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EUA - A Coca-Cola teve lucro líquido de US$ 2,4 bilhões no segundo trimestre de 2026, ou US$ 0,56 por ação, de acordo com balanço divulgado na terça-feira, 23. O resultado ficou abaixo do ganho de US$ 2,52 bilhões apurado no mesmo período de 2022.

Com ajustes, a gigante americana do setor de bebidas registrou lucro por ação de US$ 0,84 entre abril e junho, resultado que ficou acima da previsão de analistas consultados pela FactSet, de US$ 0,81.

A receita da Coca-Cola teve expansão anual de 3,3% no trimestre, a US$ 12,36 bilhões, superando o consenso da FactSet, de US$ 11,78 bilhões.

A empresa também elevou seu guidance para 2024, prevendo agora avanço da receita orgânica de 9% a 10% e aumento do lucro ajustado por ação de 5% a 6%.

Às 8h15 (de Brasília), a ação da Coca-Cola subia 1% nos negócios do pré-mercado em Nova York.

 

 

POR ESTADAO CONTEUDO

BRASÍLIA/DF - Com despesas crescentes e dificuldades para compensar a desoneração da folha de pagamento, o governo elevou para R$ 28,8 bilhões a projeção de déficit primário em 2024. O novo valor consta do Relatório Bimestral de Receitas e Despesas, divulgado na segunda-feira (22) pelo Ministério do Planejamento e Orçamento.

O montante equivale ao limite inferior da margem de tolerância de déficit primário estabelecida pelo novo arcabouço fiscal, de R$ 28,8 bilhões. Aprovada no ano passado, a regra estabelece meta de resultado primário zero, com margem de tolerância de 0,25 ponto percentual do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas) para cima ou para baixo. Na prática, o governo poderá obter déficit primário de 0,25% do PIB até superávit de 0,25% do PIB neste ano.

Originalmente, o relatório estimava déficit primário de R$ 32,6 bilhões, mas, para fazer o valor ficar dentro da banda, o governo contingenciou (congelou temporariamente) R$ 3,8 bilhões do Orçamento. A quantia está dentro do congelamento de gastos de R$ 15 bilhões anunciado na semana passada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

O restante do valor suspenso corresponde ao bloqueio de R$ 11,2 bilhões para não estourar o limite de gastos estabelecido pelo arcabouço fiscal, que estabelece que os gastos podem crescer, em valores acima da inflação, até 70% do crescimento acima da inflação da receita no ano anterior.

 

Perspectivas

O déficit primário representa o resultado das contas do governo sem os juros da dívida pública. O relatório anterior, divulgado em maio, previa déficit de R$ 14,5 bilhões. Em março, o déficit estava previsto em R$ 9,3 bilhões. Na semana passada, o ministro Haddad disse que o déficit primário pode cair no próximo relatório, caso a União arrecade mais.

O governo conta com dois fatores para diminuir o déficit. O primeiro é a aprovação pelo Senado de medidas que compensem a prorrogação da desoneração da folha de pagamento para 17 setores da economia e para os pequenos municípios ou a suspensão da liminar do Supremo Tribunal Federal (STF) que mantém o benefício fiscal. O segundo fator é o "empoçamento", gastos que o governo não consegue executar por estarem vinculados a uma finalidade ou a uma fonte de receita.

 

Arrecadação

O relatório prevê queda de R$ 13,2 bilhões nas receitas líquidas, receitas da União após as transferências para os estados e municípios. Os principais fatores que influenciaram a retração na estimativa são a queda de R$ 11,7 bilhões na rubrica “outras receitas administradas”, por causa da reclassificação de parcelamentos nos tributos adequados.

Também houve redução de R$ 10,6 bilhões na previsão de arrecadação do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), por causa do aumento de compensações tributárias, e o aumento de R$ 6,9 bilhões nos repasses aos estados e aos municípios. A prorrogação da desoneração da folha de pagamento para os municípios reduziu a estimativa de arrecadação em R$ 5,2 bilhões.

