FRANÇA - A França derrotou a Alemanha por 1 a 0, na terça-feira (15) pelo Grupo F da Eurocopa, graças a um gol-contra do zagueiro Mats Hummels. Esta foi a primeira derrota da seleção alemã estreando na competição.
?️ France up and running in Group F after narrow win in Munich ??#EURO2020
— UEFA EURO 2020 (@EURO2020) June 15, 2021
Os atuais campeões mundiais garantiram a vitória aos 20 minutos, quando um excelente passe do meia Paul Pogba terminou com um cruzamento de Lucas Hernández, que foi desviado para a própria rede pelo zagueiro Hummels.
O francês Adrien Rabiot acertou um chute na trave no início do segundo tempo e Kylian Mbappé teve um gol anulado pouco depois por impedimento. A Alemanha, por sua vez, não encontrou espaços para chegar ao empate.
?? France are now unbeaten in their last 6 games against Die Mannschaft ?#EURO2020 pic.twitter.com/rSDpKgjvsT
— UEFA EURO 2020 (@EURO2020) June 15, 2021
Mbappé reclamou de um pênalti após superar Hummels aos 33 minutos do segundo tempo, e os franceses poderiam ter ampliado o placar. Porém, um gol de Karim Benzema foi anulado por impedimento perto do final.
A vitória coloca a França em segundo lugar no Grupo F, atrás da atual campeã europeia Portugal, que derrotou a Hungria por 3 a 0 também nesta terça-feira.
? Predict how Group F will finish:
— UEFA EURO 2020 (@EURO2020) June 15, 2021
1. _______
2. _______
3. _______
4. _______#EURO2020
*Por Philip O'Connor / REUTERS
ALEMANHA - #Shoppingvorfreude – alegria antecipada das compras – é o hashtag otimista com que a associação do comércio varejista da Alemanha, HDE, expressa a ansiedade do setor pelo fim do confinamento ditado pela pandemia de covid-19 no país. No Twitter e no Facebook ela iniciou uma campanha com mensagens pessoais de mais de 100 comerciantes.
"Depois desse tempo difícil, estou ansiosa por poder voltar a dar boas-vindas às minhas freguesas na loja e servi-las pessoalmente", escreve Katrin Gerstberger, dona de um negócio de lingerie na cidade de Hersbruck, na Baviera. Enquanto isso, as funcionárias de uma loja de roupas de Grafenau, no mesmo estado, pulam juntas de felicidade – ao menos numa montagem fotográfica.
Os proprietários de uma agência de viagens da cidade de Kiel, no extremo norte da Alemanha, são mais sóbrios: "Queremos começar a fazer dinheiro de novo e devolver a nossos empregados seu trabalno em horário integral.
A campanha nas redes sociais tem sobretudo um aspecto psicológico, visando "emitir um sinal positivo, e não mais só contar como o setor vai mal", explica à DW o porta-voz da HDE Stefan Hertel,
Nos últimos seis meses, a maioria dos negócios do país está fechada, exceto supermercados, drogarias, farmácias, livrarias e óticas. Mas, dependendo da taxa de incidência do novo coronavírus na respectiva região, todas as outras lojas podem agora reabrir.
Ainda assim, sobretudo as lojas menores deverão ter que lutar para sobreviver. Até agora, elas tiveram direito a apoio estatal para cobrir pelo menos parte de seus custos fixos, como aluguel, eletricidade e calefação, contanto que provassem que suas vendas caíram mais de 30%.
Não houve compensação pela perda de faturamento, e muitos lojistas tiveram que apelar para suas economias pessoais. "Os meios de subsistência desceram pelo ralo abaixo. O que foi construído durante toda uma vida está sendo gasto, e eles não têm mais nada do que serviria para garantir uma pensão", explica Hertel.
A HDE estima que 120 mil dos 450 mil varejistas do país enfrentarão falência após a pandemia. A confederação das cidades e municipalidades alemãs calcula que 250 mil vagas de trabalho estarão perdidas.
