BRASÍLIA/DF - Pesquisa CNN/Atlas apontou desaprovação ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) registrou o índice de 47%. Essa marca iguala o pior resultado desde o início da gestão Lula, registrado em novembro do ano passado. Por outro lado, 51% dos entrevistados dizem aprovar o governo Lula e 2% não souberam responder.
O instituto Atlas Intel ouviu 3.601 pessoas entre os dias 7 e 11 de junho. A margem de erro é de um ponto porcentual e o índice de confiança é de 95%.
Avaliação do governo está em empate técnico
O índice de entrevistados que avaliam o governo Lula como "ótimo ou bom" é de 42,6%. A marca está em empate técnico com o número de pesquisados que avaliam a gestão do presidente como "ruim ou péssima": 42,8%.
São 14,3% os que avaliam o desempenho de Lula como "regular" e 0,3% não soube responder.
Aprovação por opção de voto em 2022
A pesquisa do Atlas Intel também indica que a aprovação ou rejeição ao governo Lula está associada à escolha do entrevistado no segundo turno da eleição presidencial, em 2022.
Entre os que votaram em Lula naquela ocasião, a aprovação vai a 95,4%. Já entre os eleitores do então presidente Jair Bolsonaro (PL), há 96,4% de rejeição ao petista.
Quanto aos que não votaram nem em Lula, nem em Bolsonaro, a aprovação ao presidente supera as menções negativas. É o caso dos entrevistados que votaram nulo ou branco (51,4% a 43,7%) ou não foram votar no segundo turno (53% a 32,3%).
POR ESTADAO CONTEUDO
SÃO CARLOS/SP - Numa parceria entre o Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e a Santa Casa de Misericórdia de São Carlos (SCMSC), por meio do Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP), será lançada no próximo mês de agosto a segunda turma do “Curso de Especialização em Laser na Saúde”, evento organizado e coordenado pelo Instituto de Ensino e Pesquisa.
Nos últimos meses, a Santa Casa, por meio do IEP, lançou a primeira turma do “Curso de Especialização em Laser na Saúde”, que está tendo um enorme sucesso, já que a procura foi muito grande e algumas pessoas não conseguiram se inscrever. “O que nós estamos observando é que cada vez mais os profissionais das diversas áreas da saúde, seja a área da medicina, odontologia, fisioterapia, educação física, enfermagem, podologia e terapias, entre outras, têm buscado informações e mais conteúdos relativos à utilização do laser. Nesse sentido, a parceria entre a SCMSC e o IFSC/USP, a que se junta o Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CEPOF), viabiliza que os pesquisadores e parceiros façam parte do corpo docente desse curso, sendo que essa é uma forma de, entre outras, fazer com que esses profissionais se sintam motivados a seguir uma carreira acadêmica. Com o apoio do docente e pesquisador do IFSC/USP, Prof. Dr. Vanderlei Salvador Bagnato, esta especialização em laser tem sido realmente um diferencial e um novo marco na área de ensino de laser para profissionais”, sublinha o pesquisador do IFSC/USP, Dr. Antonio Eduardo de Aquino Junior.
Segundo o gerente do Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP) para a Santa Casa, o ensino sempre foi uma das prioridades, assim como a evolução da prática profissional na área da saúde. "A parceria com o IFSC/USP eleva ainda mais a qualidade do nosso curso, proporcionando acesso a um corpo docente altamente qualificado e a uma infraestrutura de ponta. Isso não só engrandece o currículo dos participantes, mas também contribui significativamente para o desenvolvimento de novas competências e conhecimentos que são essenciais no cuidado aos pacientes”, destacou.
A primeira turma deste curso, que se iniciou no final do último mês de abril, vai ter a sua formação concluída no final de 2025, e sobre as atividades desenvolvidas, ouvimos as opiniões de alguns dos alunos.
