IBATÉ/SP - Na noite de quarta-feira, 22, 179 alunos das escolas EM Profª Alice Rossito Cervoni e EMEF Brasilina Teixeira Ianoni, do quinto ano do ensino fundamental, participaram da formatura do Programa Educacional de Resistência às Drogas e Violência nas Escolas (Proerd), nas dependências do Ginásio Municipal Donato Rocitto.
O Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência nas Escolas (Proerd) é uma iniciativa colaborativa que envolve a Polícia Militar, as escolas e as famílias, com o objetivo de promover a conscientização e a prevenção ao uso de drogas e à violência entre os estudantes. Durante três meses, os alunos participaram de atividades educativas ministradas pela Cabo PM Dimitria e Cabo PM Mazzi, que aplicaram métodos pedagógicos focados na construção de um ambiente escolar mais seguro e saudável. Esta abordagem integrada busca não apenas informar, mas também capacitar os jovens a tomarem decisões seguras e responsáveis, fortalecendo assim a comunidade escolar como um todo.
Essa iniciativa da Polícia Militar, com o apoio do Comandante da 1ª Cia do 38º Batalhão de Polícia Militar do Interior (BPM/I), conta com o total apoio da Prefeitura de Ibaté, trazendo aos alunos a efetivação da consciência do bom crescimento social e da boa evolução cultural e democrática de um país sem drogas e sem violência.
A mesa de honra da formatura foi composta por importantes autoridades locais, destacando-se o o Capelão do 38BPMI Jarbas Antônio Valentim, a vice-prefeita Ivani Almeida da Silva, o presidente da Câmara de Vereadores Horácio Carmo Sanchez, o Capitão da Polícia Militar e Comandante da 1ª Companhia do 38º BPMI, Daniel Márcio Molina, a secretária de Educação e Cultura, Danielle Garcia Chaves, a diretora da EM Prof.ª Alice Rossito Cervoni, Andréa Adriana Vieira Cintra, e a diretora da EM Brasilina Teixeira Ianoni, Tania Marinélsia Picinin Duvra.
O orador do evento foi o Cabo PM Osni Luciano Martins, que proferiu um discurso inspirador destacando a importância da prevenção e do papel dos jovens na construção de uma sociedade mais segura. A solenidade contou ainda com a presença de diretores, coordenadores e familiares dos formandos, todos reunidos para celebrar o compromisso dos alunos com os valores ensinados pelo Proerd.
"O Proerd é fundamental na vida dos nossos alunos, pois promove valores essenciais para o crescimento saudável e seguro de nossas crianças e jovens. A prevenção ao uso de drogas e à violência é um passo crucial para construir um futuro melhor e mais promissor para nossa comunidade.", destacou o Prefeito de Ibaté, José Luiz Parella
IBATÉ/SP - A Escola Julio Benedicto Mendes reafirma seu compromisso com a conscientização e prevenção do abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes, promovendo um evento especial nesta quarta-feira, 22 de maio.
A programação contou com a ilustre presença da renomada escritora e especialista em educação, Rita Cândido, que também é doutoranda na área de educação. Rita Cândido, abordou questões sensíveis de maneira acessível e educativa, conduziu uma sessão de contação de histórias para os alunos dos dois períodos escolares.
A primeira história apresentada, "Não me toca, seu boboca", foi recebida com entusiasmo pelos alunos. A narrativa aborda de forma lúdica e educativa a questão do toque e os limites pessoais, promovendo a importância do consentimento e da autoproteção. Em seguida, a história "O menino Robô" trouxe importantes reflexões sobre a importância do respeito e da proteção às crianças e adolescentes, reforçando os valores de empatia e cuidado.
O evento proporcionou um ambiente seguro e acolhedor para que os alunos pudessem aprender e discutir temas essenciais para seu desenvolvimento e proteção. A Escola Julio Benedicto Mendes segue empenhada em promover a conscientização e a educação como ferramentas fundamentais na luta contra o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes.
"É fundamental que a rede municipal de ensino aborde temas como a conscientização e a prevenção do abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes. Essas ações não apenas educam, mas também empoderam nossos alunos, proporcionando a eles ferramentas essenciais para reconhecer e denunciar situações de risco. Nossa responsabilidade como educadores é criar um ambiente seguro e acolhedor, onde as crianças se sintam protegidas e valorizadas", destacou Danielle Beatriz da Silva Chaves, Secretária Municipal de Educação e Cultura.
