SP - Entre os dias 17 e 21 de março, a Prefeitura de Araraquara realiza a Semana Municipal em Comemoração ao Dia Mundial da Água, com uma programação repleta de atividades educativas voltadas para conscientização ambiental. A iniciativa, promovida pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente, tem como objetivo informar e sensibilizar os estudantes da rede municipal sobre a importância da preservação dos recursos hídricos.

A programação conta com o "Circuito Água", realizado no Centro Municipal de Educação Ambiental (CMEA) do Parque Natural Municipal do Basalto. A atividade acontece ao longo da semana e inclui diversas oficinas e experiências práticas relacionadas à água, que tratarão de temas como distribuição de água no mundo, funcionamento do pluviômetro, processo de filtragem da água, importância das águas subterrâneas e erosão do solo. Participam da atividade alunos da Emef José Roberto Pádua de Camargo, nos dias 18 e 19, e da Emef Profa. Dra. Gilda Rocha de Mello e Souza, no dia 20. Já no dia 21, estudantes do CEC Fundecitrus marcam presença no Parque do Basalto.

Visitas monitoradas também fazem parte do cronograma, promovendo experiências diretas com o tratamento de água e esgoto. No dia 17, alunos da Emef Waldemar Saffiotti visitarão a Estação de Tratamento de Água (ETA-Fonte). No dia 18, a escola fará uma visita à Estação de Tratamento de Esgoto (ETE-Araraquara), reforçando a importância do saneamento ambiental. 

Embora a Semana Municipal se encerre oficialmente no dia 21, as atividades comemorativas e educativas devem continuar entre os dias 25 e 28 de março, com a presença dos alunos do CEC Aléscio Gonçalves dos Santos e CEC Piaquara no Parque do Basalto.

De acordo com a subsecretária de Planejamento, Qualidade e Gestão Ambiental da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Marina Sacchi Ferreira, a iniciativa visa proporcionar aos estudantes uma vivência prática sobre a conservação da água, despertando o interesse por soluções sustentáveis para o consumo consciente e a preservação ambiental. “A ideia é despertar nos alunos a consciência da preservação da água. E que eles possam transmitir o conhecimento para os seus amigos e familiares”, explica.

O Dia Mundial da Água é celebrado em 22 de março. A data também marca o Dia Municipal da Água, incluído no Calendário Oficial de Eventos do Município conforme a Lei n° 9.639, de 1° de julho de 2019.

Unidade terá capacidade para 1.000 m³ e atenderá mais 4 bairros:  Jardim Zavaglia, Ipê Mirim, Eduardo Abdelnur e Jardim Itatiaia.

 

SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos e o  SAAE deram início aos trabalhos para a construção de um novo reservatório no Centro de Produção, Reservação e Distribuição do Antenor Garcia, com capacidade total de 1.000 m³. Nesta primeira etapa estão sendo realizados os serviços básicos de sondagens para o reconhecimento do solo. Eles darão suporte para o projeto de fundação e começo imediato da obra do reservatório.

O projeto contempla a execução de duas células: a célula inferior ajudará no abastecimento dos bairros Jardim Zavaglia, Ipê Mirim, Eduardo Abdelnur  e Jardim Itatiaia; e a célula superior  atenderá de modo particular o bairro Antenor Garcia.  Com a implantação deste reservatório, Prefeitura e SAAE resolverão os problemas de baixa pressão na região mais elevada do bairro Antenor Garcia.

A construção será realizada através de contrapartida da empresa ‘Ecovitta Construtora’, que executa empreendimento na região. Este reservatório será construído em substituição ao que encontra-se desativado por questões estruturais, mas haverá aumento na capacidade de reservação e altura para atender melhor as regiões mais elevadas, como o Antenor Garcia.

O presidente do SAAE, Derike Contri, afirma que é um passo decisivo e fundamental para melhorar o abastecimento de água nos cinco bairros, principalmente no Antenor Garcia. “Este reservatório será um marco importante para que esta grande região de São Carlos tenha uma oferta maior e melhor de água potável. É preocupação do prefeito Netto Donato, e é nossa preocupação no SAAE também e, por isso, todos os olhares e esforços conjuntos são nesta direção. Acreditamos que com este reservatório do Antenor Garcia, mais o poço que está sendo construído no Cedrinho, com capacidade para 200 mil litros de água por hora,  cujas obras estão a todo vapor, daremos um salto gigantesco de qualidade no abastecimento de uma parcela significativa da população de São Carlos”.

BRASÍLIA/DF - Em todo o país, cerca de 1,4 milhão de estudantes estão matriculados em escolas públicas que não contam com fornecimento de água tratada, própria para o consumo. A maior parte desses alunos é negra. Os dados são do estudo Água e Saneamento nas Escolas Brasileiras: Indicadores de Desigualdade Racial a partir do Censo Escolar, divulgado nesta semana.

Produzido pelo Instituto de Água e Saneamento e pelo Centro de Estudos e Dados sobre Desigualdades Raciais (Cedra), o estudo usa dados do Censo Escolar da Educação Básica de 2023, realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), e classifica as escolas em predominantemente negras ou predominantemente brancas. Isso significa que tais estabelecimentos têm mais de 60% de alunos declarados negros ou brancos, respectivamente. As demais escolas são consideradas mistas.

A pesquisa mostra que a chance de um aluno estar em uma escola de predominância negra que não fornece água potável é cerca de sete vezes maior, se comparada à da escola de predominância branca. Do total de 1,2 milhão de estudantes sem acesso básico à água, 768,6 mil estão em escolas predominantemente negras; 528,4 mil, em escolas mistas; e 75,2 mil, em escolas predominantemente brancas. 