Em contrapartida, o relatório elevou em R$ 12,5 bilhões a estimativa de arrecadação de Imposto de Renda, por causa da taxação dos fundos exclusivos e das offshores (empresas de investimento no exterior) e por causa do aumento da massa salarial resultante do crescimento do emprego formal. Também foi elevada em R$ 3,9 bilhões a estimativa de arrecadação do Imposto sobre a Propriedade Industrial (IPI), por causa da alta do IPI sobre os produtos importados decorrente da valorização do dólar e de compensações abaixo do esperado. A revisão de outras estimativas fez a projeção total das receitas líquidas cair R$ 13,2 bilhões.

 

Rio Grande do Sul

Em relação aos gastos, o relatório prevê aumento de R$ 20,7 bilhões, puxadas principalmente pelas ajudas ao Rio Grande do Sul. As despesas obrigatórias foram revisadas para cima em R$ 29 bilhões, dos quais R$ 14,2 bilhões destinam-se a medidas para a reconstrução do estado.

Como o relatório anterior, publicado em maio, já incorporava R$ 13,8 bilhões, o total de créditos extraordinários concedidos até agora para a reconstrução do Rio Grande do Sul chega a R$ 29 bilhões.

Por serem consideradas créditos extraordinários, as despesas com o Rio Grande do Sul não estão sujeitas à meta de resultado primário nem aos limites de gastos do arcabouço fiscal. Os gastos discricionários foram revisados para baixo em R$ 8,3 bilhões, resultando no crescimento final de R$ 20,7 bilhões nas despesas federais.

 

 

Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil

EUA - O cientista político e sócio da Tendências Consultoria Rafael Cortez disse ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, que a desistência de Joe Biden da corrida presidencial nos Estados Unidos deve mexer com os mercados e premiar a incerteza. Biden anunciou mais cedo neste domingo (21) que não concorrerá mais à reeleição, e que apoia o nome de sua vice, Kamala Harris, para ser a candidata democrata na disputa.

"Deve mexer sim com os mercados, ainda que de forma mais marcada pela incerteza, premiando a incerteza, do que propriamente com uma percepção concreta do que vai acontecer", disse Cortez. Segundo ele, os operadores trabalhavam com uma probabilidade muito forte de eleição do republicano Donald Trump. Agora, a disputa ficaria mais equilibrada.

"Tem efeitos ainda razoavelmente controlados até ter um sinal mais concreto de quem vai ser a alternativa, de ter os primeiros sinais desse novo postulante. Tudo indica que pode ser a Harris", declarou o cientista político. De acordo com ele, o mercado aguarda os desdobramentos da substituição para analisar o discurso sobre temas econômicos de quem assumir a candidatura.

Cortez afirmou que deve haver uma euforia dos democratas no primeiro momento, e que a força da nova candidatura dependeria da capacidade de o novo nome escolhido unificar o partido em torno de si.

O analista também afirmou que Biden e Trump têm níveis de rejeição próximos. Se o candidato democrata for outro, o partido poderá ter mais facilidade para jogar com a rejeição de Trump. "A mudança Biden-Harris, ou Biden-outro nome, permite ao partido ter a oportunidade de explorar uma campanha com variação de rejeição, anulando esse efeito da avaliação negativa de governo", declarou Rafael Cortez.

 

 

POR ESTADAO CONTEUDO

SÃO PAULO/SP - O lucro do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) que será distribuído aos trabalhadores com carteira assinada deverá ser entre R$ 21 bilhões e 23 bilhões. A estimativa é do IFGT (Instituto Fundo de Garantia do Trabalhador). O fundo registrou em 2023 um resultado positivo de R$ 23,4 bilhões, o maior valor da história.

Mas o Conselho Curador do FGTS ainda vai definir, no dia 6 de agosto, o índice de divisão. Por lei, o lucro não pode ser 100% distribuído. Nos últimos anos, o repasse foi quase na totalidade aos trabalhadores.

O valor é sempre referente ao ano anterior. Após definição da distribuição, o dinheiro será creditado nas contas vinculadas do trabalhador até 31 de agosto.

No entanto, só poderá ser resgatado segundo as regras de saque do FGTS, como em caso de demissão sem justa causa, aposentadoria, compra da casa própria ou doença grave.

Quem tem direito

Todos os trabalhadores com saldo no FGTS em 31 de dezembro de 2023 terão direito à participação na distribuição de resultados.