SÃO PAULO/SP - O Projeto de Lei Complementar 9/2024, que cria o Programa Escola Cívico-Militar proposto pelo governador Tarcísio de Freitas, foi aprovado na terça-feira (21) pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). A proposta foi enviada para o parlamento paulista no início de março. Aprovado, agora segue para sanção do governador.
“Firmamos esse compromisso e estamos avançando. A comunidade vai votar e, de acordo com a votação de pais de alunos e professores, a gente transforma a escola em cívico-militar com policiais militares da reserva que vão atuar na disciplina e no civismo, e os profissionais da Educação ficam com a parte pedagógica”, destacou o governador, Tarcísio de Freitas.
A proposta tem como objetivos a melhoria da qualidade do ensino com aferição pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), o enfrentamento à violência e a promoção da cultura de paz no ambiente escolar. O programa será desenvolvido sob responsabilidade das secretarias estaduais da Educação e da Segurança Pública.
Com a aprovação do projeto, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) dará início à implantação do programa ainda neste ano em unidades com índices de rendimento escolar inferiores à média estadual, atrelados a índices de vulnerabilidade social e fluxo escolar (aprovação, reprovação e abandono). A expectativa é que de 50 a 100 escolas adotem o modelo no Estado.
Para ser implantado, o programa Escola Cívico-Militar precisará passar pelo consentimento das comunidades escolares, que serão consideradas por meio de consultas públicas. Um aviso deverá ser publicado no Diário Oficial com pelo menos 15 dias de antecedência de cada consulta às comunidades escolares.
O programa prevê que pais de alunos e professores sejam ouvidos para definir sobre a transformação da instituição em escola cívico-militar com policiais militares da reserva atuando na disciplina e no civismo, sem impacto na parte pedagógica.
As unidades educacionais do programa poderão ser implantadas em prédios escolares já existentes ou em novas, de forma gradual. Além das escolas estaduais, municípios também poderão aderir à iniciativa do governo paulista.
A implantação do novo modelo não exclui nenhum programa da Secretaria de Educação em andamento nas escolas. A proposta é complementar as ações pedagógicas da Seduc e visa compartilhar com os estudantes valores como civismo, dedicação, excelência, honestidade e respeito.
A Educação de SP será responsável pelo currículo das unidades cívico-militares e a formação de professores. Caberá à Secretaria da Segurança Pública a indicação dos policiais militares da reserva que atuarão como monitores nessas unidades de ensino, pelo desenvolvimento de atividades extracurriculares na modalidade cívico-militares, organização e segurança escolar.
A nova legislação prevê um processo seletivo dos policiais da reserva que atuarão no programa e o pagamento de seus salários por parte da Educação. Será ao menos um PM por escola. No caso de escolas municipais, a Segurança Pública colabora com as prefeituras e a seleção fica a critério das secretarias municipais.
O investimento nas escolas cívico-militares será o mesmo já previsto nas unidades regulares. O impacto orçamentário já está incluso no custo de pessoal da pasta, cujo valor de R$ 7,2 milhões será destinado, anualmente, para o pagamento dos militares.
SÃO CARLOS/SP - O método científico, de forma sintética, é sinônimo de observação do método, formulação de hipóteses, realização de experimentos, aceitação ou rejeição da(s) hipótese(s). No campo da Saúde, esses caminhos levam à testagem de novos medicamentos, aperfeiçoamento de procedimentos, avaliação de estratégias de prevenção, busca de novas perspectivas de tratamentos e muito mais. E essa pesquisa necessita de voluntários, que precisam participar espontaneamente, sem qualquer tipo de recompensa.
Autoeficácia em amamentação: um olhar sob as interseccionalidades
Um projeto de iniciação científica, desenvolvido no Departamento de Enfermagem (DEnf) da UFSCar, visa avaliar a autoeficácia na amamentação através da teoria da interseccionalidade. A expectativa é analisar quais fatores estão envolvidos no protagonismo da população negra em relação à amamentação, para além de questões socioeconômicas. O trabalho é realizado pela graduanda em Enfermagem Lara Furlan Batista, sob orientação de Natália Sevilha Stofel, docente do DEnf, e conta com financiamento da Fapesp.