O conselheiro do Cedra e professor da Universidade Federal de Santa Catarina Marcelo Tragtenberg explica que os dados se referem à ausência de água tratada e que as escolas podem dispor de outras fontes, como moringas ou filtros artesanais. “Isso tem impacto direto na saúde e impacto no aprendizado, através da saúde.”

Em todo o país, cerca de 5,5, milhões de estudantes estão em escolas sem qualquer abastecimento de água pela rede pública. Desses, 2,4 milhões frequentam escolas predominantemente negras e 260 mil, escolas de maioria branca. Os 2,8 milhões restantes estão em escolas mistas.

Saneamento básico

Além do acesso à água potável e ao fornecimento geral de água, a pesquisa analisa se as escolas contam com banheiro, coleta de lixo e esgoto. Para todos os itens, são consideradas todas as etapas da educação básica: educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e educação para jovens e adultos (EJA). 

Em todo o país, mais da metade, 52,3% dos alunos matriculados em escolas predominantemente negras lida com a falta de ao menos um dos serviços ou infraestrutura de saneamento, enquanto, nas escolas predominantemente brancas, essa porcentagem cai para 16,3%.

 Segundo o estudo, os serviços de saneamento são condições essenciais à dignidade humana, “e sua ausência nas unidades educacionais certamente afeta a aprendizagem dos estudantes. Portanto, a falta desses serviços é mais um obstáculo na trajetória educacional dos estudantes negros e constitui-se em uma camada adicional a ser somada às tantas outras que formam o amplo e complexo panorama da desigualdade racial na educação”, diz o texto. 

Ao todo, 14,1 milhões de estudantes que frequentam escolas não conectadas à rede pública de esgoto – dos quais cerca de 6 milhões estão em escolas predominantemente negras; 1,2 milhão onde brancos são maioria, e os demais em escolas mistas. 

Dentre os que não contam com saneamento, 440 mil estudantes estão matriculados em escolas que não têm sequer banheiro, estando 135,3 mil em escolas predominantemente negras e 38,3 mil em escolas predominantemente brancas. Os demais 266 mil estão em escolas mistas. 

Quanto à destinação do lixo, 2,15 milhões de alunos estão matriculados em 30,5 mil escolas em que o lixo não é coletado por serviços públicos – 955,8 mil estão em escolas predominantemente negras, 59 mil em escolas predominantemente brancas e os demais (1,1 milhão), em escolas mistas. 

“Em geral, não se tem um olhar racializado sobre os indicadores sociais, mas, quando se racializa, o que acontece é que as escolas onde predominam estudantes negros são escolas com pior infraestrutura de água e saneamento. Onde predominam estudantes brancos, as escolas têm melhor infraestrutura”, acrescenta Tragtenberg. 

O professor diz que, se analisados os dados de cada grupo de escolas, percebe-se que os estudantes negros que estão em escolas majoritariamente brancas, ainda assim estão nas escolas desse grupo com as piores infraestruturas. “Se olhar dentro de cada subgrupo, você vai ver que os estudantes brancos que estão em escolas negras estão nas melhores escolas negras do ponto de vista de água e saneamento, e os estudantes negros que estão nas escolas brancas estão nas escolas com pior infraestrutura de saneamento. Então existe essa duplicidade de desigualdade racial.”

Estudantes indígenas 

O estudo chama a atenção também para o baixo acesso de estudantes indígenas aos serviços de saneamento básico. “Embora este estudo tenha foco na comparação do acesso a saneamento entre escolas predominantemente negras e brancas, não é possível passar despercebida a existência de baixíssimos índices de atendimento dos serviços públicos nas escolas predominantemente indígenas”, diz o texto.

Do total de 360 mil indígenas matriculados na rede pública, 60% estão em escolas sem abastecimento de água; 81,8% estão em escolas sem esgoto; 54,7% não contam com coleta de lixo; 15,7% não têm acesso a água potável na escola e 14,3% não têm banheiro. 

Segundo Tragtenberg, o estudo mostra que as políticas públicas precisam considerar as desigualdades raciais e entre as regiões do país. “Não adianta só pensar em universalização”, diz o professor. “Ao não considerar a equidade racial, sempre se vai privilegiar as escolas mais privilegiadas e os estudantes de raça branca, que são o grupo mais privilegiado. Se olhar só para a universalização, as medidas vão sempre chegar primeiro nas pessoas e nas escolas mais privilegiadas. É importante ter um recorte de equidade”, afirma.

Fora das escolas 

A falta de saneamento básico não afeta apenas as escolas. O estudo destaca que, conforme dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), em 2022, 33 milhões de pessoas no Brasil não tinham acesso aos serviços públicos de abastecimento de água e 90 milhões não estavam ligados à rede pública de coleta de esgoto. Além disso, em 2022, havia ao menos 1,2 milhões de pessoas que não tinham banheiros em seus domicílios, estando sujeitas à defecação a céu aberto. 

Além disso, a pesquisa considera que nem todos os estudantes têm a cor ou raça declarada no censo, o que impacta também as análises feitas. Esse dado começou a ser coletado em 2004. Em 2007, 60% não declararam cor ou raça. No ano passado, essa porcentagem caiu para 25,5%, o que ainda significa que não se tem essa informação de um a cada quatro estudantes.

 

 

MARIANA TOKARNIA – REPÓRTER DA AGÊNCIA BRASIL

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