Para resgatar o que ainda possa ser salvo, os comerciantes apelam para que todas as lojas possam abrir imediatamente, sem restrições. Eles esperam que a freguesia retornará. No entanto, isso não está garantido: as vendas online florescem, e são muitos os que pegaram o gosto de encomendar online e poder experimentar os artigos na privacidade do lar.
As vendas online na Alemanha cresceram 23% no decorrer da pandemia, com o faturamento total alcançando 73 bilhões de euros apenas em 2020, um acréscimo de 13,6 bilhões de euros.
No entanto, uma reabertura rápida e completa do comércio tradicional ainda não está à vista, e vigoram numerosas restrições e exigências rigorosas: se a incidência nos últimos cinco dias úteis estiver inferior a 50 por 100 mil habitantes, as lojas podem receber clientela.
No entanto, só quem estiver inteiramente vacinado, tenha testado negativo para o coronavírus nas últimas 24 horas, ou possa provar que se recuperou de uma infecção nos últimos seis meses. Todos ainda têm que usar máscara protetora e há sempre um limite máximo de fregueses, dependendo da área do estabelecimento.
Aos olhos de muitos consumidores potenciais, tudo isso estraga grande parte do prazer das compras. Nos negócios em que é necessário mostrar comprovante de teste negativo, o tráfego de compradores caiu 60% em relação a 2019, e o faturamento reduziu-se à metade.
Quem mais sofre é o comércio de moda, com a associação do setor relatando "perdas históricas": de janeiro a abril de 2021, registrou-se uma queda de faturamento de 6 bilhões de euros em relação a 2019.
Será difícil se recuperar desse golpe financeiro: as roupas da estação de primavera e verão estão estocadas, e será um desafio vendê-las nos próximos meses.
"As roupas se tornaram muito baratas, e os varejistas de moda são forçados a vender grandes quantidades", relata a HDE. Um alto faturamento em geral só é possível em áreas de pedestres movimentadas, as quais há meses estão desertas.
É possível que muitos comerciantes ainda vão ter que depender dos subsídios estatais nos próximos tempos. O governo federal alemão já prorrogou até o fim do ano corrente seu programa de assistência ao setor.
Os varejistas afirma que isso não basta, e apontam as generosas ajudas fornecidas aos restaurantes e bares. Desde o início de novembro, estes só podem vender comida e bebida para levar para casa, e o governo lhes concedeu por dois meses 75% de seu faturamento em 2019.
Agora 10 mil lojistas estão requerendo o mesmo tratamento que o setor gastronômico. Alguns já apelaram à Justiça, e a HDE anunciou que apoiará seus membros "com conselho e ação" numa eventual batalha nos tribunais.
*Autor: Sabine Kinkartz / DW
ALEMANHA - O Parlamento da Alemanha aprovou na quarta-feira (21) a polêmica reforma de uma lei que reforçará os poderes do governo de Angela Merkel para impor medidas contra a covid-19, em meio a fortes protestos entre a polícia e milhares de manifestantes em Berlim.
A nova lei, que prevê a imposição automática de fortes restrições quando uma região alcançar uma alta incidência de casos, foi adotada graças aos votos dos conservadores e dos social-democratas, aliados em uma coalizão governamental. No total, 342 deputados votaram a favor, 250 contra e 64 optaram pela abstenção.
Enquanto os deputados votavam a reforma, cerca de 8.000 manifestantes protestaram contra a nova lei nas proximidades do edifício do Reichstag, que abriga o Parlamento alemão.
A polícia recorreu ao gás lacrimogêneo para dispersá-los e informou sete prisões, alegando que alguns manifestantes lançaram projéteis contra os policiais.
Os manifestantes não usavam máscaras e também não respeitaram o distanciamento de segurança, e a maioria rejeitou sair de lá, gritando lemas como "Nós somos o povo!", "Basta de confinamento!" e "Defendemos nossas liberdades", observou uma jornalista da AFP.
