SÃO CARLOS/SP - O Instituto da Cultura Científica (ICC) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) recebe inscrições, até o dia 3 de maio, para bolsa de Jornalismo Científico da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). A bolsa está vinculada ao projeto "Destino e impactos de microplásticos e pesticidas em matrizes aquáticas e terrestres em contextos agrícolas", coordenado por Cassiana Carolina Montagner, docente no Instituto de Química (IQ) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), com participação (como Pesquisador Principal) de Walter Ruggeri Waldman, docente no Departamento de Física, Química e Matemática (DFQM-So) do Campus Sorocaba da UFSCar.
A pessoa contemplada deverá participar da definição de pautas a serem desenvolvidas na forma de reportagens em texto (para canais internos, como o Portal da UFSCar, e externos, via envio de comunicações à Imprensa) e produções em áudio e vídeo, além da atuação em redes sociais das instituições parceiras no projeto, coberturas e acompanhamento de eventos e demais ações e iniciativas. Também auxiliará na alimentação de site próprio do projeto, com inserção de notícias e atualização de informações.
O valor é de R$ 9.047,40 mensais, com possibilidade de vigência por até 12 meses. Para participar, é preciso ser um profissional de nível superior, com título de Doutorado; ter dedicação exclusiva ao projeto e estar realizando - ou já ter concluído - curso de introdução ao Jornalismo Científico que atenda aos requisitos colocados pela Fapesp (fapesp.br/
Pessoas interessadas em atuar nesta bolsa devem enviar a documentação: 1) diploma de Doutorado; 2) comprovante de realização - ou matrícula - em Curso de Introdução ao Jornalismo Científico; 3) histórico escolar; 4) portfólio com, no mínimo, três produções de divulgação científica, preferencialmente utilizando diferentes linguagens; e 5) declaração de que não tem vínculo empregatício - para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., com o título "Bolsa Jornalismo Científico Fapesp".
Dúvidas podem ser esclarecidas por este mesmo contato.
BRASÍLIA/DF - Oito meses após a sanção da Lei 14.643/2023, o governo federal iniciou a regulamentação do Sistema Nacional de Acompanhamento e Combate à Violência nas Escolas (Snave) para ampliar a capacidade das ações de prevenção e resposta nos municípios, estados e Distrito Federal. A ferramenta deverá reunir informações que possam auxiliar o sistema educacional no enfrentamento ao problema.
O decreto publicado nesta quinta-feira (25), no Diário Oficial da União, reúne orientações para operacionalização dos Snave por meio dos Ministérios da Educação, dos Direitos Humanos e Cidadania e da Justiça e Segurança Pública. Entre as medidas a serem adotadas estão a criação de protocolo preventivo, identificação e monitoramento de ameaças; capacitação de profissionais de educação; elaboração de planos de resposta a emergências; e sistematização dos registro de ocorrências e das boas práticas de enfrentamento da violência nas escolas.
O Ministério da Educação será o responsável por implementar as capacitações e desenvolver os protocolos em articulação com os entes federados. Da mesma forma, também prestará orientações sobre as leis que tratam do enfrentamento ao bullying e do atendimento de psicologia e serviço social nas escolas.
A norma sugere que a ferramenta a ser criada integre o Sistema Nacional de Informações e de Gestão de Segurança Pública e Defesa Social (Sinesp), existente desde 2012. E junto com a produção e sistematização das informações, também está prevista a prestação de apoio psicossocial às vítimas de violência nas escolas ou em seu entorno, com abordagem multidisciplinar e intersetorialidade conforme a política pública criada em janeiro.
Por Fabíola Sinimbú - Repórter da Agência Brasil
SÃO CARLOS/SP - A UFSCar conseguiu, apesar do déficit orçamentário, reajustar bolsas do Programa de Assistência Estudantil (PAE) e, também, aquelas destinadas às atividades de extensão, a partir de decisões que priorizam o apoio a estudantes. O déficit atinge todas as universidades federais e, no caso da UFSCar, diz respeito a um orçamento R$ 17 milhões abaixo do ideal para o funcionamento saudável da Universidade ao longo do ano (saiba mais sobre o cenário orçamentário da UFSCar).
Aliadas na Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), as IFES têm atuado permanentemente pela recomposição real do orçamento dessas instituições, no valor de R$ 2,5 bilhões, bem como pela busca por recursos a partir das emendas parlamentares.
