TAMBAÚ/SP - No dia 25/03 acontecerá mais uma entrega do Kit Merenda e Kit Hortifruti aos alunos da Rede Municipal de Ensino! O “Kit Merenda” é uma das formas de garantir a segurança alimentar e nutricional dos alunos da rede pública municipal de ensino durante o período de suspensão das aulas em decorrência do enfrentamento do novo Coronavírus.
Na zona rural os kits serão entregues nos dias 25 e 26 de março e a retirada acontece na quinta-feira, dia 25/03, diretamente nas escolas e creches municipais onde as crianças estão matriculadas.
A universalidade do atendimento é uma das diretrizes da alimentação escolar, assim está garantida, mesmo neste momento de suspensão de aulas, a distribuição dos “kits de alimentos” a todos os alunos da rede municipal. Os Kits foram direcionados aos alunos das Escolas e Creches municipais, todos os alunos têm direito, sendo um total aproximado de 2.100 alunos.
Livro e dissertação de mestrado foram publicados no escopo dos 50 anos da Instituição
SÃO CARLOS/SP - A historiadora Rita de Cássia Lana, docente do Departamento de Geografia, Turismo e Humanidades (DGTH-So), do Campus Sorocaba da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), lançou, em 2020, o livro Estado, Reforma e Autonomia Universitária: UFSCar 1988-2002, pela Pedro & João Editores. A obra teve como base a tese de doutoramento da autora, defendida na Universidade de São Paulo (USP), em 2015.
O livro aborda questões basilares para as universidades federais brasileiras e que estão permanentemente ocupando espaços nos meios de comunicação, como a autonomia universitária, o financiamento da pesquisa científica, as relações entre o Poder Executivo e as Instituições Federais de Ensino Superior e o (des)respeito à escolha de seus dirigentes.
No escopo da obra, a UFSCar foi escolhida como exemplo concreto para embasar esses debates, muito atuais nos dias de hoje. Com o livro, Lana também buscou homenagear os 50 anos da Instituição celebrados em 2020.
No Prefácio, Maria de Lourdes Monaco Janotti, Professora Emérita da USP, afirma que a publicação é "fundamental para a formação de uma cultura política universitária. Examinar os meandros das políticas públicas federais, estaduais e municipais voltadas ao Ensino Superior, relacionando-os com os trâmites da administração universitária, neste caso conselhos, reitorias, pró-reitorias, colegiados, câmaras e comissões setoriais, foi uma empreitada de fôlego, exemplarmente realizada".
O livro está disponível em formato impresso e e-book gratuito, pelo site da editora (http://bit.ly/3c7i2eD). A autora participou da segunda edição do programa "Na Pauta", promovido pela Coordenadoria de Comunicação Social (CCS) e assessorias de Comunicação Científica e de Comunicação da Reitoria da UFSCar, quando abordou detalhes da pesquisa que realizou. A entrevista na íntegra pode ser conferida no canal UFSCar Oficial no YouTube (https://bit.ly/2NYw7TY).
Dissertação sobre a história da UFSCar
No último dia 12 de janeiro, foi publicada, no Repositório Institucional (RI) da UFSCar (http://bit.ly/3uXZZ3m), a dissertação Dos currais da Trancham à 'pequena notável': interesses, oposições e utopias nos primeiros tempos da Universidade Federal de São Carlos - UFSCar, defendida, em novembro do ano passado, por Diego Moretti, no Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) da UFSCar.
A pesquisa resgata, em seu capítulo 1, as iniciativas precedentes de preservação da história institucional da UFSCar, culminando com a criação da Unidade Multidisciplinar de Memória e Arquivo Histórico (UMMA) da Instituição. O segundo capítulo, principal do trabalho, trata de pormenorizar as oposições que quase resultaram no cancelamento da proposta de criação da UFSCar, entre 1960 e 1968, portanto, retrata a "pré-história" da Universidade. "Como destaque, encontramos o processo de desapropriação da antiga Fazenda Trancham [onde o Campus São Carlos foi instalado], tópico pouco explorado de nossa história institucional. Além disso, os papéis de Ernesto Pereira Lopes e de Lauro Monteiro da Cruz [então deputados] e sua incisiva obsessão pela criação da universidade federal com sede em São Carlos são apresentadas", ressalta o pesquisador.