Depois dessa votação, o texto terá que passar pelo Bundesrat (Conselho Federal, câmara alta) provavelmente na quinta-feira, antes de entrar em vigor.
Para o governo é fundamental tomar o controle da gestão da pandemia, que provocou em um ano mais de 80.000 mortes no país, e que agora está em uma terceira onda que parece não ter chegado ainda ao seu ponto máximo.
O objetivo desta norma é aumentar as competências do chefe de Governo federal nos âmbitos da saúde e da educação.
Concretamente, a lei concede à chanceler o poder de decretar restrições severas até 30 de junho se os casos chegarem a 100 em cada 100.000 habitantes.
A ativação automática deste recurso encerrará as tensões com as regiões, cujos líderes flexibilizam ou até ignoram as medidas estritas decretadas pela chanceler Angela Merkel.
A questão não é simples em um país que aprecia seu sistema federal, instaurado após o nazismo. Por exemplo, a implantação dos toques de recolher noturnos reacende as lembranças ruins no território da ex-RDA comunista.
Contra as críticas, o governo flexibilizou seu projeto inicial de proibir as saídas entre 21h e 5h e propôs um toque de recolher menos severo, por exemplo para as saídas para praticar esportes até meia-noite, e mais rígido entre meia-noite e 5h, exceto por motivos de trabalho, segundo um projeto modificado consultado pela AFP.
Nesta quarta-feira, a taxa de incidência diminuiu levemente, até 160,1 de média, com cerca de 23.000 novos casos. O aumento diário de casos variou nos últimos dias, entre 10.000 e quase 30.000.
*Por: AFP
ALEMANHA - A Alemanha anunciou nesta quinta-feira (8) que quer discutir possíveis entregas do imunizante Sputnik V com Moscou, sem esperar pelo sinal verde da União Europeia (UE), onde a vacina anticovid russa continua gerando polêmica.
“Expliquei, em nome da Alemanha ao Conselho de Ministros da Saúde da UE, que discutiríamos bilateralmente com a Rússia, antes de mais nada, para saber quando e quais quantidades poderiam ser entregues”, indicou o ministro da Saúde Jens Spahn na rádio pública regional WDR nesta quinta-feira (8).
Ele justificou sua decisão com a recusa da Comissão Europeia, expressa, segundo ele, na noite de quarta-feira (7) aos Estados membros, em negociar em nome dos 27 a compra da vacina Sputnik V, ao contrário do que tem feito com outros imunizantes contra Covid -19.
A questão do uso da Sputnik V é controversa na Europa. O ministro francês das Relações Exteriores criticou recentemente a Rússia por torná-la uma ferramenta de "propaganda" no mundo.
De acordo com Berlim, qualquer entrega da vacina russa permanece, no entanto, sujeita ao sinal verde da Agência Europeia de Medicamentos (EMA).
“As entregas russas devem ocorrer nos próximos dois a cinco meses para realmente fazer diferença na nossa situação atual em termos de número de doses", disse Jens Spahn, criticado pela lentidão da campanha de vacinação em seu país.
Por querer ser capaz de produzir o suficiente e desejar dedicar sua produção como uma prioridade à população russa, Moscou até agora apenas despachou pequenas quantidades de sua vacina para o exterior.
Desde a primeira vacinação, logo após o Natal de 2020, três imunizantes são atualmente utilizados na Alemanha: o da Pfizer/BioNTech, o da Astrazeneca, que ficou suspenso e agora é usado só para maiores de 60 anos, e o da Moderna. Um quarto, o da Johnson & Johnson, deve ser distribuído em toda a União Europeia nas próximas semanas.
Na Alemanha, a pressão pela vacina russa está aumentando. A Baviera, maior região do país, já anunciou quarta-feira (7) que negociou um "contrato preliminar" para receber 2,5 milhões de doses da vacina russa, sujeitas à autorização do regulador europeu.
As discussões foram realizadas em particular com o Fundo Soberano da Rússia, que financiou o desenvolvimento da vacina.