Ariane - Enfermeira (Matinhos/Paraná) - “O curso é sensacional, já que ele consegue abranger praticamente todas as áreas de saúde. É maravilhoso, sem falar do corpo docente que dá um suporte sensacional. Sinto-me muito acolhida”.
Kellen Botelho - Podóloga e Geriatra (São Carlos/São Paulo) - “Com efeito, para melhor me capacitar ingressei neste curso. Foi uma grande oportunidade que tive em adquirir muitos conhecimentos nesta área do laser, o que irá permitir que, efetivamente, possa ajudar ainda mais as pessoas que necessitam. Destaco o corpo docente deste curso, sublinhando o Prof. Dr. Vanderlei Bagnato e o Dr. Antonio Aquino Junior. Todo o grupo de docentes nos dá a força e vontade para um aprendizado extraordinário, facilitando todo o processo deste curso”.
Neurivaldo Viviani Junior (Juca) - Fisioterapeuta (Ribeirão Preto) - “Considero que as aulas deste curso são bastante bem ministradas, com uma forma bem dinâmica de passar todos os conhecimentos, algo que me surpreendeu, pois não é muito comum. O conteúdo do curso vai certamente somar bastante aos meus conhecimentos de fisioterapia”.
Mila Garcia – Cirurgiã Dentista (São Paulo) – “A grade do curso é muito ampla com aplicação de laser em todas as áreas, de forma multidisciplinar, de forma leve, com muito conhecimento não apenas teórico, mas também na parte clínica, para um bom desenvolvimento junto aos nossos pacientes”.
As inscrições para segunda turma já estão abertas através do link: https://www.santacasasaocarlos.com.br/IEP/Inscricao e mais informações pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e também WhatsApp (16) 991745-3255.
SÃO PAULO/SP - Quem mora na capital de São Paulo precisa receber bem mais do que o dobro do salário mínimo nacional para ter uma vida digna. O valor estipulado pelo governo federal e aprovado pelo Congresso é de R$ 1.412. Pesquisa realizada pelo Anker Research Institute mostra que o montante correto seria R$ 3.428.
Para uma residência com quatro pessoas, sendo duas delas em idades de trabalho, a renda familiar mínima deveria ser de R$ 5.965, o que foi chamado de renda digna.
Em associação com o Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento) e com apoio da Global Living Coalition, o Anker fez uma pesquisa nacional para estipular qual o número mínimo real necessário para levar ter uma vida sem apuros no Brasil. O estudo dividiu o país em 59 regiões, sendo cinco delas no estado de São Paulo, levando em considerações características econômicas.
O estudo usa o mesmo princípio do que no exterior é chamado de "living wage": o valor para um trabalhador suprir suas necessidades básicas.
Até agora, o Anker compilou os dados coletados em São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, interior do Piauí e algumas regiões do Ceará.
"A divulgação destes valores permite que eles sejam utilizados por governos, empresas, terceiro setor e sociedade civil na implementação de ações concretas que tenham este tema como foco. Queremos embasar a discussão e, consequentemente, contribuir para a criação e implementação de estratégias e planos de ação concreto para tornar o salário digno uma realidade", afirma Ian Prates, coordenador do projeto no Brasil, líder de inovação no Anker Research e pesquisador do NUDES/Cebrap.
A pesquisa foi feita, segundo o documento produzido pelo instituto, para "estimar valores médios de renda e salários dignos rurais e urbanos, para o país, utilizando dados secundários." Foram feitos cálculos regionais sobre o que era preciso para custear alimentação saudável, habitação digna e outras despesas não alimentares ou habitacionais.
Foram consideradas trabalhadores e trabalhadoras de 25 a 59 anos.
Em São Paulo, onde os dados já foram totalmente compilados, o salário digno vai de R$ 2.518 na região que engloba o litoral (menos Santos) e Itapetininga aos R$ 3.428 na capital (veja arte).
