Novo episódio da série está disponível em diferentes plataformas online
SOROCABA/SP - O projeto de extensão "Bamo Proseá? Cotidiano e Cultura Caipira", do Campus Sorocaba da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), promove uma série de podcasts voltados ao universo caipira. Os episódios tratam de assuntos relacionados à música e à viola, à culinária, à literatura, às crenças e religiosidades, entre outros temas.
Agora, além dos podcasts, o "Bamo Proseá?" está lançando uma sessão que é uma conversa mais curta: o "Dedo de Prosa", cujo episódio de estreia aborda o samba caipira de Quadra. Os convidados - Rafael Sant’Ana e Érica Vaz - contam sobre as origens do samba caipira e destacam o grupo Filhos de Quadra, com suas composições registradas em uma escrita simples e à mão, de João de Ditão.
O "Dedo de Prosa" e todas as edições do "Bamo Proseá?" estão disponíveis no Instagram (instagram.com/bamoprosea), Facebook (facebook.com/bamo.prosea.7), Spotify (https://spoti.fi/33Adold) e Google Podcasts (http://bit.ly/3uE0u2x).
A equipe do projeto é formada pela geógrafa Neusa de Fátima Mariano, professora do Departamento de Geografia, Turismo e Humanidades (DGTH-So) da UFSCar; pelo historiador Elton Bruno Ferreira, professor da Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSul); pelo geógrafo e professor Henrique Pazetti; pelo mestre em Geografia Paulo Lopes, técnico de laboratório do DGTH-So; e por Mayre Carriel, graduanda em Geografia do Campus Sorocaba da Universidade.
Dúvidas e sugestões de temas podem ser enviadas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Encontro destacou os impactos das alterações em plantas e atividades agropecuárias e o papel dos oceanos na regulação do clima
SÃO CARLOS/SP - A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) inaugurou na última quinta-feira (25/3) a série de eventos "Ciência UFSCar", com o tema "Mudanças climáticas: impactos sobre oceanos e plantas". O debate ocorreu no escopo de uma série de efemérides do mês de março: o Dia Nacional de Conscientização sobre as Mudanças Climáticas (16/3), o Dia Mundial da Água (22/3) e a Hora do Planeta (27/3).
A iniciativa, mediada pela jornalista Mariana Pezzo, assessora para Comunicação Científica da UFSCar, tem o intuito de democratizar o acesso ao conhecimento e colocá-lo em diálogo com outros saberes e com as principais demandas, desafios e problemas da sociedade, por meio da participação de diferentes atores sociais.
O primeiro encontro teve a presença de Hugo Sarmento, docente do Departamento de Hidrobiologia (DHb) da UFSCar, e Carlos Henrique Britto de A. Prado, do Departamento de Botânica (DB), ambos envolvidos em grandes projetos de investigação sobre impactos das mudanças climáticas.
Inicialmente, os pesquisadores esclareceram o que se entende por mudanças climáticas, fenômeno acelerado pelas atividades humanas (como queima de combustíveis fósseis, atividades industriais e de transportes, descarte incorreto de resíduos sólidos e desmatamento) que provoca alterações no clima - envolvendo o aumento de gases de efeito estufa na atmosfera, alterações de temperatura, de intensidade de chuvas e outros - e consequentes riscos para o futuro de todo o Planeta.
Prado trouxe ao debate estimativas para 2050 de elevações significativas na concentração de dióxido de carbônico (CO2) na atmosfera e na temperatura. "São alterações drásticas que afetarão todo o ecossistema. A situação de alarme é importante, porque as pessoas começam a prestar mais atenção à temática, mas ele não pode ser paralisante; é preciso e necessário buscar conhecimento e alternativas para revertermos o cenário", frisou o docente.
O pesquisador enfatizou os impactos das mudanças climáticas sobre atividades agropecuárias e, mais especificamente, sobre plantas forrageiras (usadas na alimentação de animais). Ele relatou as ações e resultados do experimento MINI-FACE, financiado pelo Programa de Pesquisa em Mudanças Climáticas Globais da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), do qual participou.
O experimento analisou justamente possíveis impactos das mudanças climáticas sobre plantas forrageiras e, nas palavras do docente, os resultados não trouxeram boas notícias. "Nós precisamos nos preparar para esse novo cenário. Para isso, temos conhecimento, tecnologia e pessoas competentes, inclusive para a recuperação de áreas já prejudicadas. Se começarmos a agir agora, em cinco anos sentiremos diferença na paisagem. Em 10, na climatologia. Em 50, podemos recuperar as áreas devastadas até o momento", enfatizou.
