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Obra contempla quarenta anos de estudos conduzidos por pesquisador da UFSCar

 

SÃO CARLOS/SP - O professor Vadim Viviani, do Departamento de Física, Química e Matemática (DFQM-So) do Campus Sorocaba da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), está lançando o livro "Vaga-lumes e outros insetos bioluminescentes da Mata Atlântica: Biodiversidade, Importância Biotecnológica e Ambiental", pela editora Dialética.

O livro é o resultado de quatro décadas de estudos conduzidos por Viviani com esses insetos, apresentando pela primeira vez no Brasil e no mundo, a riqueza de vaga-lumes da Mata Atlântica, seus aspectos biológicos e ecológicos, bem como aspectos bioquímicos de sua bioluminescência e as aplicações bioanalíticas desenvolvidas pelo autor e seu grupo com as luciferases (as enzimas que transformam energia química em energia luminosa).

"Vaga-lumes são símbolos bioluminescentes da nossa biodiversidade noturna. Seus sinais luminosos são utilizados para fins de comunicação e reprodução, embelezando as nossas noites de campo. As substâncias luminescentes e informações genéticas isolados desses enigmáticos organismos trouxeram importantes informações para a ciência, e beneficiaram a humanidade através de inúmeras aplicações analíticas nos campos biomédico, ambiental e industrial", afirma Viviani.

O Brasil é o país com a maior diversidade de vaga-lumes do mundo. Apesar de sua riqueza e de sua importância científica e biotecnológica, pouca atenção tem sido dada a esse fascinante grupo de insetos no Brasil. O livro apresenta, pela primeira vez, a riqueza de espécies de vaga-lumes e outros insetos bioluminescentes que ocorrem na Mata Atlântica do estado de São Paulo. 

"Apresento primeiramente o que é a bioluminescência, em que organismos ela ocorre, como é gerada por reações bioquímicas e para que finalidades é utilizada. Em seguida, abordo a diversidade e os aspectos gerais da biologia, e a ecologia das principais espécies encontradas nesse bioma. Finalmente, destaco a importância científica e ambiental dos vaga-lumes, e a aplicação biotecnológica dos seus reagentes químicos, luciferina e luciferase", descreve o pesquisador.

"Com esse livro, espero mostrar por que os vaga-lumes são importantes símbolos da nossa biodiversidade, cuja preservação e investigação podem trazer inúmeros benefícios para o desenvolvimento sustentável da sociedade", conclui Viviani.

O livro "Vaga-lumes e outros insetos bioluminescentes da Mata Atlântica: Biodiversidade, Importância Biotecnológica e Ambiental" pode ser encontrado no site da editora Dialética, em loja.editoradialetica.com.

SÃO CARLOS/SP - Um trabalho de pesquisa do Grupo de Nanomedicina e Nanotoxicologia (GNano) do IFSC/USP conquistou no decurso deste mês um dos oito prêmios atribuídos pela revista “Veja” e inseridos no “Veja Saúde & Oncoclínicas de Inovação Médica”, distinções que foram concedidas a avanços em genômica, diagnóstico, prevenção, tratamento, saúde digital e coletiva.

Este prêmio visa distinguir, anualmente, iniciativas que, pela sua relevância, abrangência ou disruptividade, podem mudar, hoje ou amanhã, a eficiência, a assertividade e a sustentabilidade dos cuidados direcionados aos pacientes.

O trabalho do GNano, intitulado “Terapias e tratamentos inovadores: nanotecnologia para administrar medicamentos via nasal” é assinado pelos pesquisadores Natália Noronha Ferreira Naddeo e Prof. Dr. Valtencir Zucolotto. Nesse trabalho é destacada a informação de que o glioblastoma, um tipo de câncer cerebral, oferece uma série de desafios a médicos e pacientes, sendo que um  deles é que a quimioterapia-padrão, via oral, que exige altas doses para superar a barreira hematoencefálica, cobrando o preço de muitos efeitos colaterais.

Para mitigar o problema, os cientistas do GNano criaram um sistema baseado em nanotecnologia que promete servir como um atalho mais seguro para o tratamento, um acesso pelo nariz. Para isso, foram criadas nanopartículas com o quimioterápico, recobertas por membranas de células retiradas do tumor.  O truque faz com que essas estruturas, ao penetrarem os nervos olfativos, sejam atraídas pela região acometida pela doença no cérebro. 

