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O Oficina Escola é inspirado em projeto de Ouro Preto, em Minas Gerais, considerado um celeiro de restauradores

 

ITU/SP - Ensinar o ofício da arte de restauração de edificações históricas. Esta é a essência do projeto social “Oficina Escola de Artes e Ofícios de Itu”, em Itu (SP), implantado em 2006. Direcionado para adolescentes entre 14 e 17 anos incompletos, de famílias em situação de vulnerabilidade social, o Oficina Escola é inspirado em um projeto semelhante de Ouro Preto (MG) – considerado um celeiro de artistas e restauradores.

Em Itu, a realidade não é diferente. A cidade, de 413 anos, conta com 235 imóveis tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico (Iphan) e pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat), além de 30 fazendas históricas dos séculos XVIII e XIX. “Itu é um terreno fértil, um mercado vasto e promissor para o trabalho de um restaurador”, afirma o presidente e representante legal da Associação Projeto Escola de Artes e Ofícios de Itu (POEAO), Raul de Souza Almeida. 

Em uma das primeiras turmas do Oficina Escola, 12 estações da Paixão de Cristo foram restauradas pelos aprendizes. Após o restauro, as peças foram fixadas nas paredes da Igreja de São Luís Gonzaga, pertencentes ao 2º Grupo de Artilharia de Campanha (2º GAC) – Regimento Deodoro, sediado em Itu. Uma mesa de 1890 feita de cedro rosa, que pertenceu ao Colégio São Luís de Itu, foi restaurada na oficina de marcenaria do projeto e, hoje, está em exibição no Museu do Regimento Deodoro, cuja sede história serve de canteiro escola para os aprendizes do Oficina Escola de Itu.

As oficinas do projeto estão instaladas no interior do Quartel de Itu, fruto da cessão de local pelo Exército Brasileiro e resultado de uma das parcerias e convênios que mantém o Oficina Escola funcionando. Por ser uma Associação apolítica, não lucrativa e ter como missão a inclusão social de adolescentes de famílias carentes e o preparo de sua inserção produtiva no mercado de trabalho, o projeto tem contado, para o desenvolvimento das atividades letivas de 2022/2023, com recursos oriundos do Programa de Ação Cultural – ProAC Direto Expresso 2021, que é administrado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo.

Os adolescentes que participam do projeto recebem uma bolsa-auxílio mensal, precisam estar matriculados em escola pública e ter frequência de 90% nas atividades do projeto. A grade curricular é extensa e, além das disciplinas: Educação Patrimonial, Marcenaria e Restauro de Bens Móveis e História da Arquitetura, os adolescentes têm aulas de Sketch Up – Modelagem Arquitetônica, AutoCad 2D, Marketing, Inclusão Digital, Instalações Hidráulicas e Elétricas, Leitura e Interpretação de Projetos e Desenhos de Obras Civis, Planejamento e Orçamento de Obras, entre outras.  

“Um dos nossos principais objetivos é preparar estes jovens para entrar no mercado de trabalho da construção civil voltado para as atividades de conservação, revitalização e restauração do patrimônio histórico e artístico”, ressalta Almeida.

Inserção no mercado de trabalho

Renato da Silva Machado, hoje com 18 anos, foi aprendiz do projeto e é um exemplo de como a participação nas aulas do Oficina Escola o direcionaram para a conquista do atual emprego. “Eu nunca tinha aberto um computador. Não tinha noção nenhuma, mas com as aulas de AutoCad 2D, por exemplo, hoje eu consigo ‘ler’ um projeto gráfico e isso foi um diferencial na conquista do meu atual trabalho, no setor de construção civil”, conta Machado.

O jovem relembra o quanto a grade curricular era robusta e as exigências eram rigorosas. “Participar do projeto era bem difícil. Hoje atuando no mercado de trabalho é que percebo o real significado da oportunidade. Sou muito grato”, comenta.

BRASÍLIA/DF - O Senado aprovou na última terça-feira (22) o projeto de lei que modifica o Código Penal Militar (CPM). Como o texto aprovado pelos deputados federais em fevereiro de 2022 não foi alterado pelos senadores, a proposta segue para sanção presidencial.

Entre as mudanças aprovadas, está a que determina que o militar acusado de violência sexual, doméstica e familiar contra a mulher deve ser julgado pela justiça comum desde que o crime não ocorra em lugar “sujeito à administração militar”.  