Já Sarmento explicou o papel dos oceanos na regulação do clima, afirmando que eles são o verdadeiro pulmão do planeta. O docente explicou como o microbioma oceânico - formado por uma imensa diversidade de microrganismos - tem papel fundamental na regulação do ciclo de carbono na Terra e é, concomitantemente, bastante impactado pelas mudanças climáticas. O aumento de CO2 na atmosfera e, consequentemente, no mar, afeta diretamente os organismos no oceano, que fica mais ácido, o que pode resultar inclusive na extinção de espécies. E, com a saúde do oceano prejudicada, a saúde do Planeta também sofre consequências danosas.
O docente apresentou o projeto internacional AtlantECO, que reúne 36 organizações de 13 países, com financiamento da União Europeia, e objetiva realizar estudos baseados no microbioma do Oceano Atlântico para investigação das mudanças climáticas e predição do futuro dos serviços ecossistêmicos marinhos. Uma de suas ações consiste em levar o conhecimento sobre os oceanos para as escolas, promovendo uma educação científica para que, desde jovens, os alunos entendam as peculiaridades do mundo do mar.
O "Ciência UFSCar" contou com cobertura ao vivo no Twitter @ciencia_ufscar, e o debate está disponível nos canais da UFSCar no YouTube (http://youtube.com/c/
Álbum Ciranda de Junho agrada a crianças e adultos e já está disponível na Internet
SÃO CARLOS/SP - O professor Antonio Carlos Leme Junior, do Departamento de Artes e Comunicação (DAC) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) produziu, ao longo do ano passado, um álbum de canções infantis, o "Ciranda de Junho" (https://spoti.fi/3ejhlSv).
Lançado em 2020, o EP (álbum em formato mais curto) tem quatro canções e, embora seja voltado ao público infantil, também agrada aos adultos. Temas como animais, brincadeiras infantis e conversas sobre a passagem do tempo estão presentes nas canções, que trazem "um itinerário harmônico rico e até uma experimentação com acentuações métricas pouco usuais em músicas infantis", ressalta o professor.
As canções de "Ciranda de Junho" são fruto do trabalho de Jr, o Antonio (nome artístico do docente) como educador musical infantil na Escola de Música Heitor Villa-Lobos, em Americana (SP), onde atuou antes de ingressar na UFSCar. Assim, o processo criativo teve seu início no contato com as crianças em sala de aula. "Compus letra e música com o objetivo de serem praticadas em sala, inicialmente visando ao estudo de alguns aspectos da estrutura musical, com temáticas infantis nas letras e sonoridades musicalmente ricas em termos melódicos, rítmicos e harmônicos. Mas mais do que isso, sempre tiveram o intuito de servirem a uma experiência estética: algo belo, que fosse só nosso. As crianças adoravam o fato de que, como eram canções inéditas, a ‘estreia mundial’ estava ocorrendo ali, na aula delas e pelas vozes delas", relembra.
Para o professor, que ministra disciplinas no curso de Licenciatura em Música da UFSCar e cursa doutorado no Programa de Pós-Graduação em Psicologia (PPGPsi), também na Universidade, "a infância é algo revolucionário em termos de fluxo de pensamento. As categorias que regem a vida do adulto ainda não estão bem formadas, o que possibilita associações que, se feitas por um adulto, diríamos ser alguém muito 'criativo'. Isso é uma fonte preciosa de inspiração", complementa.
O processo de criação, segundo o músico, foi sempre determinado pelas linhas melódicas e, a partir delas, a busca de palavras que se encaixassem nessas linhas. "As acentuações da melodia sugerem palavras e frases, gerando o que chamamos de prosódia", explica. "Quando alguém diz que essa ou aquela música 'grudam', pode apostar: é por causa de uma prosódia legal. Por isso, é este meu ponto de partida. Só depois da letra e melodia estabelecidas é que recorro ao piano, para achar os acordes que sirvam à melodia, às vezes em conformidade e às vezes criando algum conflito.... é o contar de uma história, que se dá por meio de palavras, mas também - e sobretudo - de elementos sem sentido semântico, mas plenos de sentido musical: ritmos, melodias e as combinações de sons a que chamamos harmonia. Por essas e outras, o álbum tem sido bem recebido entre crianças e adultos, o que foi uma surpresa muito bem-vinda".