No caso das bolsas de extensão, o reajuste foi possível devido a uma mudança importante na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2024, que valorizou uma alínea no orçamento, denominada 20GK, voltada para projetos e que, assim, contempla o financiamento das atividades de extensão. Com isso, a UFSCar teve recursos da ordem de R$ 300 mil redirecionados a esse financiamento, o que permitiu aumento de 33% no valor da bolsa de extensão destinada a estudantes de graduação, de R$ 420 para R$ 560 mensais, a partir da folha de pagamento de abril (com depósito em maio).
O mesmo aconteceu com o Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES), que teve um reajuste, na LOA, de 22,5% nos recursos destinados à UFSCar. Considerando deliberação prévia do Conselho de Assuntos Comunitários e Estudantis (CoACE), de que todas as pessoas com até um salário mínimo de renda per capita sejam incluídas no PAE, foi possível um reajuste de 14% nas bolsas, para que todas as pessoas pudessem ser contempladas. As três modalidades de bolsas do Programa foram contempladas: bolsa moradia (vaga ou espécie), que passou de R$ 350,00 para R$ 400,00 mensais; bolsa moradia pai ou mãe, que aumentou de R$ 550,00 para R$ 600,00; e o auxílio alimentação emergencial para colaborar com o custeio do café da manhã, que foi de R$ 140,00 para R$ 160,00.
Além do reajuste no orçamento do PNAES, recursos de emenda parlamentar e destinados à UFSCar pelo deputado federal Ivan Valente garantiram a ampliação do investimento mensal em bolsas de assistência estudantil de cerca de R$ 920 mil para R$ 1,1 milhão. Com base em um estudo de viabilidade realizado pela Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários e Estudantis (ProACE), os reajustes centraram em modalidades de maior impacto para os estudantes. "Desde o início da nossa gestão, temos vivenciado o dilema de incluir mais pessoas no PAE ou promover reajuste maior no valor dos auxílios. Em 2021, o CoACE tomou uma decisão importante, no sentido de que a prioridade deve ser garantir a inclusão de mais estudantes. Foi, então, essa decisão que norteou a proposta de reajuste, aprovada no CoACE neste início de ano", reforça Djalma Ribeiro Júnior, Pró-Reitor de Assuntos Comunitários e Estudantis.
Atualmente, cerca de 2 mil estudantes da UFSCar integram o Programa de Assistência Estudantil. Todos os estudantes do PAE têm acesso gratuito aos restaurantes universitários e recebem as modalidades de bolsa moradia (vaga, espécie ou pai/mãe) e auxílio alimentação emergencial, além de poder participar das seleções para as demais bolsas do Programa (como, por exemplo, auxílios transporte, cuidados com a saúde, inclusão e acessibilidade, dentre outras).
É importante destacar, porém, que os reajustes nessas alíneas, que permitiram o aumento das bolsas, foram fruto apenas de remanejamento dentro do próprio orçamento e não consistem em recursos adicionais destinados à UFSCar. Ou seja, o aumento dessas alíneas implicou em redução nos demais itens de custeio da Universidade. Este contexto tem sido apresentado a toda a comunidade universitária nos órgãos colegiados, como os conselhos Universitário (ConsUni), de Administração (CoAd) e o CoACE, dentre outras esferas de compartilhamento de informações e proposição de caminhos para enfrentamento dos desafios apresentados à UFSCar.
"Fica claro que o quadro segue ainda bastante desfavorável para que haja reajuste capaz de recompor as perdas acumuladas, devido à inflação, nos últimos anos. Isso explica a insatisfação dos estudantes, que é também nossa. Concordamos que o valor dos auxílios deve ser ampliado e estamos trabalhando por isso incansavelmente", afirma a Reitora da UFSCar, Ana Beatriz de Oliveira.
IBATÉ/SP - No Dia dos Povos Indígenas, celebrado na sexta-feira (19), a Prefeitura de Ibaté desenvolveu diversas atividades na rede municipal de ensino. A programação em alusão à data começou há mais de uma semana em algumas escolas.
O cronograma foi pensado de forma estratégica, com propostas adequadas para a faixa etária dos alunos. São atividades previstas na Base Nacional Comum Curricular que buscam enaltecer a riqueza da cultura indígena e incentivar o respeito à diversidade, especialmente para a valorização dos povos originários.
