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BERLIM - A produção industrial da Alemanha caiu inesperadamente de novo em junho, mostraram dados nesta sexta-feira, sugerindo que a recuperação está desacelerando na maior economia da Europa, afetada por gargalos de oferta para bens intermediários.

A Agência Federal de Estatísticas alemã informou que a produção caiu 1,3% no mês depois de recuo revisado para baixo de 0,8% em maio. Pesquisa da Reuters apontava alta de 0,5%.

O resultado deveu-se à queda na fabricação de bens de capital, como maquinário e veículos, que recuou 2,9%, mostraram os dados. A produção de bens ao consumidor continuou a crescer, com avanço de 3,4%.

A produção industrial caiu 0,6% no segundo trimestre na comparação com o primeiro, com a indústria automotiva registrando perdas de 11,2%.

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Além da escassez de madeira, que impactou a construção, o Ministério da Economia disse que as perdas se deveram a gargalos na oferta de semicondutores.

 

 

*Reportagem de Riham Alkousaa / REUTERS

ALEMANHA - Cientistas afirmam que a mudança climática desempenhou um papel nas chuvas torrenciais e enchentes que devastaram partes do oeste alemão e de países vizinhos. Eventos do tipo devem se tornar mais frequentes, alertam.

Mais de 160 mortes foram confirmadas na Alemanha e outras mais de 30 na vizinha Bélgica após inundações devastadoras na semana passada. Holanda e Suíça também foram atingidas. Chuvas torrenciais fizeram com que rios e represas transbordassem, e enchentes causaram fortes correntezas, arrastando carros e destruindo casas.

Nas últimas semanas, a Alemanha registrou grandes variações no clima, com temperaturas elevadas e seca seguidas de chuvas intensas. Até que as enchentes catastróficas assolaram o oeste alemão e países vizinhos.

Especialistas afirmam que eventos climáticos extremos como esse, que costumavam acontecer uma vez a cada geração, podem ocorrer com mais frequência no futuro e com mais intensidade – um sinal dos impactos da mudança climática.

"Normalmente, só vemos um clima como este no inverno", afirmou Bernd Mehlig, autoridade ambiental do estado da Renânia do Norte-Vestfália, um dos mais atingidos pela recente catástrofe na Alemanha, ao lado da Renânia-Palatinado. "Algo assim, com essa intensidade, é completamente incomum no verão", disse à emissora WDR.

"Esse é o novo normal", afirmou Johannes Quaas, meteorologista da Universidade de Leipzig. "A mudança climática também está mudando a definição de clima normal. Estamos lentamente nos aproximando de um novo normal que inclui padrões diferentes de precipitações."

 

Eventos climáticos mais intensos

Temperaturas mais altas fazem com que eventos climáticos extremos sejam mais intensos. Quando o ar esquenta, ele contém mais umidade, um fenômeno que cientistas descobriram já no século 19. Uma alta de 1 grau Celsius na temperatura aumenta a capacidade do ar de reter umidade em 7%. Temperaturas em ascensão em nível global também estão levando a uma evaporação mais rápida em terra e no mar – causando mais eventos de precipitação extrema e tempestades mais fortes.

"As chuvas que vimos na Europa nos últimos dias são condições climáticas extremas, cuja intensidade está sendo reforçada pela mudança climática – e vai continuar ganhando força com mais aquecimento", afirmou Friederike Otto, do Instituto de Mudança Ambiental da Universidade de Oxford.

O Serviço Meteorológico Alemão (DWD) afirmou que eventos de fortes precipitações se tornaram mais intensos com a alta das temperaturas. O DWD observou, no entanto, que foi registrado um maior aumento das temperaturas no inverno e que o quadro ainda não está claro para os meses de verão, quando fortes tempestades costumam ocorrer.

Um estudo sobre precipitações extremas durante o verão de 2013, que levaram a graves enchentes dos rios Danúbio e Elba, não identificou uma influência da mudança climática. O DWD afirmou que não pode dizer se o aquecimento global fez com que as inundações recentes fossem mais intensas até que um estudo do tipo seja feito.

