fbpx

Acesse sua conta de usuário

Nome de usuário *
Senha *
Lembrar de mim
 

Iniciativa do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais, sediado na UFSCar, terá módulos com temas diversos

 

SÃO CARLOS/SP - O projeto Ludo Educativo acaba de lançar o jogo "Contra Corona", cujo objetivo é estimular, de forma lúdica, ações que possam colaborar para a prevenção e, assim, combater a transmissão da Covid-19. O projeto é uma parceria do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF), sediado na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), com a Aptor Software, spin-off do Centro.

O "Contra Corona" terá diferentes módulos, voltados ao estímulo a práticas e ações amparadas em recomendações com base no conhecimento científico. O primeiro módulo lançado estimula a lavagem das mãos e traz informações sobre como realizar a ação corretamente. O jogo é gratuito e está disponível na página do Ludo Educativo, em www.ludoeducativo.com.br.

O Ludo nasceu em 2012 e, desde então, vem desenvolvendo jogos gratuitos que buscam aproximar diferentes assuntos do cotidiano de crianças e adolescentes. No desenvolvimento do "Contra Corona", o projeto conta com a parceria também da Batatando Games.

O CDMF (http://cdmf.org.br) é um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepid) apoiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Além da UFSCar, pesquisadores de outras sete universidades compõem o Centro, junto com parceiros internacionais. O Centro recebe investimentos também do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a partir do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia dos Materiais em Nanotecnologia (INCTMN).

Condições de acesso à internet durante o período de isolamento social são discutidas no âmbito da permanência estudantil

 

SÃO CARLOS/SP - A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) iniciou na última quinta-feira (23) uma consulta aos estudantes de graduação sobre suas condições de acesso à internet durante o período de isolamento social. Todos os estudantes da graduação estão convidados a responder ao questionário. O tempo de resposta é de, aproximadamente, 3 minutos. 

Devido à pandemia da COVID-19, as aulas presenciais na UFSCar estão suspensas por tempo indeterminado. "É fundamental conhecer as circunstâncias atuais de nossos estudantes para que possamos propor políticas adequadas. Boas condições de estudo - o que inclui acesso a equipamentos e à internet - também são questões de permanência estudantil", afirma a Reitora da UFSCar, Wanda Hoffmann.

A consulta foi elaborada pela Pró-Reitoria de Graduação (ProGrad). "Com este formulário nosso objetivo é poder avaliar com maior segurança propostas de ensino por meios virtuais, se este modelo vier a ser necessario, visando garantir a saúde de toda a comunidade UFSCar", explica Cláudia Gentile, Pró-Reitora Adjunta de Graduação da UFSCar.

Período Letivo Suplementar - Atividades de projeto de monografia, trabalho de conclusão de curso (TCC) e ACIEPEs poderão ser cursadas de 4 de maio a 26 de junho na UFSCar. As atividades serão feitas a distância e os estudantes podem se inscrever nesta segunda-feira (27), por meio do sistema SIGA UFSCar.

Iniciativa de mestrando do Campus Sorocaba da UFSCar já agrega quase mil pessoas de diversos países

 

SOROCABA/SP - Uma plataforma aberta está reunindo de forma virtual voluntários para o desenvolvimento de um respirador artificial e outros protótipos que possam colaborar nos atendimentos a pessoas com Covid-19. A plataforma aberta Respirador Hacker (http://respiradorhacker.github.io) tem como foco o trabalho colaborativo de pesquisadores dentro e fora do Brasil, de diversas áreas do conhecimento, empenhados em apresentar protótipos de fácil produção, baixo custo e acessíveis.

A iniciativa teve início em março deste ano, "visando à prototipagem e montagem de um respirador para auxiliar em um possível gargalo das redes de saúde visto a rápida propagação do Coronavírus, como ocorreu em alguns países da Europa", conta o analista de sistemas e idealizador da iniciativa, Rodrigo Ferraz Azevedo, mestrando do Programa de Ciência da Computação (PPGCC-So) do Campus Sorocaba da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

Com o seu crescimento, a plataforma hoje já conta com cerca de mil voluntários do Brasil, China, Estados Unidos e outros países, e se dedica, além do respirador artificial, ao desenvolvimento de equipamentos de proteção individual (EPIs), outros modelos de ventiladores artificiais e instrumentos que possam ser fabricados em impressoras 3D. "O objetivo do projeto é a produção de conhecimento de forma descentralizada e 'anárquica', algo comum no movimento maker [que aposta na capacidade das pessoas fabricarem e aprimorarem objetos de maneira colaborativa]. Então temos vários profissionais especialistas de governos, grandes empresas e universidades. A iniciativa de voluntariado, porém, é pessoal, de cada um, não da instituição ao qual está ligado", conta Azevedo.