A teoria da interseccionalidade identifica que as diversas formas de preconceito e desigualdades sociais direcionadas a um grupo se somam, gerando novas vivências e consequências para aqueles que sofrem essas violências. O estudo apresenta um diferencial relacionado com a procura de evidenciar que, embora a taxa de amamentação presente entre mulheres pretas e pardas seja maior, há controvérsia, uma vez que elas enfrentam violências e situações que comprometem a eficácia do aleitamento humano com mais frequência do que as mulheres brancas. Para desenvolver a pesquisa, estão sendo convidadas pessoas a partir de 18 anos que tenham amamentado nos últimos dois anos. Os participantes precisam apenas responder este questionário online, que leva cerca de oito minutos.
Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa dos Seres Humanos (CAAE: 55688522.6.0000.5504).
IBATÉ/SP - No dia 18 de maio, o Brasil volta sua atenção para uma causa crucial: o enfrentamento ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes.
Em Ibaté, essa data ganha destaque. A cidade abraça a causa e intensifica suas ações de combate a essa forma de violência.
Durante todo o mês de maio, as escolas municipais e os programas sociais voltados para crianças, como o Projeto Espaço Amigo da Secretaria de Promoção e Bem-Estar Social, promovem uma série de atividades educativas e preventivas.
Um exemplo inspirador desse comprometimento é o Projeto Gira Mundo, coordenado pelo professor Alex da Universidade Federal de São Carlos e adotado como projeto social de Ibaté. Diariamente, os profissionais trabalham incansavelmente com as crianças, abordando de forma sensível e didática as diversas formas de proteção contra o abuso e a exploração sexual.
Além disso, o projeto estimula o diálogo aberto e franco entre as crianças e os adultos responsáveis por elas, incentivando-as a expressar suas dúvidas, medos e experiências. Essa troca de informações e a construção de vínculos de confiança são fundamentais para a prevenção do abuso e da exploração sexual infantil.
Neste Dia Nacional de Enfrentamento ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, Ibaté reforça seu compromisso em proteger e promover o bem-estar das crianças e dos adolescentes. A cidade mostra que, com educação, conscientização e ação comunitária, é possível criar um ambiente seguro e acolhedor para as futuras gerações.
Por trás de cada atividade realizada, está o esforço conjunto de educadores, assistentes sociais, pais e toda a comunidade, demonstrando que juntos somos mais fortes na luta contra o abuso e a exploração sexual infantil.
"Em Ibaté, estamos profundamente comprometidos com a proteção de nossas crianças e adolescentes contra o abuso e a exploração sexual. Esta causa é uma prioridade absoluta para nossa administração, e nos esforçamos diariamente para criar um ambiente seguro e acolhedor. Através de programas educativos, ações preventivas e o engajamento de toda a comunidade, trabalhamos incansavelmente para conscientizar e prevenir essa forma de violência. Sabemos que a educação e a união são fundamentais para construir um futuro mais seguro e digno para todos os nossos jovens, e não mediremos esforços para alcançar esse objetivo", destacou o prefeito de Ibaté, José Luiz Parella.
Que o dia 18 de maio não seja apenas uma data no calendário, mas sim um lembrete constante do nosso compromisso em proteger a infância e a adolescência, construindo um futuro mais seguro e digno para todos os nossos pequenos cidadãos.
PORTO ALEGRE/RS - Estudantes de 36 escolas de Porto Alegre (RS) devem retomar às aulas nessa semana, três semanas após o início das fortes chuvas que assolaram o Rio Grande do Sul. De acordo com a prefeitura, 18 escolas da rede municipal devem retomar as aulas nesta segunda-feira (20), outras 14 unidades retomarão as atividades regulares na terça-feira (21) e quatro escolas na quarta-feira (22).
A Secretaria Municipal determinou o retorno das aulas em todas as escolas que não foram diretamente atingidas pelas cheias e que contam com abastecimento de água e energia elétrica. Clique aqui e confira a lista das escolas.
“Além da retomada das nossas unidades próprias, mais de 100 escolas de educação infantis conveniadas à prefeitura também entram em funcionamento na segunda-feira. Cerca de 50% dos nossos alunos retornarão às aulas normalmente”, acrescentou o secretário de Educação, José Paulo da Rosa.
Os servidores diretamente afetados pelas enchentes não precisarão retornar ao trabalho nesse primeiro momento. “Assim como alinhamos a abertura das escolas que estão em condições, contamos com a atuação dos servidores que estão aptos a atuar neste momento de acolhimento”, completou o secretário.