Contatos constantes e virtuais
O professor revela que as composições vêm sendo organizadas desde 2012: "Dar vida a estas canções possibilitou a reunião simbólica com todas as pessoas importantes com quem vivi nestes quase dez anos. É esta, para mim, a grande contribuição da música e da arte em geral nestes tempos em que o encontro literal com tantas coisas que amamos está impedido: propiciar este encontro metafórico, que para nós tem um aspecto fortemente curativo".
"Embora o processo tenha sido todo meu (composição, gravação, mixagem etc.), foi bem coletivo na medida em que minha família e amigos mais próximos fizeram a gentileza de ouvir cada mínima mudança, cada nova gravação até chegar no resultado final". Nesse trabalho, o autor destaca o papel do irmão, que ouviu inúmeras versões de cada música. Já a criação da capa do álbum ficou por conta da artista visual Stephanie de Oliveira (www.instagram.com/tuelha), formada em Imagem e Som pela UFSCar.
O álbum
A música que dá nome ao álbum, "Ciranda de Junho", apresenta um eu lírico feminino expondo toda sua empolgação com a festa de São João que está por vir (daí a referência ao mês), e para isso faz uso de vocabulário e elementos típicos do interior do Brasil. Ainda integram o álbum as canções "Pacatatucotianão", "Do Tempo Que Tem" e "Ukulelanto", cada uma com suas especificidades poéticas e musicais.
Nas canções, o professor buscou "falar de assuntos relevantes para a infância em si, e isso significa, frequentemente, algo muito diferente do que o adulto supõe. Parte desse universo foi abordado no álbum, mas uma parte ainda maior está reservada para os próximos".
O álbum "Ciranda de Junho" e outras produções do docente Antonio Carlos Leme Junior - o Jr, o Antonio - podem ser ouvidos nas principais plataformas de streaming como Spotify (https://spoti.fi/30U4K01), iTunes e AppleMusic, e também no Youtube (https://bit.ly/3s3cg4O). Mais informações podem ser acessadas no perfil do professor no Instagram (www.instagram.com/jr_o_
45% do total de estudantes são de Sorocaba e região; Universidade oferta cursos gratuitos de graduação, mestrado e doutorado
SOROCABA/SP - No último dia 17 de março, a UFSCar completou 15 anos do início de sua atuação na cidade de Sorocaba. As aulas da UFSCar no município tiveram início em 2006, provisoriamente, na Faculdade de Engenharia de Sorocaba (Facens) e na empresa NCH. Em 2008, as atividades de ensino, pesquisa e extensão passaram a ser realizadas definitivamente no campus universitário, na Rodovia João Leme dos Santos, em área de 70 hectares doada pela Prefeitura de Sorocaba.
Dos aproximadamente 8 mil m² construídos em 2008, a UFSCar-Sorocaba, hoje, já ultrapassou os 48 mil m², distribuídos entre três centros acadêmicos, cinco edifícios de salas de aulas e laboratórios. Nesses edifícios, há 66 laboratórios totalmente equipados, sendo 28 deles (2.410 m²) construídos exclusivamente para as atividades de pesquisa científica e pós-graduação. Há também três auditórios, um viveiro florestal, biblioteca, restaurante universitário, ambulatório, espaço de convivência estudantil, quadra esportiva e campo de futebol com pista de atletismo. O campus tem como eixo norteador a questão da sustentabilidade em todos os seus aspectos.
Isso se reflete no planejamento da ocupação física, nos métodos construtivos empregados, projetos pedagógicos dos cursos e nos temas de pesquisa, dentre outros.
Além disso, desde o início da sua implantação, a UFSCar-Sorocaba mais que triplicou o número de seus cursos de graduação. Em 2006, eram quatro cursos; hoje, são 14 graduações oferecidas gratuitamente; foram criados, ao longo desses 15 anos, 13 programas de pós-graduação - com cursos de mestrado e doutorado também gratuitos - e realizadas mais de 1.500 atividades de extensão em diferentes áreas do conhecimento. No contexto atual, a UFSCar-Sorocaba conta com 2.679 estudantes de graduação, 487 de pós-graduação; 183 docentes em regime de dedicação exclusiva, sendo 98,9% doutores; 113 servidores técnico-administrativos e 50 colaboradores terceirizados comprometidos com o desenvolvimento da Universidade.