O dinheiro não vai diretamente para o bolso, e sim para a conta da pessoa no FGTS, que só poderá ser sacado dentro das regras do fundo, como em caso de demissão sem justa causa, aposentadoria, compra da casa própria e doença grave.

Os valores são distribuídos de forma proporcional às contas dos trabalhadores no fundo.

Como consultar o saldo

O trabalhador pode verificar o saldo por meio do aplicativo FGTS, disponível para os telefones com sistemas Android e iOS, ou pelo site da Caixa.

É preciso cadastrar as informações pessoais e também informar o NIS (Número de Inscrição Social), que pode ser obtido nos extratos do FGTS, carteira de trabalho ou cartão do cidadão. Em seguida, o trabalhador deve criar uma senha numérica de seis dígitos.

Para consultar o FGTS no site: www.fgts.gov.br

Quando pode sacar?

O valor só pode ser sacado conforme as regras do fundo. O dinheiro é depositado na conta do FGTS de cada trabalhador e distribuído de forma proporcional. O fundo só pode ser retirado nos seguintes casos:

• saque-rescisão — é a sistemática pela qual o trabalhador, quando demitido sem justa causa, tem direito ao saque integral de sua conta FGTS, incluindo a multa rescisória;

• saque-aniversário — permite a retirada de uma parte do saldo da conta do FGTS, anualmente, no mês de aniversário. No caso de rescisão de contrato sem justa causa, o trabalhador poderá sacar o valor referente à multa rescisória;

• necessidade pessoal, urgente e grave decorrente de desastre natural — nessa modalidade, é preciso que o governo tenha reconhecido o evento adverso para que o trabalhador consiga sacar o seu saldo;

• aquisição de moradia própria;

• aposentadoria;

• morte do trabalhador;

• idosos maiores de 70 anos;

• pessoas com HIV;

• neoplasia maligna (câncer);

• estágio terminal por doença grave; e

• trabalhador que ficou fora do regime do FGTS por três anos consecutivos.

 

R7

Contas em atraso diminuem, mas lares com menor renda ainda são os mais afetados

 

SÃO PAULO/SP - A inadimplência das famílias paulistanas atingiu o menor nível desde janeiro de 2022. Dados da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) apontam que o porcentual de lares com contas em atraso passou de 21,9%, no mês de maio, para 20,8%, em junho — o que, em números absolutos, representa 40,3 mil famílias inadimplentes a menos.

 Por outro lado, as famílias de menor renda, ou seja, que recebem até dez salários mínimos, são as que enfrentam mais dificuldades em relação à inadimplência. Prova disso é que 24,1% dessas famílias estão com contas em atraso, enquanto só 12,6% das que recebem acima de dez salários mínimos estão com dívidas — praticamente o dobro. Ainda assim, ambas registraram queda em relação ao mês anterior.

De acordo com a FecomercioSP, esse resultado pode ser explicado pela queda da inflação, que tem aliviado o bolso dos paulistanos. Além disso, o mercado de trabalho aquecido também contribui para a quitação das dívidas e abre espaço para o consumo. Não é à toa que 19,6% dos lares afirmaram que pretendem contrair algum tipo de crédito ou financiamento nos próximos três meses — o maior porcentual desde setembro de 2019 —, enquanto 90% declararam que a finalidade será consumo e compras.

Se, por um lado, a queda na inflação estimula o consumo, é compreensível que os compromissos com crédito aumentem. Apesar do endividamento registrar uma queda em comparação ao mês anterior, ainda segue em patamar elevado (71,3%). O resultado, no entanto, é importante para a economia, principalmente em razão do barateamento do crédito, o que gera confiança das famílias, encorajadas pela maior segurança no emprego e na renda.

Além do líder invicto cartão de crédito (86,1%), que ainda é o fator que mais contribui para a dívida familiar, destacam-se, justamente, o crédito pessoal (13,9%) e o financiamento de imóveis (13,7%), que cresceram em relação ao mesmo período do ano passado — o que comprova o impacto da redução dos juros sobre a realização do sonho de comprar a casa própria. Essas despesas, a longo prazo, impactam diretamente o tempo de comprometimento da dívida, que também cresceu, atingindo 7,6 meses em junho, acima do registrado no ano passado. Um resultado que, nesse caso, pode ser considerado positivo para a economia, já que mostra que os consumidores estão lidando melhor com as finanças.

