FRANÇA - O Presidente francês, Emmanuel Macron, recebeu ontem Volodymyr Zelensky para um jantar no Palácio do Eliseu, com a presença também de Olaf Scholz, o chanceler alemão. O apoio militar à Ucrânia foi o principal tema de discussão entre os três líderes.
O Presidente Volodymyr Zelensky chegou por volta das 21h50 a um terminal especial do aeroporto de Orly, e seguiu depois para o Palácio do Eliseu, sendo saudado pelos franceses que vieram às janelas no seu trajeto para acolher o líder ucraniano. Chegado à residência do Presidente Emmanuel Macron, Zelensky foi acolhido calorosamente.
"A Ucrânia pode contar com a França, a Europa e seus aliados para ganhar a guerra. A Rússia não pode e não deve ganhar esta guerra. Enquanto ela continuar, vai ser necessário que continuemos, adaptemos e modelemos o dispositivo militar necessário à Ucrânia", declarou o Presidente francês, numa declaração conjunta aos jornalistas.
Por seu lado, Volodymyr Zelensky que passou o dia em Londres, reiterou o seu pedido por armamento pesado e aviões, pedindo aos seus aliados que não abandonem Kiev.
"Atualmente temos muito pouco tempo, temos de falar das semanas e meses que aí vêm e peço as armas necessárias para a Paz porque precisamos travar esta guerra", declarou o Presidente ucraniano, mencionando que pediu "aviões" e "armamento pesado" para continuar a fazer recuar Moscovo.
Já Olaf Scholz lembrou que há pouco tempo a Alemanha cedeu finalmente tanques Leopard a Kiev, algo há muito reclamado por Zelensky. O chanceler disse mesmo que o apoio à Ucrânia vai durar enquanto for necessário.
"Desde o início desta guerra atroz, a Europa e os seus parceiros estiveram sempre ao lado da Ucrânia. Fizemo-lo financeiramente e com armamento, mais recentemente com tanques pesados e vamos continuar a fazê-lo enquanto for necessário", prometeu Olaf Scholz.
por Catarina Falcão / RFI
ALEMANHA - O fóssil da mais recente e exótica espécie de pterossauro descoberta em um grande bloco de calcário na Alemanha revelou um animal de aparência pouco amistosa: batizado de Balaenognathus maeuseri, o réptil voador tinha uma mandíbula longa com 400 dentes em forma de gancho alinhados. Um artigo assinado por paleontólogos da Inglaterra, Alemanha e México foi publicado na revista Paläontologische Zeitschrift, registrando a descoberta ocorrida acidentalmente, enquanto cientistas escavavam a pedra em busca de fósseis de crocodilo na Formação Torleite, no município de Wattendorf, no sul do país.
De acordo com David Martill, paleontólogo e pesquisador da Universidade de Portsmouth, na Inglaterra, e principal autor da pesquisa, o bom estado de preservação do fóssil sugere que o animal foi enterrado por sedimentos pouco depois de morrer, no calcário de camadas finas que é uma ótima superfície para preservação de fósseis.
“Este foi um achado casual de um esqueleto bem preservado com articulação quase perfeita, que sugere que a carcaça deve ter estado em um estágio muito inicial de decomposição com todas as articulações, incluindo seus ligamentos ainda viáveis”, disse o cientista, em comunicado.
Além da boa preservação, a descoberta se destaca pelo formato de dentes nunca visto em um pterossauro, que utilizava seu bico em formato de colher para capturar líquidos e, em seguida, espremer o excesso, capturando as presas na boca. “Esses pequenos ganchos teriam sido usados para capturar os minúsculos camarões dos quais o pterossauro provavelmente se alimentava – certificando-se de que descessem pela garganta e não fossem espremidos entre os dentes”, explica Martill. Segundo consta, o animal atravessava lagoas rasas, sugando crustáceos de forma semelhante a patos e flamingos.
O nome Balaenognathus com o qual o pterossauro foi batizado se traduz como “boca de baleia” por seu método filtrante de alimentação: o termo maeuseri foi incluído em homenagem a Matthias Mäuser, coautor do estudo, que faleceu durante a redação do artigo. Apesar de sua dentição impressionante, o réptil voador alemão recém-descoberto não é campeão de dentes: o Pterodaustro, descoberto na Argentina no final dos anos 1960, por exemplo, carregava mais de mil dentes grossos em sua mandíbula.
por Vitor Paiva / HYPENESS
UCRÂNIA - Relatos na imprensa alemã afirmam que a Alemanha decidiu, após meses de hesitação, enviar à Ucrânia os modernos tanques de guerra Leopard 2, além de permitir que outros países, como a Polônia, possam adotar a mesma medida para reforçar a defesa das tropas ucranianas contra aos invasores russos.
