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EUA - A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, reuniu-se com o ministro da Economia da Argentina, Luis Caputo, na quinta-feira, saudando o que ela chamou de "medidas importantes" do governo de Milei para restaurar a sustentabilidade fiscal, ajustar a taxa de câmbio e combater a inflação.

"Não há dúvida de que este foi, e continuará sendo, um período de transição econômica difícil para o povo argentino", disse Yellen em sua primeira reunião com Caputo. Ela disse que proteger os mais vulneráveis durante a transição seria de vital importância.

Yellen, a última de uma série de autoridades dos EUA a se reunir com autoridades argentinas desde que o presidente do país, Javier Milei, assumiu o cargo, elogiou Caputo por sua liderança.

"O governo de Milei herdou uma tarefa de estabilização muito grande, mas já tomou algumas medidas importantes para restaurar a sustentabilidade fiscal, ajustar a taxa de câmbio e combater a inflação", disse ela.

Yellen afirmou que viu muitas áreas para colaboração entre os EUA e a Argentina em questões importantes na agenda durante a reunião desta semana de autoridades financeiras do Grupo das 20 principais economias. Ela disse que esperava um "relacionamento ativo e construtivo" entre o Tesouro dos EUA e o ministério de Caputo.

 

 

Por Andrea Shalal / REUTERS

HONG KONG - O governo de Hong Kong anunciou na quarta-feira (28) a suspensão de impostos sobre moradias, em vigor há mais de uma década, que eram cobrados de residentes não permanentes, assim como de compradores de uma segunda residência ou de indivíduos que vendessem imóveis menos de dois anos após a aquisição.

A decisão é uma tentativa de reanimar um mercado imobiliário que ainda é um dos mais caros do mundo, mas que tem sido fortemente abalado por turbulências sociais, pelas consequências da rigorosa postura do governo para conter a covid-19 e pela desaceleração da economia chinesa.

As elevadas taxas de juros de Hong Kong, que acompanham as taxas dos EUA em função de sua paridade cambial, intensificaram a pressão.

O alívio na carga fiscal poderá incentivar mais compras por indivíduos da China continental, que vem sendo uma força motriz para o mercado imobiliário de Hong Kong há anos.

Magnatas chineses, pressionados por questões internas, foram em vários casos forçados a vender imóveis em Hong Kong, causando grandes prejuízos ao segmento de luxo. Desde meados de 2022, as moradias superluxuosas de Hong Kong perderam mais de um quarto do seu valor. Fonte: Dow Jones Newswires.

 

 

ISTOÉ

BRASÍLIA/DF - Após seis meses de testes, a versão digital do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS Digital) entrará em vigor nesta sexta-feira (1º). Totalmente eletrônica, a ferramenta substituirá o sistema Conectividade Social/Caixa, usado até agora pelas empresas para enviar informações do FGTS dos empregados.

O FGTS Digital usará o e-Social (banco eletrônico de dados dos empregados) como base de dados. Totalmente operado pela internet, o sistema terá várias opções para gerar guias e será responsável por todo o recolhimento mensal do FGTS e pelo pagamento de rescisões e multas rescisórias.

A nova plataforma permite que o empregador utilize o Pix (sistema de transferências instantâneas) para recolher o FGTS. Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, o FGTS Digital reduzirá a burocracia para os empregadores e melhorará a confiabilidade no sistema, ao agilizar a conversão dos depósitos no saldo individual da conta do trabalhador.

Segundo o Serpro, o novo sistema integrará os dados do e-Social, do Pix Caixa, do Portal Gov.br e outros sistemas. Ao todo, 4,5 milhões de empregadores vão usar a plataforma para gerir os dados de mais de 50 milhões de trabalhadores. Todos os meses, serão emitidas 7 milhões de guias para recolhimento do fundo.

A elaboração o FGTS Digital teve a participação dos seguintes órgãos: Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, Caixa Econômica Federal, Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) e Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço.