 

Tempestades mais lentas

Duas semanas antes das inundações, uma pesquisa feita por um grupo de cientistas no Reino Unido apontou que o aquecimento global vai aumentar a probabilidade de chuvas intensas na Europa. O estudo sugere que, devido a uma redução na diferença de temperaturas entre os polos e os trópicos, tempestades se movem de maneira mais lenta do que costumavam fazer em verões passados. Isso poderia levar a fortes precipitações numa área específica e elevar o risco de enchentes.

De acordo com o estudo, tempestades que se movem lentamente – antes um evento incomum na Europa – podem ocorrer 14 vezes mais frequentemente em todo o continente até o fim deste século.

"Como um país industrializado, a Alemanha está se aquecendo duas vezes mais rápido do que a taxa de aquecimento global", afirma Quaas. "Isso significa que as chances de chuvas fortes são 20% maiores em comparação com o século 19 – e 10% maiores do que quando eu nasci, há cerca de quatro décadas."

Quando o solo e sistemas de drenagem não conseguem absorver a água rapidamente ou fatores como o desenvolvimento urbano impendem que a chuva se dissipe, pode haver inundações torrenciais e danos significativos.

Prever condições climáticas extremas não é difícil, mas ainda é quase impossível prever com precisão onde exatamente uma tempestade vai despejar grandes quantidades de chuva e que áreas serão mais afetadas, afirma Quaas. Isso faz com que seja difícil comunidades se prepararem para desastres e mitigarem as perdas, aponta.

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Além disso, com a destruição de vegetação e de outras barreiras terrestres como resultado da mudança nos padrões de temperatura e clima, muitas zonas naturais de inundação desapareceram.

"Enquanto continuarmos emitindo CO2, provavelmente continuaremos vendo chuvas fortes como as recentes", conclui o meteorologista.

 

 

 

Autor: Monir Ghaedi / DW

FRANKFURT - O crescimento econômico da Alemanha pode acelerar ainda mais neste verão do hemisfério norte, caso não haja "retrocessos significativos" na luta contra a pandemia do coronavírus e se os gargalos de oferta diminuírem, disse o banco central do país nesta segunda-feira.

"Desde que não haja retrocessos significativos em relação à pandemia e os gargalos de oferta diminuam, pelo menos gradualmente, o ritmo de expansão da economia como um todo pode ser ainda mais forte no trimestre do verão (do hemisfério norte)", disse o Bundesbank em seu relatório mensal.

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O banco repetiu a previsão de que a maior economia da Europa alcançará seu patamar pré-pandemia no final deste trimestre.

 

 

*Por Francesco Canepa / REUTERS

ALEMANHA - Pelo menos três pessoas foram mortas e outras seis ficaram feridas após um ataque com faca na tarde desta sexta-feira (25) em Wurtzburgo, na região central da Alemanha, informou a polícia local no Twitter.

O agressor foi preso, informou a polícia, que garantiu que já não há mais perigo para a população. Ela não forneceu detalhes sobre as motivações do agressor.

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De acordo com o jornal Bild, que não cita suas fontes, pelo menos três pessoas foram mortas e seis ficaram feridas no ataque com faca cometido por um homem que se lançou contra transeuntes na cidade bávara. O vídeo abaixo mostra alguns momentos do ataque, com uma vítima tentando afastar o agressor antes da chegada dos policiais.

Após ser cercado pela polícia, o homem foi atingido por um tiro na perna efetuado por um dos agentes, segundo a mesma fonte. Ele então foi algemado e preso.

A polícia tuitou que não tinha indicações sobre outro possível agressor.

Um grande reforço policial foi mobilizado no centro da cidade.

 

 

*Do R7, com AFP

FRANÇA - A França derrotou a Alemanha por 1 a 0, na terça-feira (15) pelo Grupo F da Eurocopa, graças a um gol-contra do zagueiro Mats Hummels. Esta foi a primeira derrota da seleção alemã estreando na competição.

Os atuais campeões mundiais garantiram a vitória aos 20 minutos, quando um excelente passe do meia Paul Pogba terminou com um cruzamento de Lucas Hernández, que foi desviado para a própria rede pelo zagueiro Hummels.