A notícia, inicialmente divulgada nesta terça-feira (24/01) pela revista alemã Der Spiegel, também afirma que os Estados Unidos deverão fornecer tanques Abraham a Kiev. Antes mesmo da confirmação oficial, autoridades ucranianas já comemoravam o que avaliam como sendo um fator de mudança nas frentes de batalha, na guerra que já dura 11 meses.
"Algumas centenas de tanques para nossas equipes, as melhores equipes de tanques do mundo. Isso sim se tornará um punho golpeante para a democracia contra a autocracia do pântano", afirmou Andriy Yermak, chefe de gabinete do presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, no aplicativo de mensagens Telegram.
Há meses Kiev vem insistindo para que o Ocidente envie os tanques de que tanto precisa para dar mais poder de fogo e mais mobilidade a suas tropas, para romper as linhas de defesa russas e recapturar territórios no leste e no sul do país.
Até o início da noite, o governo alemão ainda não havia comentado a notícia, assim como os Ministérios da Defesa e do Exterior. Segundo a Spiegel, a decisão de enviar os blindados envolveria ao menos uma companhia de tanques Leopard 2 A6, o que representa 14 unidades.
"O fato de a Alemanha apoiar a Ucrânia com os tanques Leopard é um forte sinal de solidariedade" afirmou Christian Duerr, líder parlamentar do Partido Liberal Democrata (FDP), uma das siglas que forma a coalizão de governo na Alemanha, ao lado do Partido Social-Democrata (SPD) e dos Verdes.
Facilidades de envio e manutenção
As frentes de batalha na Ucrânia, que se estendem por mais de mil quilômetros através do leste e do sul do país, estão, em grande parte, estagnadas há pelo menos dois meses, apesar de várias perdas sofridas nos dois lados no conflito.
As conversas em torno do envio dos tanques de guerra dominou as discussões entre os aliados de Kiev no Ocidente nos últimos dias.
Berlim possui um papel central nesse debate, uma vez que os tanques Leopard de fabricação alemã – utilizados por Exércitos de vários países da Europa – são amplamente considerados como a melhor opção para a Ucrânia, por estarem disponíveis em grande quantidade, além de serem de fácil manutenção e envio.
Os social-democratas do chanceler alemão, Olaf Scholz, temem que o envio possa gerar um acirramento das agressões russas em solo ucraniano e um aumento do risco de que a Organização para o Tratado do Atlântico Norte (Otan) seja arrastada para o conflito.
Scholz vinha sendo cada vez mais pressionado para tomar uma decisão. O presidente Zelenski chegou a afirmar que a hesitação de Berlim estava custando vidas ucranianas. O primeiro pedido ucraniano pelo envio de tanques Leopard foi feito pouco depois do início da invasão russa ao país, em 24 de fevereiro do ano passado.
Na terça-feira, 24, a Polônia disse ter enviado um pedido formal ao governo alemão para que permitisse que as Forças Armadas polonesas pudessem enviar seus próprios tanques Leopard 2 para a Ucrânia. Regulamentações de defesa estabelecem que o país que produziu os equipamentos deve aprovar as reexportações dos armamentos dos países da Otan para os aliados.
EUA devem enviar tanques Abrahams
Segundo a Der Spiegel e a agência de notícias Reuters, os Estados Unidos estariam dispostos a abandonar sua oposição ao envio de tanques M1 Abrahams à Ucrânia. O equipamento é considerado menos adequado do que os Leopard devido ao alto consumo de combustível e pelas dificuldades de manutenção.
Se confirmada, essa medida parece ter sido elaborada de modo a facilitar o envio dos Leopard pela Alemanha, que havia pedido uma frente unida entre os aliados na defesa da Ucrânia.
rc (Reuters)
por dw.com
ALEMANHA - O índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) da Alemanha subiu 21,6% em dezembro de 2022 ante igual mês do ano anterior, desacelerando após dar um salto anual de 28,2% em novembro, segundo dados publicados nesta sexta-feira, 20, pela Destatis, a agência oficial de estatísticas do país. Em relação a novembro, o PPI alemão caiu 0,4% em dezembro.
