BRASÍLIA/DF - Se a eleição presidencial de 2022 fosse hoje, Jair Bolsonaro teria 36% das intenções de voto no 1º turno, com ampla liderança sobre todos os demais candidatos, segundo pesquisa PoderData realizada de 21 a 23 de dezembro de 2020.
Com essa pontuação, Bolsonaro fica 23 pontos à frente do 2º colocado na simulação testada pelo PoderData. Foram realizadas 2.500 entrevistas em 470 cidades de todas as 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. Saiba mais sobre a metodologia lendo este texto.
Para chegar a 2.500 entrevistas que preencham proporcionalmente (conforme aparecem na sociedade) os grupos por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica, o PoderData faz dezenas de milhares de telefonemas. Muitas vezes, mais de 100 mil ligações até que sejam encontrados os entrevistados que representem de forma fiel o conjunto da população.
No 2º turno, o presidente também venceria hoje todos os eventuais adversários com diferenças que vão de 6 a 15 pontos percentuais de vantagem:
Como se observa, o candidato mais competitivo hoje que poderia desafiar Bolsonaro é o empresário e apresentador de TV Luciano Huck (sem partido, mas cortejado por várias legendas). No 1º turno, Huck pontua 9% e está em situação de empate pela margem de erro na 2ª colocação com Fernando Haddad (PT), que registra 13% e com Ciro Gomes (PDT), que tem 10%,
A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. Por essa razão, Huck com seus 9% pode ter de 7% a 11%. Já Haddad está na faixa de 11% a 15%.
No 2º turno as coisas mudam de figura. Huck vai a 38% contra 44% de Bolsonaro, uma diferença de apenas 6 pontos percentuais. Essa é a menor diferença do atual presidente para um possível adversário numa rodada final de votação.
Candidatos de partidos tradicionais como Fernando Haddad (PT), Ciro Gomes (PDT), João Doria (PSDB) e Guilherme Boulos (PSol) teriam hoje um desempenho nas urnas pior do que o de Huck e do ex-juiz Sergio Moro contra Bolsonaro.
No caso de um enfrentamento direto contra o PT, Bolsonaro tem melhorado seu desempenho nas sondagens feitas pelo PoderData. Nas simulações de 2º turno, tinha 42% das intenções de voto em agosto. Foi a 45% em setembro. Agora, está com 48%. Isso o coloca com uma folgada dianteira de 12 pontos em relação ao petista Fernando Haddad, que hoje teria 35%.
O PoderData separou recortes para as respostas à pergunta sobre a corrida eleitoral em 2022. Foram analisados os perfis por sexo, idade, nível de instrução, região e renda.
Bolsonaro se sai melhor do que a média geral nas regiões Centro-Oeste (46%), Norte (45%) e Sul (45%). O presidente também desponta entre os que recebem até 2 salários mínimos (48% do grupo votariam nele).
Entre os mais ricos, que ganham mais de 10 salários mínimos, Guilherme Boulos tem 21% das intenções, e aparece empatado tecnicamente com Bolsonaro, com 24%.
O petista Fernando Haddad tem 17% dos votos dos nordestinos, ante 13% na média geral.
Apesar de isolado na liderança, os possíveis candidatos que pretendem fazer frente ao atual presidente da República têm, somados, os votos de mais da metade (52%) da população brasileira.
Os que vão votar branco ou nulo são 7%, enquanto 5% não souberam responder.
Alguns políticos da oposição mostraram ser favoráveis a uma união para viabilizar uma “frente ampla” para derrotar Bolsonaro em 2022. Os partidos observam os movimentos e as taxas de aprovação do atual governo.
A presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR), já afirmou ser possível a composição com outras siglas, mas que seu partido só abrirá mão da cabeça de chapa se outro candidato “tiver voto” para chegar ao 2º turno.
O PoderData analisou as intenções de voto dos entrevistados conforme a avaliação sobre o trabalho de Bolsonaro como presidente.