Durante os últimos dias, os alunos participaram de uma série de atividades que visam aprofundar o conhecimento e o respeito pelos povos indígenas. Entre as ações desenvolvidas destacam-se o uso de jogos e brincadeiras tradicionais, a exploração de lendas, histórias e contos indígenas, apresentações de vídeos, músicas e danças típicas, além de participarem de ações que incluíram uma mesa coletiva provida de alimentos oriundos da culinária indígena.
O projeto realizado pela comunidade escolar, também possibilitou que os estudantes tivessem contato com raízes e plantas naturais, estimulando a curiosidade dos pequenos, bem como o acesso a jardim das escolas, onde tiveram acesso a sementes e mudas. “O dia dos povos indígenas é importantíssimo para refletirmos e pautarmos a identificação de valores da cultura indígena e a preservação das manifestações culturais”, destacou a secretária de Educação e Cultura, Danielle Garcia Chaves.
Durante as atividades, os alunos participaram das ações que incluíram uma mesa coletiva provida de alimentos oriundos da culinária indígena.
O prefeito de Ibaté, José Luiz Parella, ressaltou que a educação indígena é fundamental dentro da nossa sociedade, pois valoriza o convívio cultural, a organização social e familiar, sempre enriquecendo o currículo escolar. “Dessa forma, os profissionais da educação têm realizado trabalhos de alta qualidade, trabalhando hábitos, costumes e tradições, oportunizando o diálogo, reflexão e aprendizado de toda comunidade escolar”, conclui.
SÃO PAULO/SP - Os professores da rede estadual de São Paulo se mobilizam para uma possível greve depois que veio a público os planos do governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos) de adotar uma ferramenta de inteligência artificial (IA) para a produção das aulas digitais utilizadas pelos professores em todas as escolas da rede.
Anteriormente, o material didático era elaborado por professores curriculistas. O sindicato estadual da categoria, a Apeoesp, promete uma paralisação contra a medida "Nenhuma máquina substitui o professor", afirma o sindicato em publicação na qual convoca os professores para uma paralisação no dia 26 de abril. Segundo a Apeoesp, a paralisação neste dia é uma preparação para uma possível greve.
Com a proposta do governo do estado, os professores curriculistas terão a função de avaliar e ajustar as aulas geradas pela inteligência artificial, assegurando que estejam em conformidade com os padrões pedagógicos estabelecidos.
De acordo com informações obtidas pelo jornal Folha de São Paulo, um documento enviado aos professores detalha as novas diretrizes para a produção do material do 3º bimestre deste ano. O texto explica que o ChatGPT será responsável por gerar a primeira versão das aulas, utilizando como base os temas pré-definidos e as referências fornecidas pela secretaria. Posteriormente, os professores revisarão e farão os ajustes necessários no conteúdo produzido pela inteligência artificial.
A Secretaria de Educação do Estado, no entanto, afirmou, em comunicado ao portal iG, que a plataforma de IA ainda não foi escolhida: pode ser o ChatGPT, ou pode ser outra.
"Não procede a informação que os professores serão substituídos por ChatGPT ou por qualquer outra ferramenta de Inteligência Artificial (IA). A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) planeja implementar um projeto-piloto para incluir a IA como uma das etapas do processo de atualização e aprimoramento de aulas do terceiro bimestre dos Anos Finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio", diz a pasta.
Segundo a Seduc-SP, o processo editorial ainda será testado e passará por todas as etapas de validação para que seja avaliada a possível implementação.
"Nele, as aulas que já foram produzidas por um professor curriculista e já estão em uso na rede são aprimoradas pela IA com a inserção de novas propostas de atividades, exemplos de aplicação prática do conhecimento e informações adicionais que enriqueçam as explicações de conceitos-chave de cada aula. Na sequência, esse conteúdo será avaliado e editado por professores curriculistas em duas etapas diferentes, além de passar por revisão de direitos autorais e intervenções de design. Por fim, se essa aula estiver de acordo com os padrões pedagógicos, será disponibilizada como versão atualizada das aulas feitas em 2023", finaliza.
Atualmente, a Seduc-SP conta com cerca de 90 professores curriculistas.