Outras novidades do FGTS Digital são a rapidez do pagamento do FGTS em atraso, com a possibilidade de recolhimento de vários meses em uma única guia; o cálculo automático da multa do FGTS, com base no histórico de remunerações do e-Social; e a recomposição automática de salários de períodos anteriores e de pagamento da indenização compensatória.

Durante a apresentação do projeto, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, anunciou que a nova plataforma terá uma rubrica para que o trabalhador tome empréstimo consignado diretamente com os bancos, sem consulta ao empregador. O tomador utilizará a folha de pagamento como garantia.

“Hoje o consignado poderia estar existindo se as empresas tivessem feito convênios com os bancos. As empresas não fizeram, então, nós, a partir da ferramenta do e-Social e do FGTS Digital, criamos uma rubrica para possibilitar que o trabalhador faça, possa tomar esse empréstimo, sem intermediação do empregador. Ele não vai mais precisar consultar o empregador”, disse o ministro.

 

 

POR AGÊNCIA BRASIL

TÓQUIO - O núcleo da inflação ao consumidor do Japão desacelerou pelo terceiro mês consecutivo em janeiro, mas superou as previsões e manteve-se na meta de 2% do banco central, mantendo vivas as expectativas de que as taxas de juros negativas serão encerradas em abril.

O ganho de 2,0% no núcleo do índice de preços ao consumidor (IPC) foi mais lento do que o aumento de 2,3% em dezembro, mostraram dados do Ministério de Assuntos Internos e Comunicações nesta terça-feira, ressaltando as opiniões de que a diminuição da inflação impulsionada pelos custos das importações de commodities poderia aliviar a dor do aumento do custo de vida.

No entanto, o ganho superou a mediana das previsões do mercado de um aumento de 1,8%, reafirmando as expectativas de que grandes empresas oferecerão aumentos salariais pesados nas negociações salariais entre trabalhadores e patrões em 13 de março, o que abriria caminho para que o Banco do Japão encerrasse as taxas de juros negativas em março ou abril.

"O IPC de janeiro deixa em aberto a possibilidade de o Banco do Japão aumentar sua taxa de política monetária na reunião de março, se os resultados preliminares do Shunto, que serão divulgados alguns dias antes da reunião, forem animadores", disse Marcel Thieliant, da Capital Economics, referindo-se ao nome japonês para as negociações salariais.

"Ainda consideramos mais provável um aumento em abril", acrescentou Thieliant. "Por um lado, a inflação saltará bem acima de 2% em fevereiro, com o início dos efeitos de base do lançamento dos subsídios à energia há um ano, o que permitiria ao Banco contar uma história mais convincente de que a inflação continua forte", acrescentou.

O índice básico de preços ao consumidor do Japão inclui produtos petrolíferos, mas exclui os preços de alimentos frescos.

A desaceleração deveu-se, em parte, a uma grande queda nos custos de energia, refletindo o efeito de base do forte aumento do ano passado e os subsídios do governo para reduzir as contas de gasolina e serviços públicos, em um sinal de diminuição da pressão de custo que manteve o núcleo da inflação igual ou acima da meta de 2% do banco central japonês desde abril de 2022.

No futuro, a chave é saber se os aumentos salariais superam a inflação o suficiente para dar poder de compra às famílias, de modo que as empresas possam continuar a repassar os custos e manter a inflação de forma duradoura na meta de 2% do Banco do Japão, dizem os analistas.

O chamado índice "básico", que exclui os preços dos alimentos frescos e da energia, observado de perto pelo banco central japonês como um indicador restrito da tendência mais ampla dos preços, aumentou 3,5% em janeiro, em relação ao ano anterior, após um aumento de 3,7% em dezembro.

"No que diz respeito aos preços, não há nada nos dados de hoje que impeça o movimento do Banco do Japão no sentido de acabar com as taxas negativas, o que, em minha opinião, ocorrerá em abril", disse Izuru Kato, economista-chefe da Totan Research.