Entre o grupo considera o chefe do Executivo “ruim” ou “péssimo”, o preferido é Fernando Haddad (PT), que aparece com 28%. Luciano Huck (sem partido) tem 14% da preferência no grupo, e Guilherme Boulos (Psol), 10%.
Dos que aprovam o trabalho do presidente, 86% querem a sua reeleição.
*Por: PODER360
MUNDO - O Parlamento de Israel não conseguiu aprovar o projeto de orçamento e, com isso, foi automaticamente dissolvido nessa 3ª feira (22). O país terá de realizar novas eleições –a 4ª em menos de 2 anos.
O novo pleito foi marcado para 23 de março. Até lá, Benjamin Netanyahu segue como primeiro-ministro interino.
Netanyahu acordou, em maio, um governo de coalizão com seu principal adversário político, o ministro da Defesa, Benny Gantz. Essa foi a solução para encerrar a crise formada depois de 3 eleições nas quais Israel não conseguiu formar um governo.
Os pleitos de abril de 2019, setembro de 2019 e março de 2020 terminaram sem que nenhum partido conquistasse a maioria do Parlamento –condição necessária para a formação de governo, já que Israel é uma República Parlamentarista Unitária.
A relação entre Netanyahu e Gantz foi marcada por disputas internas. O governo compartilhado foi aceito pelas partes apenas devido à pandemia da covid-19, já que o país não teria condições de realizar novas eleições.
O acordo entre os 2 previa que o governo adotaria um orçamento único para os anos de 2020 e 2021. No entanto, o direitista Likud, partido de Netanyahu, propôs a aprovação de 2 orçamentos. O Azul e Branco, sigla de Gantz, de centro-esquerda, recusou a proposta.
Analistas políticos ouvidos pela agência France Presse disseram que essa foi a maneira encontrada por Netanyahu para forçar novas eleições e, assim, não ceder o poder a Gantz em novembro de 2021. O acordo de coalizão prevê o rodízio no posto de primeiro-ministro.
Netanyahu já indicou que não pretende formar novas alianças. Em seu perfil no Twitter, declarou que “a única maneira de criar um governo de direita completo, sem partidos de esquerda, é votar apenas no Likud”.
Gantz, também através do Twitter, acusa o adversário de mentir. “Mais mentiras do que palavras. Netanyahu está nos levando às urnas para não ir ao tribunal”, escreveu. Netanyahu enfrenta diversas investigações por corrupção.
“Entramos no governo para defender a democracia, qualquer discurso desse tipo apenas reforça a importância do movimento”, declarou Gantz.
*Por: MARINA FERRAZ / PODER360
MUNDO - Os eleitores se reunirão nas capitais estaduais de todo o país na segunda-feira para votar formalmente em Joe Biden como o próximo presidente dos Estados Unidos, encerrando efetivamente a tentativa frenética do presidente Donald Trump, mas fracassada de reverter sua derrota na eleição de 3 de novembro.
Os votos em cada estado, tradicionalmente uma reflexão tardia, assumiram uma importância descomunal neste ano à luz do ataque sem precedentes de Trump ao processo democrático da nação. Empurrando falsas alegações de fraude generalizada, Trump pressionou os funcionários do estado a rejeitar os resultados das eleições e declará-lo o vencedor.
Nos Estados Unidos, um candidato torna-se presidente não por ganhar a maioria do voto popular nacional, mas por meio de um sistema de Colégio Eleitoral, que distribui votos eleitorais aos 50 estados e ao Distrito de Columbia, em grande parte com base em sua população. (Aqui está um gráfico de como funciona o Colégio Eleitoral: tmsnrt.rs/3lUKcgv )
Os resultados das eleições mostram que Biden, o ex-vice-presidente democrata, ganhou 306 dos 538 votos eleitorais disponíveis - excedendo os 270 necessários. Trump, um republicano, ganhou 232.
Em capitais como Lansing, Michigan; Harrisburg, Pensilvânia; e Atlanta, Geórgia, os eleitores - geralmente partidários leais - se reunirão para depositar formalmente esses votos.