SÃO CARLOS/SP - O Sistema S é uma extensão importante do empresariado. São Carlos e todas as demais cidades da Regional têm vocação empresarial forte e a unidade do Senac São Carlos compõe essa vocação. Por aqui, já não se pensa mais em cursos livres e técnicos sem se pensar no Senac.
Fui presidente da Comissão Municipal de Emprego de São Carlos e pude ver de muito perto a atuação do Senac na realização de cursos profissionais, muitos deles DESENVOLVIDOS ESPECIALMENTE PARA AS DEMANDAS DO MERCADO LOCAL. Analisar o cenário, diagnosticar as necessidades, criar, oferecer e preparar PROFISSIONAIS QUALIFICADOS DE ACORDO COM A REALIDADE... Um sonho que em São Carlos é realidade.
Nesses 70 anos foram muitas conquistas do Senac São Carlos, muitas das quais TIVE O PRAZER DE CONTRIBUIR COMO PRESIDENTE DO SINCOMERCIO E COMO MEMBRO ATIVO DA FECOMERCIOSP. A ampliação da unidade, hoje considerada uma das mais bonitas, as adaptações ao longo do tempo, as modernizações tecnológicas, o início do Ensino Médio Técnico... cada um dos gerentes e dos funcionários, que por aqui passaram, deixaram contribuições importantíssimas.
PARABÉNS PARA O SENAC SÃO CARLOS, em nome do ATUAL GERENTE DA UNIDADE, LEANDRO D´ARCO, e nosso muito obrigado por esses 70 anos formando e preparando gerações para o mercado de trabalho.
Projeto busca voluntários para preenchimento de questionário online
SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa de mestrado realizada no Programa de Pós-Graduação em Psicologia (PPGPsi) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) pretende analisar a relação entre concepções de deficiência e atitudes frente às situações de violência contra crianças e adolescentes com deficiência, por parte de profissionais que atuam nas redes de serviços de proteção e estudantes universitários. O estudo "Deficiência e violência na perspectiva de profissionais da rede de proteção e estudantes universitários" é desenvolvido pela mestranda Lilian Pinheiro da Cruz, sob orientação da professora Sabrina Mazo D’Affonseca, do Departamento de Psicologia (DPsi), ambas vinculadas ao Laboratório de Análise e Prevenção à Violência (Laprev).
O projeto pretende contribuir com a ampliação do conhecimento sobre concepções de deficiência e violência contra crianças e adolescentes com deficiência. No escopo do trabalho, estão sendo convidados voluntários para responder questionário online sobre a temática. Podem participar profissionais que atuam nas redes de serviços de proteção e estudantes universitários. O formulário está disponível neste link (https://bit.ly/3usOIHT) e o tempo de resposta varia entre 15 e 20 minutos.
Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 37638920.3.0000.5504).
Serão mais de 170 atividades gratuitas baseadas nos cursos técnicos e dicas de especialistas; Senac São Carlos participa de quatro transmissões
SÃO CARLOS/SP - Com a alta do desemprego e a crise econômica por conta da pandemia, além da grande competitividade pelas vagas disponíveis, o mercado vem se mostrando mais exigente. Dessa maneira, o investimento em educação, especialmente nos cursos técnicos, pode ser uma saída estratégica. Pensando nisso, entre os dias 9 e 13 de março, o Senac São Paulo realiza a Live Senac Jornada Técnica, com mais de 170 atividades sobre as principais tendências e necessidades educacionais e do mundo do trabalho.
Na abertura da programação, marcada para o dia 9 de março, às 19 horas, especialistas como Renato Meirelles, presidente do Instituto de Pesquisa Locomotiva, e as docentes do Senac Silene Bueno de Godoy Purificação, Fabiana Raulino e Nathália dos Anjos darão dicas sobre as mudanças do mercado de trabalho e os principais impactos da tecnologia nas carreiras atuais e futuras.
O Senac São Carlos colabora com o evento em quatro atividades: dia 11, das 15 horas às 16h30, com o bate-papo Massoterapia: prevenção e saúde e também das 19 horas às 20h30, com o debate O Primeiro Passo para Carreiras em Tecnologia; e no dia 12, das 15 horas às 16h30, com a roda de conversa Tecnologias Inovadoras para a Conservação e Preservação Ambiental e, ainda, das 19 horas às 20h30, com a bate-papo Como Aliar Saúde e Imunidade Através dos Alimentos.