O novo CPM também retirado texto os chamados “excludentes de ilicitude”, conjunto de definições extras para legítima defesa. Outra mudança é a exclusão da previsão de pena para o militar que criticar publicamente qualquer decisão do governo. Atualmente, isso pode dar de dois meses a um ano de prisão.  

O projeto também endurece a pena para militares condenados por tráfico de drogas. Atualmente, as penas são de até cinco anos e o novo texto aumenta para até 15 anos de prisão. Além disso, o militar que se apresentar ao serviço sob efeito de substância entorpecente pode ser punido com até cinco anos de reclusão, segundo o novo texto.

O projeto de lei ainda acaba com a figura do “criminoso habitual”. O CPM atual permite a aplicação de pena por tempo indeterminado para os condenados enquadrados nessa classificação.

O texto também revoga as normas que permitem equiparar menores a maiores de idade. Além de militares menores de idade, alunos de colégios militares a partir dos 17 anos de idade podiam ser punidos como se fossem maiores de idade. 

A proposta acrescentou ao Código Penal Militar os crimes já considerados hediondos pela Lei 8.072 de 1990: homicídio qualificado, estupro, latrocínio, extorsão qualificada pela morte, entre outros.  

Atualização

O projeto foi proposto sob o argumento de se atualizar o Código Penal Militar à Constituição e ao Código Penal comum. Isso porque o Código Militar é de 1969 e pouco foi alterado desde então. 

No Senado, o projeto foi relatado pelo senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS), que é general da reserva do Exército. Quando apresentou o parecer em maio na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Mourão defendeu que o texto se adequa ao que se pratica hoje no direito penal comum e que ele evita “conteúdos controversos”. 

“O projeto de lei em comento visa a atualizar o Código Penal Militar, positivando inovações e conceitos para materializar postulados constitucionais, amparando-se, para tanto, em dispositivos mais modernos da legislação comum, no atual estágio evolutivo da sociedade e na jurisprudência dos tribunais pátrios”, defendeu Mourão.

 

 

*Com informações da Agência Senado

Por Lucas Pordeus León* - Repórter da Agência Brasil

SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Educação (SME) realiza no próximo dia (31/05), às 10h, no auditório do Paço Municipal, o lançamento do projeto de visitações denominado “São Carlos de Braços Abertos”. 
O projeto busca integrar visitações a espaços culturais e educativos de São Carlos e região aos conteúdos desenvolvidos pelos professores propostos no currículo adotado pela Rede Municipal de Ensino.
O secretário municipal de Educação, Roselei Françoso, destacou que as visitações estimulam a aprendizagem. Além do ambiente escolar, a visita amplia o conhecimento e democratiza o acesso aos bens e produções culturais do patrimônio de São Carlos”, acredita o secretário.
O nome do projeto foi escolhido por meio de um concurso realizado pelos os alunos do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental da EMEB Carmine Botta, público alvo das atividades.
De acordo com a SME antes das visitações existe todo um processo de preparo de materiais para os professores trabalharem as habilidades que os alunos estão estudando. As saídas para visitas culturais visam agregar novas experiências e ampliar o entendimento do conteúdo pedagógico.
A Secretaria também fechou parcerias desde o início do ano para realizar 22 visitas a instituições como o Centro de Divulgação Científica e Cultural (CDCC), a Fazenda do Pinhal, ao Museu Mário Tolentino e ao Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE), no setor de Educação Ambiental.
“Todas as visitas são alinhadas com o currículo, os professores recebem primeiro o material para explicar o que tem no passeio e quais são as habilidades que precisam ser trabalhadas. Os alunos vão para os passeios e depois realizam as avaliações”, detalhou Juliana Tessarin, chefe de seção de projetos especiais da SME.