"Todos os cursos de graduação e de mestrado e doutorado são completamente gratuitos e oferecem formação acadêmica e profissional de alta qualidade para a população de Sorocaba e da sua região metropolitana, além de atrair jovens de outras partes do estado e do País", destaca Karina Martins, Diretora da UFSCar-Sorocaba. Atualmente, do total de estudantes de graduação, aproximadamente 45% são oriundos da própria cidade de Sorocaba e de outros 24 municípios da região metropolitana, o que revela como a Universidade se tornou uma opção viável para os sorocabanos que sonham com o Ensino Superior. "Diante desse cenário, é com satisfação que afirmamos que Sorocaba conta com a sua universidade federal - a UFSCar -, pois ela é a escolhida por muitas e muitos jovens da cidade que buscam formação qualificada e almejam sucesso pessoal e profissional", celebra Martins.
Mais que os cursos de graduação e pós-graduação ofertados à população, para a Diretora é importante também destacar como a UFSCar veio construindo a sua identificação com a cidade de Sorocaba e sua região metropolitana. "São 15 anos que percorremos estreitando laços com a cidade e a região que nos abriga - firmamos mais de 400 parcerias com empresas e outras organizações públicas e privadas vizinhas - e atuamos em projetos que impactam de modo positivo a Educação Básica pública, o meio ambiente, a economia e o turismo locais", revela a Diretora.
Cursos ofertados
Os cursos de graduação ofertados são: Engenharia de Produção, Turismo, Engenharia Florestal, Bacharelado em Ciências Biológicas, Ciência da Computação, Ciências Econômicas, Administração, Pedagogia e as Licenciaturas em Ciências Biológicas (Integral e Noturno), Física, Geografia, Matemática e Química. Também são oferecidos cursos de mestrado acadêmico em Administração, Economia, Engenharia de Produção, Ciência da Computação, Geografia e Estudos da Condição Humana, além dos cursos de mestrado profissional em Sustentabilidade e Gestão Ambiental e em Ensino de Física. Os programas de pós-graduação nas áreas de Ciência dos Materiais, Recursos Renováveis, Educação e Biotecnologia e Monitoramento Ambiental oferecem cursos de mestrado e doutorado.
O ingresso nos cursos de graduação é feito pelo Sistema de Seleção Unificada (SiSU) do Governo Federal, que utiliza as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A UFSCar é pioneira na reserva de vagas para pessoas que concluíram o Ensino Médio em escolas públicas e para as autodeclaradas pretas e pardas. Há também reserva de vagas e ingresso diferenciado para indígenas e pessoas em condição de refúgio. "Dessa forma, reforçamos o nosso compromisso social com a equidade, empreendendo esforços para que todas as pessoas, principalmente as mais vulneráveis socioeconomicamente, tenham oportunidades de construir um futuro melhor pelas vias da Educação Superior pública, gratuita e de qualidade", ressalta Martins.
No que se refere ao ingresso aos cursos de mestrado e doutorado, cada programa realiza seleção própria, com calendários e etapas específicas. As informações detalhadas estão disponíveis no site www.sorocaba.ufscar.br/cursos.
"Foram 15 anos de expansão física, fortalecimento institucional, estreitamente de laços com a cidade que nos acolhe e de ampliação das atividades de ensino, pesquisa e extensão. Os desafios também são maiores e nos estimulam a crescer cada vez mais. Mesmo com os ataques às universidades públicas e os frequentes cortes nos orçamentos das instituições de ensino e pesquisa, seguimos trabalhando para a expansão de cursos, de vagas e na oferta de melhores condições de permanência e de estudo aos nossos alunos e de melhores condições de trabalho aos nossos servidores docentes e técnicos", conclui a Diretora da UFSCar-Sorocaba.
Saiba mais no site da UFSCar-Sorocaba (www.sorocaba.ufscar.br).