Embora às vezes haja um punhado de eleitores "desonestos" que votam em alguém que não seja o vencedor do voto popular de seu estado, a grande maioria aprova os resultados de seu estado e as autoridades não esperam nada diferente na segunda-feira.
Trump pediu aos legisladores estaduais republicanos que apontassem seus próprios eleitores, essencialmente ignorando a vontade dos eleitores. Os legisladores estaduais rejeitaram amplamente a ideia.
Os votos expressos na segunda-feira serão enviados ao Congresso para serem contados oficialmente em 6 de janeiro, a etapa final do complexo processo eleitoral dos Estados Unidos.
Trump disse no final do mês passado que deixará a Casa Branca se o Colégio Eleitoral votar em Biden, mas desde então tem pressionado sua campanha sem precedentes para reverter sua derrota, entrando sem sucesso em vários processos questionando a contagem de votos dos estados. Na sexta-feira, a Suprema Corte dos EUA rejeitou uma ação movida pelo Texas que buscava invalidar os resultados em quatro estados vencidos por Biden.
Assim que a votação do Colégio Eleitoral estiver concluída, a única jogada remanescente de Trump seria convencer o Congresso a não certificar a contagem em 6 de janeiro. A lei federal permite que legisladores individuais desafiem os votos eleitorais dos estados, o que leva a Câmara dos Representantes e o Senado a debater as objeções antes de votar se deve mantê-las.
Mo Brooks, um congressista republicano conservador, prometeu apresentar contestações quando o Congresso rever a votação no mês que vem, embora seja quase certo que ambas as câmaras rejeitariam seu esforço. Os democratas controlam a Câmara, enquanto vários republicanos moderados no Senado já aceitaram publicamente a vitória de Biden.
Em 2016, Trump ganhou o Colégio Eleitoral apesar de perder o voto popular para a democrata Hillary Clinton por quase 3 milhões de votos. A votação formal atraiu atenção extra quando alguns ativistas democratas pediram aos eleitores que “se rebelassem” contra Trump. No final, sete eleitores romperam as fileiras, um número incomumente alto, mas ainda muito pequeno para influenciar o resultado.
Mesmo que a votação de segunda-feira ocorra sem problemas, os esforços de Trump - como encorajar as legislaturas estaduais a nomearem seus próprios conjuntos de eleitores "em duelo" - expuseram as possíveis falhas no sistema, disse Robert Alexander, professor da Ohio Northern University que escreveu um livro sobre o Colégio Eleitoral.
“Há muitas minas terrestres no Colégio Eleitoral e esta eleição realmente revelou muitas delas”, disse ele.
Embora os votos eleitorais normalmente envolvam alguma pompa e circunstância, a maioria dos eventos neste ano será significativamente reduzida devido à pandemia do coronavírus.
Em Michigan, por exemplo, os 16 eleitores podem trazer apenas um único convidado; O Arizona mudou sua cerimônia do edifício do capitólio para uma instalação governamental despretensiosa e reduziu a lista de convidados. Pelo menos um estado, Nevada, pretende realizar seu voto eleitoral inteiramente virtualmente.
O processo de escolha dos eleitores varia em cada estado. Em alguns, os partidos estaduais escolhem eleitores em convenções locais ou estaduais, enquanto em outros, a liderança do partido escolhe a chapa. Na Pensilvânia, os próprios candidatos presidenciais escolhem seus eleitores, enquanto na Califórnia, os indicados democratas ao congresso os selecionam.
Alguns eleitores, como Stacey Abrams, a ex-candidata a governador da Geórgia, são figuras políticas bem conhecidas. Mas a maioria são devotos de longa data do partido estadual, como Bonnie Lauria, uma operária aposentada da General Motors em West Branch, Michigan.
“Já ocupei a maioria dos cargos, desde o nível local até a central estadual”, disse o homem de 79 anos. “Este é um do qual não tive o privilégio de fazer parte. Estou feliz que seja minha vez”.
