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SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos lançou nesta sexta-feira (07/10) o projeto Aprova São Carlos, sistema digital que automatiza processos da Secretaria Municipal de Gestão da Cidade e Infraestrutura. A iniciativa marca uma virada tecnológica na administração pública local, com impacto direto na rotina de profissionais da construção civil, servidores e cidadãos.

A ferramenta permitirá que serviços como Licença de Construção, Habite-se e diversas certidões urbanísticas sejam solicitados e acompanhados de forma 100% online, sem necessidade de deslocamento até a Prefeitura.

Leonardo Casagrande Moreto, diretor de relações institucionais da Aprova, explica que o sistema foi desenvolvido para digitalizar e dar celeridade aos processos de licenciamento de edificações e aprovação de loteamentos. “Vai acabar com a necessidade de impressões e deslocamentos. Além disso, melhora a comunicação entre o setor público e o cidadão”, afirma.

Segundo ele, a plataforma também traz ganhos para a administração municipal. “Com mais agilidade, melhores condições de trabalho e aumento de receita, o município poderá reinvestir em melhorias. A inteligência artificial integrada ao sistema permite análise automática de documentos, evitando erros e acelerando o processo”, destaca.

Para o secretário municipal Leonardo Lázaro, o Aprova São Carlos representa uma mudança de paradigma. “Antes, o profissional precisava ir até o SIM (Serviços Integrados do Município), abrir processo físico, tramitar entre departamentos. Agora, tudo acontece em ambiente digital”, explica.

Ele estima que o tempo de aprovação de uma residência unifamiliar, que hoje pode levar até 90 dias, seja reduzido para menos de 30 dias. “Não é que o analista vai trabalhar mais rápido, mas o processo será alimentado e analisado simultaneamente por todos os setores, sem perda de tempo”, afirma. 

“Saberemos em tempo real quem está com o processo, qual a pendência e o prazo de entrega”, diz João Muller, assessor do prefeito Netto Donato.

Segundo ele, o profissional liberal poderá dar entrada nos projetos de casa, sem precisar ir ao balcão da prefeitura. “O processo digital pode ser enviado simultaneamente para todas as secretarias, inclusive para o SAAE, o que acelera a emissão de pareceres e evita gargalos”, explica.

Muller acredita que São Carlos pode alcançar níveis de agilidade semelhantes aos de cidades como Florianópolis, onde alvarás são emitidos em minutos. “Se não for em cinco minutos, que seja em 24 ou 48 horas. Hoje temos projetos que levam até dois anos para serem aprovados. A concorrência exige agilidade do poder público”, conclui.

O vice-prefeito Roselei Françoso define o Aprova São Carlos como uma revolução. “Economia, sustentabilidade, progresso, agilidade, desenvolvimento. Esse projeto é um sonho antigo dos engenheiros e, acima de tudo, do cidadão que quer ter seu projeto aprovado o mais rápido possível”, afirma.

Ele cita casos de empreendimentos que aguardam há anos por aprovação e acredita que a digitalização vai reduzir drasticamente esses prazos. “É uma mudança de paradigma para quem quer investir na cidade. Isso é inovação, isso é desenvolvimento”, diz.

O prefeito Netto Donato reforça que a digitalização é parte do plano de governo e que os primeiros passos já estão sendo executados. “Alguns meses atrás lançamos o programa de gestão de obras públicas. Agora, com o Aprova São Carlos, damos mais um passo para melhorar os serviços prestados à população”, afirma.

Segundo ele, a meta é que diversos tipos de alvará possam ser expedidos em um dia. “Isso atrai investimentos e beneficia toda a população. Nossa função é trabalhar para trazer recursos, gerar empregos e atender melhor cada cidadão”, concluiu. A plataforma está disponível em: saocarlos.aprova.com.br.

Na fase inicial, os seguintes serviços passam a ser oferecidos de forma digital:

- Licença de Construção  
- Habite-se  
- Certidão de Uso e Ocupação do Solo  
- Certidão de Parcelamento, Desmembramento e Unificação  
- Certidão de Retificação de Área  
- Certidão de Alinhamento  
- Certidão de Emplacamento  
- Certidão de Tapume  
- Outros serviços relacionados à aprovação e regularização de obras.

BRASÍLIA/DF - Além de ter se posicionado para manter a condenação de Jair Bolsonaro (PL), o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), também votou na sexta-feira (7) pela rejeição dos recursos do ex-ministro Walter Braga Netto e de outros cinco condenados pela participação no núcleo central da trama golpista.

O posicionamento de Moraes foi apresentado no início do julgamento virtual sobre os recursos dos aliados do ex-presidente que lideraram ações para o golpe de Estado fracassado de 2022.

Além de Moraes, participam do julgamento os ministros Cristiano Zanin, Flávio Dino e Cármen Lúcia. Luiz Fux deixou a Primeira Turma do STF e não tem direito a voto.