"Ao mesmo tempo, o Banco do Japão precisa encontrar um equilíbrio em vista dos dois trimestres consecutivos de contração do produto interno bruto (PIB) e do consumo privado sem brilho, enquanto o iene fraco criou uma situação semelhante à estagflação", acrescentou ele, referindo-se a uma combinação de baixo crescimento e inflação elevada.

 

 

Por Tetsushi Kajimoto e Takahiko Wada / REUTERS

BRASÍLIA/DF - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou na terça-feira (27) a exclusão da reoneração gradual de impostos para 17 setores econômicos que constava na Medida Provisória (MP) 1202, editada no final do ano passado. Com isso, esses setores ficam isentos do pagamento de impostos, por enquanto, até que o assunto seja resolvido por meio da tramitação de um projeto de lei de urgência, que ainda será enviado pelo governo federal.

A decisão de Lula já era aguardada e foi fruto de um acordo feito com lideranças do Congresso Nacional, fechado ainda na semana passada. O anúncio da revogação foi feito pelo ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Segundo ele, o texto já foi despachado pelo presidente e estará publicado na edição desta quarta-feira (28) do Diário Oficial da União (DOU).

prorrogação da isenção de impostos foi aprovada pelo Congresso Nacional em 2023, por mais quatro anos, mas o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou a medida.

Em seguida, o Congresso derrubou o veto presidencial. Mesmo assim, uma nova MP foi editada pelo presidente, já em dezembro, reonerando os mesmos setores, mas de forma gradual até 2027, e incluindo outras medidas para melhorar a arrecadação, como a revogação dos benefícios fiscais do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse) e a limitação no percentual para compensação tributária por decisões judiciais passadas. A revogação do Perse e a compensação por decisões judiciais seguem na MP, mantendo-se em vigor até que o Congresso aprove ou não a medida.

"Terça-feira [27], assinado pelo presidente Lula, vai estar publicado hoje [28], o caminho para a continuidade dessa negociação. A retirada, da Medida Provisória, do ponto específico sobre reoneração dos setores econômicos. Isso vai para um projeto de lei em regime de urgência. Vai permitir que a gente possa continuar tratando, no âmbito da MP, os pontos relacionados ao Perse, programa criado na época da pandemia, que já acabou, para os setores eventos, que começa a gerar um impacto muito grande na saúde das contas públicas. E também o tema da compensação tributária, que continua", afirmou Padilha em vídeo postado nas redes sociais.

Diferentemente da MP, que tem efeito imediato e, por isso, a cobrança dos tributos sobre a folha já retornaria em abril, o projeto de lei, mesmo com urgência, precisa de aprovação prévia e sanção presidencial para começar a valer, e o prazo para isso é incerto.

A edição de uma reoneração gradual dos mesmos setores que haviam tido o benefício prorrogado pelo Congresso gerou um conflito entre legisladores e o governo federal.

Parlamentares de oposição exigiam que o presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), devolvesse a MP 1202/2023 sem nem analisá-la, por entender que o Congresso já havia decidido sobre o tema. No entanto, durante as negociações que se arrastaram ao longo das últimas semanas, o próprio governo recuou prometendo retirar os trechos que causavam o impasse.

Um outro ponto que constava na MP era a reoneração da folha de pagamento de municípios com menos de 156 mil habitantes, que também foi revogada por Lula no texto que será publicado no DOU. Neste caso, o governo não informou quando e se enviará um projeto de lei para retomar a cobrança tributária.

Na semana passada, associações e sindicatos patronais que representam os 17 setores econômicos afetados pela MP que reonerou a folha de pagamento de funcionários lançaram um manifesto em defesa do benefício tributário, aumentando a pressão sobre o governo.

Esses 17 setores, que agora voltam a ser beneficiados com isenção de impostos, são: confecção e vestuário; calçados; construção civil; call center; comunicação; empresas de construção e obras de infraestrutura; couro; fabricação de veículos e carroçarias; máquinas e equipamentos; proteína animal; têxtil; tecnologia da informação (TI); tecnologia de comunicação (TIC); projeto de circuitos integrados; transporte metroferroviário de passageiros; transporte rodoviário coletivo; e transporte rodoviário de cargas.