Outro eleitor democrata de Michigan, Blake Mazurek, um professor de história de 52 anos, disse esperar que a votação envie uma mensagem de que o sistema democrático ainda está funcionando, apesar da retórica de Trump.
“Espero que haja um sentimento de segurança para muitos na América de que nosso país não está totalmente quebrado”, disse ele.
*Por: Joseph Axe / REUTERS
MUNDO - A Califórnia certificou nessa 6ª feira (4) a vitória de Joe Biden no Estado. Com isso, o democrata soma mais 55 delegados e tem, oficialmente, 279 –9 a mais do que os 270 necessários para comandar o país pelos próximos 4 anos.
Projeções dos principais veículos de mídia já apontavam Biden como vencedor. O resultado, no entanto, precisa ser certificado por cada um dos Colégios Eleitorais estaduais dos EUA para ser válido.
Os Colégios Eleitorais se reunião em 14 de dezembro para formalmente votar em seus candidatos. Depois, os votos serão recebidos em 6 de janeiro no Senado norte-americano. A posse está marcada para 20 de janeiro.
O atual presidente dos EUA, Donald Trump, ainda não admitiu a derrota. Diz, sem apresentar provas, que as eleições foram fraudadas. O republicano entrou com ações judiciais e pedidos de recontagem de votos em diversos Estados. Na maioria, os processos foram indeferidos ou abandonados.
O secretário de Justiça dos Estados Unidos, William Barr, disse na 3ª feira (1º.dez) que não há evidência de fraude nas eleições norte-americanas. “Até agora, não enxergamos fraude em uma escala que pudesse ter alterado o resultado das eleições”, declarou.
A declaração do secretário de Justiça praticamente encerra os esforços republicanos para contestar o pleito. William Barr, indicado por Donald Trump, foi alvo de críticas depois de autorizar procuradores federais a investigar alegações de irregularidades eleitorais antes mesmo de os resultados terem sido certificados.
Durante uma festa de Natal na Casa Branca na 3ª (2.dez), Trump, verbalizou sua intenção de concorrer à Presidência em 2024. “Foram 4 anos estupendos. Estamos tentando fazer outros 4. Se não, ver-nos-emos em 4 anos”, disse o republicano.
A GSA, agência que cuida do processo de transição de governos, demorou para reconhecer a vitória de Joe Biden, e estava travando a passagem de bastão no executivo. Na última semana, no entanto, a administração Trump deu sinal verde para que a transição começasse.
*Por: PODER360
BRASÍLIA/DF - O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, disse ontem (29) que a abstenção dos eleitores no segundo turno das eleições municipais foi maior que o desejável pela Justiça Eleitoral. Durante a apresentação do balanço das eleições, Barroso afirmou que a pandemia da covid-19 fez com que parte do eleitorado deixasse de comparecer às urnas por medo de contaminação pelo novo coronavírus.
Com 100% das seções eleitorais apuradas, a abstenção dos eleitores foi de 29,50%, equivalente a 11,1 milhões de pessoas. Nas eleições de 2018, 2016 e 2014, o índice de eleitores faltosos ficou em torno de 21%.
Na avaliação do presidente, embora a abstenção tenha sido maior que o desejado, a realização das eleições em meio à pandemia, com a participação de 70,50% dos eleitores, merece ser celebrada.
“É um número maior do que nós desejaríamos, mas é preciso ter em conta que nós realizamos eleições em meio à uma pandemia, que já consumiu 170 mil vidas, e que muitas pessoas, com o compreensível temor de comparecem às urnas, deixaram de votar. Muitas por estarem com a doença, muitos por estarem com sintomas e muitas por estarem com medo”, afirmou.
De acordo com o balanço final das eleições, houve 3,89% (1 milhão) de votos brancos e 8.81% (2,3 milhões) de votos nulos.
Ataque hacker
Durante a coletiva de imprensa, o presidente do TSE também afirmou que não foram registrados ataques bem sucedidos de hackers aos sistemas do TSE no segundo turno. Barroso também elogiou o trabalho da Polícia Federal (PF), que prendeu no sábado (28) um suspeito de envolvimento no ataque ao sistema do tribunal durante o primeiro turno.