SÃO CARLOS/SP - A Fundação Pró-Memória de São Carlos realizou, nesta quarta-feira (10/05), o ato simbólico de recebimento da planta original de construção da Igreja Catedral de São Carlos. Na ocasião, foi assinado o termo de cessão entre a Fundação e a família Peronti, que doou o documento e contribui, assim, com a preservação da história do município.
No total, foram recebidas 13 pranchas do projeto original de construção da Catedral, documentos que, segundo os técnicos da Fundação, têm cerca de 100 anos. O material já está sendo tratado e recebendo todos os cuidados de conservação, feito isso será digitalizado e disponibilizado para observação da população enquanto arquivo histórico.
Originalmente, a planta pertencia a Armando Peronti, que trabalhou na construção da Catedral e manteve consigo o material após concluída a obra. Seu filho, João Carlos Martinelli Peronti, igualmente conservou todos os documentos em casa até falecer em 2022, momento em que, conforme o neto de Armando e filho de João Carlos, Emerson Peronti, a família se reuniu e decidiu doar o material para preservação pelo município. “Meu avô foi construtor da Catedral, trabalhou quase toda a vida nesta e em outras obras em São Carlos e dentro de seu acervo pessoal existia essa planta, que é uma planta original e de tamanho maior do que as da época. Foi uma obra feita com muito cuidado e eu vivi por muitos anos com essa planta em casa, pois meu pai sempre comentou sobre esse feito e buscou um reconhecimento do meu avô em termos históricos. No final, essa planta acabou sendo o símbolo desse reconhecimento”, explica Emerson.
Quando a família resolveu entregar o material original à Fundação Pró-Memória e levar ao conhecimento público a disponibilização de todo este valor histórico, ele teve nova surpresa. “Nós achávamos que seria somente mais uma peça no acervo, mas descobrimos que essa é uma peça única e que não se tem uma outra cópia conhecida na cidade ou na Mitra Diocesana”, acrescenta.
A diretora-presidente da Fundação, Maria Isabel Alves Lima, agradeceu a doação e destacou a importância da chegada deste material para o trabalho de preservação histórica do patrimônio são-carlense. “Até onde temos a informação, é um documento centenário e único no município. Neste momento, já estamos tratando o documento e, assim que isto for concluído, certamente muitas novas pesquisas prosseguirão”, disse a diretora-presidente.
Isabel lembra que, assim como a família Peronti, as pessoas que tiverem materiais antigos em casa podem fazer a doação gratuita à Fundação Pró-Memória, a fim de preservar a história do município e manter vivos os documentos de tão grande relevância. “Para isso, basta vir pessoalmente à Fundação (Praça Antônio Prado, s/nº – ao lado da Estação Ferroviária) ou ligar no telefone 3373-2700 para que façamos a visita e verifiquemos a possibilidade de incluir o material no nosso acervo. Muitas pessoas não têm noção do que têm em casa e às vezes acabam jogando fora o que pode ser grandioso para gente não só no sentido de aumentar o conhecimento histórico, mas de abrir novas possibilidades de pesquisa e descobrimentos sobre aquele tema”, finaliza Maria Isabel.

BRASÍLIA/DF - O plenário da Câmara dos Deputados aprovou na quarta-feira (5) a medida provisória que determina a instalação de barreiras sanitárias para tentar evitar a disseminação da covid-19 em áreas indígenas. A matéria segue para o Senado e precisa ser aprovada até o dia 17 para não perder a validade.

O texto atribui à Funai a responsabilidade de planejar e operacionalizar as ações de controle das barreiras sanitárias. Além disso, caberá ao órgão o pagamento de diárias aos integrantes dessas barreiras até 31 de dezembro de 2022, data final de vigência da medida.

A MP prevê que as barreiras sanitárias devem ser compostas por servidores públicos federais, por militares, ou por servidores públicos dos estados e municípios que componham a estrutura, desde que autorizados pelos respectivos governadores e prefeitos.

Para o relator da MP, deputado Airton Faleiro (PT-PA), "as inúmeras ameaças registradas contra servidores e colaboradores da Funai que atuam na proteção de terras indígenas com presença de índios isolados e de recente contato justificam a necessidade de apoio contínuo das forças policiais de segurança pública".

Antaq

Os deputados também aprovaram a medida provisória que amplia de três para cinco o número de membros da diretoria colegiada da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), com a criação de dois diretores para o conselho da entidade. A matéria segue para o Senado.

O texto também precisa ser aprovado pelos senadores até o dia 17 de outubro para não perder a eficácia. A proposta também cria seis cargos de assessor para dar apoio às novas diretorias.

A Antaq atua na fiscalização de portos, de navegação marítima, e no apoio à navegação interior.