Mecklenburg-Vorpommern, uma região pouco povoada do nordeste, fez o mesmo nesta quinta-feira ao pré-encomendar um milhão de doses da Rússia.
“Atualmente ainda estamos na situação de grande dependência de poucos fabricantes de vacinas”, sublinhou o ministro regional da Saúde, Harry Glawe, citado pela agência DPA.
A EMA não estabeleceu um prazo para sua decisão sobre a Sputnik V. No entanto, para outros laboratórios que submeteram sua vacina contra a Covid-19 para aprovação, a agência examinou os dados fornecidos em dois a quatro meses.
O ministro da Saúde alemão insistiu na autorização para comercializar a Sputnik no mercado europeu antes de qualquer distribuição da vacina em seu país.
“Para isso, a Rússia deve fornecer dados como todos os outros [laboratórios] e, enquanto esses dados não forem fornecidos, não pode haver autorização”, disse.
As autoridades alemãs, profundamente preocupadas com a terceira onda de contaminações, estão sob pressão. Apenas 13% da população recebeu pelo menos uma injeção, mais de três meses após o lançamento da midiática campanha de vacinação.
As autoridades prometeram que qualquer pessoa que deseje ser vacinada receberá ao menos a primeira dose até o final de setembro.
A chanceler Angela Merkel e os líderes das 16 regiões devem se reunir novamente na próxima segunda-feira (12) para decidir sobre novas medidas de restrição. A líder alemã é favorável a um lockdown curto, mas rígido, a fim de conter a epidemia que está novamente colocando o sistema hospitalar do país em dificuldades.
(Com informações da AFP)
*Por: RFI
ALEMANHA - A Alemanha sofreu um grande revés na quarta-feira (31) pelas Eliminatórias europeias para a Copa do Mundo de 2022 (Catar), pois foi superada por 2 a 1 pela Macedônia em partida válida pelo Grupo J da competição.
O gol da vitória saiu aos 40 minutos do segundo tempo, e saiu dos pés de Eljif Elmas. Na partida, a tetracampeã mundial até controlou as ações, mas teve dificuldades para criar oportunidades diante da disciplinada Macedônia, que está na 65ª posição do ranking de seleções da Fifa.
Esta foi a primeira derrota em 20 anos da Alemanha em casa nas Eliminatórias para a Copa do Mundo. E o tropeço aconteceu justamente na última partida pela competição sob o comando do técnico Joachim Löw, que já anunciou que deixa a equipe após a disputa da próxima edição da Eurocopa (programada para acontecer entre 11 de junho e 11 de julho).
Apesar dos 70% de posse de bola da Alemanha no primeiro tempo, e de um chute do meia Goretzka na trave, foram os visitantes que abriram o placar, quando Goran Pandev, de 37 anos, ficou sem marcação na área e balançou as redes nos acréscimos.
Um gol de pênalti de Gundogan, aos 18 da segunda etapa, garantiu o empate para os donos da casa, que pressionaram nos minutos finais, mas não conseguiram selar a vitória. Em vez disso, foi Elmas que marcou e levou seu time a seis pontos, mesma pontuação da Alemanha no Grupo J, que é liderado pela Armênia.
Já a França superou a Bósnia por 1 a 0 no Grupo D, graças a um gol de Antoine Griezmann. Agora, os campeões mundiais somam sete pontos em três jogos.
A Ucrânia, que empatou em 1 a 1 em casa com o Cazaquistão, tem três pontos e a Finlândia tem dois em dois jogos.
Em outros jogos da rodada, a Inglaterra derrotou a Polônia por 2 a 1 no Grupo I, a Itália venceu a Lituânia por 2 a 0 no Grupo C e a Espanha bateu Kosovo por 3 a 1 no Grupo B.
*Por Karolos Grohmann, Richard Martin, Julien Pretot e Toby Davis / REUTERS
ALEMANHA - A seleção alemã começou bem a campanha nas Eliminatórias europeias para a Copa do Mundo de 2022 (Catar) ao derrotar a Islândia por 3 a 0, nesta última quinta-feira (25), com gols de Goretzka, Havertz e Gundogan em partida válida pelo Grupo J.