 

 

Por Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil

EUA - A economia global “parece a caminho de um pouso suave”, avalia o Fundo Monetário Internacional (FMI), “mas a atividade e as perspectivas de crescimento permanecem fracas”. A constatação está em relatório de monitoramento produzido pelo staff do Fundo e publicado nesta segunda-feira, 26, por ocasião do encontro de ministros das Finanças e presidentes de bancos centrais do G20 em São Paulo, nesta semana.

Na avaliação do staff do FMI, o processo de desinflação no G20 até agora ocorre sem detonar uma recessão, enquanto as economias emergentes têm demonstrado “melhorada resiliência”. Neste ano, a política monetária deve “relaxar um pouco”, enquanto as perspectivas de crescimento no médio prazo seguem contidas, o que reflete tendências seculares e desafios, entre eles o crescimento fraco da produtividade, o envelhecimento, fragmentação geoeconômica e vulnerabilidades globais.

O FMI considera que a sustentabilidade fiscal “tem sido testada”, com as condições de financiamento dos governos se mantendo em quadro “desafiador” no médio prazo, em meio a “elevados e crescentes” níveis de dívida pública.

Por outro lado, com a recuperação econômica mostrando maior vigor, os riscos à perspectiva “estão mais equilibrados”.

Entre os riscos de alta, o crescimento global poderia superar a previsão caso o ritmo da desinflação seja mais rápido que o antecipado, permitindo relaxamento monetário mais rápido, ou se a consolidação fiscal fosse mais gradual que o em princípio apontado.

Como riscos de baixa, o Fundo menciona saltos adicionais nos preços de commodities, a persistência da força do mercado de trabalho e tensões renovadas em cadeias globais, que puxariam para cima pressões inflacionárias.

Caso induzido por estresse na dívida, o aperto fiscal seria mais rápido que o almejado por acontecimentos cíclicos e minaria o crescimento. Já mudanças à perspectivas na China, “positivas ou negativas”, seriam uma fonte de risco global, destaca o FMI.

No médio prazo, as perspectivas de crescimento fraco, bem como o risco de maior recorrência de protecionismo, teriam uma ameaça maior representada pela fragmentação geoeconômica, o que já inibe a integração comercial e financeira, diz o staff do Fundo.

O documento também menciona que vulnerabilidades climáticas pesam nas perspectivas de médio prazo do crescimento global, com impacto desproporcional na África. “Mesmo que o ritmo da globalização tenha desacelerado, permanecem as oportunidades de crescimento, entre elas do comércio e dos serviços digitais e da inteligência artificial (IA) – caso aproveitadas de modo adequado”, acredita.

Uma combinação apropriada de política fiscal e monetária seria crucial para se chegar a um quadro de estabilidade de dívida, nos preços e financeira, afirma o Fundo. A política monetária precisa garantir a estabilidade de preços e estar pronta a mudar para uma postura mais neutra, onde a inflação retorna à meta e o crescimento possa diminuir. Ao mesmo tempo, os esforços de consolidação fiscal, usando um mix apropriado de medidas de receita e de gasto, não deveriam ser retardados, mas sim mantidos em ritmo que buscasse um equilíbrio correto entre estabilização da dívida e apoio ao crescimento inclusivo.

No médio prazo, reformas orientadas e cuidadosas podem ajudar a impulsionar a produtividade, menciona o staff do Fundo. O documento diz que as autoridades do G20 devem reforçar esforços para mitigar a ameaça da mudança climática e apoiar a transição climática, a fim de ajudar a liberar o crescimento potencial da África.

Também pede cooperação para lidar com a fragmentação, notadamente para evitar políticas comerciais que distorcem o quadro, além de fortalecer o sistema monetário internacional. “O G20 tem um papel central para garantir que os benefícios da IA sejam totalmente explorados, enquanto os riscos são minimizados”, acrescenta.

