BRASÍLIA/DF - A partir de hoje (7), estudantes que participaram da edição de 2019 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) podem se inscrever para o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do meio do ano. Até sexta-feira (10) serão oferecidas mais de 51 mil vagas em instituições de ensino superior do país.
Pela primeira vez, além dos cursos de graduação presenciais, o Sisu 2020.2 vai ofertar vagas na modalidade a distância (EaD). Além de ter feito o Enem de 2019, os interessados não podem ter zerado a redação. Estudantes que fizeram o exame na condição de treineiros também não podem participar.
Como se inscrever?
Por meio do site do Ministério da Educação (MEC), na tela “Minha inscrição”, o candidato poderá escolher até duas opções de cursos, por prioridade, na mesma instituição ou em universidades diferentes. Para fazer a primeira escolha, basta clicar em “Fazer inscrição na 1ª opção”. A pesquisa de vagas pode ser feita por nome do município, instituição ou curso. Após selecionar a opção, basta clicar em “Escolher este curso” para continuar.
Nesta fase, o candidato deverá indicar se irá participar do Sisu pelas vagas de ampla concorrência, pela Lei de Cotas (Lei nº 12.711/2012) ou pelas políticas afirmativas das instituições. No caso das universidades e institutos federais, os alunos de escola pública que se candidatarem às vagas reservadas serão divididos em grupo e subgrupo, conforme renda familiar e raça. Clique em “Escolher esta modalidade” para continuar.
Critérios
De acordo com o edital do Sisu, a ordem dos critérios para a classificação de candidatos é a seguinte: maior nota na redação, maior nota na prova de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias; maior nota na prova de Matemática e suas Tecnologias; maior nota na prova de Ciências da Natureza e suas Tecnologias e maior nota na prova de Ciências Humanas e suas Tecnologias.
Lista de Espera
Segundo cronograma divulgado pelo MEC, o resultado da primeira chamada do Sisu será divulgado no dia 14 de julho. O candidato que não foi selecionado em uma das duas opções, em primeira chamada, deverá manifestar seu interesse em participar da lista de espera, por meio da página do Sisu na internet, entre os dias 14 e 21 de julho. A partir daí, basta acompanhar as convocações feitas pelas instituições para preenchimento das vagas em lista de espera, observando prazos, procedimentos e documentos exigidos para matrícula ou para registro acadêmico, estabelecidos em edital próprio da instituição, inclusive horários e locais de atendimento por ela definidos.
*Por Karine Melo - Repórter da Agência Brasil
IBATÉ/SP - A Escola Municipal “Julio Benedicto Mendes”, localizada no centro de Ibaté fez um lindo vídeo sobre as atividades desenvolvidas no 1º bimestre na Unidade de Ensino.
Segundo o diretor Alexandre Moraes Gaspar o objetivo do vídeo foi de agradecer o apoio e dedicação da família nesse momento tão difícil, além de incentivar os alunos a continuarem se esforçando e se empenhando e ressaltar a qualidade de ensino do município.
“Vivemos um momento muito difícil, mas a educação, que é a base de uma sociedade continua exercendo seu papel de forma brilhante. Todos os diretores, coordenadores e professores da Rede Municipal de Ensino estão de parabéns pela dedicação e empenho, em especial a coordenadora Rosangela, funcionários e professores os que lecionam na escola Julio Mendes, que se reinventaram e estão buscando sempre inovar em suas aulas e transmitir o conhecimento de forma prazerosa e cativante para os discentes”, destacou Gaspar.
Para finalizar o diretor relatou que o vídeo foi também uma forma de manter o vínculo da escola com os estudantes e a família. “Estamos sempre motivando professores, funcionários, alunos e as famílias. É importante reconhecer o esforço diário dos alunos, por isso fizemos essa singela homenagem. Acreditamos que o aluno que participa de forma direta do processo pedagógico é mais comprometido com a própria aprendizagem, além de sentir-se valorizado. A família mais do que nunca é peça fundamental para que a aprendizagem aconteça, afinal, investir em educação é investir em qualidade de vida e esperança de dias melhores para todos os cidadãos. É importante frisar que todo o progresso passa pela educação, por isso peço aos pais que incentivem o estudo e acompanhem de perto o rendimento escolar do filho (a), para juntos buscarmos uma qualidade de ensino cada vez melhor em nosso município”, finalizou Gaspar.