90 Min. + 2 ✔️
— Die Mannschaft (@DFB_Team) March 25, 2021
Auftaktsieg! ??
⚽ 3:0 #GERISL#DieMannschaft pic.twitter.com/94QbonizJf
Goretzka e Havertz marcaram 2 a 0 para a Alemanha nos sete primeiros minutos do confronto. E Gundogan fechou a vitória com um chute rasteiro aos 11 minutos do segundo tempo.
Já a seleção da Espanha ficou no empate de 1 a 1 com a Grécia em sua primeira partida do Grupo B das Eliminatórias para o Mundial.
? ¡¡FINAL DEL PARTIDO EN GRANADA!!
— Selección Española de Fútbol (@SeFutbol) March 25, 2021
La @SeFutbol empata ante Grecia en el primer partido de la Fase de Clasificación para el Mundial de #Catar2022.#ESP ? #Gre | 1-1 | 90+4’ #SomosEspaña #SomosFederación pic.twitter.com/ptQjmh5M1X
Álvaro Morata abriu o marcador para os anfitriões aos 32 minutos, momentos após Dani Olmo acertar a trave. No entanto, na segunda etapa, Íñigo Martínez, que substituiu o capitão Sergio Ramos, cometeu pênalti no meio-campista grego Giorgos Masouras. Na cobrança, Anastasios Bakasetas empatou.
Já a Itália conquistou uma confortável vitória de 2 a 0 sobre a Irlanda do Norte no Grupo C, com gols de Domenico Berardi e Ciro Immobile no primeiro tempo.
Qualificazioni mondiali. #Berardi-#Immobile, l’#Italia inizia alla grande il cammino verso #Qatar2022https://t.co/Jho0H7Zo16 pic.twitter.com/WwGz4L2bzY
— FIGC (@FIGC) March 25, 2021
Em outros jogos, a Inglaterra goleou San Marino por 5 a 0 no Grupo I, Hungria e Polônia empataram por 3 a 3 na mesma chave, e a Suécia venceu a Geórgia por 1 a 0, pelo Grupo B, no retorno de Zlatan Ibrahimovic.
???????
— Svensk Fotboll (@svenskfotboll) March 25, 2021
Tre poäng in på kontot! ?
?? 1-0 ?? | #SWEGEO
BERLIM - O gabinete da chanceler Angela Merkel aprovou na quarta-feira (24) um orçamento suplementar financiado por dívida de 60 bilhões de euros (US $ 71 bilhões) que elevará os novos empréstimos anuais a um recorde de mais de 240 bilhões de euros este ano, disse um funcionário do governo.
O ministro das Finanças, Olaf Scholz, também sugeriu um projeto de orçamento para o próximo ano com uma nova dívida líquida adicional de 81,5 bilhões de euros, pela qual o parlamento terá de suspender um freio constitucional da dívida pelo terceiro ano consecutivo, acrescentou o funcionário.
Os planos orçamentários revisados significam que a nova dívida líquida geral da Alemanha relacionada à pandemia pode ultrapassar 450 bilhões de euros de 2020 a 2022.
Os planos orçamentários sublinham a prontidão da Alemanha em continuar gastando com déficit maciço na pandemia COVID-19, enquanto Berlim luta para conter uma terceira onda de casos de coronavírus ligados a uma variante mais infecciosa.
($ 1 = 0,8455 euros)
*Reportagem de Michael Nienaber e Holger Hansen / REUTERS
BERLIM - A produção industrial da Alemanha caiu inesperadamente em janeiro uma vez que o inverno desacelerou a construção e a escassez de semicondutores afetou a indústria automobilística, sugerindo que a maior economia da Europa começou o ano com fraqueza.