 

 

ISTOÉ DINHEIRO

SÃO PAULO/SP - A Americanas deve continuar o enxugamento da sua estrutura física e fechar cerca de 80 pontos de venda neste ano. A varejista, que está em recuperação judicial desde janeiro de 2023, depois de assumir uma fraude contábil de R$ 25 bilhões, tem hoje cerca de 1.680 lojas e pode chegar a 1.600 até o fim do ano, afirmou à reportagem o presidente da companhia, Leonardo Coelho.

"Mas também acreditamos no crescimento da empresa, estamos estudando abrir dez novos pontos de venda até o fim do ano", disse.

Entre os desinvestimentos para levantar capital e focar no novo público -homens e mulheres das classes B e C-, estão a venda da rede de hortifrútis Natural da Terral, Único (franquias de Puket e Imaginarium) e até da fintech Ame Digital.

Neste último caso, segundo Coelho, a empresa também avalia um sócio "se houver uma parceria interessante".

Nesta segunda-feira (26), a Americanas divulgou os resultados trimestrais de janeiro a setembro de 2023, cuja divulgação já havia sido adiada por três vezes. O balanço do quarto trimestre de 2023 está previsto para o próximo dia 26 de março.

Também nesta segunda, a 4ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro homologou o plano de recuperação judicial da companhia, que havia sido aprovado pela maioria dos credores no fim de 2023.

Em número de lojas, o grupo tinha 1.880 pontos de venda em janeiro do ano passado e hoje são 1.748, uma queda de 7% que envolveu não só a bandeira Americanas, mas também a Local (de lojas de conveniência) e o hortifrúti Natural da Terra.

O fechamento de 132 pontos de venda em um ano representa cerca de uma loja encerrada a cada três dias.

"As lojas que devem ser fechadas neste ano não apresentam uma contribuição positiva para a companhia, especialmente as de menor tamanho", afirmou Coelho, que diz estar trabalhando para encontrar "novas avenidas de crescimento" para a varejista.

 

MAIS LÂMPADAS E PROMOÇÕES NA FRENTE DA LOJA

"A Americanas que teremos pelos próximos dois anos será bem menor do que aquela que existia antes", disse. O foco da "nova Americanas" está no público das classes B e C, acima de 18 anos.

Neste sentido, saem de cena das lojas os eletroeletrônicos e os eletrodomésticos, e passam a ter mais peso as guloseimas, os itens de higiene e beleza de marcas populares e tudo o que for considerado "conveniência".

"Começamos a venda de lâmpadas, por exemplo, e nossa participação de mercado foi de 0% a 12%", disse Coelho. A varejista também está trabalhando em marcas próprias, que apresentem um equilíbrio entre qualidade e preço competitivo.

As marcas premium, por sua vez, estarão no marketplace, oferecidas pelos lojistas parceiros ("sellers"). "Nas lojas físicas, não teremos iPhone ou o Galaxy da Samsung. Mas esses modelos estarão no site, enquanto nas lojas serão oferecidos celulares de preços mais competitivos", disse.

Na "nova Americanas", a ideia é trabalhar cada vez mais promoções no ponto de venda, trazendo para a frente da loja, todos os dias, os itens que estiverem com maior desconto em relação à concorrência.

Apesar da crise de reputação que fez com que as vendas online desabassem 77% nos nove primeiros meses de 2023 frente ao mesmo período do ano anterior, as vendas nas lojas físicas recuaram apenas 4%.

"Isso mostra o quanto a Americanas é uma marca forte e tem um público fiel", afirmou Coelho. "Nós perdemos sellers no marketplace, mas quem ficou está vendendo cada vez mais."

Entre as tarefas difíceis da recuperação judicial está a unificação da cultura da Americanas. "Eram diferentes silos dentro da empresa, que não conversavam entre si: físico, digital, advertising e Ame", disse Coelho.

A empresa passou a adotar reuniões semanais entre as diferentes áreas. Quem não se adaptou acabou saindo da empresa, segundo o executivo.

Na opinião de André Pimentel, sócio da consultoria Performa Partners, ainda é preciso aguardar os resultados do último trimestre de 2023.