Iniciativa da UFSCar está aberta à participação do público até o final de março
SÃO CARLOS/SP - O projeto fotográfico "Retratos do Confinamento (Photos of Confinement) - Uma leitura dos pensamentos, emoções e desejos durante os cotidianos da quarentena" está recebendo fotos, por meio de sua conta no Instagram (instagram.com/
Os interessados em participar do projeto devem enviar suas fotos e textos, via direct do Instagram, na conta do projeto, em instagram.com/
As imagens devem incluir o nome do autor, um título e, se possível, um texto expressando sentimentos, emoções e desejos que se relacionam com a imagem. As fotos enviadas devem abarcar aspectos e temáticas relacionados ao confinamento, e podem ou não ser acompanhadas pelo texto. Serão aceitos textos em Português, Inglês, Espanhol, Francês, Italiano e Japonês.
Os critérios para seleção do material enviado são: 1. Fotografias tomadas entre os anos de 2020 e 2021; 2. Aderência, pertinência e relevância em relação ao tema da pandemia/confinamento durante o período de 2020-21; 3. Composição fotográfica; e 4. Qualidade do texto.
Dúvidas podem ser esclarecidas diretamente pela conta instagram.com/
Sobre o projeto
O Projeto Fotográfico foi lançado no início da pandemia, pela comunidade "Fotógrafos MBI", criada pelo professor Cesar Alves Ferragi, do Departamento de Geografia, Turismo e Humanidades (DGTH-So) do Campus Sorocaba da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), juntamente com estudantes do curso de pós-graduação lato sensu Master in Business Innovation (MBI) da Universidade.
"Ao longo dos meses de 2020, estudantes do curso nas unidades de Sorocaba, São Carlos, Campinas e São Paulo foram convidados a fotografar e retratar seus cotidianos, apresentando, junto às imagens, textos que expressam pensamentos, emoções e desejos. Posteriormente, o projeto foi aberto para quaisquer interessados", conta Ferragi, que coordena a iniciativa e também tem imagens e textos no acervo do projeto no Instagram. "As imagens, portanto, de múltiplos autores contrastam aspectos do cotidiano de pessoas que vivem em zonas urbanas e rurais, sugerindo uma narrativa ao longo do ensaio fotográfico a respeito da diversidade humana, do emaranhamento do pensar, do sentir e do querer provocado pelo confinamento", completa o docente.
Para compor uma exposição fotográfica, serão selecionadas 37 imagens, que poderão ser vistas no saguão da Biblioteca Comunitária (B-So) do Campus Sorocaba da UFSCar. "As imagens enviadas serão, primeiramente, pré-selecionadas. Caso aprovadas, serão imediatamente postadas na conta do Instagram. Ao enviar as fotos, o autor-fotógrafo concorda com essa condição", explica o professor da UFSCar. Em um segundo momento, dentre as fotos postadas na conta do Instagram, será montada uma comissão composta por Ferragi e, ao menos, dois alunos do grupo "Fotógrafos MBI" para escolher aquelas que irão compor a exposição física. A previsão é que a mostra aconteça em setembro de 2021. Caso o quadro de pandemia persista, a mostra física ocorrerá em momento posterior.
O projeto é vinculado à Pró-Reitoria de Extensão (ProEx) da UFSCar e a curadoria inicial conta com o apoio voluntário de Marina Pinheiro Kluppel, discente do MBI do Campus Sorocaba da Instituição.
É direcionado a engenheiros, arquitetos, tecnólogos de edificações, gerentes e gestores de empreendimentos da construção civil
SÃO CARLOS/SP - Estão abertas as inscrições para nova turma do curso de Aperfeiçoamento em Gestão de Obras, ofertado pelo Departamento de Engenharia Civil (DECiv) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). A modalidade de ensino é a distância com aulas síncronas.
O objetivo dessa iniciativa é transferir conhecimento para aperfeiçoar profissionais atuantes na construção civil, o que irá possibilitar melhor capacitação e atualização no que diz respeito à gestão de obras, com destaque aos principais tópicos: produtividade no uso dos recursos físicos, orçamentação, planejamento e controle de obras, qualidade e resíduos na construção civil.
Por se tratar de um curso de aperfeiçoamento (pós-graduação), exige-se que os participantes tenham concluído um curso de graduação. Seu público-alvo são principalmente engenheiros, arquitetos, tecnólogos de edificações, gerentes e gestores de empreendimentos da construção civil.
A carga horária é de 196 horas-aula, ministradas aos sábados das 8 às 17 horas, respeitando intervalos entre encontros e feriados.