"Há os que fazem esses ataques para procurar atacar a democracia e o sistema eleitoral, e procurarem tornar as instituições vulneráveis. Todos eles são criminosos, merecem o repúdio das pessoas de bem e merecem a ação da Justiça", disse.
*Por André Richter - Repórter da Agência Brasil
SÃO PAULO/SP - Mais de 14 milhões de pessoas deverão voltar às urnas neste domingo (29) no estado de São Paulo para decidir quem ocupará a cadeira de prefeito na capital e em mais 15 municípios paulistas no período de 2021 a 2014. De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), estão aptos a votar no segundo turno das eleições municipais 14.537.905 eleitores.
Só na capital paulista, que tem o maior eleitorado do país, poderão votar hoje 8.986.687 pessoas – número que supera individualmente o eleitorado de 21 estados brasileiros e do Distrito Federal.
Além da capital, São Paulo, a eleição para prefeito será definida na segunda rodada de votação nos municípios de Bauru; Campinas; Diadema; Franca; Guarulhos; Limeira; Mauá; Mogi das Cruzes; Piracicaba; Praia Grande; Ribeirão Preto; São Vicente; Sorocaba; Taboão da Serra e Taubaté.
A Constituição Federal (Artigo 29, II) determina que, nos municípios com mais de 200 mil eleitores, haja nova disputa para o Poder Executivo se nenhum dos candidatos conseguir mais da metade dos votos válidos no primeiro turno.
Dos 645 municípios paulistas, 28 poderiam ter segundo turno nestas eleições, mas, em 12, a disputa foi definida na primeira rodada de votação: Barueri, Carapicuíba, Guarujá, Itaquaquecetuba, Jundiaí, Osasco, Santo André, Santos, São Bernardo do Campo, São José do Rio Preto, São José dos Campos e Suzano.
Municípios e candidatos
1 - Bauru – disputa entre Suéllen Rosim (Patriota) e Dr. Raul (DEM). Suéllen Rosim alcançou 35,60% dos votos válidos (57.844) e Dr. Raul, 32,80% (53.299).
2 - Campinas – disputa entre os candidatos Dário Saadi (Republicanos) e Rafa Zimbaldi (PL). Saadi alcançou 25,78% dos votos (121.932) e Zimbaldi, 21,86% (103.397).
3 - Diadema – disputa entre os candidatos Filippi (PT) e Taka Yamaucho (PSD). Filippi alcançou 45,65% dos votos (92.670) e Yamauchi,15,42% (31.301).
4 - Franca – disputa entre os candidatos Flávia Lancha (PSD) e Alexandre Ferreira (MDB). Lancha alcançou 24,61% dos votos (35.338) e Ferreira, 19,34% (27.772).
5 - Guarulhos – disputa entre os candidatos Gustavo Henric Costa - Guti (PSD) e Elói Pietá (PT). Guti obteve 45,65% dos votos (216.211) e Elói, 32,24% (184.502).
6 - Limeira – disputa entre os candidatos Mario Botion (PSD) e Murilo Felix (Pode). Botion alcançou 32,32% dos votos (45.248) e Felix, 22,43% (31.402).
7 - Mauá – disputa entre os candidatos Atila (PSB) e Marcelo Oliveira (PT). Atila obteve 36,48% dos votos (70.490) e Oliveira, 19,84% (38.330).
8 - Mogi das Cruzes – disputa entre os candidatos Marcus Melo (PSDB) e Caio Cunha (Pode). Melo obteve 42,29% dos votos (81.555) e Cunha, 28,31% (54.591).
9 - Piracicaba – disputa entre os candidatos Barjas Negri (PSDB) e Luciano Almeida (DEM). Negri obteve 34,33% dos votos (56.760) e Almeida, 15,60% (25.786).