No conceito de renda digna, o salário digno é multiplicado por uma variável que vai de 1,7 a 1,74 porque considera que dois integrantes em família de quatro pessoas trabalham. Uma delas receberia o salário maior e outra, entre 70% e 74% deste valor.
"Estamos replicando esta metodologia em outros países, como México, Índia, Gana e Costa Rica. Ao divulgar esses valores e torná-los públicos a todos os atores da sociedade, esperamos contribuir para que a agenda do salário digno ganhe cada vez mais força no país, permitindo que mais trabalhadores e suas famílias tenham acesso a um padrão de vida decente", diz Richard Anker, diretor do instituto.
Segundo o Anker Research, foram estimados valores para famílias acima da linha da pobreza. Segundo o Banco Mundial, estão abaixo deste parâmetro quem recebe menos de R$ 637 por mês (atualizado em dezembro do ano passado). A linha de extrema pobreza estaria em R$ 200 a cada 30 dias.
Nos países em que a distância entre o salário mínimo e o digno não é grande, ONGs e sindicatos fazem campanha para que as empresas adotem a segunda opção. No Reino Unido, por exemplo, o mínimo é 11,44 libras esterlinas por hora (R$ 76,90) e o digno está em 12 libras esterlinas (R$ 80,65).
"O salário mínimo é muito mais uma questão de determinações políticas do que meramente econômicas. Não é fruto do cálculo de uma cesta. Eu acho interessante este conceito do salário digno. Mostra o caminho que o país tem de percorrer para chegar nesse nível. Está aí para debate. É salutar", afirma Lauro Gonzalez, coordenador do Cemif (Centro de Estudos em Microfinanças e Inclusão Financeira) da FGV (Fundação Getúlio Vargas).
Em dados de outros estados já tabulados pelo Anker Research, o salário digno de Porto Alegre é ainda maior que o da capital paulista (R$ 3.969). Nas três regiões em que Santa Catarina foi dividida, a média do que foi considerado necessário para suprir as necessidades básicas foi de R$ 2.702. É valor superior ao do interior do Piauí (R$ 2.545) e do Ceará (R$ 2.082, sem incluir Fortaleza).
Pesquisador do Centro de Estudos Sindicais e Economia do Trabalho e professor de Economia da Unicamp, José Dari Krein lembra que o salário mínimo perdeu na década de 1970, durante o regime militar, o espírito para o qual foi criado. Deixou de ser referência para dar uma vida decente à classe trabalhadora para ser consenso do que a classe empresarial e o governo seriam capazes de pagar.
"O salário mínimo no Brasil é muito baixo. Os R$ 1.412 estão muito distantes do que é necessário. A lei do tinha como perspectiva o custo da cesta básica. Desde a ditadura militar deixou de ser referência do que era necessário para uma família viver e passou a ser referência do que as instituições públicas e a iniciativa privada conseguiam suportar. Quem ganha R$ 1.412 tem muita dificuldade para pagar itens básicos de sobrevivência", afirma ele.
"Os resultados mostram que os custos de vida variam bastante de região para região, assim como as condições do mercado de trabalho que também são levadas em consideração. No estado de São Paulo, por exemplo, os dados de IDH [Índice de Desenvolvimento Humano], de PIB per capita, de distribuição de valor de produção por setores, estão correlacionados aos valores de salário digno. A gente percebe, assim, que as diferenças de salário de salário digno Anker se espelham nas condições econômicas e sociais", complementa Alexandre de Freitas Barbosa, professor do Instituto de Estudos Brasileiros da USP (Universidade de São Paulo), professor de História Econômica e Economia Brasileira e um dos coordenadores do projeto Salário Digno Brasil.
POR FOLHAPRESS
SÃO PAULO/SP - O saldo do vale-refeição do trabalhador brasileiro dura em média 11 dias, segundo um levantamento de empresa do ramo que considera o primeiro trimestre de 2024. O índice aponta ainda uma estagnação do benefício em relação ao mesmo período do ano passado, mas uma queda de 38% quando comparado há 5 anos, quando a duração ficou em 18 dias.