Os conteúdos disponibilizados durante as lives apresentarão inovações previstas nas mais diversas áreas, com destaque para o papel da tecnologia no aperfeiçoamento de serviços relacionados à moda, artes, hotelaria, logística, saúde, arquitetura e muito mais. Para participar e se inscrever, basta acessar a programação completa no site www.sp.senac.br/jornadatecnica.
Serviço:
Live Senac Jornada Técnica
Data: de 9 a 13 de março
Horário: de segunda a sábado, em diversos horários
Inscrições gratuitas: www.sp.senac.br/jornadatecnica
Abertura: 9/3
Live: O Profissional Técnico e o Futuro do Trabalho
Horário: das 19 às 20 horas
Inscrição: https://bit.ly/3uMGFGe
Laprev produz conhecimento, forma pessoas e realiza intervenções, com fortalecimento de redes de apoio e proteção
SÃO CARLOS/SP - Dia Internacional da Mulher. A data, celebrada anualmente em 8 de março, marca as conquistas das mulheres em todo o mundo ao longo dos séculos, mas destaca sobretudo as lutas necessárias e, dentre elas, o longo caminho ainda a ser percorrido no combate à violência de gênero, especialmente a doméstica, e para o alcance da igualdade de direitos.
Sabrina Mazo D'Affonseca, coordenadora do Laboratório de Análise e Prevenção da Violência (Laprev) e docente do Departamento de Psicologia (DPsi) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), define a violência de gênero como aquela caracterizada por qualquer tipo de agressão - física, psicológica, sexual ou simbólica - a pessoa que esteja em situação de vulnerabilidade em decorrência da sua identidade de gênero ou orientação sexual. "As vítimas mais frequentes desse tipo de violência são as mulheres, sendo os agressores, em sua maioria, homens, comumente os próprios parceiros íntimos", detecta.
Há diversas situações que dificultam o combate à violência de gênero, algumas destacadas por D'Affonseca. Uma delas diz respeito à dificuldade de identificação da violência por parte da própria vítima, especialmente a que não é física. Outra se refere aos estereótipos criados em torno de mulheres vítimas - por exemplo, de terem necessariamente baixa escolaridade e estarem em situação maior de vulnerabilidade econômica, o que desencoraja mulheres fora desse perfil a se perceberem neste lugar de vítima de violência.
Também existem, com frequência, o medo e a vergonha de buscar ajuda, seja por ter de abrir para alguém um espaço privado do seu relacionamento, seja por receber ameaças do agressor em caso de denúncia, tanto à mulher como a seus filhos ou família. "Muitas vezes o agressor tem status ou credibilidade em determinado ambiente, e as pessoas ao redor passam a duvidar dos relatos de violência da mulher. Ou seja, ao mesmo tempo em que ele ganha força, ela se sente mais isolada", analisa a pesquisadora.
Uma possível falta de preparo dos profissionais que recebem as denúncias, bem como as frustrações de mulheres que já fizeram tentativas de procurar ajuda, mas não tiveram atendimento adequado, também são fatores que as desencorajam.
Além disso, outro ponto dificultador é a cultura na qual o Brasil está inserido, em que ainda prevalece o machismo. "A ideia de que o homem precisa ser forte (tanto física como psicologicamente) e provar a sua masculinidade ainda é muito disseminada em nosso ambiente social. Com isso, fomenta-se a ideia de que ele é um ser superior à mulher, sustentando a desigualdade de gênero que permeia diversos âmbitos, desde condições de trabalho e salário, até nos cuidados relacionados aos filhos e à família. Em nossa cultura, também é comum aprendermos que é dever da mulher manter a relação - se algo não vai bem, ela vai se responsabilizando e se culpabilizando, fatores que dificultam a busca de apoio para sair de relacionamentos e situações de violência", exemplifica D'Affonseca.
"Se o homem se considera superior à mulher, ele justifica o seu comportamento agressor. Por outro lado, se não houver essa superioridade de um dos gêneros, há menos chances de existir a agressão. Para que isso ocorra, é preciso um árduo trabalho, desde a mais tenra infância, com a discussão de respeito mútuo entre os gêneros, revisão de comportamentos e de formas de ser. Também depende bastante da cultura familiar, mas o fato de conseguirmos detectar esses caminhos já é um grande passo na luta por igualdade de gênero".