O francês Adrien Rabiot acertou um chute na trave no início do segundo tempo e Kylian Mbappé teve um gol anulado pouco depois por impedimento. A Alemanha, por sua vez, não encontrou espaços para chegar ao empate.

Mbappé reclamou de um pênalti após superar Hummels aos 33 minutos do segundo tempo, e os franceses poderiam ter ampliado o placar. Porém, um gol de Karim Benzema foi anulado por impedimento perto do final.

A vitória coloca a França em segundo lugar no Grupo F, atrás da atual campeã europeia Portugal, que derrotou a Hungria por 3 a 0 também nesta terça-feira.

 

 

 *Por Philip O'Connor / REUTERS

ALEMANHA - #Shoppingvorfreude – alegria antecipada das compras – é o hashtag otimista com que a associação do comércio varejista da Alemanha, HDE, expressa a ansiedade do setor pelo fim do confinamento ditado pela pandemia de covid-19 no país. No Twitter e no Facebook ela iniciou uma campanha com mensagens pessoais de mais de 100 comerciantes.

"Depois desse tempo difícil, estou ansiosa por poder voltar a dar boas-vindas às minhas freguesas na loja e servi-las pessoalmente", escreve Katrin Gerstberger, dona de um negócio de lingerie na cidade de Hersbruck, na Baviera. Enquanto isso, as funcionárias de uma loja de roupas de Grafenau, no mesmo estado, pulam juntas de felicidade – ao menos numa montagem fotográfica.

Os proprietários de uma agência de viagens da cidade de Kiel, no extremo norte da Alemanha, são mais sóbrios: "Queremos começar a fazer dinheiro de novo e devolver a nossos empregados seu trabalno em horário integral.

A campanha nas redes sociais tem sobretudo um aspecto psicológico, visando "emitir um sinal positivo, e não mais só contar como o setor vai mal", explica à DW o porta-voz da HDE Stefan Hertel,

Nos últimos seis meses, a maioria dos negócios do país está fechada, exceto supermercados, drogarias, farmácias, livrarias e óticas. Mas, dependendo da taxa de incidência do novo coronavírus na respectiva região, todas as outras lojas podem agora reabrir.

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O gosto de comprar online

Ainda assim, sobretudo as lojas menores deverão ter que lutar para sobreviver. Até agora, elas tiveram direito a apoio estatal para cobrir pelo menos parte de seus custos fixos, como aluguel, eletricidade e calefação, contanto que provassem que suas vendas caíram mais de 30%.

Não houve compensação pela perda de faturamento, e muitos lojistas tiveram que apelar para suas economias pessoais. "Os meios de subsistência desceram pelo ralo abaixo. O que foi construído durante toda uma vida está sendo gasto, e eles não têm mais nada do que serviria para garantir uma pensão", explica Hertel.

A HDE estima que 120 mil dos 450 mil varejistas do país enfrentarão falência após a pandemia. A confederação das cidades e municipalidades alemãs calcula que 250 mil vagas de trabalho estarão perdidas.

Para resgatar o que ainda possa ser salvo, os comerciantes apelam para que todas as lojas possam abrir imediatamente, sem restrições. Eles esperam que a freguesia retornará. No entanto, isso não está garantido: as vendas online florescem, e são muitos os que pegaram o gosto de encomendar online e poder experimentar os artigos na privacidade do lar.

As vendas online na Alemanha cresceram 23% no decorrer da pandemia, com o faturamento total alcançando 73 bilhões de euros apenas em 2020, um acréscimo de 13,6 bilhões de euros.

 

Restrições estragam o prazer das compras

No entanto, uma reabertura rápida e completa do comércio tradicional ainda não está à vista, e vigoram numerosas restrições e exigências rigorosas: se a incidência nos últimos cinco dias úteis estiver inferior a 50 por 100 mil habitantes, as lojas podem receber clientela.

No entanto, só quem estiver inteiramente vacinado, tenha testado negativo para o coronavírus nas últimas 24 horas, ou possa provar que se recuperou de uma infecção nos últimos seis meses. Todos ainda têm que usar máscara protetora e há sempre um limite máximo de fregueses, dependendo da área do estabelecimento.