Segundo ele, o desenvolvimento de respiradores artificiais "está sendo discutido no universo hacker desde o início do ano devido à falta de respiradores (ventiladores artificiais pulmonares) em países da Europa, o que potencializa a quantidade de mortes e prejudica o tratamento da doença. Alguns países chegaram ao ponto de ter que decidir quem vive devido à falta de equipamentos", ressalta Azevedo, que recebeu um convite da Organização das Nações Unidas (ONU) para apresentar o projeto no Fórum de Genebra, na Suíça, no dia 9 de dezembro. Na ocasião, serão apresentados outros exemplos de respiradores criados a partir de laboratórios makers.

"Qualquer pessoa pode participar e temos voluntários médicos, advogados, engenheiros etc. A demanda maior é por engenheiros, principalmente eletrônicos", destaca o idealizador da plataforma, que funciona de maneira open source. Isso significa que o conhecimento gerado é totalmente livre para compartilhamento, reformulação e distribuição. "No nosso caso o único crivo será a regulação, por exemplo, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária [Anvisa], que aceitará ou não a qualidade do projeto a ser certificado", detalha Azevedo.

Para entrar e participar, basta acessar a Plataforma (http://respiradorhacker.github.io), escolher um projeto e começar a contribuir. A comunicação é feita pelos canais Github, Telegram, WhatsApp e Slack. Entre os principais projetos em desenvolvimento atualmente está o do respirador EAR, próximo à fase de certificação na Anvisa, e também de EPIs, como protetores faciais do tipo face shields em impressoras 3D.
Os esforços já renderam frutos e foram feitas doações para hospitais e prefeituras de produtos elaborados a partir do conhecimento gerado na Plataforma.

Projetos open source

Os projetos têm utilizado metodologias ágeis e processos interativos, nos quais as tarefas são divididas em pequenos incrementos.

O mestrando da UFSCar explica que "cada projeto é livre para escolher a sua forma de licenciamento, porém o nosso apoio é somente para os open source, já que todos somos voluntários. A licença é preestabelecida para aqueles que solicitam apoio. A vantagem é que o conhecimento gerado não fica restrito a um único grupo e nem baseado em licenciamentos complexos, algo que poderia prejudicar a produção dos equipamentos para atender aos hospitais e equipes de saúde. Importante dizer, também, que open source não significa sem fins lucrativos, já que as empresas poderão cobrar pelos produtos".

"Nós buscamos grandes empresas com experiência na fabricação de equipamentos médicos e com experiência prévia em certificação desses equipamentos, principalmente da Anvisa. Então esperamos que isso aumente as chances dos projetos serem replicados e distribuídos. Entretanto, não há qualquer limitação sobre quem possa replicar, certificar e disponibilizar tais equipamentos para a rede de saúde", explica Azevedo.

Interessados em obter mais informações e participar da iniciativa podem acessar a Plataforma em http://respiradorhacker.github.io.

E-book pode ser baixado gratuitamente e traz informações históricas e socioambientais sobre as bacias hidrográficas da região

 

SÃO CARLOS/SP - Está disponível para download gratuito o e-book "Atlas histórico e socioambiental das regiões hidrográficas do município de São Carlos - SP", cuja principal proposta "é compilar e analisar informações de ótima qualidade e procedência e, de maneira democrática, torná-las disponíveis, em linguagem clara e acessível, a pessoas com diferentes faixas etárias, formações e condições sociais e econômicas", como consta no prefácio da publicação, escrito por Davi Gasparini Fernandes Cunha, professor do Departamento de Hidráulica e Saneamento da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da Universidade de São Paulo (USP). 

A publicação é organizada por Denise de Freitas, docente do Departamento de Metodologia de Ensino (DME) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), e Silvia Aparecida Martins dos Santos, especialista de laboratório do Centro de Divulgação Científica e Cultural (CDCC) da USP, na área de Ensino de Ciências, Biologia e Educação Ambiental, e contou com a dedicação de mais de 20 pessoas, entre autores, colaboradores e revisores. Trata-se de um material pedagógico de apoio direcionado a estudantes e professores dos ensinos Fundamental e Médio, para auxiliar na abordagem de assuntos como a origem e a formação geológica da região, a flora e a fauna e a história da ocupação urbana, em diferentes períodos, focalizando os impactos gerados nas sub-bacias hidrográficas da região de São Carlos.