Uma forma essencial no enfrentamento da violência é estabelecer e fortalecer redes de apoio e proteção, uma das principais frentes de atuação do Laprev. "Não existe um serviço único que dará conta da complexidade que permeia uma situação de violência. É preciso formar e capacitar essas redes, que consistem em iniciativas sociais, em que a própria sociedade e vários profissionais - da Saúde, da Assistência Social, da Psicologia, da Educação, do Judiciário - estejam dispostos a enfrentar essa situação em conjunto com a vítima", situa a docente.
Além disso, campanhas de conscientização são essenciais não apenas com foco nas vítimas, mas incluindo pessoas próximas a ela, bem como profissionais atuantes nas redes de apoio e os homens. "A partir do momento em que conscientizamos a população, conseguimos instrumentalizar pessoas - tanto da comunidade, de modo geral, quanto profissionais que trabalham diretamente com esses casos - para fornecerem apoio e acolhimento às vítimas. Detectamos que as primeiras pessoas a serem contatadas por essas mulheres comumente são as de confiança, ou seja, uma amiga ou pessoa da família. Se essas pessoas tiverem a consciência do que é um abuso e da gravidade do tema, encorajarão as vítimas a chegarem aos serviços dos centros de referência especializados, nos quais profissionais têm o papel de auxiliar na identificação dos riscos e no atendimento", alerta.
Laprev
O Laprev iniciou suas atividades em 1998, sob coordenação de Lúcia Cavalcanti de Albuquerque Williams, docente do DPsi. Parte de suas atividades estão associadas ao "Programa de Intervenção a Vítimas de Violência Doméstica", em andamento desde 1998, por meio de estágios supervisionados de estudantes de graduação em Psicologia da UFSCar, que começou na Delegacia de Defesa da Mulher de São Carlos. Em 2000, esse estágio se expandiu e o Laprev passou a desenvolver atividades de atendimento a crianças e famílias no Conselho Tutelar de São Carlos. Em 2001, as atividades levaram ao surgimento de um projeto de lei que resultou na criação da Casa Abrigo "Gravelina Terezinha Mendes". A iniciativa oferece condições a mulheres e crianças em situação de vulnerabilidade, para residirem temporariamente no espaço e receberem atendimento e acolhimento, que envolvem assistências médica, odontológica, psicológica e jurídica.
"Esse trabalho foi iniciado pela UFSCar para além dos muros da Universidade e proporcionou a São Carlos ser a primeira cidade de interior a ter uma Casa Abrigo, o que é um enorme orgulho para o Laprev. A partir desse momento, as atividades de intervenção do Laboratório se estenderam e ele passou a atuar nessa perspectiva de atendimento às crianças e às mulheres vítimas, com o fortalecimento das redes", contextualiza D'Affonseca.
O Laprev também presta serviços psicológicos à comunidade interna da UFSCar e realiza estudos e pesquisas, com base nos quais promove a capacitação de profissionais que lidam com esse tipo de violência por meio de cursos e outras atividades de extensão.
O Laboratório oferece, dentre outras ações, o curso de especialização "Atendimento psicossocial a vítimas de violência" (http://bit.ly/3eNcF55), com inscrições abertas para a turma deste ano. Além disso, o Laprev realiza campanhas, debates e intervenções relacionados à violência de gênero na Universidade, atualmente com ações de enfrentamento mais focadas às estudantes do Campus São Carlos, por meio de conversas e compartilhamento de experiências.
Particularmente neste momento de pandemia, o Laboratório enfrenta desafios inéditos, mas que impulsionam a busca pelo conhecimento e por soluções. "Alguns serviços de atendimento às mulheres restringiram horários e outros tiveram de ser interrompidos devido ao isolamento social. Estamos no processo de estudo e pesquisa, concomitante aos acontecimentos, para produzir novos conhecimentos e para criar estratégias de enfrentamento diante do cenário que se apresenta", conta D'Affonseca.
Mais informações sobre o trabalho do Laprev podem ser encontradas em laprev.ufscar.br.
Evento online e aberto ao público será no dia 9 de março, às 19 horas
SOROCABA/SP - Na próxima terça-feira, dia 9 de março, o Grupo de Pesquisa sobre Infância, Arte, Práticas Educativas e Psicossociais (GIAPE), do Campus Sorocaba da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), promove o evento "Colagem na produção artística contemporânea - Encontro com artistas-professores Fabio Wosniak e Maria José Braga Falcão/Mosé". Na ocasião, os palestrantes falarão sobre a colagem como prática artística e educativa.