Dados da Agência Federal de Estatísticas mostraram nesta segunda-feira que a produção do setor industrial, incluindo manufatura, construção e energia, caiu 2,5% no mês. Pesquisa da Reuters apontava expectativa de alta de 0,2%.
O dado de dezembro foi revisado para cima a um aumento de 1,9%, de estabilidade informada anteriormente.
A queda de janeiro, que encerrou uma série de oito meses consecutivos de altas, deveu-se à queda de mais de 12% em construção. A produção manufatureira recuou apenas 0,5%.
"Apesar das medidas para conter a pandemia, a produção na manufatura registrou apenas pequena queda em janeiro, que se deveu principalmente à escassez de semicondutores na indústria automotiva", disse o Ministério da Economia.
Os produtores de maquinário registraram aumento na produção, completou.
"O cenário para o setor industrial permanece neutro por enquanto", disse o ministério. A forte demanda externa foi compensada pela fraqueza doméstica causada por medidas para conter a pandemia de Covid-19, completou.
*Reportagem de Michael Nienaber / REUTERS
ALEMANHA - Após nevasca causada por frente fria do nordeste, onda de calor do Saara trouxe temperaturas de primavera ao país. Serviço meteorológico mediu variação inédita de quase 42 ºC em apenas uma semana.
Primeiro neve e um frio congelante, e poucos dias depois um clima ameno similar ao da primavera. A Alemanha registrou neste mês de fevereiro sua maior oscilação de temperatura entre semanas desde o início dos registros.
Pesquisadores do clima do Serviço Meteorológico Alemão (DWD) disseram na terça-feira (23/02) que a Alemanha nunca havia vivenciado uma oscilação como a registrada na estação meteorológico na cidade de Göttingen, na região central do país.
Em 14 de fevereiro, foi registrada uma temperatura de 23,8 ºC negativos. Sete dias depois, em 21 de fevereiro, a estação registrou a temperatura máxima de 18,1 ºC – um aumento de 41,9 ºC em apenas uma semana.
Para encontrar algum registro comparável, os pesquisadores tiveram que vasculhar bastante nos arquivos. O recorde anterior havia sido registrado em maio de 1880, nos primeiros dias da catalogação do clima. Segundo um porta-voz do DWD, naquele mês foi medido um aumento de temperatura de 41 ºC em sete dias.
No norte da Alemanha, foram quebrados ainda na segunda-feira dois recordes regionais de calor para o inverno. Na cidade de Quickborn, a temperatura máxima foi de 18,9 ºC , ultrapassando o recorde anterior de 17,8 ºC medido dois anos antes.
Na área de Hamburgo, a estação meteorológica de Neuwiedenthal registrou 21,1 ºC. O recorde anterior de 18,1 ºC registrado no ano passado foi superado com uma grande margem.
"Pela primeira vez desde o início da medição, a temperatura em Hamburgo superou a marca de 20 ºC na estação do inverno", disse o porta-voz do DWD. Segundo ele, a oscilação de temperatura dos últimos dias na Alemanha foi causada primeiro por uma massa de ar frio que veio da Rússia e resultou em dias extremamente gelados, e agora o ar quente que vem do deserto do Saara e da área do Mediterrâneo trouxe temperaturas primaveris.
A temperatura média de fevereiro ainda está bem abaixo da média histórica registrada para o mês. O clima ameno deve prevalecer nos próximos dias, mas especialistas preveem quedas nas temperaturas nas próximas semanas e não descartam um mês de março com clima temperado e algumas noites gélidas.
O DWD administra uma lista com as temperaturas mais altas já registradas em cada mês do ano na Alemanha. Os recordes para o mês de fevereiro são encabeçados por três registros em 1900 e outros três em 1960. No topo da lista estão os 24,5 ºC registrados em Arnsberg, na Renânia do Norte-Vestfália, em 1900.