Tem os recursos julgados a partir desta sexta Almir Garnier Santos (ex-chefe da Marinha), Walter Braga Netto (ex-ministro da Defesa), Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa), Alexandre Ramagem (ex-diretor da Abin e deputado federal), Augusto Heleno (ex-ministro do GSI) e Anderson Torres (ex-ministro da Justiça).

Dino já acompanhou Moraes para rejeitar os recursos de Braga Netto, Ramagem e Garnier.

Bolsonaro também tem seu recurso analisado pela Primeira Turma do Supremo. Moraes votou pela derrubada do recurso e a manutenção da condenação a 27 anos e três meses de prisão do ex-presidente.

No voto sobre Braga Netto, Moraes rebateu os oito pontos levantados pela defesa do general e negou qualquer obscuridade ou contradição na decisão do STF que resultou na condenação do ex-ministro a 26 anos de prisão.

"Não há que se falar em qualquer contradição. O acórdão condenatório, inclusive o capítulo da dosimetria da pena, apresenta fundamentação absolutamente coerente com as provas dos autos", disse Moraes no voto.

O ministro também negou os argumentos apresentados pela defesa de Augusto Heleno, dizendo que o general reciclou em seu recurso questões já debatidas no julgamento sobre a trama golpista. O principal argumento dos advogados do ex-ministro é a falta de provas para a condenação.

"O acórdão embargado levou em consideração diversos elementos de prova para fundamentar a decisão condenatória, concluindo pela existência de robusto conjunto probatório apto a comprovar a materialidade e autoria dos crimes pelos quais o réu, ora embargante, foi condenado", afirmou o ministro.

Moraes usou os mesmos argumentos para rejeitar os embargos dos demais condenados do núcleo central da trama golpista.

O julgamento que começa nesta sexta se restringe ao embargos de declaração -um tipo de recurso em que as defesas apontam obscuridade, imprecisão, contradição ou omissão na decisão do Supremo.

Esse tipo de embargo não altera o resultado do julgamento -condenação ou absolvição-, mas pode levantar questionamentos sobre a sentença e até reduzir o tamanho da pena dos réus.

As defesas dos condenados ainda pretendem apresentar embargos infringentes, recurso que pode rediscutir questões de mérito que levaram à condenação dos réus. O prazo para a apresentação desses embargos é de 15 dias após a publicação do acórdão, mas a contagem do período foi suspensa à espera do julgamento dos primeiros recursos.

O entendimento no Supremo, porém, é que os embargos infringentes só podem ser recebidos e discutidos quando há dois votos favoráveis ao réu no colegiado. Como este não é o caso de Bolsonaro e dos demais réus, Moraes pode rejeitar os recursos de forma individual, sem ouvir os colegas.

No recurso enviado ao STF, a defesa de Braga Netto voltou a levantar a tese de suspeição do ministro Alexandre de Moraes, questionou sua imparcialidade para julgar o caso e destacou que o tempo de tramitação do processo foi curto para analisar o volume de quase 80 TB de documentos enviados como prova.

Os demais advogados também reforçaram argumentos já derrubados pelo Supremo, numa tentativa de reduzir as penas dos condenados. O único que não recorreu da decisão foi o tenente-coronel Mauro Cid, que manteve seu acordo de colaboração premiada.

A fase de recursos é a última no Supremo antes do término do processo. É depois da rejeição de todos os embargos que Alexandre de Moraes deve determinar o início do cumprimento da pena dos condenados.

Dos oito condenados pela trama golpista, seis são militares. A maioria deve ficar presa em quartéis do Exército e da Marinha espalhados por Brasília e Rio de Janeiro. A exceção deve ser o ex-presidente Jair Bolsonaro, capitão reformado, que tende a cumprir sua pena no Complexo Penitenciário da Papuda ou em prisão domiciliar.

 

 

por Folhapress

SÃO CARLOS/SP - Através da conquista de recursos do vereador Elton Carvalho (Republicanos), por meio do Deputado Federal Marcos Pereira, o município de São Carlos contará com a aquisição de mais de 200 próteses auditivas.

Essa importante conquista representa um grande avanço na saúde auditiva e irá suprir cerca de metade da atual fila de espera, beneficiando diretamente centenas de pessoas que aguardavam por esse atendimento há anos.

Segundo o vereador Elton, “essa é uma ação que transforma vidas e promove dignidade. Cada prótese significa mais autonomia, inclusão e acesso pleno à comunicação e à convivência social”.

O recurso, viabilizado através de articulação entre o mandato municipal e o trabalho parlamentar em Brasília, reforça o compromisso do Republicanos com políticas públicas que garantem acessibilidade, saúde e respeito à pessoa com deficiência.

 Elton Carvalho e Marcos Pereira: trabalhando juntos por uma São Carlos mais inclusiva e humana!