Podem participar do estudo pais e mães que residam com ao menos um filho, com idade entre 10 e 14 anos
SÃO CARLOS/SP - O Laboratório de Psicologia Social (Laço) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) busca pessoas voluntárias para participar da pesquisa intitulada "Pensar e conversar: estratégias e dificuldades na educação dos filhos", desenvolvida por Danilo Ciconi de Oliveira, aluno de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Psicologia (PPGPsi) da Universidade, sob orientação de Elizabeth Barham, docente do Departamento de Psicologia (DPsi) da Instituição.
O estudo investiga pensamentos de pais e mães sobre questões da adolescência e os relacionamentos familiares neste período da vida dos filhos. O objetivo é descrever relações entre a forma como pais e cuidadores refletem acerca de suas práticas educativas e planejam novas estratégias para educar os filhos e vivenciar a dinâmica familiar.
Podem participar pais e mães que residam com ao menos um filho, com idade entre 10 e 14 anos. A pesquisa será realizada totalmente online, em duas etapas: preenchimento de um questionário (com duração aproximada de 15 a 30 minutos) e realização de uma entrevista por chamada de vídeo (entre 30 e 60 minutos), a ser agendada posteriormente. Pessoas interessadas em participar podem acessar o questionário neste link https://bit.ly/2VjnoMk. O prazo para resposta é até o final de setembro e o anonimato é assegurado.
Mais informações estão disponíveis no questionário (https://bit.ly/
Resultados podem contribuir com a qualidade de vida de mulheres que sofrem com a dismenorreia
SÃO CARLOS/SP - A dismenorreia, mais conhecida como cólica menstrual, atinge boa parte da população feminina. A dor intensa e incapacidade produtiva durante os episódios de cólica podem atrapalhar a vida das mulheres, principalmente na faixa etária reprodutiva. Com o objetivo de entender os sintomas da dismenorreia nas brasileiras, uma pesquisa desenvolvida pelos laboratórios de Pesquisa em Saúde da Mulher (LAMU) e de Pesquisa em Recursos Fisioterapêuticos (LAREF), do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), está convidando voluntárias para responderem a um questionário online sobre o tema.
O estudo é realizado como projeto de mestrado e de iniciação científica, reunindo os dois laboratórios, a mestranda Raíssa de Oliveira e as graduandas Gabriela Rocha e Mariana Lara, com orientação das professoras do DFisio Patricia Driusso e Mariana Avila. De acordo com Avila, ainda não há dados suficientes na literatura científica sobre como é a cólica menstrual da brasileira e o quanto ela impacta a sua vida diária e no trabalho. "A cólica afeta muito mulheres em idade reprodutiva por seus sintomas de dor, indisposição, irritabilidade, aumento de sensibilidade, o que pode levar a faltas no trabalho e também a algo conhecido como 'presenteísmo', quando a pessoa não se ausenta do trabalho, mas não produz como em dias sem cólica", afirma a docente.
A professora explica que há dois tipos de cólica menstrual, mas as causas ainda não são exatamente conhecidas. A dismenorreia primária é aquela em que se observa o aumento da circulação de prostaglandina, substância química que está presente nas inflamações e que, dentre outras consequências, deixa os tecidos mais doloridos. Já a dismenorreia secundária tem condição associada a problemas uterinos como endometriose e ademiose. "Na secundária, a cólica menstrual costuma ser um pouco mais severa - isso não é regra -, e o tratamento mais eficaz é o cirúrgico, na maioria das vezes", diz ela. Ainda em relação aos cuidados, a docente indica que a cólica pode ser controlada por meio de medicamentos anti-inflamatórios e anticoncepcionais, mas alerta que eles têm risco de causar efeitos colaterais. "Há outras formas não-medicamentosas de tratamento, como a utilização da estimulação elétrica, acupuntura e exercícios, entre outros", completa.
Nesse contexto, a pesquisa pretende identificar como a cólica menstrual afeta as mulheres em idade reprodutiva, compreendendo como a brasileira enfrenta essa condição. "Assim poderemos pensar em intervenções para diminuir a intensidade dos sintomas, permitindo que essa mulher trabalhe em melhores condições e, também, em políticas públicas de saúde para garantir o tratamento adequado para a cólica", aponta Avila.
Além de perguntas para mapear os impactos da cólica menstrual nas mulheres brasileiras, as participantes também responderão a questões sobre o isolamento social e como ele tem interferido na menstruação e seus efeitos no organismo. "A pesquisa é pioneira e diferenciada, pois a esmagadora maioria dos estudos tem foco em adolescentes e mulheres até 24 anos de idade. Nosso estudo não tem essa limitação, ou seja, poderemos ter um panorama de como é a cólica menstrual em mulheres de todas as idades, inclusive nas mais velhas", destaca a docente da UFSCar.