Testes in vivo, em modelos animais, demonstraram que o fármaco mantém sua configuração intacta e é capaz de acessar, combater e reduzir o tumor.  A plataforma inédita abre portas para futuras pesquisas na aplicação da nanotecnologia na oncologia. (Sistemas nanoestruturados bioinspirados e biomiméticos para administração via nasal: uma nova perspectiva para a terapia de glioblastoma)

Outros prêmios:

*“Telemedicina e Plataformas Digitais: um programa de assistência remota a crianças com câncer” - Instituição: Instituto do Câncer Infantil (ICI) (RGS);

*”Inteligência Artificial na Transformação em Saúde: a plataforma que detecta e perfila o câncer de mama”  - Instituição: A.C. Camargo Cancer Center ;

*”Medicina Social: o projeto que capacita professores para identificar o autismo” -  Instituição: Instituto Jô Clemente (IJC);

*”Engajamento e Empoderamento do Paciente: um aplicativo contra a incontinência após a cirurgia da próstata” -  Instituições: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Universidade Federal de Goiás (UFG);

*”Medicina de Precisão e Genômica: a descoberta do mecanismo de escape do coronavírus” - Instituições: Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Harvard Medical School e Ragon Institute of MGH e MIT;

*”Prevenção e Promoção à Saúde: o mapa para prevenir sequelas da Covid-19” - Instituição: Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (InCor/HCFMUSP);

*”Tecnologias Diagnósticas: à caça da hanseníase com um exame de sangue” - Instituição: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP/USP)

Pesquisa realizada na UFSCar, com parceria internacional, acompanhou mais de 4,7 mil pessoas durante 12 anos

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa de pós-doutorado, realizada recentemente no Departamento de Gerontologia (DGero) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), apontou que a combinação de dor moderada a intensa nas articulações e sintomas depressivos é um fator de risco para o declínio da memória e da cognição global em pessoas com mais de 50 anos de idade. O estudo foi conduzido por Patrícia Silva Tofani, docente da Universidade Federal de Sergipe (UFS), sob orientação de Tiago da Silva Alexandre, docente do DGero,  em parceria com o Departamento de Epidemiologia e Saúde Pública da University College London (UCL).

O estudo utilizou dados do English Longitudinal Study of Ageing (Estudo ELSA), que faz parte do International Collaboration of Longitudinal Studies of Ageing (InterCoLAgeing), um consórcio internacional de estudos longitudinais sobre envelhecimento, coordenado pelo professor Tiago Alexandre. A equipe, composta por pesquisadores brasileiros e da University College London, acompanhou 4.718 participantes com mais de 50 anos de idade durante 12 anos.

Embora estudos anteriores já tenham explorado os efeitos isolados da dor ou da depressão sobre a cognição, esse foi o primeiro estudo a verificar que a coexistência da dor moderada ou intensa nas articulações e sintomas depressivos é um fator de risco para o declínio da memória e da cognição global (conjunto de processos mentais que reúne, entre outras funções, a memória e a função executiva).

Pesquisa

No início do estudo, os 4.718 participantes com mais de 50 anos de idade tiveram a presença ou ausência de dor nas articulações avaliada pelo autorrelato. Entre aqueles que relataram dor, a intensidade da mesma foi classificada como leve, moderada ou intensa através de uma escala que variava de zero a dez. As pessoas que apresentavam a pontuação da intensidade da dor de um a três foram consideradas como tendo dor leve, enquanto os que apresentavam pontuação de intensidade maior ou igual a quatro foram considerados como tendo dor moderada ou intensa. Já a presença de sintomas depressivos foi avaliada através de uma escala padronizada e amplamente utilizada mundialmente que variava de zero a oito, sendo que aqueles que apresentavam pontuação maior ou igual a quatro apresentavam sintomas depressivos. Por fim, o desempenho da cognição global foi avaliado pela combinação do desempenho nos testes de memória imediata e tardia e de função executiva. A avaliação da memória foi realizada pela repetição dos participantes de uma lista de palavras imediatamente após a leitura das mesmas pelo entrevistador, bem como depois de dois minutos da primeira repetição. A pontuação variava de zero a vinte e quanto maior a pontuação, melhor era o desempenho da memória. A função executiva, conhecida pela função do cérebro responsável pelo planejamento de tarefas, foi avaliada através da nomeação do maior número possível de nomes de animais em um minuto.

Com base no estado de dor e de sintomas depressivos, os pesquisadores dividiram os participantes em seis grupos: sem dor e sem sintomas depressivos; somente com dor leve; somente com dor moderada ou intensa; somente com sintomas depressivos; com dor leve e com sintomas depressivos; e com dor moderada ou intensa e com sintomas depressivos. Durante 12 anos, de quatro em quatro anos, esses seis grupos repetiram os testes da memória e da função executiva, sendo possível também obter os resultados de cada participante quanto ao desempenho da cognição global.