"Foi um período extremamente desafiador para o varejo como um todo, com baixo desempenho nas duas datas principais, Black Friday e Natal", afirmou. Segundo ele, além disso, o cacau está em alta, o que deve afetar a produção para a Páscoa -período que é um dos carros-chefe da Americanas.

Segundo Pimentel, a evolução das despesas mostra que a Americanas ainda não cortou o bastante: foram R$ 4,1 bilhões em custos de vendas gerais e administrativos (SG&A, na sigla em inglês) nos nove primeiros meses de 2023, recuo de 7,5% sobre o mesmo período do ano anterior. "Está muito aquém do que deveria", afirmou.

De acordo com a Americanas, a linha SG&A do balanço foi impactada por despesas não recorrentes relacionadas à reestruturação, como fechamento de lojas e centros de distribuição e demissões.

"Mas considerando apenas as despesas com vendas, a queda foi de 8,6%, enquanto a receita líquida despencou 45%", disse Pimentel. O prejuízo operacional dos nove primeiros meses de 2023, por sua vez, foi de R$ 2,4 bilhões, praticamente estável frente ao prejuízo operacional de R$ 2,5 bilhões do intervalo do ano anterior. "Isso só mostra que essa operação na para em pé", diz Pimentel.

 

 

POR FOLHAPRESS

SÃO PAULO/SP - A partir de março, o mutuário do Minha Casa, Minha Vida que trabalha com carteira assinada estará mais próximo de receber uma ajuda para comprar o imóvel próprio. O Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) deverá regulamentar o FGTS Futuro, modalidade que permite o uso de contribuições futuras do empregador ao fundo para comprovar renda maior e comprar imóveis mais caros ou reduzir o valor da prestação.

Inicialmente, a novidade funcionará em caráter experimental, para cerca de 60 mil famílias da Faixa 1 do Minha Casa, Minha Vida, com renda mensal de até dois salários mínimos. Caso a iniciativa seja bem sucedida, o governo federal poderá estender a iniciativa a todos os beneficiários do programa, que atende a famílias com renda de até R$ 8 mil mensais.

Instituído pela Lei 14.438/2022, no governo anterior, o FGTS Futuro nunca foi regulamentado. Na época, a legislação permitia o uso dos depósitos futuros no fundo para pagar parte da prestação.

No ano passado, a Lei 14.620, que recriou o Minha Casa, Minha Vida, autorizou o uso do FGTS Futuro também para amortizar o saldo devedor ou liquidar o contrato antecipadamente. No entanto, seja para diminuir a prestação ou nas outras situações, a utilização do mecanismo tem riscos, caso o trabalhador seja demitido e não consiga outro emprego com carteira assinada.

Como funciona

Todos os meses, o empregador deposita, no FGTS, 8% do salário do trabalhador com carteira assinada. Por meio do FGTS Futuro, o trabalhador usaria esse adicional de 8% para comprovar a renda. Com o Fundo de Garantia considerado dentro da renda mensal, o mutuário poderá financiar um imóvel mais caro ou comprar o imóvel inicialmente planejado e reduzir o valor da prestação.

Na prática, a Caixa Econômica Federal, agente operador do FGTS, repassará automaticamente os depósitos futuros do empregador no Fundo de Garantia para o banco que concedeu o financiamento habitacional. O trabalhador continuará a arcar com o valor restante da prestação.

O oferecimento da novidade ao trabalhador ainda levará tempo. Caso o Conselho Curador regulamente a medida em março, a Caixa Econômica Federal precisará definir uma série de normas operacionais. Elas explicarão como o banco transferirá os depósitos de 8% do salário ao agente financiador do Minha Casa, Minha Vida, assim que a contribuição do patrão ao FGTS cair na conta do trabalhador. Somente 90 dias após a edição das normas, as operações com o FGTS Futuro serão iniciadas.