Para realizar a pesquisa estão sendo convidadas mulheres, acima de 18 anos e que não tenham passado pela menopausa, de qualquer região do País. As participantes devem responder a este questionário online (https://bit.ly/2YMpHcU), com tempo de resposta entre 10 e 20 minutos, até o final do mês de agosto. Mais informações podem ser solicitadas às pesquisadoras Mariana Lara (16- 99616-7172) ou Gabriela Rocha (11- 98165-5645). Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 29747120.0.0000.5504).
Inscrições deverão ser feitas entre 13 e 31 de julho
SOROCABA/SP - O Programa de Pós-Graduação em Sustentabilidade na Gestão Ambiental (PPGSGA-So) do Campus Sorocaba da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) estará com inscrições abertas, no período de 13 a 31 de julho, para seleção de aluno regular ao curso de mestrado profissional. Com área de concentração em Sustentabilidade, Ambiente e Sociedade, o Programa objetiva formar e habilitar profissionais para atuarem no manejo e conservação de recursos naturais, com ênfase na sustentabilidade socioambiental.
Ao todo, são oferecidas 26 vagas, distribuídas entre as três linhas de pesquisa do Programa: Áreas Protegidas; Conflitos Socioambientais; e Recursos Naturais. Devido à pandemia do novo Coronavírus, o processo seletivo será realizado totalmente a distância e terá duas etapas, ambas de caráter classificatório: 1- análise do currículo Lattes e do projeto de pesquisa; e 2- entrevista.
Para a inscrição, é preciso preencher o formulário que consta no edital (disponível em www.ppgsga.ufscar.br) e enviá-lo junto com a documentação solicitada, para o e-mail da Secretaria do Programa (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.), com cópia para a coordenação (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.), obrigatoriamente com o assunto "Processo Seletivo PPGSGA 2020". O valor da inscrição é R$ 100.
Todos os detalhes da seleção devem ser conferidos no edital, em www.ppgsga.ufscar.br. Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Debates sobre eletroquímica e eletroanalítica têm relevância no desenvolvimento de novas formas de detectar a COVID-19
SÃO CARLOS/SP - A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e o pesquisador Alex S. Lima da Universidade de Gotemburgo (Suécia) realizaram, nos dias 16,17, 24 e 25 de junho, o debate on-line "I Fronteiras em eletroquímica e eletroanalítica: avanços realizados por jovens cientistas". O evento reuniu pesquisadores brasileiros que trabalham em instituições nacionais e internacionais com linhas de pesquisas em eletroquímica e/ou eletroanalítica, além de palestrantes brasileiros e estrangeiros, com relevantes trabalhos nas áreas.
Entre os pesquisadores que integraram o debate: Bruno Campos Janegitz, do Departamento de Ciências da Natureza, Matemática e Educação (DCNME) do campus Araras da UFSCar; Thiago Paixão, do Instituto de Química da Universidade de São Paulo (USP); Raphael Nagao, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp); Gabriel N. Meloni da Universidade de Warwick (Inglaterra); Carla Santana Santos, da Universidade Ruhr-Bochum (Alemanha) e Cecília C. C. Silva do MackGraphe (Universidade Presbiteriana Mackenzie).
As apresentações foram conduzidas por jovens pesquisadores e doutores que abordaram as realizações dos diferentes grupos de pesquisas na atualidade. "Organizamos o evento em parceria com a Universidade de Gotemburgo para discutir e estimular os jovens cientistas a realizarem pesquisas nas áreas de eletroquímica e eletroanalítica, principalmente diante da pandemia de COVID-19", explicou o pesquisador da UFSCar, Prof. Dr. Bruno Campos Janegitz.
A eletroquímica e a eletroanalítica são ramos da físico-química e da química analítica, respectivamente, e desempenham papel importante no desenvolvimento da ciência. "O debate permite a troca de experiências proporcionando discussões sobre temas atuais, contatos e novas parcerias dentro da eletroquímica e da eletroanalítica, incluindo novas formas para a detecção da COVID-19", finalizou o Professor Bruno Janegitz.
O "I Fronteiras em eletroquímica e eletroanalítica: avanços realizados por jovens cientistas" contou com o apoio da Sociedade Brasileira de Química, da Sociedade Brasileira de Eletroquímica e Eletroanalítica e Metrohm Brasil.
SÃO CARLOS/SP - O vereador Roselei Françoso (MDB) esteve na Escola Municipal de Educação Básica (Emeb), mais conhecida como CAIC, localizada no Cidade Aracy, nesta última terça-feira (30). Ele entregou ao diretor o ofício que destina R$ 10 mil de suas emendas parlamentares à escola.