Levantamentos

Os resultados da pesquisa demonstraram que as pessoas com a combinação de dor moderada ou intensa e sintomas depressivos tinham um declínio da memória e da cognição global mais rápido ao longo dos doze anos de acompanhamento do que aqueles que não apresentavam dor e nem sintomas depressivos. "Surpreendentemente, só ter dor ou só apresentar sintomas depressivos não acelerou o declínio da memória e da cognição global", relatam os pesquisadores.

Segundo os autores, esses achados podem ser explicados pelo fato de que tanto a dor quanto os sintomas depressivos compartilham as mesmas áreas do cérebro que são responsáveis pelo processamento da cognição, ou seja, pela nossa capacidade de pensar, lembrar e processar informações. Dessa forma, quando a dor moderada ou intensa e os sintomas depressivos estão presentes simultaneamente, as áreas cerebrais ficam sobrecarregadas com essas duas demandas e isso gera uma espécie de "congestionamento" mental, que pode dificultar o armazenamento de memórias e reduzindo a eficiência no processamento de informações cognitivas. "O cérebro, nessa situação, passa a direcionar seus recursos para lidar com a dor e com os sintomas depressivos, deixando menos capacidade para realizar as funções cognitivas", explicam.

Além disso, a combinação de dor e sintomas depressivos pode provocar alterações mais profundas e duradouras no cérebro. Por exemplo, a sobrecarga cerebral gerada por essas condições afeta áreas importantes responsáveis pela cognição, como a substância cinzenta, o córtex insular e o hipocampo, além de desregular o eixo hipotálamo-hipófise-adrenal, piorando ainda mais a função cognitiva. "Dessa forma, tais mudanças estruturais potencializam o declínio cognitivo, o que significa que, ao longo do tempo, pessoas com dor crônica e sintomas depressivos podem ter suas capacidades cognitivas deterioradas mais rapidamente", complementa Tiago Alexandre.

Portanto, a dor e os sintomas depressivos não são apenas situações isoladas e, quando combinadas, geram um ciclo vicioso que acelera o envelhecimento cerebral, impactando diretamente o funcionamento cognitivo. Sendo assim, "tratar tanto a dor quanto os sintomas depressivos de maneira conjunta, especialmente em adultos mais velhos, pode ajudar a proteger o cérebro e retardar o declínio cognitivo, melhorando a qualidade de vida dessas pessoas", aponta Patricia Tofani.
Por fim, os pesquisadores destacam que o principal resultado do estudo indica que "como a dor e os sintomas depressivos são condições modificáveis, seu monitoramento e tratamento são essenciais para preservar a saúde cognitiva em pessoas com idade maior ou igual a 50 anos", concluem.

O estudo completo foi publicado na Aging & Mental Health e pode ser acessado através do link https://bit.ly/3TGsDnC.

SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Educação (SME), por meio do Departamento de Formação Continuada Docente e Profissional (DFCDP/CeFPE) e Coordenação Pedagógica, está  realizando  até essa terça-feira (01/10), 3ª Parada Pedagógica do ano letivo de 2024, um momento de formação continuada para todos os profissionais que atuam na Educação Infantil da Rede Municipal de Ensino.

A Parada Pedagógica faz parte do calendário escolar e tem como objetivo a valorização, reconhecimento e formação continuada dos docentes e demais profissionais da Educação, como serventes de merendeiras, agentes educacionais, auxiliares administrativos, professores de educação física e os professores da Educação Infantil que estarão fazendo a formação do Programa de Leitura e Escrita na Educação Infantil (LEEI) que acontece desde o início do ano em horário de trabalho. 

O evento foi dividido em grupos, de acordo com sua área de atuação. Os professores da Educação Infantil, educadores de creche e coordenadores, receberão  a formação do LEEI nesta terça (01/09), das 7h às 11h, nos Centro Municipais de Educação Infantil (CEMEI’s) polos.

Os agentes educacionais e auxiliares administrativos dos CEMEI’s e  EMEB’s receberam a Formação: Treinamento Saúde Mental no Contexto Contemporâneo nesta segunda (30/09), no Paço Municipal.

Já os professores da Educação Infantil e recreação receberam a formação Oficina com teoria e prática sobre o Frevo no CEMEI Dom Ruy Serra. A formação Oficina com teoria e prática sobre o Maracatu acontece nesta terça (01/10), das 8h às 11h, no CEMEI Dom Ruy Serra, localizado na rua Marechal Deodoro, nº 3795, na Vila Faria.