O trabalho é resultado do projeto "A utilização de bacias hidrográficas como unidade de pesquisa, ensino e extensão", no contexto da Difusão e Popularização da Ciência e Tecnologia (C&T), apoiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), realizado em parceria entre o DME e o CDCC. Do projeto também foi originada a exposição itinerante "São Carlos por suas bacias", que recebeu financiamento pelo 4º Edital Santander/USP/FUSP (parceria do banco Santander com a USP e a Fundação de Apoio à USP) de fomento às iniciativas de Cultura e Extensão.
O atlas está disponível para download gratuito no site do CDCC, em https://bit.ly/2RFHHSf.

Ao todo, 1.200 litros já foram produzidos e doados

 

SÃO CARLOS/SP - O "Ciência pela Vida - Projeto Álcool UFSCar" entregou, nesta semana, 1.000 litros de álcool (70% e glicerinado) para várias instituições de São Carlos. Os produtos foram doados para a Secretaria da Saúde, Secretaria de Cidadania e Assistência Social, aos lares para idosos Cantinho Fraterno e Helena Dornfeld, e para a Santa Casa de São Carlos.

A produção é feita, de forma voluntária, pelos Departamentos de Química (DQ) e de Gestão de Resíduos (DeGR), e conta com apoio do Departamento de Engenharia de Produção da UFSCar, todos no campus de São Carlos. "Demos início ao projeto para atender a uma demanda que existe nesse momento por produtos para assepsia. Buscamos, nos protocolos da Organização Mundial de Saúde (OMS), referências para produzir álcool 70% e glicerinado com poucos insumos", explica Ana Marta Ribeiro Machado, Chefe do Departamento de Gestão de Resíduos (DeGR), da Secretaria de Gestão Ambiental e Sustentabilidade (SGAS) da UFSCar.

Os insumos necessários para a produção estão sendo doados por diversas empresas de São Carlos e de outras regiões. "Enquanto parte de nossa equipe produz álcool glicerinado e/ou envasa o álcool 70% no laboratório, outra parte busca doação de insumos pelas indústrias e articula os procedimentos logísticos. A ideia não é que a Universidade seja responsável pelo pagamento dos insumos, pois a UFSCar já está contribuindo com seus laboratórios, mão de obra e conhecimento. Nós estamos nos disponibilizando a produzir o álcool com apoio da sociedade", conta Quézia Bezerra Cass, Professora do Departamento de Química (DQ) da UFSCar.

A pandemia da COVID-19 provocou escassez e dificuldade para compra de EPIs e produtos saneantes. "A doação da UFSCar é bastante importante. Nós temos tido dificuldade em comprar estes produtos e precisamos manter o abastecimento dos nossos serviços de acolhimento e da população de rua, por exemplo", acrescenta Glaziela Solfa Marques, Secretária de Cidadania e Assistência Social da Prefeitura de São Carlos. A Secretária recebeu a doação de 200 litros da UFSCar, sendo 100 litros de álcool glicerinado e 100 litros de álcool 70%. 

A Secretaria da Saúde de São Carlos recebeu a segunda doação. "O uso do álcool glicerinado e do álcool 70% é extremamente importante para a proteção de todos, principalmente dos profissionais da saúde. Os produtos doados estão atendendo às Unidades Básicas da Saúde (UBSs), Unidades de Saúde da Família (USFs), Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e o SAMU", informou Denise Braga, Diretora do Departamento de Gestão e Cuidado Ambulatorial (DGCA). 

Durante a entrega ao Cantinho Fraterno "Dona Maria Jacinta", seu Presidente, Luiz Botega, agradeceu a equipe da Universidade pela doação. "Quero agradecer a toda a equipe da UFSCar. Os produtos vão nos ajudar a manter a esterilização das mãos e, também, dos ambientes neste momento delicado da pandemia", completou.

Desde o início do trabalho já foram doados 1.200 litros de álcool pelo projeto. "É muito gratificante para nós, enquanto Universidade pública e gratuita, apoiar a sociedade neste momento de pandemia. Estamos retribuindo, cada um em sua área, para o enfrentamento da doença que foi uma surpresa para o mundo todo", afirma Wanda Hoffmann, Reitora da UFSCar.