No fechamento de 2022, o PPI da maior economia europeia teve alta média de 32,9% ante 2021, a maior em série histórica iniciada em 1949, informou a Destatis.
LUETZERATH - A polícia começou na terça-feira a desmontar barricadas e dispersar ativistas que protestavam contra a expansão de uma mina de carvão a céu aberto que destacou as tensões sobre a política climática da Alemanha durante uma crise energética.
Os manifestantes, muitos usando máscaras ou balaclavas, protestaram contra a mina Garzweiler, administrada pela empresa de energia RWE na vila abandonada de Luetzerath, que faz parte do distrito de carvão marrom do Estado da Renânia do Norte-Vestfália, na região ocidental do país.
Eles formaram correntes humanas, organizaram protestos e ocuparam prédios abandonados em Luetzerath, que serão destruídos para dar lugar à expansão da mina. Alguns se enterraram em buracos no chão, enquanto outros ficaram pendurados em tripés de madeira.
"Você considera isso um despejo pacífico? É ridículo o que você está fazendo, como você não está envergonhado?" disse um manifestante enquanto a polícia arrastava ativistas que estavam sentados em uma rua lamacenta.
Os protestos destacam as crescentes tensões sobre a política climática de Berlim, que, segundo os ambientalistas, ficou em segundo plano durante a crise energética que atingiu a Europa no ano passado após a invasão da Ucrânia pela Rússia, forçando o retorno a combustíveis mais sujos.
A questão é particularmente sensível para os Verdes, agora de volta ao poder como parte do governo de coalizão do chanceler Olaf Scholz, após 16 anos na oposição entre 2005-2021.
Muitos verdes se opõem à expansão da mina, mas o ministro da Economia, Robert Habeck, do partido, defendeu a decisão do governo. Alguns ativistas despejaram 250 kg de blocos de carvão em frente à sede local do Partido Verde, segundo informou a mídia alemã.
Reportagem de Riham Alkousaa, Andy Kranz, Stephane Nitschke, Petra Wischgoll / REUTERS
ALEMANHA - As autoridades alemãs anunciaram, no domingo (8), a detenção de dois jovens iranianos, suspeitos de preparar um atentado "islamita" com cianureto e ricina, apesar de, após uma revista à sua casa, os agentes não terem encontrado nenhuma substância tóxica.
A imprensa alemã reportou que as prisões se seguiram a uma advertência do FBI.
Os dois detidos são M.J., de 32 anos, e seu irmão, J.J., de 25, e em breve ambos "serão apresentados perante um juiz em vista de sua prisão provisória", informou na tarde deste domingo, em nota, o Ministério Público regional de Düsseldorf (oeste da Alemanha).
"São acusados de entrar em acordo para cometer um atentado de inspiração islamita, para o qual queriam obter substâncias tóxicas, como cianeto e ricina, com as quais pretendiam matar um número indeterminado de pessoas", informou o MP.
O apartamento dos suspeitos em Castrop-Rauxel (na região da Renânia do Norte-Westfália, no oeste da Alemanha) foi revistado em busca de "substâncias tóxicas", destinadas a cometer um ataque, segundo uma nota da procuradoria-geral e da polícia.
No entanto, os investigadores não encontraram "nenhum indício" da presença destes produtos no alojamento dos suspeitos, destacou ao meio-dia à AFP o procurador de Düsseldorf, Holger Heming.
Os dois foram detidos no mesmo local durante a madrugada de sábado para domingo, reportaram veículos de imprensa alemães.
- Grupo no Telegram –
Segundo o ministro regional do Interior, Herbert Reul, as autoridades receberam "pistas que deviam levar a sério" e que levaram "a polícia a agir durante a noite".
Os veículos de imprensa Der Spiegel e Süddeutsche Zeitung reportaram que o FBI tinha advertido os serviços secretos alemães sobre esta ameaça durante o período natalino.
Segundo a Der Spiegel, a polícia federal americana conseguiu se infiltrar em um grupo do Telegram, no qual um dos suspeitos se informou sobre como cometer atentados com explosivos ou com substâncias tóxicas.
Apesar da ausência de provas na revista domiciliar, a ministra federal do Interior, Nancy Faeser, justificou a incursão dos agentes.
"Nossos serviços de segurança levam muito a sério cada pista sobre o perigo do terrorismo islâmico", ressaltou, em nota.
Agora, a justiça deverá determinar se abre um processo contra os dois suspeitos.