As serventes de merendeira, merendeiro e auxiliares de cozinha, intérpretes de libras e instrutor surdo, receberam a formação Lei Lucas: A Palavra de Ordem é Prevenção com o palestrante Rafael Jesus no salão de eventos do SINDSPAM.

Para a secretária municipal de Educação, Paula Knoff, a Parada Pedagógica é uma conquista da Educação Municipal de São Carlos. “Realizada desde 2017 ela se constitui em um momento de ricos espaços de aprendizagem, trocas e compartilhamento de saberes. Nesta edição, os profissionais da educação foram divididos em diferentes grupos, para diferentes formações em diversos locais da cidade, desenvolvendo atividades sobre temas como Saúde Mental, Lei Lucas, Leitura e Escrita na Educação Infantil e oficinas de frevo e maracatu”, disse.

Vale lembrar que o Programa Leitura e Escrita na Educação Infantil (LEEI), para os professores de Educação Infantil das fases 3, 4, 5 e 6 tem por objetivo ofertar formação continuada a profissionais da educação infantil com foco na oralidade, leitura e escrita, de maneira a apoiar teórica e metodologicamente docentes para que desenvolvam práticas educativas capazes de ampliar as experiências das crianças, respeitando as especificidades da primeira infância.

Temáticas tratam sobre essa nova era, vida e morte de espécies, consequências para o meio ambiente, dentre outras reflexões

 

SÃO CARLOS/SP - Você sabe o que significa Antropoceno? Já refletiu sobre as possíveis consequências das ações humanas no planeta? Essas e outras questões serão debatidas durante as mesas "De que falamos quando falamos de Antropoceno" e "Biodiversidade, morte e vida das espécies", que integram a programação do evento "Diálogos Avançados 2024", promovido pela parceria entre o Instituto de Estudos Avançados e Estratégicos (IEAE) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e o Polo São Carlos do Instituto de Estudos Avançados (IEA) da Universidade de São Paulo (USP). Essas atividades acontecem no dia 16 de outubro, a partir das 14 horas, no Auditório do IEAE, na área Norte do Campus São Carlos da UFSCar. O evento é gratuito e as inscrições estão abertas a todo o público pelo site dialogos-avancados.org.

A mesa "De que falamos quando falamos de Antropoceno" será conduzida pelos professores José Eli da Veiga, professor sênior do IEA-USP, e Vera Alves Cepêda, docente do Departamento de Ciências Sociais da UFSCar, e abordará interpretações e debates em torno do conceito de Antropoceno, que tem se tornado central nas discussões sobre a influência humana no planeta. Em linhas gerais, o termo é usado por alguns cientistas para descrever o período mais recente na história do Planeta, designando uma nova época geológica caracterizada pelo impacto do homem na Terra. No entanto, há definições mais aprofundadas e nem todas as áreas do conhecimento concordam com a adoção do termo.

José Eli da Veiga explica que a pressão dos humanos sobre o conjunto dos ecossistemas da Terra aumentou com tremenda rapidez nos últimos 80 anos e o resultado mais óbvio é o aquecimento global, embora esteja bem longe de ser único. Esse acontecimento foi chamado pelos historiadores ambientais de "A Grande Aceleração". "Pesquisadores do nexo entre geosfera e biosfera pensam que ela deva ser entendida como o início de uma nova época da 'Escala do Tempo Geológico': depois da dezena de milênios de Holoceno, estaria sendo inaugurado o Antropoceno. A proposta foi muito bem acolhida pelos colegas das Humanidades, mas não pela comunidade dos geólogos", pontua o professor sênior do IEA-USP. Vera Cepêda indica que o Antropoceno é um termo "recente e decorre da crescente conscientização que foi se formando no último meio século quanto aos impactos da ação humana sobre a natureza e o risco de implosão das condições de sustentabilidade do planeta e da permanência da humanidade nele". A docente da UFSCar expressa que o Antropoceno é um termo ainda pouco conhecido, mas cresce rapidamente como tema imprescindível na agenda social.

A segunda mesa, "Biodiversidade, morte e vida das espécies", terá início às 16h15 e será apresentada por Hugo Sarmento, docente e pesquisador do Departamento de Hidrobiologia da UFSCar, e por Stelio Marras, professor e pesquisador em Antropologia do Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) da USP. Para Sarmento, o principal impacto da ação humana na biodiversidade está no uso do solo e a consequente destruição de habitats, mas ele elenca também as mudanças climáticas, a poluição, a extração de recursos naturais de forma não sustentável e a introdução de espécies exóticas invasoras. "As consequências para nós, humanos, são o comprometimento de determinados serviços ecossistêmicos, como a polinização, controle de pragas, purificação da água e regulação climática. A perda desses serviços pode comprometer a agricultura, abastecimento de água e saúde humana, mas também a segurança alimentar e, em última análise, afetar a estabilidade econômica e social", destaca.