 

 

 Por Heloisa Cristaldo - Repórter da Agência Brasil 

BRASÍLIA/DF - O Senado tem vários projetos em tramitação que buscam coibir agressões a profissionais da imprensa. O tema voltou à tona após o incidente com a jornalista Vera Magalhães na noite de terça-feira (13). Os projetos criam agravantes ou novas penas para atos violentos que tentem intimidar ou impedir o trabalho da imprensa.

Vera Magalhães acompanhava debate entre candidatos ao governo de São Paulo quando foi abordada agressivamente pelo deputado estadual Douglas Garcia, integrante da comitiva do candidato e ex-ministro Tarcísio Gomes. Ao final do debate, Douglas se aproximou da jornalista gravando um vídeo com o celular, perguntou se ela teria recebido dinheiro para falar mal do presidente Jair Bolsonaro e chamou-a de “vergonha para o jornalismo”.

Autor de uma dessas propostas, o senador Fabiano Contarato (PT-ES) manifestou solidariedade à jornalista, afirmando que ela “honra a profissão”. Ele aproveitou para pedir o andamento do projeto.

“O que esses extremistas querem é imprensa amordaçada. O Congresso Nacional faria um enorme bem à democracia se aprovasse nosso projeto. Faço um apelo aos parlamentares sobre a necessidade de reforçarmos as garantias da liberdade de imprensa no país”, escreveu o senador nas redes sociais.

O texto de Contarato (PL 4.522/2020) estabelece pena de detenção de um a seis meses, acrescida de multa, a quem praticar hostilidades com o objetivo de impedir ou dificultar a atuação dos profissionais de imprensa. A pena será aumentada em caso de emprego de violência ou vias de fato que sejam consideradas aviltantes.

Como foi apresentado durante a pandemia de covid-19, o projeto seguiu direto para o Plenário do Senado, sem ser encaminhado às Comissões. Ele ainda aguarda a escolha de um relator.

 

Agravantes

Com tramitação mais avançada, o PLS 329/2016 transforma em crime hediondo o homicídio de jornalistas em razão da sua atuação. Crimes hediondos são inafiançáveis, não são sujeitos a indulto e não permitem liberdade provisória.

O texto é do senador Acir Gurgacz (PDT-RO) e tem parecer favorável do senador Jorge Kajuru (Podemos-GO). No relatório, Kajuru afirma que a ideia é “conveniente e oportuna”.

“Devido aos ânimos exaltados, em decorrência das disputas políticas que o país vivencia, jornalistas têm sido vítima de atos violentos, pela simples identificação com o veículo de comunicação para o qual trabalham ou por mera suposição de que apoiam determinado candidato”, observa o senador no relatório.

Outros dois projetos, que ainda aguardam destinação, agravam as penas para crimes violentos contra jornalistas que estejam no exercício da atividade. O PL 2.874/2020, do senador Weverton (PDT-MA), aumenta em até dois terços a pena para lesão corporal. Esse agravamento também será aplicado nos casos de agressões a familiares dos jornalistas. Já o PL 2.813/2020, do senador Lucas Barreto (PSD-AP), introduz a agressão contra jornalista entre as chamadas agravantes genéricas, que não integram a estrutura do tipo penal mas se ligam a ele para aumentar a pena.

“O Brasil é um dos piores lugares para um jornalista ou profissional da imprensa exercer sua profissão, de acordo com organizações que sistematizam e analisam casos de violência e assassinatos. Ao mesmo tempo, parte das instituições do Estado brasileiro atualmente não dá a atenção devida se o profissional de imprensa é agredido ou morto”, critica Weverton na justificativa para o seu projeto.

 

Debate

Em junho deste ano a Comissão de Direitos Humanos (CDH) promoveu audiência pública onde colheu denúncias de jornalistas sobre o acirramento da violência contra a imprensa nos últimos anos. Os participantes acusaram o governo do presidente Jair Bolsonaro de estimular hostilidades contra profissionais da imprensa.

A audiência foi motivada pelo assassinato do jornalista inglês Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira na Amazônia. As investigações trabalham com a hipótese de que eles foram mortos em função de trabalho investigativo que faziam contra a pesca ilegal na região.

 

 

Fonte: Agência Senado

SÃO CARLOS/SP - O vereador Djalma Nery (PSOL), protocolou na Câmara Municipal um projeto de lei que propõe instituir, no âmbito do município de São Carlos, a obrigatoriedade da destinação ambientalmente adequada de resíduos sólidos orgânicos por meio dos processos de reciclagem e compostagem.