Os interessados em doar insumos para o "Ciência pela Vida - Projeto Álcool UFSCar" devem encaminhar e-mail para os integrantes da equipe do projeto: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Podem ser doados álcool em concentração de 70% ou acima, peróxido de hidrogênio, glicerina e bombonas.

Pessoas interessadas em participar do estudo devem preencher formulário até 22/5

 

SÃO CARLOS/SP - O Centro de Pesquisa da Criança e de Formação de Educadores da Infância (Cfei) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), em parceria com a Universidade Estadual Paulista (Unesp), busca pessoas voluntárias para participarem da pesquisa "Crianças de 1 a 10 anos no contexto do Sars-Cov-2 (Covid-19): investigação sobre o espaço de brincadeiras em famílias brasileiras". 

A pesquisa tem como objetivo compreender como está sendo a rotina de brincadeiras de crianças de 1 a 10 anos, no contexto de quarentena (isolamento ou restrição social) e da ausência de frequência em instituições escolares (Educação Infantil e Ensino Fundamental), em virtude da pandemia do Coronavírus. 
A participação - aberta às pessoas interessadas e que são responsáveis por crianças de 1 a 10 anos - consiste em responder a este questionário online (https://bit.ly/3cJiX3B), com 22 perguntas e duração de no máximo 10 minutos. O prazo é até o dia 22 de maio e o anonimato é assegurado.

Os dados coletados serão objeto de análises para publicações científicas, tratados de forma articulada em conformidade às normas éticas de pesquisa e confidencialidade. Mais informações estão disponíveis no formulário (https://bit.ly/3cJiX3B) e dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail pesquisa.brincar.covid@gmail.com.
O Cfei é representado pelos docentes da UFSCar Aline Sommerhalder, do Departamento de Teorias e Práticas Pedagógicas (DTPP), e Fernando Donizete Alves, do Departamento de Educação Física e Motricidade Humana (DEFMH). O estudo é realizado em conjunto com Tatiana Noronha de Souza, professora do Departamento de Economia Rural da Unesp, com colaboração de Letícia Joia de Nois, mestranda no Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) da UFSCar e membro do Cfei.

Obra relata pesquisas nas quatro áreas temáticas do Programa

 

SÃO CARLOS/SP - Em 2019, o Programa de Pós-Graduação em Engenharia Urbana (PPGEU) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) completou 25 anos do recebimento de seus primeiros alunos e, para celebrar a data, organizou e acaba de lançar livro com textos que relatam, em 20 capítulos, pesquisas nas quatro áreas temáticas do Programa: Saneamento, Urbanismo, Transportes e Geotecnia e Geoprocessamento.
Intitulado "25 anos: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Urbana - PPGEU - Universidade Federal de São Carlos - UFSCar", o livro tem o objetivo, além de comemoração, de divulgar a identidade, o pioneirismo e a resistência do Programa ao longo de sua história. Criado em 1994 com o nome de Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil e curso de mestrado, o Programa já tinha como única área de concentração a Engenharia Urbana, que passou a nomeá-lo em 1999. O doutorado foi criado em 2007.
Os capítulos do livro reforçam a importância e a pluralidade das pesquisas desenvolvidas no PPGEU, sempre buscando compreender e propor soluções às cidades, bem como capacitar pesquisadores com visão holística dos problemas urbanos e, assim, ajudar a construir cidades mais urbanas e sustentáveis. Essas pesquisas vinculam-se a duas linhas de pesquisa: "Gestão, Planejamento e Tecnologia aplicados à Engenharia Urbana" e "Estudo de Processos e Fenômenos aplicados à Engenharia Urbana".
Até o final de 2019, eram 425 as dissertações de mestrado e 45 as teses de doutorado defendidas no PPGEU. Outro resultado importante foi a realização pioneira de dois grandes eventos voltados ao encontro entre programas de pós-graduação na área, o Simpósio de Pós-Graduação em Engenharia Urbana (SIMPGEU), cuja primeira edição aconteceu na UFSCar em 2006 e que, a partir de 2017, tornou-se o Simpósio Nacional de Gestão e Engenharia Urbana (Singeurb), atualmente em sua terceira edição.
O livro em comemoração aos 25 anos do PPGEU pode ser baixado gratuitamente na página do Programa, em www.ppgeu.ufscar.br, no item "Apresentação e Transparência". A organização é das docentes do Programa Kátia Sakihama Ventura, Denise Balestrero Menezes, Luciana Márcia Gonçalves e Thais de Cassia Martinelli Guerreiro, todas vinculadas ao Departamento de Engenharia Civil (DECiv) da UFSCar. A edição é da Comissão Permanente de Publicações Oficiais e Institucionais (CPOI) da Universidade.