Aos olhos de muitos consumidores potenciais, tudo isso estraga grande parte do prazer das compras. Nos negócios em que é necessário mostrar comprovante de teste negativo, o tráfego de compradores caiu 60% em relação a 2019, e o faturamento reduziu-se à metade.

Quem mais sofre é o comércio de moda, com a associação do setor relatando "perdas históricas": de janeiro a abril de 2021, registrou-se uma queda de faturamento de 6 bilhões de euros em relação a 2019.

 

Inveja da gastronomia

Será difícil se recuperar desse golpe financeiro: as roupas da estação de primavera e verão estão estocadas, e será um desafio vendê-las nos próximos meses.

"As roupas se tornaram muito baratas, e os varejistas de moda são forçados a vender grandes quantidades", relata a HDE. Um alto faturamento em geral só é possível em áreas de pedestres movimentadas, as quais há meses estão desertas.

É possível que muitos comerciantes ainda vão ter que depender dos subsídios estatais nos próximos tempos. O governo federal alemão já prorrogou até o fim do ano corrente seu programa de assistência ao setor.

Os varejistas afirma que isso não basta, e apontam as generosas ajudas fornecidas aos restaurantes e bares. Desde o início de novembro, estes só podem vender comida e bebida para levar para casa, e o governo lhes concedeu por dois meses 75% de seu faturamento em 2019.

Agora 10 mil lojistas estão requerendo o mesmo tratamento que o setor gastronômico. Alguns já apelaram à Justiça, e a HDE anunciou que apoiará seus membros "com conselho e ação" numa eventual batalha nos tribunais.

 

 

*Autor: Sabine Kinkartz / DW

ALEMANHA - O Parlamento da Alemanha aprovou na quarta-feira (21) a polêmica reforma de uma lei que reforçará os poderes do governo de Angela Merkel para impor medidas contra a covid-19, em meio a fortes protestos entre a polícia e milhares de manifestantes em Berlim.

A nova lei, que prevê a imposição automática de fortes restrições quando uma região alcançar uma alta incidência de casos, foi adotada graças aos votos dos conservadores e dos social-democratas, aliados em uma coalizão governamental. No total, 342 deputados votaram a favor, 250 contra e 64 optaram pela abstenção.

Enquanto os deputados votavam a reforma, cerca de 8.000 manifestantes protestaram contra a nova lei nas proximidades do edifício do Reichstag, que abriga o Parlamento alemão.

A polícia recorreu ao gás lacrimogêneo para dispersá-los e informou sete prisões, alegando que alguns manifestantes lançaram projéteis contra os policiais.

Os manifestantes não usavam máscaras e também não respeitaram o distanciamento de segurança, e a maioria rejeitou sair de lá, gritando lemas como "Nós somos o povo!", "Basta de confinamento!" e "Defendemos nossas liberdades", observou uma jornalista da AFP.

Depois dessa votação, o texto terá que passar pelo Bundesrat (Conselho Federal, câmara alta) provavelmente na quinta-feira, antes de entrar em vigor.

Para o governo é fundamental tomar o controle da gestão da pandemia, que provocou em um ano mais de 80.000 mortes no país, e que agora está em uma terceira onda que parece não ter chegado ainda ao seu ponto máximo.

O objetivo desta norma é aumentar as competências do chefe de Governo federal nos âmbitos da saúde e da educação.

Concretamente, a lei concede à chanceler o poder de decretar restrições severas até 30 de junho se os casos chegarem a 100 em cada 100.000 habitantes.

A ativação automática deste recurso encerrará as tensões com as regiões, cujos líderes flexibilizam ou até ignoram as medidas estritas decretadas pela chanceler Angela Merkel.

A questão não é simples em um país que aprecia seu sistema federal, instaurado após o nazismo. Por exemplo, a implantação dos toques de recolher noturnos reacende as lembranças ruins no território da ex-RDA comunista.

Contra as críticas, o governo flexibilizou seu projeto inicial de proibir as saídas entre 21h e 5h e propôs um toque de recolher menos severo, por exemplo para as saídas para praticar esportes até meia-noite, e mais rígido entre meia-noite e 5h, exceto por motivos de trabalho, segundo um projeto modificado consultado pela AFP.