Segundo o vereador, a implementação deverá ocorrer gradativamente, iniciando com os resíduos de poda, varrição e jardinagem, passando para grandes geradores de resíduos alimentares e em última etapa os resíduos domiciliares. O projeto de lei prevê sua aplicação em pessoas jurídicas de direito público, pessoas jurídicas de direito privado e condomínios residenciais ou comerciais, iniciando em 2023, com 20% dos resíduos reciclados até atingir 100% em 2040.

Djalma Nery salienta que o município precisará adotar estratégias variadas para a destinação ambientalmente adequada dos resíduos sólidos orgânicos, buscando descentralizar o gerenciamento dos resíduos no território municipal e estimular as iniciativas comunitárias e de cooperativas na gestão dos resíduos sólidos orgânicos.

“Será importante incentivar a compostagem doméstica e viabilizar sistemas de coleta domiciliar dos resíduos sólidos orgânicos, preferencialmente por meio da gestão comunitária”, declarou o parlamentar.

O vereador destacou que esta é uma preocupação da maioria da população. Em Consulta Pública realizada pela Câmara Municipal mais de 98% das contribuições responderam favoravelmente a proposta de regulamentar a compostagem e o reaproveitamento de resíduos orgânicos (lixo doméstico) como alternativa ao descarte no aterro sanitário.

“Essa consulta demonstrou um grande apoio popular à adoção da compostagem como política pública em São Carlos”, declarou o vereador.

BRASÍLIA/DF - O plenário da Câmara dos Deputados pode votar um pacote de projetos da área da segurança pública em agosto, logo após o retorno do recesso parlamentar. A votação ocorrerá na semana do esforço concentrado, que é planejada pelo presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL). O presidente da comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, Aluisio Mendes (PSC-MA), afirmou à reportagem que a votação do pacote no plenário foi confirmada por Lira.

A articulação, feita por deputados pautados pela segurança pública, ocorre desde maio, com a intenção de votar os projetos em junho. Diante de matérias mais complexas da área econômica, o esforço foi deixado para o segundo semestre, mas é uma grande demanda da bancada, que deseja aprovar as matérias antes das eleições.

Os parlamentares têm pressa, para que seja possível dar foco a uma pauta positiva que favoreça não só o governo, mas também os congressistas. Ao longo dos últimos três anos, algumas categorias, como os policiais federais, ampliaram as crítica ao governo e ao Congresso ao frisar que tiveram diversas perdas e que foram deixados de lado, ainda que seja um governo que usa a segurança pública como bandeira.

No total, oito projetos estão na lista, sendo que quatro deles ainda estão na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). A ideia, no entanto, é levar as matérias direto ao plenário, pulando uma fase da tramitação.

Para que seja possível aprová-los com facilidade, foram incluídos na lista projetos com certo consenso, como já havia sido adiantado por Mendes à reportagem. "Vamos trabalhar as matérias consensuais, porque não adianta levar matéria polência que não vamos conseguir aprovar", afirmou.

A definição da análise do pacote foi comemorada por parlamentares com atuação na segurança pública. Alguns, no entanto, criticaram, apontando que havia projetos mais importantes que não entraram na lista. "Confesso que estou um pouco frustrado com as matérias, que deveriam ser uma resposta à violência no Brasil", disse o deputado Gurgel (PL-RJ).

Ele elogiou a inclusão do projeto relativo ao "novo canganço" (organizações criminosas que tomam cidades inteiras, assaltando bancos, explodindo caixas eletrônicos e usando civis como "escudo humano") e às saídas temporárias de presos. "Mas, fora eles, são projetos que têm impacto, mas que não considero tão importantes assim. Tem coisas muito mais importantes que a gente poderia discutir na Câmara para dar uma resposta mais satisfatória à sociedade", argumentou.

No caso do projeto do novo cangaço, a matéria propõe a mudança da Lei 12.850, de 2013, que define organização criminosa e dispõe sobre a investigação criminal. O texto prevê pena de reclusão de seis a 20 anos "se as circunstâncias do fato evidenciarem que a organização criminosa tem por objetivo o domínio ou o controle de município ou localidade, ainda que de forma parcial, para facilitar a prática delitiva".

Em maio, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, foi à comissão da Câmara frisar a importância de se legislar sobre o assunto. "Precisamos ter legislação para endurecer a legislação contra esses caras", disse o ministro.