A orientação da secretaria é que, nesse primeiro momento, as escolas realizem atividades lúdicas e recreativas e garantam o acolhimento e as refeições dos estudantes. A ausência de alunos poderá ser justificada no caso dos atingidos pelas cheias.
“Praticamente todas as 99 escolas próprias e as 219 parceirizadas foram atingidas; 14 escolas próprias e 12 da rede conveniada estão total ou parcialmente alagadas, com registros de grande perda de infraestrutura; e outras 11 próprias e 53 conveniadas têm danos como destelhamentos parciais e infiltrações”, informou a prefeitura, acrescentando que três escolas próprias estão funcionando como abrigos.
Do total de 2.340 escolas estaduais, 1.680 já voltaram às aulas, o que representa (71,7%), outras 660 (28,3%) continuam sem aulas, sendo 491 sem nem mesmo data prevista para o retorno, segundo boletim do estado publicado neste domingo (19)
O governo do Rio Grande do Sul (RS) informou que 1.058 escolas foram afetadas pelas chuvas em 248 municípios. Ao todo, 378 mil estudantes estão impactados e 570 escolas foram danificadas pelas enchentes. As escolas danificadas somam 219 mil alunos matriculados. Outras 86 escolas estaduais foram transformadas em abrigos.
Devido a essa situação, o Ministério da Educação (MEC) dispensou as escolas de ensino fundamental, médio e de educação superior de cumprir o mínimo de dias efetivos de trabalho nas escolas, desde que cumpram a carga horária mínima anual. Já a educação infantil foi dispensada de cumprir os dias efetivos e a carga horária mínima.
Por Lucas Pordeus León – Repórter da Agência Brasil
BRASÍLIA/DF - O cronograma do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2024 foi divulgado. As provas serão aplicadas nos dias 3 e 10 de novembro, e o gabarito oficial será divulgado em 20 de novembro. A previsão é de que os resultados sejam divulgados em 13 de janeiro de 2025.
De acordo com o edital, as inscrições começam no próximo dia 27 e vão até 7 de junho. A inscrição deve ser realizada pelo endereço enem.inep.gov.br/participante. A taxa de inscrição (R$ 85) deve ser paga de 27 de maio até 12 de junho. As solicitações para tratamento por nome social e para atendimento especializado devem ser apresentadas até 7 de junho.
O resultado inicial do pedido de atendimento especializado será publicado em 17 de junho, quando inicia o período para apresentação de recursos, que vai até o dia 21. Já o resultado final, em resposta aos recursos apresentados, está previsto para 27 de junho.
É também na Página do Participante que será disponibilizado o Cartão de Confirmação da Inscrição, em data ainda a ser divulgada. O cartão informa o número de inscrição; a data, a hora e o local do exame; a opção de língua estrangeira, e as indicações para atendimento especializado e tratamento por nome social.
O edital do Enem 2024 foi publicado no Diário Oficial da União desta segunda-feira (13), data que coincide com a divulgação dos resultados sobre os pedidos de isenção da taxa de inscrição, na Página do Participante, no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) – entidade organizadora do certame.
Inscrições: 27 de maio a 7 de junho
Solicitações (nome social e atendimento especializado): até 7 de junho
Resultado do pedido de atendimento especializado: 17 de junho
Pagamento da taxa de inscrição: 27 de maio a 12 de junho
Provas: 3 e 10 de novembro
Gabarito oficial: 20 de novembro
Resultado da prova: 13 de janeiro de 2025
O edital prevê que o exame será constituído de quatro provas objetivas (cada uma com 45 questões de múltiplas escolhas) e uma redação em língua portuguesa.
São quatro áreas de conhecimento a serem avaliadas. A primeira, de linguagens, redação, códigos e suas tecnologias, tem como componentes curriculares as disciplinas língua portuguesa, literatura, língua estrangeira (inglês ou espanhol), artes, educação física e tecnologias da informação e comunicação.
A segunda área de conhecimento (ciências humanas e suas tecnologias) tem como componentes curriculares as disciplinas de história, geografia, filosofia e sociologia. Na área de ciências da natureza e suas tecnologias, serão cobrados conteúdos de química, física e biologia. A quarta área de conhecimento é a de matemática.
De acordo com o Ministério da Educação, o exame é estruturado a partir de matrizes de referências disponibilizadas no portal do Inep.