10 - Praia Grande – disputa entre os candidatos Raquel Chini (PSDB) e Danilo Morgado (PSL). Chini atingiu 39,05% dos votos (55.204) e Morgado, 35,60% (50.317).
11 - Ribeirão Preto – disputa entre os candidatos Duarte Nogueira (PSDB) e Suely Vilela (PSB). Nogueira obteve 45,87% dos votos (115.724) e Vilela, 20,72% (52.266).
12 - São Paulo – disputa entre os candidatos Bruno Covas (PSDB) e Guilherme Boulos (PSOL). Covas obteve 32,85% dos votos (1.754.013) e Boulos, 20,24% (1.080.736).
13 - São Vicente – disputa entre os candidatos Solange Freitas (PSDB) e Kayo Amado (Pode). Freitas atingiu 41,47% dos votos (67.558) e Amado, 33,95% (55.307).
14 - Sorocaba – disputa entre os candidatos Rodrigo Manga (Republicanos) e Jaqueline Coutinho (PSL). Manga obteve 39,42% dos votos (116.020) e Coutinho, 16,63% (48.955).
15 - Taboão da Serra – disputa entre os candidatos Engenheiro Daniel (PSDB) e Aprigio (Pode). Daniel recebeu 33,42% dos votos (46.350) e Aprigio, 32,01% (44.400).
16 - Taubaté – disputa entre os candidatos Saud (MDB) e Loreny (Cidadania). Saud obteve 28,81% dos votos (41.201) e Loreny, 25,40% (36.333).
*Por Bruno Bocchini – Repórter da Agência Brasil
SÃO PAULO/SP - O atual prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), candidato à reeleição, atacou seu adversário no 2º turno da capital paulista, Guilherme Boulos (Psol).
Em sabatina realizada pela rádio CBN São Paulo nessa última 3ª feira (24), o tucano voltou a dizer que Boulos “mostra radicalismo”. Ele atrelou o candidato do Psol à Cuba e à Venezuela.
“A partir do momento em que você, somente por uma visão ideológica, acha que, por exemplo, Venezuela e Cuba são democracias porque tem eleição, é claro que isso mostra radicalismo”, afirmou.
Em entrevista concedida à rádio Jovem Pan durante a campanha presidencial de 2018, Boulos afirmou que Cuba e Venezuela não são ditaduras.
Covas defende vice
O atual prefeito voltou a defender o vereador Ricardo Nunes (MDB), candidato a vice em sua chapa, que foi acusado em 2011 de violência doméstica, ameaça e injúria pela mulher.
Covas afirmou que a imprensa é “pautada pela campanha do Psol” e que “gosta de acabar com a vida” de Nunes.
“É impressionante como vocês são pautados pela campanha do Psol. É impressionante isso. É impressionante como a imprensa segue a campanha do Psol. Eu fico horrorizado com isso. Vocês gostam de acabar com a vida do meu vice, sem nenhuma denúncia”, declarou.
Corrida eleitoral
Pesquisa Datafolha divulgada na 3ª feira (24.nov.2020) mostrou que a distância entre Covas e Boulos na corrida eleitoral diminuiu. O tucano tem 55% dos votos válidos, contra 45% do candidato do Psol. A pesquisa foi encomendada pelo jornal Folha de S.Paulo.
O Datafolha usou amostra de 1.260 pessoas ouvidas em 23 de novembro. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. O levantamento está registrado na Justiça Eleitoral sob o protocolo SP-0985/2020. Os votos válidos excluem os brancos e nulos. É a forma como o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) contabiliza o resultado.
No levantamento anterior do Datafolha, feito de 17 a 18 de novembro, Covas tinha 58% dos votos válidos. Boulos, 42%. O estudo usou base de 1.254 eleitores e foi encomendado pela TV Globo e pela Folha de S.Paulo. O número de identificação na Justiça Eleitoral é SP-03437/2020.
*Por: Paulo Motoryn / PODER360
BRASÍLIA/DF - Os eleitores que moram nas cidades que terão segundo turno das eleições municipais não podem ser presos a partir desta terça-feira (24). A restrição é válida no período de cinco dias antes do pleito e 48 horas depois da votação. A segunda rodada de votação será realizada no próximo domingo (29).