 

Projeto para policiais que matam

Na ocasião, Torres também falou que é prioridade do governo um projeto que propõe afrouxar punições para agentes de segurança que matam em ações policiais. Na proposta, o governo traz novamente ao debate o chamado excludente de ilicitude, que exclui a culpabilidade de condutas ilegais em determinadas circunstâncias para integrantes dos órgãos de segurança pública. O texto, entretanto, está longe de ser um consenso na Casa, por isso, não entrou no pacote.

 

Confira a lista dos outros projetos, além do "novo cangaço", que estão na lista:

  • – PL 4.815/2019: projeto do Senado sobre implementação de ações de assistência social, promoção da saúde mental e prevenção ao suicídio entre profissionais de segurança pública e defesa social;
  • – PL 643/2020: dobra a pena de furto, que passa a ser considerado qualificado, nos casos em que o objeto for roubado em uma situação de calamidade pública ou desastre;
  • – PL 7.223/2006: muda a Lei de Execução Penal para criar o regime penitenciário de segurança máxima;
  • – PL 158/2022: aumenta as penas dos crimes de furto e roubo quando houver elementos probatórios que indiquem conduta criminal habitual, reiterada ou profissional do agente; cria causa de aumento de pena para os crimes de extorsão, extorsão mediante sequestro e estelionato;
  • – PL 6.579/2013: restringe o benefício da saída temporária de presos; o detento só poderá ter o benefício da saída temporária uma vez ao ano, por até sete dias, se for considerado primário (não reincidente) e atender aos demais requisitos legais já impostos pela lei, como ter comportamento adequado e ter cumprido mais de um sexto da pena;
  • – PL 224/2021: tipifica o crime de estelionato mediante a clonagem de dispositivo eletrônico ou aplicativo utilizado pela vítima; e
  • – PL 2.748/2021: altera a Lei Maria da Penha e permite o monitoramento eletrônico (tornozeleira eletrônica) como meio de fiscalizar o cumprimento das medidas protetivas de urgência.

 

 

Sarah Teófilo, do R7

Iniciativa faz parte da programação preparada pela Eixo SP para a campanha Maio Amarelo

 

PIRACICABA/SP - Nesta semana, cinco escolas municipais receberão a visita da Caravana Renovarte - Educação no Trânsito. O projeto faz parte da programação Maio Amarelo da Eixo SP Concessionária de Rodovias. A caravana passará por Piracicaba, São Carlos, Bauru, Jaú e Marília com o objetivo de chamar a atenção dos alunos para a importância da segurança no trânsito. A proposta tem como foco os alunos da faixa etária de 6 a 10 anos.

A primeira escola a ser visitada será a Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Adolfo Basile, de Piracicaba. A caravana estará na escola nesta segunda-feira (16). Na terça, o projeto estará em São Carlos, na Escola Municipal de Educação Básica Professora Angelina Dagnone de Melo. Na quarta, será a vez dos alunos da Escola Municipal de Educação Fundamental Professor José Romão, em Bauru, receber a visita da caravana. Na quinta, o projeto passa por Jaú, na Escola Municipal de Educação Fundamental Maria de Lourdes Camargo Mello. E na sexta, a caravana encerra o giro na Escola Municipal de Educação Fundamental Nelson Gabaldi, em Marília. Em todas as escolas, as atividades serão realizadas no período da manhã e à tarde (confira os horários abaixo).

Os alunos serão divididos em dois grupos, que terão atividades simultaneamente. Um grupo permanece em sala de aula para acompanhar e participar de quatro esquetes cênicas com temáticas relacionadas ao trânsito, como regras, segurança, atenção e paciência. Enquanto isso, o outro grupo irá para o pátio da escola onde terá performance mágica "Não tem truque no trânsito", seguida do espetáculo teatral "Amigos do Baobá em: De quem é a rua?".

Atitudes que salvam vidas

A performance abordará de maneira interativa, com brincadeiras e truques de mágica, os cuidados básicos que todos devem ter no trânsito. A dinâmica tem como proposta ensinar as crianças que um trânsito seguro é feito de atitudes. Sem mágica, sem truques, mas com muita consciência e responsabilidade.

Já a peça teatral utilizará bonecos e atores para abordar temas como mobilidade urbana e responsabilidade no trânsito. O espetáculo usará linguagens do teatro de bonecos, teatro de sombras e animação audiovisual para contar as histórias e interagir com o imaginário das crianças.