De acordo com a pesquisa, o gasto médio dos brasileiros que usam o vale foi de R$ 51,19 por transação, sendo o almoço a refeição com maior uso do benefício, correspondente a 40% do total. Na sequência, aparece o jantar, com 31%.
“Pelo segundo ano consecutivo, vimos a inflação impactar na duração do vale-refeição, que manteve o patamar dos 11 dias. Essa constância é positiva, apesar do período ainda ser baixo”, disse o diretor-executivo de Estabelecimentos da Pluxee, empresa responsável pela pesquisa, Antônio Alberto Aguiar.
Em relação ao uso do vale-alimentação, as transações realizadas registraram aumento de 9% no primeiro trimestre deste ano, em relação ao mesmo período de 2023. O levantamento indica que 39% dos brasileiros usam o crédito na primeira semana do mês, com um gasto médio por compra de R$ 94,70.
O consumo em supermercados lidera o ranking das compras com o vale-alimentação, com 43,76%. Em seguida, aparecem o atacarejo (20,46%), minimercado (12,18%), padaria (7,61%) e açougue/peixaria (5,04%).
“O levantamento registrou que 67% dos usuários efetuaram compras em até três estabelecimentos diferentes; 22% visitaram entre quatro e seis estabelecimentos; 8% usaram o benefício em até 10 locais distintos; 2% em até 15 e apenas 1% dos usuários compraram itens de alimentação em mais de 16 estabelecimentos”, diz o estudo.
Perfil do trabalhador
Dos trabalhadores entrevistados, 90% recebem algum benefício, seja vale-alimentação (56%), refeição (43%) ou transporte (50%).
No Brasil, o valor médio total dos benefícios relacionados a refeição e alimentação é de R$ 480,48. O Centro-Oeste lidera a posição das regiões com valor médio mais alto, com R$ 546,35. Na sequência, aparece o Sudeste (R$ 491,82), Sul (R$ 490,74), Norte (R$ 459,85) e Nordeste (R$ 397,06).
A duração do benefício por unidade da federação ganha destaque em Minas Gerais, onde o trabalhador leva em média 14 dias para gastar o vale-refeição.
“O levantamento aponta que o vale-alimentação é o benefício mais desejado por 46% dos trabalhadores, seguido por seguro saúde (46%) e vale-refeição (31%)”, concluiu.
Giovana Cardoso, do R7
SÃO CARLOS/SP - O método científico, de forma sintética, é sinônimo de observação do método, formulação de hipóteses, realização de experimentos, aceitação ou rejeição da(s) hipótese(s). No campo da Saúde, esses caminhos levam à testagem de novos medicamentos, aperfeiçoamento de procedimentos, avaliação de estratégias de prevenção, busca de novas perspectivas de tratamentos e muito mais. E essa pesquisa necessita de voluntários, que precisam participar espontaneamente, sem qualquer tipo de recompensa.
Autoeficácia em amamentação: um olhar sob as interseccionalidades
Um projeto de iniciação científica, desenvolvido no Departamento de Enfermagem (DEnf) da UFSCar, visa avaliar a autoeficácia na amamentação através da teoria da interseccionalidade. A expectativa é analisar quais fatores estão envolvidos no protagonismo da população negra em relação à amamentação, para além de questões socioeconômicas. O trabalho é realizado pela graduanda em Enfermagem Lara Furlan Batista, sob orientação de Natália Sevilha Stofel, docente do DEnf, e conta com financiamento da Fapesp.