Stelio Marras alerta para a importância de discernir os diferentes humanos. "Não são todos os humanos cujas atividades impactam negativamente a biodiversidade. É preciso, por exemplo, reconhecermos os serviços ecossistêmicos de povos da floresta na preservação de paisagens e biomas", destaca, complementando a necessidade das ciências naturais e humanas se figurarem no composto socioambiental que reoriente as ações e análises.

Diálogos Avançados

Esta primeira edição do evento ocorrerá entre os dias 15 e 17 de outubro, na UFSCar e na USP. Ao longo do três dias, os participantes explorarão temas como mudanças climáticas, perda de biodiversidade, crise dos recursos naturais e as desigualdades socioeconômicas exacerbadas pelo impacto humano. A atividade se configura como um espaço de troca de conhecimentos e experiências, promovendo a integração entre pesquisadores, estudantes e a sociedade em geral. O evento pretende ampliar a compreensão sobre como as ciências podem responder às crises contemporâneas, oferecendo uma plataforma para a construção coletiva de estratégias que possam guiar a humanidade em tempos de mudanças profundas.
A programação completa e o acesso às inscrições gratuitas estão no site https://dialogos-avancados.org.

 

IV Seminário de Informação, Inovação e Sociedade é híbrido e gratuito

 

SÃO CARLOS/SP - Com o tema "Informação para a sociobiodiversidade: engajando pessoas, comunidades, culturas, economia e sustentabilidade", acontece de 22 a 25 de outubro o IV Seminário de Informação, Inovação e Sociedade (SIIS) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

O objetivo é divulgar e propor ações de pesquisa, articuladas diretamente com ações que reforcem e evidenciem a Informação como um elemento essencial para o fortalecimento do engajamento entre pessoas, comunidades, culturas, economia e sustentabilidade. Temas como a comunicação científica, gestão social estratégica, mudanças climáticas, saberes tradicionais e conhecimento científico estão na programação, que pode ser acessada no site do evento, em www.telescopium.ufscar.br/index.php/iv-siis/ivsiis.

O Seminário, gratuito e híbrido, contará com atividades presenciais, no Campus São Carlos da UFSCar, e também remotas, através do canal do PPGCI no YouTube (https://bit.ly/youtubePPGCI). 

As inscrições na modalidade ouvinte podem ser feitas através do site, na opção "cadastro". Mais informações estão disponíveis em www.telescopium.ufscar.br/index.php/iv-siis/ivsiis. Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou telefone (16) 3351-8950.

O SIIS é um evento bianual, organizado e promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação (PPGCI) e conta com o apoio do Programa de Pós-Graduação em Ciência, Tecnologia e Sociedade (PPGCTS), ambos da UFSCar.

Estudo convida voluntários, com e sem diagnóstico da doença, e seus cuidadores, para avaliação gratuita

 

SÃO CARLOS/SP - O Laboratório de Biologia do Envelhecimento (LABEN) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está convidando pessoas - com mais de 60 anos, com ou sem queixas ou diagnóstico de Alzheimer - a participarem como voluntárias em estudo que integra esforços voltados ao diagnóstico precoce da doença e, assim, possibilidade de intervenções para retardar sua evolução. Especificamente, o estudo atual tem o objetivo de validar um biomarcador sanguíneo para detecção de Alzheimer e, para isso, precisa de pessoas voluntárias, com ou sem Alzheimer, que participarão de avaliação de Saúde gratuita, com coleta de sangue e exames cognitivos e funcionais. A equipe também analisa a sobrecarga sobre quem cuida de pessoas com Alzheimer e, assim, também convida cuidadores de pessoas que têm a doença à participação como voluntários na pesquisa.

As pesquisas são coordenadas por Marcia Cominetti, professora no Departamento de Gerontologia da UFSCar, e conta com a participação de outros docentes, estudantes e pesquisadores de pós-doutorado. O estudo atual é continuidade dos trabalhos para validação de um sensor eletroquímico para diagnóstico do Alzheimer, desenvolvido em parceria com Ronaldo Censi Faria, docente no Departamento de Química da UFSCar.