No primeiro dia do exame, serão aplicadas as provas de linguagens; redação; códigos, ciências humanas e suas tecnologias. Os candidatos terão cinco horas e 30 minutos para responderem as questões.
O segundo dia será dedicado à aplicação das provas de ciências da natureza, matemática e suas tecnologias. A aplicação terá cinco horas de duração.
Há mais de duas décadas, o Enem avalia o desempenho escolar dos estudantes ao término da educação básica e representa a principal porta de entrada para a educação superior no Brasil. Isso porque as instituições de ensino públicas e privadas adotam as notas do Enem para selecionar estudantes, nos processos seletivos.
Os resultados servem também para seleções de beneficiados pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e pelo Programa Universidade para Todos (ProUni).
Os resultados individuais do Enem também podem ser aproveitados nos processos seletivos de instituições de educação superior portuguesas. Algumas universidades lusitanas possuem convênio com o Inep para aceitarem as notas do exame.
Por Pedro Peduzzi* – Repórter da Agência Brasil
Iniciativa integra projeto internacional de pesquisa e receberá estudantes de diferentes municípios para evento de lançamento
SÃO CARLOS/SP - Na sexta-feira, dia 17 de maio, será lançada a série de animação "Max e sua turma em: Descobrindo o mar", com três episódios, elaborada pela parceria entre o projeto internacional de pesquisa e extensão "AtlantECO", vinculado à Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), e o Instituto da Cultura Científica (ICC) da Universidade. Voltado a pesquisas que subsidiam a preservação do Oceano e à disseminação da cultura oceânica, o projeto lança a série para o público infantil, com informações sobre os serviços ecossistêmicos que o mar oferece, o excesso de resíduos plásticos no Oceano e a importância desse bioma para a temperatura do Planeta.
Uma exibição inaugural do primeiro episódio, "O mar que a gente respira", foi realizada no ano passado e, agora, estudantes de escolas públicas e particulares de São Carlos e Ibaté participarão do lançamento da série completa.
Na animação, Max Plâncton é um zooplâncton curioso que adora se aventurar por diferentes locais do Oceano para aprender mais sobre o fundo do mar e conhecer novos amigos. Na companhia de Emiliana e Juba, suas amigas inseparáveis, ele passeia desde o Oceano Austral até Abrolhos, na Bahia. A turma conhece novos personagens, suas histórias e desafios para viver no mar. O primeiro episódio, apresenta o começo das aventuras de Max, Juba (uma baleia jubarte) e Emiliana (fitoplâncton), em que descobrem mais sobre os microrganismos que vivem no mar e os importantes serviços que eles oferecem ao Planeta, como a captura do gás carbônico e a fotossíntese.
"O plástico a caminho do mar" é o segundo episódio e mostra os problemas enfrentados pela tartaruga Tamara com o excesso de plástico e microplástico depositados no mar. Max e sua turma conhecem a nova amiga enquanto ela passa por apuros por engolir um pedaço de plástico confundindo-o com um alimento. A partir daí, as personagens entendem a gravidade do problema e os sérios impactos que o plástico pode causar no bioma marinho. No terceiro episódio, "Vento quente e chuva fria!", a turma de Max precisa ajudar o pequeno Jorge, um pinguim que se perdeu da família por ter entrado em corrente marítima errada. Além de entenderem mais sobre a influência mútua entre as correntes marítimas e a temperatura do Planeta, a turma vai em busca dos familiares do novo amigo até a região de Abrolhos, no nordeste brasileiro.
Em todos os episódios da série, os habitantes do fundo do mar conversam com cientistas para tirar dúvidas e aprender com os especialistas. Os docentes participantes da série são Hugo Sarmento, do Departamento de Hidrobiologia da UFSCar e coordenador no projeto AltantECO; Rubens Lopes, da Universidade São Paulo (USP) e Andrea Freire, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), integrantes da equipe brasileira envolvida no AtlantECO.