Nesta quarta-feira, a taxa de incidência diminuiu levemente, até 160,1 de média, com cerca de 23.000 novos casos. O aumento diário de casos variou nos últimos dias, entre 10.000 e quase 30.000.

 

 

*Por: AFP

ALEMANHA - A Alemanha anunciou nesta quinta-feira (8) que quer discutir possíveis entregas do imunizante Sputnik V com Moscou, sem esperar pelo sinal verde da União Europeia (UE), onde a vacina anticovid russa continua gerando polêmica.

“Expliquei, em nome da Alemanha ao Conselho de Ministros da Saúde da UE, que discutiríamos bilateralmente com a Rússia, antes de mais nada, para saber quando e quais quantidades poderiam ser entregues”, indicou o ministro da Saúde Jens Spahn na rádio pública regional WDR nesta quinta-feira (8).

Ele justificou sua decisão com a recusa da Comissão Europeia, expressa, segundo ele, na noite de quarta-feira (7) aos Estados membros, em negociar em nome dos 27 a compra da vacina Sputnik V, ao contrário do que tem feito com outros imunizantes contra Covid -19.

A questão do uso da Sputnik V é controversa na Europa. O ministro francês das Relações Exteriores criticou recentemente a Rússia por torná-la uma ferramenta de "propaganda" no mundo.

De acordo com Berlim, qualquer entrega da vacina russa permanece, no entanto, sujeita ao sinal verde da Agência Europeia de Medicamentos (EMA).

“As entregas russas devem ocorrer nos próximos dois a cinco meses para realmente fazer diferença na nossa situação atual em termos de número de doses", disse Jens Spahn, criticado pela lentidão da campanha de vacinação em seu país.

Por querer ser capaz de produzir o suficiente e desejar dedicar sua produção como uma prioridade à população russa, Moscou até agora apenas despachou pequenas quantidades de sua vacina para o exterior.

Desde a primeira vacinação, logo após o Natal de 2020, três imunizantes são atualmente utilizados na Alemanha: o da Pfizer/BioNTech, o da Astrazeneca, que ficou suspenso e agora é usado só para maiores de 60 anos, e o da Moderna. Um quarto, o da Johnson & Johnson, deve ser distribuído em toda a União Europeia nas próximas semanas.

 

Pressão pela Sputnik V vacina aumenta

Na Alemanha, a pressão pela vacina russa está aumentando. A Baviera, maior região do país, já anunciou quarta-feira (7) que negociou um "contrato preliminar" para receber 2,5 milhões de doses da vacina russa, sujeitas à autorização do regulador europeu.

As discussões foram realizadas em particular com o Fundo Soberano da Rússia, que financiou o desenvolvimento da vacina.

Mecklenburg-Vorpommern, uma região pouco povoada do nordeste, fez o mesmo nesta quinta-feira ao pré-encomendar um milhão de doses da Rússia.

“Atualmente ainda estamos na situação de grande dependência de poucos fabricantes de vacinas”, sublinhou o ministro regional da Saúde, Harry Glawe, citado pela agência DPA.

A EMA não estabeleceu um prazo para sua decisão sobre a Sputnik V. No entanto, para outros laboratórios que submeteram sua vacina contra a Covid-19 para aprovação, a agência examinou os dados fornecidos em dois a quatro meses.

O ministro da Saúde alemão insistiu na autorização para comercializar a Sputnik no mercado europeu antes de qualquer distribuição da vacina em seu país.

“Para isso, a Rússia deve fornecer dados como todos os outros [laboratórios] e, enquanto esses dados não forem fornecidos, não pode haver autorização”, disse.

 

Lenta campanha de vacinação

As autoridades alemãs, profundamente preocupadas com a terceira onda de contaminações, estão sob pressão. Apenas 13% da população recebeu pelo menos uma injeção, mais de três meses após o lançamento da midiática campanha de vacinação.

As autoridades prometeram que qualquer pessoa que deseje ser vacinada receberá ao menos a primeira dose até o final de setembro.