De acordo com a Federação, o cenário é promissor para os empresários, visto que o fortalecimento no poder de compra deverá estimular as vendas no Comércio e nos Serviços, trazendo bons resultados para a economia da cidade neste meio de ano.

 

Nota metodológica 

PEIC 

A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) é apurada mensalmente pela FecomercioSP desde fevereiro de 2004. São entrevistados aproximadamente 2,2 mil consumidores na capital paulista. Em 2010, houve uma reestruturação do questionário para compor a pesquisa nacional da Confederação Nacional do Comércio (CNC), e, por isso, a atual série deve ser comparada a partir de 2010.O objetivo da PEIC é diagnosticar os níveis tanto de endividamento quanto de inadimplência do consumidor. O endividamento é quando a família possui alguma dívida. Inadimplência é quando a dívida está em atraso. A pesquisa permite o acompanhamento dos principais tipos de dívida, do nível de comprometimento do comprador com as despesas e da percepção deste em relação à capacidade de pagamento, fatores fundamentais para o processo de decisão dos empresários do comércio e demais agentes econômicos, além de ter o detalhamento das informações por faixa de renda de dois grupos: renda inferior e acima dos dez salários mínimos.

SÃO CARLOS/SP - Os Grupos AD e Capitânia/Genesis associados e parceiros investidores, adquiriram recentemente 50% de participação no Shopping Iguatemi São Carlos, em um movimento estratégico de expansão. O Grupo AD, presente nas cinco regiões do país, conta com 43 empreendimentos em seu portfólio, sendo alguns administrados e outros investidos, tanto nas capitais quanto em cidades do interior. Com 33 anos, o Grupo AD atua no planejamento, comercialização e gestão do segmento de shopping centers.

A partir dessa aquisição, a Rede Iguatemi deixa de ser coproprietária do Shopping Iguatemi São Carlos, sendo que, após um período de transição de três meses, a administração do empreendimento será assumida pelo Grupo AD, e o acordo de uso da marca “Iguatemi” poderá se estender pelo prazo de até 18 meses.

A Sobloco Construtora S.A., responsável pela realização global do Plano Urbanístico do Parque Faber e sócia fundadora do Shopping Iguatemi São Carlos, permanece com sua participação acionária inalterada. A empresa, presente no município de São Carlos há mais de 50 anos, mantém sua disposição em continuar investindo na cidade, bem como em futuras expansões do próprio shopping, agora em parceria com o Grupo AD.

O Shopping Iguatemi São Carlos possui 22.075 m² de ABL total, foi inaugurado em 29 de setembro de 1997, está localizado no Passeio dos Flamboyants, número 200, e possui 90 lojas, 5 lojas âncoras (Renner, Riachuelo, C&A e Pernambucanas), Cobasi, 14 operações de alimentação, restaurantes Mousse Cake e Outback – a inaugurar em julho –, cinema, parque de entretenimento, supermercado Pão de Açúcar, 915 vagas de estacionamento, além de operações de conveniência e serviços, sendo uma referência para toda a região.

De acordo com Helcio Povoa, CEO do Grupo AD, “o compromisso do Grupo AD e seus parceiros investidores em diversificar a atuação e fortalecer a presença no mercado, visa contribuir para o desenvolvimento econômico e social das regiões onde atua”.
A expansão estratégica fortalece a presença no interior do Estado de São Paulo – onde o Grupo AD já atua em 12 shoppings –, demonstrando sua capacidade de inovar e agregar valor aos empreendimentos.

ALEMANHA - O índice europeu de ações encerrou quase estável nesta quinta-feira, com a continuação do movimento de venda de ações de empresas de chips, enquanto investidores digeriram a mais recente decisão de juros pelo Banco Central Europeu (BCE).

O índice pan-europeu STOXX 600 fechou com oscilação negativa de 0,08%, a 514,41 pontos, acumulando quatro sessões no vermelho.