Uso de inteligência artificial
Segundo a Folha de São Paulo, a decisão de implementar o ChatGPT partiu do próprio secretário de Educação, o empresário Renato Feder, com o objetivo de acelerar a produção do material didático utilizado pelos 3,5 milhões de alunos da rede estadual paulista.
Anteriormente, os professores precisavam entregar quatro aulas por semana até o segundo bimestre deste ano. Com a implementação da ferramenta, agora eles devem entregar três aulas a cada dois dias úteis, o que totaliza pelo menos seis aulas por semana.
As aulas digitais começaram a ser produzidas e distribuídas para as escolas no ano passado. Elas representam a principal estratégia de Renato Feder para aprimorar os indicadores educacionais em São Paulo, uma abordagem semelhante à que ele adotou quando ocupava o cargo de secretário no Paraná.
O secretário argumenta que o material produzido sob sua supervisão é mais adequado para orientar as aulas, uma vez que prioriza os conteúdos cobrados em avaliações nacionais, como o Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica).
Nota da Apeosp
A APEOESP manifesta-se enfaticamente contra o uso de Inteligência Artificial (ChatGPT) em substituição a professores na elaboração de aulas e materiais digitais na rede estadual de ensino de São Paulo, como pretendem o governador Tarcísio de Freitas e o secretário estadual da Educação, Renato Feder.
Consideramos essa decisão absurda e irresponsável, representa uma nova e grave tentativa de precarização dos profissionais da Educação e um ataque aos direitos dos estudantes.
A inteligência artificial é uma ferramenta que tem limitações e pode contribuir no processo pedagógico, desde que baseada em longo e refletido planejamento, para potencializar as estratégias de ensino e aprendizagem decididas e conduzidas pelos professores. Não pode substituir professores como responsáveis pela formulação de conteúdo pedagógico. Ela é meio, não fim em si mesma.
Sabemos de erros cometidos pela IA em diversas áreas, com base em equivocadas associações de informações. A possibilidade desses erros não serem detectados, causará graves prejuízos ao processo ensino-aprendizagem nas escolas estaduais. Além disso, o uso amplificado na IA poderá resultar ainda em demissões de professores. Os recursos gastos nesse tipo de inovação questionável bem poderiam ser revertidos em valorização salarial dos professores.
A APEOESP lutará para impedir a concretização de mais esse ataque à Educação estadual, assim como lutou e derrotou a tentativa do secretário Feder de retirar a rede estadual de ensino do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), digitalizando todo o processo educativo. Realizamos, junto com o mandato da deputada estadual Professora Bebel, segunda presidenta da APEOESP, audiências públicas – uma delas no dia 14 de agosto de 2023 - divulgamos materiais de denúncias e, no dia 16 de agosto de 2023, logo após um ato público realizado pela APEOESP na Praça da República, o Governo Tarcísio/Feder recuou e manteve o Estado de São Paulo no PNLD.
Antes, já lutávamos, inclusive pela via judicial, contra a exigência de videoaula no concurso para professores realizado pela SEDUC/VUNESP e o uso da Inteligência Artificial para a sua avaliação, que causou graves injustiças, com a eliminação de milhares de professores, sem nenhuma transparência.
Mais uma vez estamos em luta, temos a sociedade a favor da Educação, e vamos vencer.
Por Luís Felipe Granado / IG
Dia 24 de abril - 20h00 - Entrada gratuita
SÃO CARLOS/SP - A série “Concertos USP”, que se iniciou no passado dia 27 de março com a interpretação das “Quatro Estações”, de Antonio Vivaldi, pela USP Filarmônica, sob a regência do Maestro Prof. Rubens Russomano Ricciardi, regressa no próximo dia 24 de abril ao Teatro Municipal de São Carlos, às 20h00, com entrada gratuita, com a apresentação do “Trio Praxicordas”.
Este trio de cordas - violino, violão e violoncelo - traz uma combinação de timbres e textura de sons única, com a mescla de instrumentos de cordas friccionadas e cordas dedilhadas.
O “Praxicordas” é formado pelos professores doutores da Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP-USP), André Micheletti, Gustavo Costa e Marcos Santos. O grupo tem realizado diversos recitais e masterclasses em território nacional e internacional, fazendo uma ponte entre a universidade e sociedade.