A teoria da interseccionalidade identifica que as diversas formas de preconceito e desigualdades sociais direcionadas a um grupo se somam, gerando novas vivências e consequências para aqueles que sofrem essas violências. O estudo apresenta um diferencial relacionado com a procura de evidenciar que, embora a taxa de amamentação presente entre mulheres pretas e pardas seja maior, há controvérsia, uma vez que elas enfrentam violências e situações que comprometem a eficácia do aleitamento humano com mais frequência do que as mulheres brancas. Para desenvolver a pesquisa, estão sendo convidadas pessoas a partir de 18 anos que tenham amamentado nos últimos dois anos. Os participantes precisam apenas responder este questionário online, que leva cerca de oito minutos.
Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa dos Seres Humanos (CAAE: 55688522.6.0000.5504).
SÃO CARLOS/SP - Um projeto de pesquisa já em desenvolvimento pelo Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), em parceria com a Santa Casa da Misericórdia de São Carlos (SCMSC), está fazendo uma chamada - com vagas limitadas - de pacientes voluntários (qualquer faixa etária) já diagnosticados com a Doença de Parkinson, mas que não tenham grande grau de comprometimento, com a finalidade de se completarem os estudos.
Os interessados em participar desta pesquisa deverão entrar em contato através do telefone (16) 3509-1351, sendo que o desenvolvimento deste projeto de pesquisa está sendo realizado na Unidade de Terapia Fotodinâmica (UTF) da SCMSC, localizada na Rua 15 de novembro, 952, em São Carlos
SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa contratada pelo Jornal Primeira Página e divulgada nesta quarta-feira, 10, mostra que, no cenário estimulado, o ex-prefeito Newton Lima Neto (PT) está na frente pela disputa da prefeitura de São Carlos.
De acordo com a pesquisa, Newton aparece com 36,57%, o segundo colocado é o secretário de governo Netto Donato (PP), com 14,76%., Julio Cesar (PL) surge com 11,52%, na quarta colocação o vice-prefeito Edson Ferraz (MDB) com 7,05%, na quinta posição o empresário Mario Casale (NOVO) com 2,95% e Italinho Cardinali (PL) vem com 1,62%. Os outros pré-candidatos não somaram 1% na pesquisa realizada pela Statsol.
Já na pesquisa espontânea, a qual é aquela onde o entrevistador não cita os nomes, apenas pergunta em quem o eleitor votaria, o ex-prefeito Newton Lima aparece com 12,48%; o atual prefeito Airton Garcia, vem com 5,81%; Netto Donato surge com 2,48%; o empresário Mario Casale tem 1,05%; o ex-vereador Julio Cesar aparece com 0,57%; Edson Ferraz tem 0,48%; os ex-prefeitos Oswaldo Barba e Dagnone de Melo aparecem com 0,29% cada; o ex-vereador Leandro Guerreiro e o vereador Marquinho Amaral aparecem com 0,19%; por fim, os vereadores Dé Alvim, Elton Carvalho e Paraná Filho, o Partido Liberal (PL), o ex-presidente Bolsonaro e o presidente Lula tiveram 0,1% das menções. Brancos e nulos somados são 12,38%. Não sabem ou não responderam, somam 63,19%.
Outro dado importante mostrado pelo instituto de pesquisa Statsol é a rejeição dos pré-candidatos onde o ex-prefeito Newton Lima também aparece em primeiro lugar com 20,58%; já a segunda posição muda e aparece Julio Cesar com 10,38%; Netto Donato em terceiro tem 8,84% de rejeição; já Edson Ferraz aparece com 7,13%; Italinho Cardinali com 5,42%; Mario Casale com 5,32% e Deonir Tofollo com 4,15%. Porém, 12,73% dos entrevistados disseram não rejeitar nenhum candidato. Outros 11,01% rejeitam todos e não votariam em pré-candidato. Neste mesmo quesito, rejeição, 14,44% não sabem ou não responderam.
A pesquisa foi registrada no TSE, sob número SP-04663/2024, e realizada entre sexta-feira (5) e sábado (6), onde foram entrevistados 1.050 eleitores. A margem de erro da pesquisa é de 3% para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%.