Segundo o diretor Alex dos Santos, os recursos serão utilizados para compra de tinta para a pintura da escola. “Já temos um grupo de pais organizados e prontos para voluntariamente pintar a escola”, disse o diretor. “Agradecemos imensamente ao vereador por esses recursos porque irá nos ajudar a melhorar o ambiente do Caic”, frisou Alex.
Na visita, que também foi acompanhada pela vice-diretora, Paula Ataíde, e pela coordenadora Roberta Bento, Roselei conheceu outros dos atuais problemas da unidade, como a falta de computadores para a sala de informática, o piso sem pintura e acabamento adequado nos andares superiores, a infiltração de água em salas de apoio, a falta de estrutura da biblioteca, iluminação ineficiente, entre outros.
“O CAIC é uma escola que tenho muito carinho, em 2012, coordenei uma reforma que custou R$ 2 milhões, trocamos telhado, calhas, fizemos pintura e melhoramos a escola consideravelmente”, lembra Roselei. “Com o tempo é preciso fazer a manutenção e tivemos um período que nada foi feito”, salienta.
Atualmente, de acordo com o diretor, a escola tem 1.186 alunos e cerca de 65 professores. Devido à pandemia de Covid-19, as aulas estão sendo realizadas por meio do whatsapp porque foi a melhor aceita pelos pais dos alunos. “Cerca de 90 pais não têm whatsapp e retiram aqui na escola um tutorial que preparamos”, explicou o Santos.
O vereador Roselei se prontificou a buscar apoio na Prefeitura e na iniciativa privada para novas parcerias que possam melhorar o ambiente do CAIC. “Vou buscar a doação de computadores para montarmos essa sala de informática e tentar obter os recursos para a pintura do piso da escola”, destaca. Um orçamento feito pela própria escola estima um valor de R$ 64 mil para a pintura do piso.
Assim como os demais vereadores, Roselei pode indicar por meio de emendas parlamentares até R$ 360 mil por ano no Orçamento Municipal. “Sou um vereador muito ligado à Educação e por isso mesmo destino praticamente todas as minhas emendas para as escolas municipais”, explica. “Infelizmente, são muitas escolas e não conseguimos resolver todos os problemas”, detalha.
Atividade é organizada pela UFSCar, em parceria com outras instituições, e as inscrições estão abertas
SÃO CARLOS/SP - No dia 6 de julho, a partir das 16 horas, será realizado o evento online "A Terapia Ocupacional no Sistema Único de Assistência Social (Suas): panorama e perspectivas". A atividade é gratuita, aberta ao público e a organização é da Rede Metuia - núcleos das universidades federais de São Carlos (UFSCar), do Espírito Santo (Ufes) e do Triângulo Mineiro (UFTM).
A programação tem início com o tema "Quantos somos e onde estamos? Um panorama nacional sobre a inserção e a atuação da Terapia Ocupacional no Suas". Na sequência, o assunto será as "Contribuições da Terapia Ocupacional no Suas em meio (e após) à pandemia da Covid-19". O evento terá espaço para debates e encaminhamentos práticos; o encerramento está previsto para às 18h30.
A inscrição deve ser realizada até as 12 horas do próprio dia 6 de julho, em http://tiny.cc/tonosuas. Os inscritos receberão, posteriormente, o link de acesso. As informações completas estão disponíveis em https://bit.ly/38cKAkR ou podem ser solicitadas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Rede Metuia
A palavra Metuia tem origem bororo e significa amigo e companheiro. O projeto Metuia foi criado em 1998 por docentes da área de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo (USP), da UFSCar e da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Campinas. Atualmente, a rede conta com cinco núcleos. No núcleo da UFSCar são desenvolvidos projetos de pesquisa, ensino e extensão que visam à inserção de metodologias participativas no campo da infância e da juventude brasileira, e, igualmente, da saúde pública em suas interfaces com a questão social. Mais informações podem ser consultadas no site www.metuia.ufscar.br.
Livro é gratuito e foi elaborado por pesquisadores da UFSCar, USP e UFMT
SÃO CARLOS/SP - O distanciamento social imposto pela pandemia de Covid-19 fez com que vários idosos deixassem de participar de atividades que estimulam a cognição, como oficinas de memória. Com o objetivo de propor ações que agucem a cognição durante a quarentena e fornecer informações sobre o novo Coronavírus para esse público, foi elaborado o e-book "Covid-19 e os idosos: atividades cognitivas para a quarentena". A obra é fruto de parceria entre a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), a Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EERP-USP) e a Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT).