Com entrada gratuita, os ingressos para este concerto estarão sendo distribuídos nos dias 22 e 23 de abril na Assessoria de Comunicação do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) entre as 08h00 e as 11h30 / 14h00 e 17h30) e no dia 24 de abril na bilheteria do Teatro Municipal de São Carlos, a partir das 18h30.
O programa - sem intervalos - está organizado da seguinte forma:
Grand Trio Extrait de Mozart - Pierre Porro (1750-1831)
- Allegro non tanto;
-Tempo di minueto;
5 Miniaturas Brasileiras - Edmundo Villani-Cortês (1930)
-Prelúdio;
-Toada;
-Chorinho;
-Cantiga de ninar;
-Baião;
Cuatro Estaciones Porteñas - Astor Piazzolla (1921-1992)
Arranjo: Walisson Cruz (*1996);
-Primavera Porteña;
-Verano Porteño;
-Otono Porteño;
-Invierno Porteño;
Os músicos:
Violão: Gustavo Silveira Costa – Tem prêmios nos concursos de violão Musicalis (Brasil), Ville d’Antony de Paris, René Bartoli da Aiz-em-Provence (França), Internacional de Guitarra Andrés Segovia e Internacional de Guitarra Francisco Tárrega (Espanha). Bacharel pelo IA-UNESP, é mestre e doutor pela ECA-USP, com especializações em Nürnberg-Augsburg e Estrasburgo. Já atuou como violeiro e violonista solista à frente de orquestras como Filarmônica de Estrasburgo, Ciudad de Torrent, Del Certamen Andrés Segovia, OSUSP, OSRP, OSESP, Sinfônica da Petrobrás, USP Filarmônica e Sinfônica de Limeira. Integra o Ensemble Mentemanuque e atuou no Quarteto Brasileiro de Violões, com o qual recebeu o prêmio Grammy Latino. É professor doutor de violão e viola caipira do DM-FFCLRP-USP.
Violino: Marcos Vinícius Miranda dos Santos – Formado pelo Conservatório de Tatuí, é mestre pela University of Southern Mississippi e doutor pela Universidade do Alabama (ambas nos EUA). Atuou em orquestras e grupos de câmara no Brasil (Orquestra Filarmônica de São Carlos) e nos EUA (Capstone String Quartet, Mobile Symphony EUA, IRIS Orchestra e Memphis Symphony). Foi solista do Concerto para dois violinos em Ré menor BWV 1043 de Johann Sebastian Bach com a IRIS Orchestra, ao lado do violinista Joshua Bell. Foi professor de violino do IA-UNICAMP, do Conservatório de Tatuí e da plataforma europeia iClassical. Fundou ainda a Bravo Academia de Música. Dedica-se a projetos sociais com educação musical. Atualmente é professor do DM-FFCLRP-USP.
Violoncelo: André Luís Giovanini Micheletti – Bacharel pelo IA-UNICAMP, mestre pela Northwestern University em Chicago e doutor pela Indiana University, é professor do DM-FFCLRP-USP, onde integra o NAP-CIPEM, o Ensemble Mentemanuque e fundou e dirige o Fratres Cello Ensemble. Atuou nas orquestras Columbus Indiana Philharmonic, Sinfônica Municipal de São Paulo, Camerata Fukuda, Câmara da UNESP e Filarmônica Bachiana SESI. Apresentou-se como solista nas orquestras sinfônicas de Heliópolis (Baccarelli), Jovem do Estado de SP, Goiás, Municipal de Campinas, da UNICAMP, Sorocaba, Piracicaba e Belém, além da USP-Filarmônica, Experimental de Repertório, Camerata Fukuda, Câmera da UNESP e Bachiana-Sesi – além de North Shore Chamber Orchestra e Bach Gamut Ensemble nos EUA.
Este concerto insere-se nas comemorações do 30º aniversário do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP).
SÃO PAULO/SP - O governo de São Paulo planeja utilizar inteligência artificial, como o ChatGPT, para a elaboração de aulas digitais ofertadas aos alunos da rede pública de ensino. O governador Tarcísio de Freitas disse que a ferramenta será um “facilitador” na produção das aulas, e negou que irá substituir o papel do professor em sala de aula.
“Acho que as ferramentas estão aí e a gente tem que usar a tecnologia para facilitar a nossa missão. A gente não pode deixar de usar a tecnologia por preconceito, por qualquer razão. Obviamente, tem que usar a tecnologia com parcimônia, tem que usar com todas as reservas que são necessárias”, disse o governador ao participar de evento na quarta-feira (17).