A chanceler Angela Merkel e os líderes das 16 regiões devem se reunir novamente na próxima segunda-feira (12) para decidir sobre novas medidas de restrição. A líder alemã é favorável a um lockdown curto, mas rígido, a fim de conter a epidemia que está novamente colocando o sistema hospitalar do país em dificuldades.

 

 

(Com informações da AFP)

*Por: RFI

ALEMANHA - A Alemanha sofreu um grande revés na quarta-feira (31) pelas Eliminatórias europeias para a Copa do Mundo de 2022 (Catar), pois foi superada por 2 a 1 pela Macedônia em partida válida pelo Grupo J da competição.

O gol da vitória saiu aos 40 minutos do segundo tempo, e saiu dos pés de Eljif Elmas. Na partida, a tetracampeã mundial até controlou as ações, mas teve dificuldades para criar oportunidades diante da disciplinada Macedônia, que está na 65ª posição do ranking de seleções da Fifa.

Esta foi a primeira derrota em 20 anos da Alemanha em casa nas Eliminatórias para a Copa do Mundo. E o tropeço aconteceu justamente na última partida pela competição sob o comando do técnico Joachim Löw, que já anunciou que deixa a equipe após a disputa da próxima edição da Eurocopa (programada para acontecer entre 11 de junho e 11 de julho).

Apesar dos 70% de posse de bola da Alemanha no primeiro tempo, e de um chute do meia Goretzka na trave, foram os visitantes que abriram o placar, quando Goran Pandev, de 37 anos, ficou sem marcação na área e balançou as redes nos acréscimos.

Um gol de pênalti de Gundogan, aos 18 da segunda etapa, garantiu o empate para os donos da casa, que pressionaram nos minutos finais, mas não conseguiram selar a vitória. Em vez disso, foi Elmas que marcou e levou seu time a seis pontos, mesma pontuação da Alemanha no Grupo J, que é liderado pela Armênia.

Já a França superou a Bósnia por 1 a 0 no Grupo D, graças a um gol de Antoine Griezmann. Agora, os campeões mundiais somam sete pontos em três jogos.

A Ucrânia, que empatou em 1 a 1 em casa com o Cazaquistão, tem três pontos e a Finlândia tem dois em dois jogos.

Em outros jogos da rodada, a Inglaterra derrotou a Polônia por 2 a 1 no Grupo I, a Itália venceu a Lituânia por 2 a 0 no Grupo C e a Espanha bateu Kosovo por 3 a 1 no Grupo B.

 

 

*Por Karolos Grohmann, Richard Martin, Julien Pretot e Toby Davis / REUTERS

ALEMANHA - A seleção alemã começou bem a campanha nas Eliminatórias europeias para a Copa do Mundo de 2022 (Catar) ao derrotar a Islândia por 3 a 0, nesta última quinta-feira (25), com gols de Goretzka, Havertz e Gundogan em partida válida pelo Grupo J.

Goretzka e Havertz marcaram 2 a 0 para a Alemanha nos sete primeiros minutos do confronto. E Gundogan fechou a vitória com um chute rasteiro aos 11 minutos do segundo tempo.

Já a seleção da Espanha ficou no empate de 1 a 1 com a Grécia em sua primeira partida do Grupo B das Eliminatórias para o Mundial.

Álvaro Morata abriu o marcador para os anfitriões aos 32 minutos, momentos após Dani Olmo acertar a trave. No entanto, na segunda etapa, Íñigo Martínez, que substituiu o capitão Sergio Ramos, cometeu pênalti no meio-campista grego Giorgos Masouras. Na cobrança, Anastasios Bakasetas empatou.

Já a Itália conquistou uma confortável vitória de 2 a 0 sobre a Irlanda do Norte no Grupo C, com gols de Domenico Berardi e Ciro Immobile no primeiro tempo.

Em outros jogos, a Inglaterra goleou San Marino por 5 a 0 no Grupo I, Hungria e Polônia empataram por 3 a 3 na mesma chave, e a Suécia venceu a Geórgia por 1 a 0, pelo Grupo B, no retorno de Zlatan Ibrahimovic.

 

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