As inscrições estão abertas e os interessados podem se inscrever até 26 de março pelo site do curso (www.gestaodeobras.ufscar.br/
BRASÍLIA/DF - O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia federal vinculada ao Ministério da Educação (MEC), deve divulgar, até o final de março, o cronograma de repasses dos recursos da União para o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), que em 2021 deve totalizar R$ 179 bilhões. A informação foi dada pelo ministro da Educação Milton Ribeiro, durante solenidade que marcou a assinatura, pelo presidente Jair Bolsonaro, do decreto que regulamenta os procedimentos operacionais do novo Fundeb.
"Até o final do mês de março, o MEC divulgará, por meio do FNDE, os valores por aluno do Fundeb e o cronograma de repasses dos recursos da União para o ano de 2021. Está previsto o repasse aproximado de R$ 179 bilhões por meio do Fundeb, dos quais R$ 19 bilhões referem-se à complementação da União", afirmou.
O Fundeb foi criado originalmente em 2007 e vigorou até 2020, quando foi restabelecido por meio da Emenda Constitucional nº 108/20, promulgada em agosto, e pela Lei nº 14.113, que entrou em vigor em dezembro do ano passado.
Composto de 20% da receita de oito impostos estaduais e municipais, como ICMS, ITR e IPVA, e de valores transferidos de impostos federais, o fundo custeou em 2019, por exemplo, cerca de R$ 156,3 bilhões para a rede pública. Com o novo fundo, o Congresso Nacional aumentou a participação da União no financiamento da educação básica. A participação federal passa dos atuais 10% para 23%. O aumento é escalonado. Este ano, o percentual passa para 12%. Em 2022, 15%; em 2023, 17%; em 2024, 19%; em 2025, 21%; e a partir de 2026, 23%.
De acordo com o MEC, dentre os temas regulados pelo decreto, estão a transferência e a gestão dos recursos do fundo, definindo as instituições financeiras responsáveis pela distribuição dos recursos, suas responsabilidades, as formas de repasse e movimentação do dinheiro público.
"Embora a proposta de emenda à constituição que trouxe essas inovações tenha sido aprovada no ano passado, estamos ainda em período de transição. Isso porque nos três primeiros meses há necessidade de os técnicos ajustarem como isso será feito para distribuição dos recursos. Hoje, com a assinatura do decreto, daremos início às medidas operacionais, no âmbito do MEC, do Inep e do FNDE, que permitirão, a partir do mês de abril, o próximo mês, a distribuição dos recursos de acordo com critérios mais condizentes e com o propósito de viabilizar, por meio do Fundeb, uma mudança efetiva na qualidade da educação básica em nosso país", destacou Milton Ribeiro.
O decreto ainda trata do acompanhamento e do controle social sobre a distribuição, a transferência e a aplicação dos recursos do Fundo, que serão exercidos, perante os respectivos entes governamentais, no âmbito da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, pelos Conselhos de Acompanhamento e Controle Social instituídos especificamente para essa finalidade.
Em outro decreto assinado por Bolsonaro na solenidade, foi instituído o Conselho de Acompanhamento e Controle Social, no âmbito federal, previsto na lei que regulamentou o Fundeb. O texto regulamenta a indicação dos representantes, a duração dos mandatos dos membros do colegiado, a forma de realização do chamamento público, a periodicidade das reuniões, além de fixar as atribuições da Secretaria Executiva do Conselho.
Segundo o MEC, o Conselho exercerá o acompanhamento e o controle social sobre a distribuição e transferência dos recursos do Fundeb, além de supervisionar o censo escolar anual e a elaboração da proposta orçamentária anual.
"A proposta apresentada pelo Ministério da Educação possibilita a constituição imediata do Conselho, que virá a se somar a outras instâncias governamentais e não governamentais que atuam no acompanhamento da execução do Fundeb. O diferencial dessa iniciativa, no entanto, consiste em ter em sua composição a representação social, possibilitando a participação de membros da sociedade na supervisão e no controle da implementação de uma política pública. O trabalho desenvolvido pelo Conselho auxiliará o governo no planejamento da distribuição e no controle e acompanhamento da transferência dos recursos do Fundo", informou a pasta.