Testes serão feitos no Laboratório de Bioquímica e Genética Aplicada que tem nível 2 em biossegurança

 

SÃO CARLOS/SP - A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) recebeu R$ 1.970.000,00 da Secretaria de Educação Superior, do Ministério da Educação (SESu/MEC), para a realização de testes diagnósticos que detectem a COVID-19.  O recurso é proveniente de crédito extraordinário liberado pela Medida Provisória nº 942 e destina-se ao "Enfrentamento da Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional Decorrente do Coronavírus".

"No Brasil, uma das dificuldades decorrentes da pandemia é a falta de diagnóstico. A UFSCar apresentou um plano de ação para a realização de testes da COVID-19 pela expertise de sua equipe multidisciplinar. Fizemos gestões junto ao MEC para apoiar o projeto na busca de recursos e recebemos R$1.970.000,00. A ideia é identificar precocemente a doença e, assim, conter a disseminação do vírus em São Carlos", contou a Reitora da UFSCar, Wanda Hoffmann.

Os testes serão feitos no Laboratório de Bioquímica e Genética Aplicada (LBGA) em colaboração com o Laboratório de Bioinformática Evolutiva, do Departamento de Genética e Evolução (DGE) da UFSCar - Campus São Carlos. Também conta com apoio do Hospital Universitário (HU-UFSCar) e colaboradores da iniciativa privada. O laboratório da UFSCar é nível 2 em biossegurança e certificado pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio).

"Temos certificação para trabalhar com fungos patogênicos e organismos geneticamente modificados. Nós consultamos os órgãos de segurança para confirmar se o LBGA comporta as análises com o SARS-COV-2 e a resposta foi positiva. Estamos aptos a realizar os testes", informou Anderson Ferreira da Cunha, Professor do Departamento de Genética e Evolução (DGE), Coordenador do Laboratório e do projeto de testes da COVID-19.

Neste momento, a Universidade aguarda o credenciamento do LBGA junto ao Instituto Adolfo Lutz. "As autorizações municipais estão ok. Os equipamentos e kits diagnósticos estão sendo adquiridos e o Laboratório está pronto para os testes. Aguardamos o credenciamento para dar início ao trabalho. A expectativa é que, em breve, a UFSCar consiga processar entre 200 e 250 testes por semana. Com o investimento em novos equipamentos o número pode chegar a 400 testes por dia", explicou o Professor Anderson.

O Hospital Universitário (HU - UFSCar) será responsável pela coleta do material de pacientes internados e com síndrome gripal. O parceiro da iniciativa privada entrará inicialmente com os recursos de equipamentos para a extração do material genético. Além dos testes em pacientes do HU - UFSCar, também serão priorizados testes em profissionais da saúde.

O LBGA - O Laboratório de Bioquímica e Genética Aplicada conta com aproximadamente 150m² de área e desenvolve trabalhos com fungos patogênicos e outros microrganismos e tem nível de segurança 2. Possui divisões em sub salas, uma delas voltada para realização dos experimentos de PCR em tempo real e um espaço destinado a cultura celular.

O Laboratório de Bioinformática Evolutiva, coordenado pelo Prof. Dr. Caio César de Melo Freire, trabalha com a análise de dados e se dedica principalmente ao estudo de vírus emergentes. Conta com diversos recursos computacionais e pessoal capacitado.

 

Nosso Facebook

Calendário de Notícias

« Setembro 2024 »
Seg. Ter Qua Qui Sex Sáb. Dom
            1
2 3 4 5 6 7 8
9 10 11 12 13 14 15
16 17 18 19 20 21 22
23 24 25 26 27 28 29
30            
Aviso de Privacidade

Este site utiliza cookies para proporcionar aos usuários uma melhor experiência de navegação.
Ao aceitar e continuar com a navegação, consideraremos que você concorda com esta utilização nos termos de nossa Política de Privacidade.