Eles são suspeitos de "terem preparado um ato de violência ameaçando a segurança do Estado, ao obter cianureto e ricina para cometer um atentado de caráter islamita", informaram os investigadores.
A ricina é um agente muito tóxico, classificado pelo Instituto Robert Koch, encarregado na Alemanha da vigilância sanitária, como "arma biológica" e é extraída de sementes da planta de rícino. Pode, inclusive, ser um veneno mortal, assim como o cianureto.
Nas imagens da emissora de televisão privada NTV, observa-se as duas pessoas detidas em roupas íntimas, levadas por agentes vestindo trajes de proteção especial devido ao risco biológico.
Em 2018, a polícia alemã deteve um tunisiano de 31 anos e sua esposa, suspeitos de planejar a execução do que teria sido o primeiro atentado "biológico" no país.
Na residência do casal, que tinha jurado lealdade ao grupo extremista Estado Islâmico (EI), os investigadores encontraram 84,3 mg de ricina e cerca de 3.300 sementes de rícino para produzir veneno. Dois anos depois, o homem foi condenado a dez anos de prisão e sua esposa, a oito.
A Alemanha tem sido sacudida nos últimos anos por vários ataques islamitas, entre eles um atropelamento em massa em um mercado de Natal, em Berlim, que matou 13 pessoas em dezembro de 2016.
BERLIM - As exportações alemãs caíram de forma inesperada em novembro, uma vez que a inflação alta e a incerteza do mercado continuam pesando na maior economia da Europa, apesar da redução dos problemas na cadeia de suprimentos.
As exportações caíram 0,3% no mês, mostraram dados do escritório federal de estatísticas nesta quinta-feira. Analistas consultados pela Reuters previam crescimento de 0,2%.
A queda de novembro ocorre depois que os números de outubro foram revisados para cima, para um crescimento de 0,8% ante uma queda inicialmente relatada de 0,6%.
As importações também registraram uma queda maior que a esperada de 3,3% em novembro, em comparação com expectativa de recuo de 0,5%.
Uma pesquisa publicada na segunda-feira mostrou que a contração do setor industrial da Alemanha diminuiu um pouco em dezembro devido à maior disponibilidade de materiais, embora a demanda mais fraca continue afetando os fabricantes.
O instituto econômico Ifo constatou que o número de empresas do setor industrial relatando problemas com escassez de materiais caiu pelo terceiro mês consecutivo em dezembro.
Reportagem de Miranda Murray e Rachel More / REUTERS
ALEMANHA - O governo da Alemanha rejeitou formalmente o pedido da Polônia para negociar uma compensação pelos danos sofridos durante a Segunda Guerra Mundial, anunciou o Ministério das Relações Exteriores polonês na terça-feira (03/01).
"Segundo o governo alemão, a questão das reparações e indenizações pelos danos devido à guerra está encerrada e o governo alemão não tem intenções de abrir negociações sobre esse assunto", informa um comunicado divulgado pela diplomacia após receber uma resposta oficial de Berlim.
A Polônia acrescentou que continuará exigindo compensação pela "agressão e ocupação alemã entre 1939-1945".
O partido nacionalista Lei e Justiça (PiS), que comanda o governo da Polônia, vem revivendo pedidos de indenização desde que assumiu o poder em 2015 e tem feito da promoção da vitimização da Polônia durante a guerra um pilar central de seu apelo ao nacionalismo.
Em setembro, a Polônia estimou as perdas pela Segunda Guerra Mundial em cerca de 1,3 trilhão de euros e enviou uma nota diplomática formal para Berlim com um pedido de indenização.
O serviço de imprensa do Ministério das Relações Exteriores alemão confirmou nesta terça-feira que o governo federal "respondeu a uma nota verbal da Polônia, de 3 de outubro de 2022", reiterando que não divulga publicamente "os conteúdos de sua correspondência diplomática".
A ministra das Relações Exteriores alemã, Annalena Baerbock, também já havia negado o pedido durante uma visita a Varsóvia em outubro e afirmou que, para Berlim, este é um capítulo encerrado.
Berlim não vê base legal
Em setembro de 2022, quando o governo poloês apresentou sua estimativa de indenização de 1,3 trilhão de euros, o governo federal alemão já havia afirmado que não via nenhuma base legal para o pedido de reparação. Berlim argumenta que a então liderança comunista polonesa renunciou às reparações alemãs em 1953.
"A posição do governo federal permanece inalterada, a questão das reparações foi esclarecida", disse à época um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores.