*Por Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil
Estudo está recrutando pais e seus filhos de 4 a 5 anos para coleta de dados a distância
SÃO CARLOS/SP - A estudante Natália Benincasa Velludo, aluna de doutorado do Programa de Pós-Graduação em Psicologia (PPGPsi) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), está convidando pais e seus filhos de 4 ou 5 anos para participarem de sua pesquisa sobre desenvolvimento infantil. O estudo tem por objetivo investigar os efeitos da brincadeira simbólica e do interesse em fantasia para o desenvolvimento sociocognitivo infantil. A pesquisa é orientada pela professora Débora de Hollanda Souza, docente do Departamento de Psicologia (DPsi) da UFSCar.
"No meu doutorado, eu quero descobrir os possíveis benefícios do interesse em fantasia e do brincar de faz de conta para o que chamamos de cognição social, que nada mais é que o conhecimento que construímos ao longo da vida sobre as interações sociais, ou seja, como as pessoas se comportam e o que motiva o comportamento das pessoas", explica Natália Velludo.
Devido ao isolamento social ocasionado pela pandemia, a coleta de dados está ocorrendo totalmente a distância, sendo realizada em duas etapas: a primeira com os pais e a seguinte com as crianças. Os interessados podem contatar a pesquisadora respondendo este questionário online (https://bit.ly/38C7EuA) ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Mais informações sobre o trabalho podem ser acessadas no vídeo do YouTube (https://youtu.be/XURnxYrdXAkO
Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 61042916.3.0000.5504).
Estudo busca voluntários para responderem questionário online
SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa do Laboratório de Análise do Desenvolvimento Infantil (Ladi), do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), busca analisar o impacto do distanciamento social nos serviços de fisioterapia voltados a crianças e adolescentes com deficiência física ou atraso motor, em idades entre 0 e 17 anos. A pesquisa é desenvolvida pelo graduando Pedro Bittencourt de Oliveira, sob coordenação de Ana Carolina de Campos, docente do DFisio.
Devido à pandemia de Covid-19, os atendimentos fisioterapêuticos para crianças e adolescentes com deficiências físicas foram afetados, acarretando mudanças nos hábitos e rotinas das famílias. O estudo tem por objetivo reconhecer aspectos dos serviços de fisioterapia recebidos por essa população durante o período de distanciamento social, assim como compreender a percepção das famílias diante desses serviços.
"Reconhecer esses aspectos pode facilitar novas maneiras de implementação de serviços fisioterapêuticos que tenham mais adesão por parte da família e das crianças e adolescentes e que façam mais sentido para a realidade deles", defende Oliveira.
Para realizar a pesquisa, estão sendo convidados voluntários que devem ser cuidadores de crianças ou adolescentes com deficiências físicas ou atraso motor e que frequentavam atendimento fisioterapêutico antes da pandemia. Os participantes responderão um questionário online (https://bit.ly/3aezrTJ
Outras informações podem ser solicitadas pelo telefone (16) 98251-8553 (Ana Carolina) ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 34147620.0.0000.5504).
Evento online será realizado no dia 21 de março
SOROCABA/SP - No próximo domingo, 21 de março, Dia Internacional contra a Discriminação Racial, será realizado o IV Simpósio de Arte Afro-brasileira, do Campus Sorocaba da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). O evento discutirá "Qual a importância das políticas de ações afirmativas no campo da arte afro-brasileira?" e terá como palestrantes Clayton Nascimento, Daiana Moura, Débora Rosa da Silva e Rosana Batista Monteiro, pesquisadores de assuntos relacionados à temática central.
Ao longo da programação, Rosana Monteiro falará sobre "As ações afirmativas na UFSCar: contribuições e desafios para a igualdade racial"; Débora Rosa vai abordar "Arte afro-brasileira, memória e ações afirmativas"; Clayton Nascimento vai ministrar a palestra intitulada "Re.Contar a nossa história a partir das lutas das pretitudes em cena: o sal da vida"; e Daia Moura enfocará a "Arte negra: zona de respiro".
O evento, promovido pelo Grupo de Pesquisa sobre Infância, Arte, Práticas Educativas e Psicossociais (GIAPE) do Campus Sorocaba da UFSCar, começa às 15 horas, com transmissão pelo canal do GIAPE no YouTube (https://bit.ly/3qTs5u4). A mediação será de Lucia Lombardi e Odirlei Botelho e haverá interpretação de Libras, com os intérpretes Simone Pinheiro, Samanta Nascimento e Lucas Castelhano.
O simpósio é gratuito, aberto ao público e não há necessidade de inscrição prévia. Mais informações no cartaz de divulgação (https://bit.ly/3eLCMM1).
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