Cominetti conta que os procedimentos atuais para detecção de Alzheimer incluem exames de imagem (ressonância magnética) e outros que avaliam o líquido cefalorraquidiano (liquor). A proposta da pesquisa atual é validar um biomarcador sanguíneo que precisa apenas de uma coleta de sangue do paciente, sendo menos invasivo e de menor custo.Um dos biomarcadores de sangue que podem indicar a presença de Alzheimer é a proteína ADAM10, analisada na pesquisa da UFSCar. Marcia Cominetti expõe que "esses biomarcadores podem estar alterados em pessoas que ainda não têm sintomas da doença, já que ela inicia no cérebro até 20 anos antes dos sintomas clínicos", reforçando a importância do diagnóstico precoce e o quanto isso é fundamental para intervenções que possam retardar a progressão da doença.

Além disso, um segmento da pesquisa quer avaliar como é a sobrecarga do cuidador da pessoa que tem demência. Por esse motivo, a equipe também está recrutando cuidadores. Todos os participantes passarão por avaliação de saúde composta por coleta de sangue para análise bioquímica e avaliações cognitivas e funcionais. Para maior conforto das pessoas participantes, as coletas de sangue serão realizadas em domicílio por equipe especializada. As demais avaliações serão realizadas por profissionais capacitados, no LABEN, que fica no Departamento de Gerontologia, na área Norte do Campus São Carlos da UFSCar.

Para desenvolver o estudo de validação de biomarcadores, a equipe está recrutando homens e mulheres, a partir dos 60 anos, que sejam saudáveis (sem queixa relacionada à memória) ou que tenham as queixas ou um diagnóstico de demência da doença de Alzheimer. Além disso, como registrado, são convidados à participação cuidadores de pessoas com demência. As pessoas interessadas devem entrar em contato pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone/WhatsApp (16) 99183-2461.

Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 64200522.5.0000.5504).

Alzheimer

O Alzheimer é o tipo de demência mais comum, correspondendo a cerca de 70% dos casos de demência e afeta, principalmente, pessoas idosas, causando perda progressiva da memória, além de dificuldades na realização de atividades diárias. Alguns sintomas podem sinalizar um declínio da cognição e indicam a necessidade de avaliação especializada. Dentre eles, estão: repetir várias vezes o mesmo assunto ou história; esquecer com frequência de eventos recentes, compromissos ou atividades diárias; ter dificuldades em encontrar palavras para expressar pensamentos ou seguir uma conversa; mudanças de humor repentinas ou intensas; perda do interesse em atividades que antes eram prazerosas; se perder durante caminhadas em lugares já conhecidos; e dificuldade de planejar e organizar tarefas que antes eram simples.

BRASÍLIA/DF - Professores e orientadores educacionais avaliam como positiva a possibilidade de o Ministério da Educação atuar para banir o uso de celular nas escolas públicas e privadas do país. Prevista para ser apresentada em outubro, essa e outras propostas podem ser adotadas com o objetivo de conter os prejuízos do uso excessivo de telas na infância e na adolescência.

Recentemente, o ministro da Educação, Camilo Santana, defendeu essa ideia durante uma entrevista ao jornal Folha de S.Paulo. Na oportunidade, ele citou algumas pesquisas indicando que o uso dessas tecnologias, além de comprometer aprendizado e desempenho dos alunos, impactaria também a saúde mental de professores.

Orientadora educacional da Secretaria de Educação do Distrito Federal, Marina Rampazzo explica que profissionais que trabalham com educação têm discutido muito esse assunto. “Nas conversas que temos com especialistas de diversas áreas vemos vários prejuízos causados pelo excesso do uso de telas, especialmente em crianças e adolescentes”, disse a pedagoga e psicóloga à Agência Brasil.

como vídeos e comentários postados na internet podem influenciar os interesses e comportamentos individuais

 “Muitos têm manifestado verdadeiras crises de abstinência quando afastados de seus celulares", relatou a pedagoga e psicóloga Marina Rampazzo - Arquivo/EBC

Pandemia

Ela lembra que este já era um problema percebido antes da pandemia, mas que, na sequência, se intensificou muito. Segundo ela, para dar conta de todas demandas acumuladas, muitos pais e mães delegaram os cuidados de seus filhos às telas.

“A pandemia deu um poder a mais para a tela. O problema já existia, mas havia um controle maior sobre tempo, espaço, conteúdo. Na medida em que entramos em uma pandemia e todos ficaram trancados dentro de casa, famílias se viram sem outras ferramentas para o jovem dentro de casa”, disse.

Ela acrescenta que não será fácil reverter esse quadro, mas que a escola terá papel decisivo nesse desafio. “Em primeiro lugar, pelo papel social que a escola representa, pensando educação como algo integral que vai além de repassar conteúdos, atuando também no campo cognitivo, desenvolvendo todos aspectos da vida”, explicou.