SÃO CARLOS/SP - Uma equipe de pesquisadores do Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) desenvolveu, recentemente, um tratamento inovador para capsulite adesiva e tendinopatia, duas patologias que apresentam um quadro de dor, inflamação e uma limitação da amplitude de movimentos.
Pensando em todo o desconforto e sofrimento por que passam os portadores destas patologias, a equipe de cientistas, desenvolveu um equipamento chamado Laser Roller, que realiza compressão, fricção e um deslizamento em toda a extensão muscular, realizadas através de duas esferas que estão acopladas na extremidade do aparelho, conseguindo, agora, otimizar os resultados desse tratamento. “Trata-se da conjugação dos tratamentos de liberação miofacial e de fotobiomodulação, que realizada através deste equipamento, fez com que conseguíssemos aliviar a dor, a inflamação, a reparação do tecido e também a reorganização e a liberação dessa fáscia muscular dos pacientes. Com isso, a expectativa é eles poderem voltar às suas atividades, tendo uma melhora do bem-estar e da qualidade de vida”, afirma a doutoranda e pesquisadora Ana Carolina Canelada, uma das autoras do estudo que foi publicado no “Journal of Novel Physiotherapies”.
Resultados muito positivos
Para conhecerem quais seriam os resultados desta pesquisa utilizando o referido tratamento, os pesquisadores organizaram um grupo composto por trinta pacientes, dos quais quinze apresentavam capsulite, e outros quinze com tendinopatia. A partir daí, esse grupo foi dividido em subgrupos. Os pesquisadores submeteram os pacientes ao tratamento com a liberação miofacial e ação conjugada da aplicação de laser ao longo de duas sessões por semana, totalizando dez sessões de quinze minutos cada uma. “Após sessenta dias dessa intervenção, comparamos e monitoramos esses pacientes. Neste estudo comparativo com três grupos distintos, sendo um com laser, o outro com liberação miofascial e o terceiro conjugando as duas ações anteriores,conseguimos obterum resultado realmente muito bom, com uma melhoria rápida num tempo de tratamento menor do que o habitual. Os pacientes voltaram às suas atividades com a sua qualidade de vida retomada”, pontua a pesquisadora.
Tratamento rápido e eficaz
A capsulite adesiva é uma inflamação da cápsula articular (localizada no ombro), sendo que o tratamento convencional feito através de fisioterapia é muito longo, demorado. Já no tratamento desenvolvido pela equipe de pesquisadores do IFSC/USP, ele é composto por fases e assim se obtém uma recuperação bem rápida, em menor tempo. Segundo Ana Carolina, uma paciente sua, portadora de inflamação e dor e que passou pelo citado tratamento em Julho de 2023, relatou que a resposta ao tratamento foi muito rápida, tendo retomado as suas atividades diárias sem que a dor tenha voltado. Contudo, a pesquisadora alerta: “Após o tratamento, a atividade física deverá ser constante, pois a falta de uso do músculo causa a perda de massa muscular e o retorno da capsulite adesiva”.
Mulheres são mais acometidas pela capsulite e tendinopatia
Segundo Ana Carolina, um fato desperta a atenção. “Essas duas patologias predominam mais entre as mulheres: a capsulite aparece em mulheres com idades entre 40 e 60 anos, enquanto a tendinopatia é mais prevalecente em mulheres com idades compreendidas entre 40 e 50 e após os 70 anos. O tendão supraesquinal é o mais acometido. Devido ao avanço da idade, esses tendões começam a ficar um pouco mais debilitados, ocorrendo assim um aumento da degeneração e com isso aparece a inflamação e dor”, sublinha a pesquisadora.