A produção da série teve início em 2022 e todo o conteúdo e o roteiro foram elaborados a partir da Base Nacional Curricular Comum (BNCC), visando aproximar o conhecimento produzido na Universidade da Educação Básica. A série completa está disponível para acesso gratuito no canal UFSCar Oficial no YouTube (https://bit.ly/44BP9ST), para que os professores possam utilizá-la como material complementar no ensino dos conteúdos. Todos os episódios são legendados em Português, Inglês e Espanhol. "É uma felicidade lançar a série, depois de longos meses de muito trabalho. É, em alguma medida, uma celebração dos dois anos de atuação do ICC, já que mostra o potencial do modelo que imaginamos para a atuação do Instituto, em parceria com a comunidade de pesquisa, oferecendo apoio especializado para que o conhecimento possa ser preparado para diálogos mais efetivos, e transformadores, com diferentes públicos", comemora a Diretora do ICC, a jornalista Mariana Pezzo.
SÃO PAULO/SP - Três em cada quatro professores concordam com o uso da tecnologia e inteligência artificial como ferramenta de ensino. Os docentes também dizem que a tecnologia impactou a educação tanto positivamente, com acesso mais rápido à informação, quanto negativamente, fazendo com que os estudantes fiquem mais dispersos.
Os dados são da pesquisa inédita Perfil e Desafios dos Professores da Educação Básica no Brasil, divulgada nesta quarta-feira (8), pelo Instituto Semesp - entidade que representa mantenedoras de ensino superior. A pesquisa foi realizada entre 18 a 31 de março de 2024, com 444 docentes das redes pública e privada, do ensino infantil ao médio, de todas as regiões do país.
Segundo o levantamento, 74,8% dos entrevistados concordam parcial ou totalmente com o uso da tecnologia e inteligência artificial no ensino. Apesar disso, apenas pouco mais de um terço, 39,2%, dos professores entrevistados disseram que sempre utilizam a tecnologia como ferramenta de ensino.
Embora considerem importante o uso dessas ferramentas, os professores também relatam problemas estruturais e pedagógicos que impedem ou dificultam o uso da tecnologia nas escolas. Há problemas também em relação ao uso excessivo de tecnologias, principalmente pelos alunos. Entre esses problemas estão a falta de internet na escola, a falta de formação dos próprios professores para o uso das tecnologias no ensino e também maior dificuldade para prender a atenção dos alunos.
“Percebo que os alunos ficaram mais dependentes de ferramentas de pesquisa e respostas imediatas e têm dificuldade de ter resiliência, paciência e atuar solucionando problemas”, diz um dos professores que participou da pesquisa e que não foi identificado. Outro afirmou: “A tecnologia avançou, mas, às vezes, o acesso a elas na escola não é satisfatório. Internet ruim. O laboratório de informática é um espaço restrito. Laboratório móvel não tem pacote Office. O uso do celular é inviável pois os estudantes não têm Internet. Agora, até a internet está restrita para os próprios professores na escola”.
Pouco menos da metade dos professores, 45,7%, respondeu que, na escola em que leciona, os professores e alunos têm acesso à tecnologia, como computadores, internet, etc. Outros 7% responderam que ainda não há acesso à tecnologia nas unidades de ensino nas quais trabalham.
Os professores relatam ainda que, com a presença de tecnologias, os estudantes estão mais dispersos. “A escola não consegue acompanhar o uso das novas tecnologias na velocidade que os estudantes conseguem, o que gera descompasso entre a aula ministrada e a aula que os estudantes querem. O uso desenfreado de redes sociais e a alta exposição dos jovens, as redes estão prejudicando o contato do professor com o aluno”, diz docente que participou do estudo.
A pesquisa Perfil e Desafios dos Professores da Educação Básica no Brasil faz parte do 14ª edição do Mapa do Ensino Superior no Brasil, que reúne dados oficiais coletados pelo próprio instituto para traçar o cenário atual do setor educacional no país. Esta edição tem como foco principal Cursos de Licenciaturas: cenários e perspectivas.
O mapa inclui dados de levantamento feito pelo Semesp sobre quais carreiras os jovens pretendem seguir. Conforme o levantamento, no ensino superior, a área de computação e tecnologias da informação e comunicação é a mais desejada (30,1%), seguida pela área de saúde e bem-estar (18,1%). O curso de ciência da computação aparece no topo do ranking, desejado por 11,5% dos jovens que participaram do levantamento. Administração (10,8%), direito (3,8%) e medicina (3,4%) aparecem em seguida.
Para aproximar os estudantes que ainda estão no ensino médio do ensino superior, o diretor executivo do Semesp, Rodrigo Capelato, diz que uma proposta é que as instituições possam receber esses alunos em cursos técnicos. Ele defende que isso seja feito no âmbito do programa Pé-de-Meia.