"Há muito tempo, em 1953, a Polônia renunciou a outras reparações e confirmou essa renúncia várias vezes. Esta é uma pedra angular da ordem europeia de hoje. A Alemanha mantém sua responsabilidade política e moral pela Segunda Guerra Mundial."
O governo da Polônia, por sua vez, rejeita a declaração de 1953, feita pelos então líderes comunistas do país sob pressão da União Soviética.
Berlim também justifica que todas as reivindicações relativas a crimes alemães na Segunda Guerra Mundial perderam a validade, o mais tardar, com a assinatura do Tratado Dois-Mais-Quatro, em 1990, o qual vale como "ponto final na questão da reparação". O tratado foi assinado pela República Federal da Alemanha, a República Democrática Alemã e as quatro potências que ocuparam a Alemanha desde o fim da Segunda Guerra Mundial: Estados Unidos, França, Reino Unido e União Soviética e foi a base para a reunificação alemã.
Em 1º de setembro de 1939, a Alemanha nazista invadiu a Polônia. Dos cerca de 35 milhões de habitantes do país na época, cerca de 6 milhões foram mortos - entre eles cerca de 3 milhões de judeus. A capital, Varsóvia, foi praticamente toda arrasada, grande parte do país foi saqueada e destruída.
Após a Segunda Guerra Mundial, a Polônia, que figurou oficialmente entre as nações vencedoras do conflito, anexou, com ajuda soviética, vastas áreas que pertenciam à Alemanha, resultado na expulsão de milhões de alemães étnicos e repovoamento de cidades com poloneses.
Críticas da oposição polonesa
Também em setembro, o líder da oposição polonesa e ex-presidente do Conselho da União Europeia (UE), Donald Tusk, criticou o pedido feito pelo governo polonês dominado pelo PiS. Para ele, o PiS não está preocupado com o pagamento de indenizações, mas com uma campanha política doméstica.
"O líder do PiS, Jaroslaw Kaczynski, não esconde o fato de que quer construir apoio ao partido no poder com esta campanha anti-alemã", disse.
O deputado da oposição Grzegorz Schetyna também considerou que o pedido foi apenas um "jogo na política interna", argumentando que o seu país precisa "construir boas relações com Berlim".
jps (Reuters, DW)
ALEMANHA - O Ministério da Alimentação e Agricultura da Alemanha oferecerá um auxílio de 14 milhões de euros para que os agricultores da Ucrânia reconstruam a produção agrícola destruída pela guerra. Do total, 9 milhões de euros correspondem ao fornecimento de 125 geradores de energia, além de rações ou sementes para animais.
A produção de frutas e legumes será apoiada com os outros 5 milhões de euros, segundo nota publicada no site oficial do governo alemão.
A destruição da infraestrutura de energia na Ucrânia e os ataques russos direcionados à agricultura têm um impacto significativo no abastecimento de alimentos, disse, em nota, o ministro da Agricultura, Cem Özdemir.
“A coragem e resiliência da Ucrânia e também dos agricultores ucranianos são incrivelmente impressionantes para mim”, reforçou Özdemir.
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ALEMANHA - A polícia alemã prendeu um maquinista de comboio bêbado após uma viagem caótica pela cidade de Sudoeste de Estugarda, durante a qual chegou ao ponto de manifestar a sua insatisfação com o seu trabalho e a sua empresa por cima do altifalante.
Num país onde as expectativas de pontualidade são elevadas, especialmente quando se trata de horários de comboios, depressa se tornou claro que não se tratava de uma viagem normal, uma vez que o maquinista de 43 anos de idade ignorou várias estações onde o comboio pendular deveria parar, segundo um porta-voz da polícia consultado pela DPA.
Em outras estações, contudo, o maquinista do comboio ou não abriu as portas ou fê-lo com um atraso considerável.
Entretanto, o motorista também fez vários anúncios por cima do altifalante para criticar o seu trabalho e a sua empresa, disse a polícia à DPA.
Enquanto o comboio passava pela paragem na cidade de Rutesheim, 25 quilómetros a oeste de Sttugart, uma mulher à espera de ir buscar a sua filha que viajava na linha alertou a polícia.
O condutor conseguiu fazer outra curva na sua rota não programada antes que os agentes da polícia o pudessem deter.
Um teste mostrou uma TAS equivalente a cerca de 2,8 gramas de álcool por litro de sangue.
O homem está a ser investigado por suspeita de interferência perigosa no tráfego ferroviário.
por Pedro Santos / NEWS 360
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