O encontro entre artistas contemporâneos, futuros profissionais da Educação - estudantes das licenciaturas - e professores em exercício oportuniza uma maior compreensão dos códigos das Artes Visuais, bem como dos modos de planejar, realizar e refletir sobre o ensino de Arte nas escolas.
Durante a atividade, Mosé vai abordar dois processos que se conectam na construção poética de imagens: a colagem no processo de criação do projeto "Ensaios no Tempo"; e a colagem inserida no processo de ensinar e aprender Arte, nos anos iniciais do Ensino Fundamental, de uma escola pública de Sorocaba. Já Wosniak compartilhará uma experiência de ensino de Arte trabalhando a colagem com adolescentes surdos, no Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC - Campus Palhoça Bilíngue). A mediação será da professora Lucia Lombardi, do Departamento de Ciências Humanas e Educação (DCHE-So) do Campus Sorocaba da UFSCar.
O encontro é gratuito, aberto ao público e será transmitido a partir das 19 horas, pelos canais do GIAPE, no YouTube (https://bit.ly/3qTs5u4) e Facebook (www.facebook.com/giape.
Mais informações podem ser solicitadas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Resultados do estudo permitem o diagnóstico precoce em relação à mobilidade de idosos, possibilitando o desenvolvimento de estratégias para sua manutenção
SÃO CARLOS/SP - A identificação precoce de limitação da mobilidade em pessoas idosas é um importante alerta para incidência de incapacidade física, quedas, hospitalização, necessidade de institucionalização precoce e, até mesmo, risco de morte.
Essa identificação pode ser feita por meio de teste que mede o tempo necessário para a pessoa percorrer uma determinada distância. Por desempenhar papel importante na velocidade de caminhada, a força muscular vem sendo apontada como a melhor forma de discriminar quem tem ou não limitação da mobilidade.
Em Gerontologia, a medida da força da mão vem sendo amplamente utilizada como representante da força muscular geral, por ser uma medida segura e de fácil aplicação. Estudos têm proposto distintos pontos de corte da força da mão para identificar pessoas idosas com limitação da mobilidade, ou seja, o valor abaixo do qual é caracterizada a limitação. Os valores mais utilizados e aceitos até o momento da força de mão que identificam a limitação de mobilidade são menores que 26/27 quilos para homens e menores que 16 quilos para mulheres. Entretanto, esses pontos de corte têm sido considerados baixos para a prática clínica e apresentam limitações nas análises de acurácia, ou seja, nas propriedades que definem a capacidade de diferenciar indivíduos com ou sem limitação da mobilidade.
Dessa forma, um estudo realizado por pesquisadores vinculados ao Departamento de Gerontologia (DGero) e aos programas de pós-graduação em Gerontologia (PPGGero) e em Fisioterapia (PPGFt) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) comparou a precisão de todos os pontos de corte já registrados na literatura e revelou, por meio de testes de força, que valores menores que 32 quilos para homens e menores que 21 quilos para mulheres mostraram melhor acurácia. "Uma vez que esses valores foram testados dentre suas propriedades de acurácia (precisão), escolher valores mais altos, como os que apresentamos, implica em aumentar as chances de identificar os idosos que têm ou podem desenvolver limitação de mobilidade mais precocemente. Ao optar por valores mais baixos, como os já utilizados, essa identificação é tardia, ou seja, são grandes as chances de a mobilidade já estar comprometida para esses indivíduos. Por isso os valores mais altos que encontramos são mais interessantes à prática clínica e respectivas intervenções", explica Tiago da Silva Alexandre, docente do DGero.
O estudo é fruto da pesquisa de iniciação científica, com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), realizada pelo bacharel em Gerontologia Maicon Luís Bicigo Delinocente, sob orientação de Alexandre. O docente também conta com financiamento do CNPq e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) para suas atividades de pesquisa.
O projeto também inclui parceria com pesquisadores da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP), da Escola de Enfermagem e da Faculdade de Saúde Pública, todas da Universidade de São Paulo (USP), e da University College London (da Inglaterra). Os resultados foram publicados no periódico Archives of Gerontology and Geriatrics (http://bit.ly/3q1kXuB).
A pesquisa foi realizada com uma amostra de 5.783 pessoas, com 60 anos ou mais, selecionadas pelo English Longitudinal Study of Ageing (Elsa - Estudo Longitudinal Inglês de Envelhecimento), em Londres, na Inglaterra, e pelo estudo Saúde, Bem-Estar e Envelhecimento (Sabe), no município de São Paulo. Alexandre é, também, coordenador do International Collaboration of Longitudinal Studies of Aging (InterCoLAging), um consórcio de estudos longitudinais que inclui dados epidemiológicos do Brasil e da Inglaterra.