Exemplo

O Ministério das Cidades forneceu uma simulação de uso do FGTS Futuro por uma família com renda de até R$ 2 mil que compra um imóvel no Minha Casa, Minha Vida. Nesse exemplo, a família pode comprometer até 25% da renda (R$ 500) com a prestação.

Com o depósito de R$ 160 do empregador na conta vinculada do FGTS, o trabalhador poderá financiar um imóvel de maior valor, pagando prestação de R$ 660. Em tese, também é possível comprar o imóvel inicialmente planejado e reduzir a prestação para R$ 340, mas esse ponto ainda depende de regulamentação do governo.

Riscos

O mutuário precisará estar atento a riscos. O governo ainda discute o que acontecerá com o trabalhador que perder o emprego. A Caixa Econômica Federal estuda a suspensão das prestações por até seis meses, com o valor não pago sendo incorporado ao saldo devedor. Essa ajuda já é aplicada a financiamentos habitacionais concedidos com recursos do FGTS.

Mesmo que as prestações sejam suspensas, o trabalhador deverá estar ciente de que, caso perca o emprego, terá de arcar com o valor integral da prestação: o valor que pagava antes mais os 8% do salário anterior depositados pelo antigo empregador. Caso não consiga arcar mais com as prestações por mais de seis meses, o mutuário perderá o imóvel.

 

 

Por Welton Máximo - Repórter da Agência Brasil

ALEMANHA - O índice de sentimento das empresas da Alemanha subiu para 85,5 pontos em fevereiro, ante 85,2 pontos em janeiro, segundo pesquisa divulgada na última sexta-feira, 23, pelo instituto alemão Ifo. O resultado deste mês veio em linha com a previsão de analistas consultados pela FactSet. Apenas o subíndice de expectativas econômicas do Ifo avançou de 83,5 pontos em janeiro para 84,1 pontos em fevereiro. Já o subíndice de condições atuais ficou em 86,9 pontos em fevereiro, inalterado em relação ao mês anterior.

A pesquisa mensal do Ifo envolve cerca de 9.000 empresas dos setores de manufatura, serviços, comércio e construção.

 

 

ISTOÉ DINHEIRO

SÃO PAULO/SP - A Caixa Econômica Federal realiza, junto à Globo Leilões, um leilão de 285 imóveis localizados em vários Estados brasileiros. O leilão ocorrerá de forma online, exclusivamente no site da Globo Leilões: os lotes já estão abertos para habilitação, com o primeiro leilão marcado para o dia 6 de março, às 10 horas, e o segundo, para o dia 15 de março, também às 10 horas.

Dos 285 imóveis, 175 são apartamentos, 97 são casas e 13 são terrenos. Os imóveis estão nos seguintes Estados: São Paulo (52 imóveis), Minas Gerais (39), Goiás (36), Rio Grande do Sul (25), Rio de Janeiro (19), Pernambuco (16), Paraná (15), Paraíba (14), Santa Catarina (12), Pará (8), Ceará (7), Mato Grosso (7), Piauí (7), Rio Grande do Norte (7), Espírito Santo (6), Bahia (3), Mato Grosso do Sul (3), Sergipe (3), Alagoas (2), Rondônia (2) e Tocantins (2).

Haverá possibilidade de uso de recursos do FGTS ou de financiamento da Caixa para compra - devem ser consultadas as condições de enquadramento a fim de obter a aprovação do crédito antes da participação no leilão.

Cada imóvel, porém, possui suas próprias condições de pagamento - por isso, a recomendação é consultar essas condições de pagamento em cada um dos lotes.

Poderão participar do leilão pessoas físicas e jurídicas, exceto os que apresentarem algum tipo de impedimento, de acordo com as regras estabelecidas em edital.

É preciso fazer a habilitação prévia no site do leiloeiro para participar e fazer cadastro no site da Caixa para conseguir acessar a área do cliente.

A recomendação é a leitura completa do edital antes de se decidir pela participação. O edital, os detalhes de todos os imóveis e outras informações sobre o leilão podem ser consultados no site da Globo Leilões ou do Imóveis Caixa.

 

 

POR ESTADAO CONTEUDO

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