Segundo o Semesp, o Pé-de-Meia trará impacto no aumento da conclusão do ensino médio e, consequentemente, mais estudantes ingressarão no ensino superior. Lançado este ano pelo governo federal, o programa é uma espécie de poupança voltado para estudantes de baixa renda, com o objetivo de estimular que eles não deixem os estudos por questões financeiras.
“Nós temos alguns projetos para o ensino privado colaborar com o Pé-de-Meia, oferecendo para os alunos do programa cursos técnicos dentro das instituições de ensino superior. Isso pode ajudar a diminuir ainda mais a evasão. Acho que o Pé-de-Meia vai ser um grande estimulador disso. Mas, junto com o curso técnico, ajuda o estudante a se manter no ensino médio. Também o traz para uma realidade do ensino superior, a fim de que conheça o que quer nessa etapa de ensino”, afirma.
Por Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil
SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Educação (SME), por meio do Centro de Formação dos Profissionais da Educação (CEFPE), realiza nos dias 29 e 30 de abril, a 2ª Parada Pedagógica da Educação Infantil.
O evento que faz parte do calendário escolar desde 2017 e tem como objetivo a valorização, reconhecimento e formação continuada dos docentes.
Desta vez os profissionais da educação serão divididos em grupos para as palestras que acontecerão repetidamente nos dois dias. Nesta segunda-feira (29/04), os trabalhos acorrem das 13h às 17h e na terça (30/04) das 7h30 às 11h30.
Confira a programação completa da 2ª Parada Pedagógica da Educação Infantil:
PROFESSORES PI - Fases 1 e 2
Dia 29/04 - das 13h às 17h
Dia 30/04 - das 7h30 às 11h30
Palestra: Acompanhar o brincar dos bebês e crianças pequenas - A perspectiva da Abordagem Pikler
Palestrante: Leila Oliveira Costa
Abertura do Curso Leitura e Escrita na Educação Infantil (LEEI)
Local: CPP - Centro do Professorado Paulista - Rua Lúcio Rodrigues, 11 - Vila Prado
PROFESSORES PI - Fases 3, 4, 5 e 6
Dia 29/04 - das 13h às 17h
Dia 30/04 - das 7h30 às 11h30
Formação: Abertura do Curso Leitura e Escrita na Educação Infantil – LEEI. Filme/Apresentação do LEEI
Local: Salesianos São Carlos – Rua Padre Teixeira, nº 3649 – Vila Nery
PROFESSORES PIII - Educação Especial
Dia 29/04 - das 13h às 17h
Dia 30/04 - das 7h30 às 11h30
Palestra: Altas Habilidades/Superdotação: limites e possibilidades inclusivas
Palestrante: Danitiele Calazans
Abertura do Curso Leitura e Escrita na Educação Infantil (LEEI)
Local: CeFPE - Centro de Formação de Profissionais da Educação - Rua Treze de Maio, 1930 - Centro
PROFESSORES PIII - Educação Física da Educação Infantil
Dia 29/04 - das 13h às 17h
Palestra: Lei Lucas: a palavra de ordem é PREVENÇÃO!
Palestrante: Rafael de Jesus dos Santos (Bombeiro Civil-Nível III e Condutor Socorrista do SAMU)
Local: Paço Municipal - Rua Episcopal, 1575 - Centro
Dia 30/04 - das 7h30 às 11h30
Formação: Circo na Escola
Palestrante: Carolline Capellato Melo
Local: CEMEI Dom Ruy Serra - Rua Marechal Deodoro, 3795 - Vila Nery
AGENTES EDUCACIONAIS
Dia 29/04 - das 13h às 17h
Dia 30/04 - das 7h30 às 11h30
Palestra: Lei Lucas: a palavra de ordem é PREVENÇÃO!
Palestrante: Rafael de Jesus dos Santos (Bombeiro Civil- Nível III e Condutor socorrista do SAMU)
Local: Paço Municipal - Rua Episcopal, 1575 - Centro
SERVENTES MERENDEIROS E AUXILIARES DE COZINHA
Dia 29/04 - das 13h às 17h
Dia 30/04 - das 7h30 às 11h30
Palestra: Boas Práticas e Alimentos Seguros
Palestrante: Renata Siqueira Fonseca Neves
Local: SINDSPAM - Rua dos Ferroviários, 81 - Vila Prado.
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