"Por meio de um processo de amostragem probabilística, essas pessoas foram selecionadas e convidadas a responder ao questionário, que envolveu perguntas acerca de características sociodemográficas, hábitos comportamentais e condições clínicas. Além disso, realizaram testes antropométricos [de medida das dimensões corporais], medidas de desempenho físico e coletas de amostras de sangue. Essas pessoas foram contactadas com determinada periodicidade para reavaliação", detalha Alexandre.
Após a aplicação do estudo junto às pessoas voluntárias, os pesquisadores detectaram os melhores valores de força da mão para diferenciar pessoas com e sem limitação de mobilidade. O estudo mostrou que homens idosos com força da mão menor que o indicador identificado têm 88% mais chances de apresentar limitação de mobilidade, e as mulheres 89%.
Com o diagnóstico precoce, é possível desenvolver estratégias para a manutenção da força, ou até mesmo aumentá-la, reduzindo a chance de limitação de mobilidade.
"Dentre as intervenções mais comuns, bem aceitas e amplamente reportadas na literatura estão uma dieta balanceada e rica em proteínas e o treino resistido, conhecido como musculação. Só ressaltamos que toda e qualquer intervenção deve ser acompanhada por profissionais, respeitando as particularidades de cada idoso", alerta.
PPGBMA-So oferece mestrado e doutorado
SOROCABA/SP - O Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia e Monitoramento Ambiental (PPGBMA-So) do Campus Sorocaba da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) divulgou os editais de seleção destinados ao ingresso de alunos regulares nos cursos de mestrado e doutorado, com início no primeiro semestre de 2021. São ofertadas 9 vagas para o mestrado e 9 para o doutorado.
O processo seletivo é composto por três etapas: inscrição e envio da documentação em formato eletrônico; análise do currículo Lattes do candidato; e análise do Projeto de Pesquisa. As inscrições começam e terminam no dia 8 de março, e devem ser feitas por e-mail ou formulário eletrônico, conforme instruções dos editais, disponíveis no novo site do PPGBMA-So (https://bmappg021.wixsite.
Todas as informações devem ser conferidas na página do PPGBMA-So, https://bmappg021.wixsite.com/
Evento online e aberto ao público acontece no dia 12 de março
SÃO CARLOS/SP - No próximo dia 12 de março, a Pró-Reitoria de Pós-Graduação (ProPG), da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), realiza o II Encontro de Internacionalização PrInt-UFSCar, que tem por objetivo reforçar uma agenda efetiva de internacionalização para os programas de pós-graduação da Instituição, a partir de cinco temas principais: materiais estratégicos; revolução nas indústrias e cidades: indústria 4.0 e as cidades inteligentes; educação e processos humanos para as transformações sociais; tecnologias integradas para a saúde: da prevenção à reabilitação; e biodiversidade, funções ecossistêmicas e sustentabilidade.
O evento reunirá cientistas de importantes centros de pesquisa dos Estados Unidos e do Canadá, além da própria UFSCar. A mesa de abertura contará com a participação do Presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Benedito Guimarães Aguiar Neto; da Reitora da UFSCar, Ana Beatriz de Oliveira; do Pró-Reitor de Pós-Graduação da UFSCar, Rodrigo Constante Martins; e do Pró-Reitor de Pesquisa da Universidade, Ernesto Chaves Pereira de Souza.
Ao longo da programação, serão discutidos os desafios para a internacionalização da pós-graduação brasileira na pandemia e no pós-pandemia; experiências de internacionalização da pesquisa científica; os resultados parciais do PrInt-UFSCar (2018 - 2020) na formulação de acordos e convênios internacionais; e experiências de estágios de doutorado sanduíche e de pós-doutorado no exterior.
O Encontro é gratuito, aberto ao público interessado e totalmente online. A transmissão, com início às 13h30, acontece pelo canal do PrInt-UFSCar no YouTube (em http://bit.ly/3e2S1Qf). Não é necessária inscrição prévia.
As atividades são promovidas dentro do Programa Institucional de Internacionalização (PrInt) da UFSCar, em parceria com a Capes. A programação completa e mais informações estão disponíveis no site da ProPG (https://bit.ly/304ugPI).
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