Segundo ele, os conteúdos a serem elaborados pela inteligência artificial terão de passar pelo aval dos professores antes de serem entregues aos estudantes.
“Você pode usar uma ferramenta que pode facilitar o esforço inicial, mas isso vai passar pela revisão, vai passar pelo olhar, vai passar pela inteligência dos nossos professores. Nós temos excelentes conteudistas, nós temos excelentes profissionais. Eu acredito muito na melhoria da qualidade do ensino”, acrescentou.
No ano passado, o governo paulista enfrentou problemas com os materiais digitais escolares. Na ocasião, foram encontrados graves erros factuais nos slides, usados pela rede estadual de educação. A Justiça de São Paulo chegou a suspender a distribuição dos conteúdos.
Em um dos trechos, era dito que, em 1888, Dom Pedro II assinou a Lei Áurea, quando, na verdade, a lei que encerrou a escravidão institucionalizada no Brasil foi assinada pela filha do monarca, a Princesa Isabel. Em outro trecho, era dito, também de forma equivocada, que o transtorno do déficit de atenção e hiperatividade são transmissíveis pela água.
Professores estaduais criticaram o projeto de uso do ChatGPT na produção de conteúdo digital. A segunda presidenta do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) e deputada estadual, Professora Bebel (PT), argumenta "que as tecnologias e informação e comunicação (TICs) são ferramentas auxiliares no processo educativo e jamais podem substituir o trabalho do professor".
Em nota, a parlamentar informou ter protocolado uma representação no Ministério Público Estadual contra a iniciativa.
O uso do ChatGPT na produção de conteúdo das aulas digitais é uma das pautas de assembleia da categoria, convocada para 26 de abril.
* Com informações da TV Brasil
Por Bruno Bocchini - Repórter da Agência Brasil*
SÃO CARLOS/SP - O Departamento de Vigilância em Saúde, por meio da Unidade de Controle de Zoonoses e Endemias, promoveu na terça-feira (16/04), no auditório do Paço Municipal, a capacitação de alunos de escolas estaduais que farão parte de uma brigada contra o mosquito Aedes aegypti. Eles serão multiplicadores das informações de prevenção e eliminação de possíveis focos do mosquito da dengue, junto à população.
O principal objetivo foi conscientizar os participantes acerca do cenário epidemiológico da cidade, assim como identificar, tratar e eliminar criadouros. Com o treinamento, a conscientização e o conhecimento adquirido, os chamados embaixadores ambientais vão desenvolver e implantar nas escolas estaduais brigadas contra o mosquito Aedes aegypit.
“Os embaixadores ambientais vão identificar dentro das escolas estaduais quais são os pontos em que podem ser encontrados os criadouros do mosquito, indicar para os professores, fazer a remoção e a prevenção para que estes locais não tenham mais criadouros”, ressaltou Denise Scatolini, chefe de Seção de Informação, Educação e Comunicação do Departamento de Vigilância em Saúde.
Sacatolini explica, ainda, que se forem criadouros móveis é mais fácil fazer a remoção, mas assim como os recipientes fixos, ambos os criadouros podem ser tratados com produto sanitário, evitando que haja desenvolvimento de larvas nestes locais.
Sobre os benefícios da capacitação para os alunos das escolas estaduais, Scatolini destacou, que além do desenvolvimento das brigadas a meta é dar continuidade ao ciclo preventivo e de multiplicação das informações. “É uma continuidade de tudo o que eles aprenderam aqui, fazer mapa de risco, conhecer qual é o ciclo do mosquito, quanto tempo dura, que doenças ele pode transmitir, quais são os sintomas da dengue, enfim, os alunos, considerados educadores e/ou embaixadores ambientais podem levar as informações para a casa, conversar com os pais e fazer a ação de multiplicação destas informações para que possamos ter em São Carlos uma diminuição no surgimento de criadouros do mosquito Aedes aegypit.
SÃO CARLOS/SP - A UFSCar realiza no dia 6 de maio, às 14 horas, no Anfiteatro Bento Prado Júnior, no Campus São Carlos, a sua Aula Magna para marcar o início do período letivo de 2024. O assunto escolhido foi saúde mental, com o tema "Cartas à juventude universitária: como cuidar (e receber cuidado) da nossa saúde mental", será ministrada por Alexandre Coimbra Amaral, psicólogo, palestrante, escritor, terapeuta familiar e de casais.