*Por: DW
Parceria entre Laboratório de Disseminação do Conhecimento da UFSCar e Embaixada do Brasil em Berlim enfatiza a cooperação
SÃO CARLOS/SP - A Embaixada do Brasil em Berlim e o Laboratório Aberto de Interatividade para a Disseminação do Conhecimento (LAbI) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) estão lançando a primeira temporada da série "Sapiência BR", com depoimentos e apresentação do trabalho de cientistas do Brasil atuantes na Alemanha. São sete os episódios iniciais, com profissionais em diferentes estágios da carreira, de áreas de conhecimento e atuação diversas e, também, com experiências variadas no exterior e no estabelecimento dos vínculos com o país de origem.
A produção integra processo de mobilização da diáspora brasileira de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) na Alemanha, coordenados pelo Setor de CT&I e Cooperação da Embaixada (Sectec Berlim). "A série será um instrumento fundamental para divulgar, no Brasil, o trabalho de cientistas e outros profissionais de CT&I que atuam na Alemanha. O objetivo último é fomentar contatos e projetos de cooperação com instituições do Brasil, para que essas brasileiras e esses brasileiros possam contribuir, a partir de suas posições em universidades e empresas alemãs, para o engrandecimento da Ciência e da Tecnologia no nosso país", compartilha Pedro Ivo Ferraz da Silva, Secretário da Embaixada e Chefe do Sectec Berlim.
"Durante a pandemia, ficou mais evidente a relevância da comunicação pública da Ciência. Este projeto, por sua vez, mostra como a comunicação é importante não apenas para o diálogo com pessoas de outros setores da sociedade, mas também entre a comunidade científica e para a transformação do processo de produção de conhecimento. Sapiência BR busca falar com todas essas pessoas, e destacar inclusive o papel das atividades científicas e de cientistas na promoção de relações internacionais de cooperação e colaboração", avalia o Coordenador Geral do LAbI e docente do Departamento de Física da UFSCar, Adilson Jesus Aparecido de Oliveira.
Os sete episódios iniciais de Sapiência BR têm a participação de biólogos, pesquisadora da Saúde, engenheiras de materiais e agrônoma, engenheiro mecânico e socióloga, atuando em quatro cidades e sete instituições alemãs, em posições que vão do doutorado a cargos de chefia de departamento. Além das experiências em projetos de pesquisa, são compartilhadas também experiências de fomento à cooperação na área da publicação científica e à colaboração com a indústria. "Foi muito interessante, ao longo das conversas com os participantes desta primeira temporada, perceber a formação de um mosaico, que ilustra a complexidade desses processos de cooperação e de estabelecimento de vínculos duradouros. Esperamos ter conseguido mostrar isto nos episódios", comenta a jornalista Mariana Pezzo, Coordenadora Executiva do LAbI e uma das responsáveis pela direção da série.
Os vídeos da primeira temporada de Sapiência BR estão sendo veiculados nos canais do LAbI (http://bit.ly/YTLAbI_
Para o lançamento do projeto, será realizada nesta quinta-feira, dia 18 de fevereiro, às 10h30 (horário de Brasília, 14h30 em Berlim), live com a participação dos responsáveis pelo projeto, para debate com o público sobre os seus objetivos e, também, compartilhamento de expectativas para as próximas temporadas. A conversa pode ser conferida no Facebook do LAbI (www.facebook.com/labiufscar) e canal ClickCiência no YouTube (www.youtube.com/c/
Sapiência BR foi produzida também no contexto de realização do 1º Encontro da Diáspora Brasileira de Ciência e Inovação na Alemanha, que acontece em 25 de fevereiro, a partir das 10 horas (horário de Brasília, 14 horas em Berlim). O evento terá apresentações de experiências de brasileiros na Alemanha, compartilhamento de experiências de mobilização de diásporas e debate sobre oportunidades de colaboração e financiamento internacional. Mais informações e inscrições no site do evento, em https://diaspora-ctibr.de/.
Este site utiliza cookies para proporcionar aos usuários uma melhor experiência de navegação.
Ao aceitar e continuar com a navegação, consideraremos que você concorda com esta utilização nos termos de nossa Política de Privacidade.