O BCE manteve o juro inalterado, conforme esperado, mas disse que a reunião de setembro está "totalmente aberta", conforme reduziu sua avaliação sobre as perspectivas econômicas da zona do euro e previu que a inflação continuará a cair.

"O que (a presidente do BCE) Christine Lagarde está tentando fazer é ganhar um pouco de tempo... o mercado de trabalho ainda continua bastante forte e isso permite que o BCE aproveite esse tempo", disse Aneeka Gupta, diretora de pesquisa macroeconômica da WisdomTree.

"Em vez de dar essa orientação firme para setembro, o BCE continua a depender bastante dos dados, principalmente para permitir manter todas as opções em aberto."

Os rendimentos de títulos de governo em todo o continente recuaram, enquanto o euro caía 0,2% em relação ao dólar. [GVD/EUR]

O índice que reúne ações de empresas de tecnologia ampliou perdas para uma quarta sessão e fechou em baixa de 1,8%. Ações de companhias do setor de semicondutores como ASML, ASM International e BE Semiconductor ficaram entre as de pior desempenho.

As ações de companhias vinculadas à indústria de microprocessadores ficaram sob pressão em todo o mundo na quarta-feira, após a mídia informar que os Estados Unidos disseram a seus aliados que estão considerando usar restrições comerciais mais severas contra o avanço da China no setor.

Em LONDRES, o índice Financial Times avançou 0,21%, a 8.204,89 pontos.

Em FRANKFURT, o índice DAX caiu 0,45%, a 18.354,76 pontos.

Em PARIS, o índice CAC-40 ganhou 0,21%, a 7.586,55 pontos.

Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve valorização de 0,43%, a 34.529,13 pontos.

Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou alta de 0,38%, a 11.147,50 pontos.

Em LISBOA, o índice PSI20 valorizou-se 0,34%, a 6.789,09 pontos.

 

 

Por Shristi Achar A e Pranav Kashyap e Shashwat Chauhan / REUTERS

SÃO PAULO/SP - O Ministério da Agricultura confirmou, em nota nesta quinta, 17, que foi detectado um foco da doença Newcastle (DNC) em um estabelecimento comercial de avicultura de corte em Anta Gorda, no Rio Grande do Sul.

O ministério informou que o diagnóstico positivo foi recebido às 16h do Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de São Paulo (LFDA-SP), reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) como laboratório de referência internacional para o diagnóstico da DNC. De acordo com a pasta, a doença de Newcastle é uma doença viral que afeta aves domésticas e silvestres e causa sinais respiratórios seguidos por manifestações nervosas.

Segundo o ministério, a investigação da doença foi conduzida pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação do Rio Grande do Sul, a qual encaminhou as amostras para a análise laboratorial no LFDA. "O Mapa esclarece que o estabelecimento avícola foi imediatamente interditado, incluindo suspensão de movimentação das aves, a partir do primeiro atendimento pela secretaria", disse a pasta na nota.

O Ministério afirmou também que vai aplicar, juntamente com o órgão estadual, os procedimentos de erradicação do foco. Esse protocolo é previsto no "Plano de Contingência de Influenza Aviária e doença de Newcastle". O protocolo prevê o abate sanitário e a eliminação de todas as aves e desinfecção do local. "Também será realizada investigação complementar em raio de 10 km ao redor da área de ocorrência do foco, além de outras medidas que forem necessárias conforme avaliação epidemiológica", acrescentou a pasta.

Por fim, o Ministério esclarece que o consumo de produtos avícolas inspecionados pelo Serviço Veterinário Oficial (SVO) "permanece seguro e sem contraindicações".

 

 

POR ESTADAO CONTEUDO

EUA - O diretor do Federal Reserve Christopher Waller disse nesta quarta-feira que "estamos nos aproximando" do momento para um corte na taxa de juros do banco central dos Estados Unidos, mas a incerteza sobre a trajetória da economia norte-americana não deixa claro quando poderá ocorrer.

"Acredito que os dados atuais sejam consistentes com a realização de um 'pouso suave', e procurarei dados nos próximos meses que reforcem essa visão", disse Waller no texto de um discurso a ser proferido antes de um evento no Fed de Kansas City.