A aula é aberta a todas as pessoas interessadas. As vagas para a participação são limitadas à capacidade máxima de público do anfiteatro. Portanto, solicitamos às pessoas que cheguem ao local da aula com uma hora de antecedência para a retirada de senhas.
A aula será transmitida ao vivo no Restaurante Universitário dos quatro campi da UFSCar, para as pessoas da comunidade que possuem a carteira funcional da Universidade, e no canal UFSCar Oficial no YouTube.
Analice Gaspar Garcia
SÃO CARLOS/SP - Os professores das universidades federais, institutos federais e centros federal de educação tecnológica iniciaram uma greve nacional nesta segunda-feira (15). Os trabalhadores rejeitaram a proposta apresentada pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos na última Mesa Setorial Permanente de Negociação, ocorrida quinta-feira (11).
De acordo com o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições do Ensino Superior (Andes), a proposta apresentada pelo governo federal foi de reajuste salarial zero, com aumentos apenas no auxílio alimentação, que passaria de R$ 658, para R$ 1000; no valor da assistência pré-escolar, de R$ 321,00 para R$ 484,90, além de 51% a mais no valor atual da saúde suplementar.
A proposta foi rejeitada em reunião com a participação de 34 seções sindicais do setor, que também votaram pelo movimento paredista resultando em 22 votos favoráveis, sete contrários e cinco abstenções.
Na pauta nacional unificada, os docentes pedem reajuste de 22,71%, em três parcelas de 7,06% , a serem pagas em 2024, 2025 e 2026. Também estão na pauta a revogação da portaria do Ministério da Educação 983/20, que estabelece aumento da carga horária mínima de aulas e o controle de frequência por meio do ponto eletrônico para a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. A revogação do Novo Ensino Médio e da Base Nacional Comum para a Formação de Professores (BNC-Formação) também estão em discussão.
O Comando Nacional de Greve (CNG) será instalado hoje (15) às 14h30, em reunião na sede da Andes, em Brasília, e, às 16h, o movimento paredista participará também de uma audiência pública, na Comissão de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados, para debater as mobilizações e paralisações das servidoras e dos servidores técnico-administrativos de universidades e institutos federais.
Na terça-feira (16), até o dia 18 de abril, o movimento dará início a Jornada de Luta “0% de reajuste não dá!”, convocada pelo Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe). Está previsto ainda a realização de uma semana de atividades locais nas instituições entre 22 e 26 de abril.
Em nota, o Ministério da Gestão informou que além de formalizar a proposta apresentada na última quinta-feira, também foi assumido o compromisso de abrir, até o mês de julho, todas as mesas de negociação específicas de carreiras solicitadas para dar tratamento às demandas e produzir acordos que sejam positivos aos servidores.
De acordo com o órgão, já há dez mesas tratando de reajustes para a educação com acordos consensualizados e oito estão em andamento. Além disso, foi criado um grupo de trabalho para tratar da reestruturação do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE). “O relatório final do GT, entregue no dia 27/3 à ministra da Educação, Esther Dweck, servirá como insumo para a proposta do governo de reestruturação da carreira, que será apresentada aos servidores na Mesa Específica de Negociação.”
A nota conclui que a Pasta da Gestão segue aberta ao diálogo com os servidores da área de educação e de todas as outras áreas, “mas não comenta processos de negociação dentro das Mesas Específicas e Temporárias.”
SÃO CARLOS
Em São Carlos, a assembleia geral foi realizada em março decidiu pela não paralisação na UFSCar e no IFSP São Carlos. Porém, os docentes seguem mobilizados, mas sem paralisação e greve no momento.
Nesta terça-feira (16), o Comitê de Mobilização da ADUFSCar vai realizar uma reunião online e aberta às 15 horas. No dia 17 de abril será presencial no campus Lagoa do Sino. Em Sorocaba (18/4), Araras (22/4), São Carlos (25/4, na UFSCar e no IFSP São Carlos). No dia 29 de abril haverá uma Assembleia conjunta com todos os campi para deliberação sobre indicativo de greve e será presencial.
*informações AGÊNCIA BRASIL
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