De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), há exceções sobre a impossibilidade de prisão. As regras não se aplicam aos casos de crime em flagrante e de sentença condenatória por crime inafiançável, como racismo, tortura e tráfico de drogas.
Criada pela Lei 4.727/1965, a restrição das prisões no período eleitoral está prevista no Artigo 236 do Código Eleitoral. Pelo dispositivo, “nenhuma autoridade poderá, desde cinco dias antes e até 48 horas depois do encerramento da eleição, prender ou deter qualquer eleitor, salvo em flagrante delito”.
No domingo, cerca de 38 milhões de pessoas estão aptas a votar no segundo turno, que ocorrerá em 57 cidades do país, das quais 18 são capitais.
*Por André Richter - Repórter da Agência Brasil
BRASÍLIA/DF - O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) encontrou indícios irregularidades no valor de R$ 60 milhões nas prestações de contas de candidatos às eleições municipais deste ano. A informação faz parte de uma investigação realizada pelo núcleo de inteligência da Justiça Eleitoral.
A maior parte das irregularidades envolve doações feitas por pessoas que não têm emprego formal. Nesse caso, houve 9.068 casos que somaram R$ 33 milhões. Também foram registrados R$ 17 milhões em repasses incompatíveis com a renda e 15 doadores que aparecem como falecidos em um sistema de controle de óbitos.
O TSE também encontrou 1.289 prestadores de serviços que são beneficiários do Bolsa Família, além de 1.227 doadores que recebem outros benefícios sociais do governo. 925 empresários que são parentes de candidatos receberam R$ 1,6 milhão das campanhas.
As irregularidades encontradas pelo grupo inteligência da Justiça Eleitoral serão enviadas para providências dos tribunais regionais eleitorais e do Ministério Público.
O grupo é composto por representantes do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), Receita Federal, Tribunal de Contas da União (TCU), Ministério da Cidadania, entre outros.
*Por André Richter – Repórter da Agência Brasil
IBATÉ/SP - Por decisão unânime (6 a 0), o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) julgou improcedente, em sessão virtual realizada na tarde da quinta-feira, 19, o recurso eleitoral contra a Coligação Continuar Crescendo, do prefeito reeleito de Ibaté, José Luiz Parella (PSDB) e da vice Ivani do Cruzado (PSDB).
A Corte acompanhou o voto do relator, o desembargador Dr. Paulo Sérgio Brant de Carvalho Galizia, que rejeitou todos os pontos fundamentados pela Coligação Saúde, Emprego, Educação e Compromisso Social, dos candidatos a prefeito Ci Guaraty e da vice Professora Edvilma.
O Procurador Regional Eleitoral também já havia se manifestado contrariamente ao recurso eleitoral contra Zé Parrella.
O recurso foi interposto após a MM. juíza eleitoral da 410ª Zona Eleitoral, Dra. Letícia Lemos Rossi, ter julgado improcedente a Ação de Impugnação proposta pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) e pela referida coligação adversária.
Em sua decisão, a juíza argumentou que foram preenchidas todas as condições legais para o registro do prefeito Zé Parrella, afastando-lhe a inelegibilidade.
“Isto posto, DEFIRO o pedido de registro da agremiação Requerente, para concorrer à Eleição Ordinária Municipal-SP, no município de IBATÉ, nos termos da informação prestada pelo Cartório Eleitoral e que integra a presente decisão”, decidiu a juíza eleitoral.
Reeleito no último domingo, 15 de novembro, com aproximadamente 64% dos votos válidos, Zé Parrella reafirmou que sempre acreditou na Justiça e que estava tranquilo quanto ao resultado favorável ao registro da sua candidatura. “Com o apoio de cada cidadão ibateense, vamos dar continuidade à nossa administração e seguir governando para o povo, em especial, aos menos favorecidos”, finalizou o prefeito reeleito.
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