De acordo com Marina, essa discussão perpassa a escola porque a socialização é a forma mais eficiente para tirar o estudante da tela. “É na escola que ele passa boa parte do seu tempo. Se fora da escola eles ficam o tempo todo no celular, dentro da escola é a oportunidade para eles se relacionarem com outras pessoas, com livros de verdade e com atividades diversas de cultura, lazer e esporte”, argumentou.

Comportamentos antissociais

Segundo a orientadora educacional Margareth Nogueira, do colégio privado Arvense, o uso excessivo de telas tem ampliado a antissociabilidade e o bullying nas escolas. “Entre os 10 e os 12 anos é muito importante que os estudantes usem o diálogo em seus três níveis de complexidade, que é o pensar, o refletir e o de consistência, com razões e contraposições a um tema”, explicou.

“Se ele não consegue entrar nesse nível, com argumentos, contra-argumentos e consensos, não há diálogo. O que vemos é que ouvir o outro tem sido, para eles, algo cada vez mais complexo. É muito importante que eles desenvolvam trocas, que se olhem olho no olho. Eles precisam de diálogo, interatividade e de troca de opiniões”, acrescentou.

Segundo ela, os celulares têm prejudicado também a visão dos estudantes. “Eles estão usando óculos cada vez mais cedo por conta do uso excessivo dessas telas”.

Vício

Outra preocupação dos educadores é com a relação viciante proporcionada pelos celulares em crianças e adolescentes.

“Muitos têm manifestado verdadeiras crises de abstinência quando afastados de seus celulares. Eles ficam mais agressivos, impacientes e intolerantes. É cada vez mais comum casos de meninos quebrando a casa inteira quando proibidos de usar o dispositivo”, relatou Marina Rampazzo.

Margareth Nogueira percebe também que, devido a esse “vício tecnológico”, os alunos têm chegado em sala mais agitados, impacientes e agressivos. “A competitividade entre eles também está mais alta, reflexo dos estímulos causados por jogos. A alimentação, a rotina e o sono estão cada vez mais prejudicados. Isso reflete diretamente no funcionamento cerebral”, disse.

“A verdade é que eles não têm maturidade nem resposta cerebral para usar o celular de forma sistemática. E, para piorar, nem sempre é possível que os adultos supervisionem de forma adequada o uso desses aparelhos”, complementou.

Suporte às novas regras

Caso se confirmem as medidas anunciadas pelo ministro, é importante que as escolas garantam uma estrutura suficiente que deem acesso aos materiais da internet considerados interessantes para uso em sala de aula. “Esse acesso deve ser por meio de ferramentas da escola, como computadores, por exemplo. Não pelos celulares dos estudantes. Todos sabemos como é difícil ter controle sobre a forma como eles usarão esses dispositivos”, argumentou Margareth.

Paralelamente, é importante que, em casa, outros estímulos independentes de telas sejam proporcionados pelas famílias “Áreas como arte, cultura, esporte e lazer podem ajudar, nesse sentido. Especialmente quando voltados à socialização”, acrescentou Marina.

 

 

PEDRO PEDUZZI - REPÓRTER DA AGÊNCIA BRASIL

De acordo com literatura, mulheres têm até seis vezes mais chances de lesionar ligamentos do joelho se comparada a homens atletas

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa de mestrado, desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia (PPGFt) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), pretende investigar se a força dos músculos isquiotibiais, quadríceps e glúteo médio de mulheres atletas pode ser fator preditivo da força que faz o joelho ir para dentro durante práticas esportivas que exijam mudança de direção (side-step cutting). A expectativa é que os resultados possam contribuir para intervenções que evitem lesões e qualifiquem a reabilitação dessas atletas. A pesquisa convida voluntárias para avaliações e testes gratuitos.

O estudo é conduzido pelo mestrando Viniciuis Bianquini, sob orientação de Fábio Serrão, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da UFSCar. Os músculos isquiotibiais ficam na região posterior (atrás) da coxa, o quadríceps se encontra na região anterior (frente) da coxa e o glúteo médio está na região do quadril. O objetivo do estudo é compreender se a força desses músculos em mulheres atletas é fator preditivo da magnitude do momento externo abdutor do joelho (força que faz o joelho ir para dentro) durante uma tarefa que envolve uma corrida com mudança de direção, chamada side-step cutting. Esse tipo de tarefa ocorre principalmente com atletas que praticam esportes como futsal, handebol, basquete, flag, rugby, dentre outros. "Entender se existe uma relação entre as variáveis estudadas durante a tarefa de mudança de direção pode contribuir para um programa de prevenção de lesão e até mesmo abre portas para futuros estudos que envolvam os programas de reabilitação e prevenção de lesão do ligamento cruzado anterior (LCA) em mulheres atletas", explica Bianquini.