Laser Roller - a pesquisa e o futuro
Para o pesquisador do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Dr. Antonio Eduardo de Aquino Junior, novos projetos com o Laser Roller serão realizados por conta dos excelentes resultados conseguidos com a sua utilização. “Eu acredito que esse equipamento, por ser já uma ferramenta viável comercialmente, tem que ser mais explorado pelos profissionais por conta dos resultados excelentes que ele tem demonstrado. Nós percebemos que um profissional, quando não é treinado para manusear esse equipamento e não consegue obter o resultado, sente uma espécie de frustração. Então, junto à comunidade profissional, eu acredito que sessões contínuas de treinamento para o uso do equipamento seriam fundamentais para que haja a compreensão da funcionalidade e do manuseio e aí a obtenção da eficácia. Obviamente, os trabalhos não ficam só nas áreas das tendinopatias e capsulite adesiva, já que é um equipamento que trata toda uma gama muscular com uma reabilitação mais rápida. Certamente que novos projetos com a utilização desse equipamento serão realizados, tudo isso com a inovação do IFSC/USP, sob a coordenação do Prof. Vanderlei Bagnato”, conclui o pesquisador.
Acesse o link para conferir o estudo que foi feito - https://www2.ifsc.usp.br/portal-ifsc/wp-content/uploads/2024/03/Canelada_2024_teninopathy-and-adhesive-casulipys.pdf
BRASÍLIA/DF - Após um ano e três meses em que fixou um poder poucas vezes visto na história da redemocratização, o Congresso Nacional registra sua melhor avaliação em quase 21 anos. Segundo o Datafolha, 22% aprovam o trabalho de deputados e senadores, ante 23% que desaprovam e 53% que o veem como regular.
Não são, claro, números vistosos de aprovação, mas são significativos ao se analisar a série histórica do instituto, que afere o trabalho de legislaturas desde 1993.
O nível combinado de aprovação e rejeição que as Casas comandadas pelo senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e o deputado Arthur Lira (PP-AL) é o mais favorável desde a pesquisa de dezembro de 2003, quando o ótimo/bom era de 24% e o ruim/péssimo, de 22%.
Houve dois outros momentos na série em que a aprovação estava nesta casa, 25% em novembro de 2010 e 22% em abril de 2019. Mas as rejeições eram maiores, 30% e 32%, respectivamente.
Aquele 2003 marcava o fim do primeiro ano do primeiro mandato de Lula (PT) na Presidência, e uma agenda legislativa robusta havia avançado, com uma das várias reformas da Previdência pelas quais o país passou.
Em comparação com a mesma etapa da legislatura anterior, em maio de 2020 a aprovação era semelhante, 18%, mas a reprovação chegava a 32%.
A pesquisa atual mostra uma diferença abrupta de percepção ante a imediatamente anterior, de dezembro de 2023. A avaliação negativa do trabalho congressual despenca de 35% para 23%, enquanto a positiva tem uma subida mais discreta, de 18% para 22%. O regular sobe também, dez pontos.
De lá para cá, houve embates entre Poderes. O Senado aprovou uma proposta para limitar o poder de ministros do Supremo de emitir decisões monocráticas e reabriu a discussão sobre a reeleição para cargos no Executivo, inclusive presidente. Há atritos com o governo também.
Já a Câmara vive em estado de tensão permanente com o Planalto, com Lira descartando a articulação política de Lula como inócua. A manutenção de poder sobre a liberação de emendas, derrotas na agenda econômica do governo e a perda de controle do petista sobre comissões importantes da Casa sinalizam isso.
Além disso, o maior controle de Lira sobre as comissões da Casa, que viram bolsonaristas ocuparem cargos importantes, significa que a parceria condicional que o líder do centrão submete a Fernando Haddad (Fazenda) está cada dia mais forte.
Seja como for, em dezembro a reforma tributária estava promulgada, após 30 anos de debates.
Curiosamente, ou significativo sobre o alcance popular das intrigas de gabinete de Brasília, é entre quem aprova o governo Lula que há a melhor avaliação de deputados e senadores, 36%. Reprovações maiores ficam para os mais instruídos (31%) e a classe média à brasileira, que ganha de 5 a 10 mínimos (33%).