"Embora eu não acredite que tenhamos chegado ao nosso destino final, acredito que estamos nos aproximando do momento em que um corte na taxa de juros é justificado", disse ele.

Waller observou que o crescimento econômico está avançando em um "ritmo mais moderado", com o mercado de trabalho muito mais equilibrado, em meio a uma moderação da inflação.

Mas ele disse que a incerteza sobre o desempenho da economia nos próximos meses torna difícil saber quando o Fed poderá reduzir sua taxa básica de juros da atual faixa de 5,25% a 5,50%.

Waller disse que há três cenários de probabilidade variável que o banco central pode enfrentar nos próximos meses.

O cenário mais "otimista", com uma "probabilidade significativa, mas não alta", prevê a continuidade de quedas constantes nas pressões inflacionárias e, nesse caminho, "eu poderia imaginar um corte nos juros em um futuro não muito distante", disse ele.

Porém, em um cenário mais provável, Waller disse que as quedas na inflação seriam mais irregulares, o que colocaria em dúvida se o Fed estaria voltando de forma sustentável para sua meta de 2%.

"Nesse caso, um corte na taxa de juros em um futuro próximo é mais incerto", disse ele. A perspectiva menos provável, porém possível, seria o ressurgimento da inflação, que ele não vinculou a uma trajetória de política monetária.

O Fed realizará sua próxima reunião de política monetária em 30 e 31 de julho, tendo como pano de fundo a diminuição das pressões sobre os preços nos últimos meses, o que fomentou as expectativas do mercado de que o banco central pode cortar os juros em breve.

Os mercados esperam, em sua maioria, que o afrouxamento comece na reunião de 17 e 18 de setembro.

 

 

Por Michael S. Derby / REUTERS

BRASÍLIA/DF - O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) teve, em 2023, lucro recorde de R$ 23,4 bilhões, quase o dobro dos R$ 12,1 bilhões registrados no ano passado. O Conselho Curador do Fundo aprovou na terça-feira,16 de julho, o balanço do FGTS no ano passado.

No próximo dia 6, o Conselho Curador reúne-se novamente para definir a parcela do lucro a ser repartida entre os trabalhadores. Em 2023 e 2022, 99% do lucro foi distribuído aos cotistas. Em 2021, 96% do resultado positivo foi partilhado.

Do lucro total, R$ 16,8 bilhões decorrem do lucro recorrente do FGTS, resultante de aplicações do fundo em títulos públicos e em investimentos em habitação, saneamento, infraestrutura e saúde. Os R$ 6,6 restantes decorrem da restruturação do fundo que financia a reconstrução do Porto Maravilha, no Rio de Janeiro. O acordo foi assinado em agosto do ano passado para dar prosseguimento às obras na região portuária, que se estendem desde 2010.

A Caixa Econômica Federal tem até 31 de agosto para creditar a parcela dos lucros do FGTS repartida entre os cotistas. O dinheiro é distribuído proporcionalmente ao saldo em cada conta em nome do trabalhador em 31 de dezembro do ano anterior.

Pela legislação, o FGTS rende 3% ao ano mais a taxa referencial (TR). Recentemente, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que o Fundo deverá ter correção mínima pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), mas a correção não é retroativa sobre o estoque das contas e só vale a partir da publicação do resultado do julgamento.

Se o resultado da distribuição do lucro por trabalhador e do rendimento de 3% ao ano mais a TR ficar menor que a inflação, o Conselho Curador é obrigado a definir uma forma de compensação para que a correção alcance o IPCA. O rendimento definitivo do FGTS em 2023 só será conhecido após a distribuição dos lucros.

 

Como consultar o saldo

O trabalhador pode verificar o saldo do FGTS por meio do aplicativo FGTS, disponível para os telefones com sistema Android e iOS. Quem não puder fazer a consulta pela internet deve ir a qualquer agência da Caixa pedir o extrato no balcão de atendimento.

O banco também envia o extrato do FGTS em papel a cada dois meses, no endereço cadastrado. Quem mudou de residência deve procurar uma agência da Caixa ou ligar para o número 0800-726-0101 e informar o novo endereço.

 

 

Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil

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