O mestrando relata que na literatura já há evidências que indicam a predisposição maior das mulheres para esse tipo de lesão. "Mulheres atletas que participam de esportes que envolvem saltos e mudanças de direção possuem 4 a 6 vezes mais chances de lesionar o LCA quando comparadas aos homens atletas", pontua. Diante disso, a expectativa da pesquisa é que "as variáveis analisadas possuam correlação com a magnitude do momento externo abdutor do joelho, pressupondo que uma maior força muscular predispõe uma menor magnitude, logo um menor fator de risco para lesão de LCA, e assim, o contrário também é válido", expõe o pesquisador. 

Para realizar a pesquisa, são convidadas mulheres atletas, entre 18 e 35 anos, que pratiquem esportes que exijam mudança de direção. As participantes passarão por testes e avaliações durante única visita ao DFisio. As interessadas devem preencher este formulário eletrônico (https://bit.ly/3ZAtQQZ) ou fazer contato pelo WhatsApp (16) 9775-2103. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE:78050824.6.0000.5504).


Atividade é gratuita e promovida pelo Instituto de Estudos Avançados e Estratégicos da UFSCar

 

SÃO CARLOS/SP - No próximo dia 24 de setembro, o Instituto de Estudos Avançados e Estratégicos (IEAE) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) realiza a quarta conferência do ciclo "Universidade para o futuro". O evento é aberto a todo o público e abordará a temática "O futuro da universidade: políticas e pesquisas na formação de professores". A atividade é gratuita e tem início às 14h30, no auditório do edifício Sérgio Mascarenhas, na área Norte do Campus São Carlos da UFSCar. O evento também será transmitido pelo canal da UFSCar no YouTube (youtube.com/@UFSCarOficial).

O tema será apresentado por Maria da Graça Nicoletti Mizukami, professora da Universidade Presbiteriana Mackenzie e professora aposentada do Departamento de Metodologia de Ensino da UFSCar, e por Patrícia Albieri Almeida, pesquisadora da Fundação Carlos Chagas. A curadoria desta quarta edição do ciclo é das professoras Rosa Maria Moraes Anunciato, do Departamento de Teoria e Práticas Pedagógicas (DTPP), e Aline Reali, docente sênior do DTPP e do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFSCar.

De acordo com Anunciato, a importância da temática do evento está relacionada com a responsabilidade da universidade, especialmente de uma instituição pública, com a formação de professores para os diversos níveis da educação brasileira. "Esta é uma tarefa estratégica para a construção de uma sociedade democrática e justa. Além disso, a UFSCar é uma referência na pesquisa em formação de professores", destaca a curadora.

Aline Reali aponta que a discussão sobre as relações entre a pesquisa realizada nas universidades sobre a docência, sobre aprender a ensinar, atuar profissionalmente como um professor e as políticas públicas de formação de professores mostra-se fundamental numa sociedade complexa. "Isso possibilita a compreensão de processos de aprendizagem da docência, do papel das variáveis de contexto, dos limites e potencialidades de diferentes modelos de formação docente, entre outros aspectos.

Favorece o delineamento de programas formativos que respondam às necessidades educacionais contemporâneas e dos próprios professores", reflete Reali. "Para a universidade, as análises sobre a elaboração de políticas educacionais dirigidas para a formação de professores, sua implementação e desdobramentos compõem um campo para investigações em que, ao buscar responder aos desafios estabelecidos, amplia a sua inserção na sociedade a partir do incremento de seu acervo de conhecimentos científicos, que podem ser incorporados em suas ações dirigidas para a formação docente", complementa.

Universidade para o futuro

O ciclo teve início no ano passado e a iniciativa pretende refletir sobre como a universidade - no Brasil e no mundo - precisa se repensar a partir das várias crises que a sociedade enfrenta, como política, sanitária, de desinformação, além da emergência climática. Para Adilson Jesus Aparecido de Oliveira, diretor do IEAE e professor do Departamento de Física (DF) da UFSCar, "a universidade é uma instituição que não mudou muito nos últimos séculos, e é preciso que se olhe de um novo ponto de vista, para que também a sociedade a veja de forma diferente, para que perceba sua relevância, busque o espaço acadêmico para compartilhar e buscar soluções para os seus problemas, confie no potencial do conhecimento especializado, dentre outras interações possíveis", expõe.

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