O Datafolha ouviu 2.002 pessoas em 147 cidades do Brasil nos dias 19 e 20 de março. A margem de erro do levantamento é de dois pontos para mais ou menos.
POR FOLHAPRESS
BRASÍLIA/DF - A reprovação do trabalho STF (Supremo Tribunal Federal) caiu dez pontos de dezembro para cá, para 28%, o segundo menor nível desde que o Datafolha passou a aferir a avaliação dos 11 ministro da corte. Já a aprovação seguiu estável, de 27% para 29%.
Desde aquele último levantamento, no qual a reprovação havia atingido o maior índice da série histórica iniciada em dezembro de 2019, a corte protagoniza o capítulo mais agudo no seu embate institucional com o bolsonarismo: o desvelamento do novelo golpista tramado em torno de Jair Bolsonaro (PL) após sua derrota para Lula (PT) em 2022.
A partir de diligências da Polícia Federal autorizadas pelo ministro Alexandre de Moraes, que centraliza sob si as decisões sobre as apurações, foi exposta uma trama que pretendia manter Bolsonaro no poder. Houve prisões, e ex-comandantes das três Forças, além de ex-ministros, prestaram depoimentos.
O caso, ainda em curso, é de longe o mais rumoroso e vistoso envolvendo a corte, que nas últimas duas décadas acostumou-se a estar no centro de decisões vitais para a política do país –do mensalão ao petrolão, da Lava Jato à sua desconstrução.
Críticos veem nisso ativismo; defensores, a ocupação necessária do vácuo deixado por outros Poderes.
Talvez sem surpresa, aqueles que se dizem simpatizantes do PT são ainda mais entusiasmados com o trabalho do Supremo: 49% o consideram ótimo e bom. Entre os que consideram o governo Lula ótimo ou bom, o índice chega a 55%.
O próprio Lula elegeu a corte como sua parceira preferencial, cioso do poder da caneta dos ministros, no balé com os outros Poderes –indicou integrantes novos para o tribunal e até o novo procurador-geral da República em sintonia com os nomes fortes do plenário supremo.
Na mão inversa, 65% dos apoiadores do PL de Bolsonaro reprovam as ações da corte, assim como 63% dos que veem Lula como ruim ou péssimo. Também reprovam mais os ministros aqueles que são mais instruídos, tendo completado curso superior (41%).
O fato de a polarização predominante no país ter permeado a percepção sobre a Justiça não é recente.
Nos anos em que estavam na berlinda integrantes de governos petistas e o próprio Lula, que passou 580 dias na cadeia após ter tido um habeas corpus rejeitado pela corte pressionada pelo então comandante do Exército, o tiroteio era contra o hoje admirado STF.
O Datafolha passou a medir o termômetro quando ficou evidente que Bolsonaro, então presidente, promovia uma campanha de atrito institucional contra a corte.
Esse embate se deu com a abertura do inquérito que inicialmente visava apurar fake news e ataques contra os ministros da corte e que hoje expandiu-se para tudo o que for catalogável como golpista.
Mas não foi só. O Supremo deu razão a governadores durante a fase aguda da pandemia de Covid-19, chancelando por exemplo a autonomia deles para decidir políticas para restringir o movimento de pessoas –que eram combatidas por Bolsonaro e o negacionismo que preconizava.
Com efeito, um dos pontos altos de reprovação do Supremo no Datafolha ocorreu no meio da crise, em maio de 2020, quando o ruim/péssimo chegou a 35%.
O salto apurado em dezembro passado ocorreu após o conflito intenso de 2023, iniciado com os atos golpistas de 8 de janeiro e a dura reação da corte a eles, além de itens como o desgaste com ruralistas devido à derrubada do marco temporal para terras indígenas.
POR FOLHAPRESS
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