De acordo com Lucas Pelegrini de Carvalho, docente do Departamento de Gerontologia (DGero) da UFSCar e um dos organizadores do livro, o processo de envelhecimento traz algumas alterações cognitivas, como por exemplo na atenção, nas funções executivas e na memória. "Associado a isso, o período de isolamento é limitante para que os idosos exercitem suas habilidades cognitivas. Assim, a prática de atividades que estimulem a cognição se torna imprescindível para que haja a prevenção de possíveis declínios e a promoção da saúde cognitiva", completa o professor.
Nesse contexto, o e-book propõe exercícios que estimulam a cognição dos idosos, seus domínios (atenção, funções executivas, memória e aprendizado, linguagem, perceptomotor e cognição social) e as habilidades que se desdobram a partir desses domínios, como raciocínio e tomada de decisão. São apresentadas práticas de leitura, jogos com palavras, números e desenhos. Além disso, a obra traz informações sobre a Covid-19, como sintomas, formas de contágio e medidas protetivas importantes para que os idosos passem por esse momento de forma segura. "A Covid-19 é uma doença recente e as informações a seu respeito ainda estão em processo de disseminação. Optamos por abordar temas relacionados a ela pois o público idoso precisa ter acesso ao conhecimento disponível, contudo de maneira acessível e coerente com a sua realidade", acrescenta Carvalho.
O livro integra o projeto de extensão intitulado "Covid-19 e envelhecimento: Confecção de material informativo sobre saúde e envelhecimento com a proposta de estimulação cognitiva", coordenado pelo professor da UFSCar. A equipe da Universidade ficou responsável pela criação, redação dos capítulos e edição gráfica. Os grupos da EERP-USP e UFMT auxiliaram na correção e adequação do conteúdo para viabilizar a publicação. O e-book está disponível para download gratuito neste link (https://bit.ly/3i6yxdp) e é voltado aos idosos, mas indicado também para cuidadores e familiares que poderão ajudá-los na execução das práticas propostas.
"Coronaoquê?" associa conhecimento científico ao enfrentamento da pandemia
SÃO CARLOS/SP - O Laboratório Aberto de Interatividade para a Disseminação do Conhecimento Científico e Tecnológico (LAbI) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) lançou mais um produto para disseminação de informações confiáveis no contexto da pandemia de Covid-19: a série "Coronaoquê?", voltada às crianças.
A série, que utiliza a linguagem do desenho, parte de temas em evidência no debate público sobre a pandemia, que muitas vezes chegam até as crianças sem contextualização para a sua realidade, para compartilhar explicações que possam ser compreendidas por esse público. No primeiro episódio, por exemplo, há a apresentação de quem é o novo Coronavírus, porque ele recebe esse nome, são abordadas as hipóteses para o seu surgimento e, também, as recomendações de proteção, como a higiene das mãos, o uso de máscaras e o distanciamento físico.
"As crianças sem dúvida já ouviram essas recomendações como instruções, mas não necessariamente têm a resposta para o motivo delas serem necessárias e importantes. Além de buscar uma linguagem que possa dialogar com as dúvidas e, também, com os sentimentos provocados pela pandemia, nosso objetivo também é apresentar o conhecimento científico que sustenta essas instruções, por exemplo", conta Tárcio Minto Fabrício, Coordenador de Conteúdo do LAbI e idealizador da nova produção, que realiza estágio de pós-doutorado na área de difusão do conhecimento junto ao Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF).
O LAbI, sediado na UFSCar, é parceiro do CDMF e, também, do Centro de Inovação em Novas Energias (Cine), na concretização das atividades de difusão desses centros, ambos financiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).
A série "Coronaoquê?" vem se somar a outros esforços do LAbI na divulgação de informações confiáveis sobre a Covid-19 apoiados pelo Cine e pelo CDMF. Dentre eles, destaca-se o podcast diário Quarentena, que já ultrapassou a centésima edição diária com resumo das principais notícias sobre a Covid-19 publicadas no Brasil e no mundo, além de entrevistas exclusivas, dicas culturais, dentre outros tópicos. Outro material relevante é a série de vídeos "Covid-19: Perguntas e Respostas", que reúne dúvidas comuns sobre a doença, respondidas por Bernardino Geraldo Alves Souto, docente do Departamento de Medicina (DMed) da UFSCar. Um diferencial do projeto é que os vídeos trazem janela com interpretação em Língua Brasileira de Sinais (Libras), em uma parceria com o Laboratório de Tradução Audiovisual da Língua de Sinais (Latravilis) da UFSCar.
Toda essa produção está disponível na playlist "Covid-19" no canal do LAbI no Youtube, o ClickCiência. O "Coronaoquê?" pode ser conferido no site do LAbI (www.labi.ufscar.br), onde há mais informações.
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