Encerradas as atividades, os alunos vão para um intervalo e, em seguida, quem estava na sala de aula vai para o pátio e quem estava no pátio vai para a sala de aula para que todos os alunos possam participar de todas as atividades. Tanto na sala de aula quanto no pátio, a duração das atrações é estimada em 1h20.

Após o intervalo, enquanto os alunos acompanham o espetáculo e os esquetes, os professores serão convidados a participar do workshop Semear, de valorização da educação e de seus profissionais como ferramentas de transformação.

O estímulo à conscientização das crianças para a importância do respeito às leis de trânsito será reforçado com outras atrações, como totem instagramável para os alunos tirarem fotos, filtros para postagens no Instagram e Facebook, distribuição de revistas interativas com atividades que destacam a necessidade da educação no trânsito para a construção de um mundo mais seguro.

Agentes multiplicadores

De acordo com Maurício Góes, Relações Institucionais da Eixo SP, investir na educação das crianças é a chave para a formação de adultos mais conscientes e responsáveis. "Tenho certeza que, após a passagem da caravana, as crianças terão aprendido a importância de andar sempre pela calçada, de olhar para os dois lados antes de atravessar a rua, de atravessar sempre na faixa de segurança ou, na falta dela, de utilizar passarela. Além de reconhecerem a importância e o significado do semáforo para veículos e pedestres", afirma.

Maurício cita ainda que as crianças são ótimos agentes multiplicadores dentro das famílias, pois comentam com os pais o que aprenderam e cobram deles o respeito às regras de trânsito, tanto como pedestres quanto como motoristas. A Eixo SP é patrocinadora da ação da Caravana Renovarte - Educação no Trânsito dentro da programação da campanha Maio Amarelo.

 

Programação

 

Data: 16/5

Local: Piracicaba – EMEIF Adolfo Basile

 

Data: 17/5

Local: São Carlos – EMEB Professora Angelina Dagnone de Melo

 

Data: 18/5

Local: Bauru – EMEF Professor José Romão

 

Data: 19/5

Local: Jaú – EMEF Maria de Lourdes Camargo Mello

 

Data: 20/5

Local: Marília – EMEF Nelson Gabaldi

 O horário será igual em todas as escolas. No período da manhã, das 7h30 às 11h. E no período da tarde, das 13h30 às 17h.

 

Sobre a Eixo SP

A Eixo SP Concessionária de Rodovias administra mais de 1.221 km de estradas que passam por 62 municípios da região de Rio Claro, no centro do Estado, até Panorama, no extremo oeste, na divisa com o Mato Grosso do Sul. O maior contrato sob supervisão da Artesp (Agência Reguladora de Transportes do Estado de São Paulo) terá investimentos na ordem de R$ 14 bilhões em obras de ampliação, conservação, além da modernização de serviços ao usuário. Para mais informações acesse: www.eixosp.com.br.

“Esta ação vai contribuir com a estrutura do Projeto CEMEAR e possibilitará o avanço da prática de esportes pelas crianças aqui atendidas”.

 

SÃO CARLOS/SP - Com o intuito de fortalecer e incentivar o esporte na cidade de São Carlos, o vereador Elton Carvalho (Republicanos) entregou, na sexta-feira (08), 1 dojo (tatame) olímpico e 1 Kit Esportivo ao Projeto CEMEAR no Jardim Gonzaga.

O Kit Esportivo conseguido junto a Secretaria de Esportes do Estado de São Paulo conta com uniformes para dois times, colete de treino para dois times, meiões, troféu, medalhas e bolas.

Estiveram presentes acompanhando a entrega do Kit e a inauguração do tatame o secretário municipal de Esportes e Cultura, Luiz Henrique Lopes, a secretária municipal de Educação, Wanda Aparecida Machado Hoffmann, diretor-presidente da FESC, Fernando Henrique da Silva Carvalho, chefe de gabinete da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, Rafael Almeida e o chefe de gabinete da Secretaria Municipal de Trabalho Emprego e Renda, Murilo Locatti.

“Gostaria de agradecer aos Professores Paulo, Érica e Ibrahim que desempenham um trabalho tão bonito e importante no Projeto CEMEAR. O esporte tem caráter social e educativo importantíssimo para o desenvolvimento dessas crianças”.

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