SÃO CARLOS/SP - O vereador Bruno Zancheta fez um alerta sobre a situação preocupante de mais de 450 árvores laudadas com risco de queda em São Carlos. O levantamento foi realizado após solicitação do mandato do parlamentar, que tem acompanhado de perto as demandas relacionadas à segurança e à manutenção urbana.

Segundo o parlamentar, o laudo técnico aponta a necessidade urgente de poda ou corte, pois muitas delas estão localizadas em áreas de grande circulação de pessoas e veículos. “Estamos falando de um risco real à segurança da população. Precisamos de ações imediatas do Poder Público para evitar acidentes e, ao mesmo tempo, preservar o meio ambiente”, destacou Bruno Zancheta.

O vereador também reforçou que continuará cobrando soluções efetivas da Prefeitura e acompanhando o cronograma de intervenções. “Nosso compromisso é garantir uma cidade segura e sustentável para todos”, finalizou.

BRASÍLIA/DF - A Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) marcou para o dia 14 de novembro o início do julgamento da denúncia contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) pela atuação nos Estados Unidos para barrar os processos contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

A análise será feita no plenário virtual do Supremo, com término previsto para o dia 25 de novembro. Se a denúncia for recebida, Eduardo se tornará réu.

Eduardo Bolsonaro e o jornalista Paulo Figueiredo foram denunciados pela PGR (Procuradoria-Geral da República) pelo crime de coação. Segundo a acusação, a dupla se articulou nos EUA para conseguir sanções contra autoridades brasileiras com o objetivo de intervir em processos na Justiça contra Bolsonaro.

O processo contra os dois foi desmembrado, e o julgamento contra Figueiredo deve ocorrer somente no próximo ano.

Nas provas apontadas na denúncia, há declarações públicas de ambos em suas redes sociais, além de dados extraídos de aparelhos celulares apreendidos em operações autorizada pelo Supremo.

A peça da PGR afirma que desde momentos próximos ao recebimento da denúncia contra Jair Bolsonaro pela trama golpista, Eduardo e Figueiredo passaram a articular sucessivas e continuadas ações para intervir no processo penal.

"O propósito foi o de livrar Jair Bolsonaro, e também o próprio Paulo Figueiredo, da condenação penal pelos crimes que ensejaram a abertura de procedimentos criminais", diz Gonet. Figueiredo é réu em uma das ações sobre a tentativa de golpe de Estado após a vitória de Lula (PT) nas eleições de 2022, mas ainda não foi julgado.
"Isso, porém, não descaracteriza o crime imputado, dada a natureza formal do delito, que não depende do resultado naturalístico. A simples prática da ameaça contra o julgador de processo já é suficiente para a configuração do tipo."

"As ameaças foram reiteradas várias vezes, em diferentes ocasiões", acrescenta Gonet. "Há um contexto que as enlaça num propósito estruturado para um mesmo fim. O quadro dos fatos revela continuidade delitiva."

Gonet afirma que Eduardo e Figueiredo tentaram explorar o relacionamento que mantêm com integrantes do governo americano e assessores e conselheiros de Donald Trump, e que se valeram dessa rede de contatos para constranger a atuação do Supremo.

Eles induziram, diz a peça acusatória, "a adoção de medidas retaliatórias pelo governo norte-americano
contra o Brasil e contra autoridades brasileiras, no intuito de compelir o Supremo Tribunal a encerrar os processos sem condenações, especialmente de Jair Bolsonaro".

Essa pressão tinha, também, o objetivo de que o Congresso Nacional aprovasse um projeto de anistia que abrangesse Bolsonaro, diz Gonet.

"Os denunciados ameaçavam as autoridades judiciárias e de outros Poderes com a promessa de que conseguiriam de autoridades norte-americanas sanções dispostas para dificultar e arruinar suas vidas civis, mesmo no Brasil, se o processo criminal não tivesse o fim que desejavam ou se a anistia –extensiva necessária e prioritariamente a Jair Bolsonaro– não fosse pautada e conseguida no Congresso Nacional."

Em nota conjunta divulgada após a denúncia, Eduardo e Figueiredo disseram que o fato de a denúncia ter sido apresentada ao Supremo logo após as novas sanções dos EUA contra a esposa do ministro Alexandre de Moraes e autoridades brasileiras "evidencia a perseguição política em curso". Eles ainda dizem que a acusação é "fajuta" e chamam a equipe de Paulo Gonet na PGR de "lacaios de Moraes".

 

 

por Folhapress

RIO DE JANEIRO/RJ - Ogovernador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), ganhou mais de meio milhão de seguidores em seu perfil em uma rede social em três dias, após a megaoperação policial que deixou 121 mortos nos complexos do Alemão e da Penha, na zona norte da capital fluminense.

Na segunda-feira, 27, Castro tinha 464 mil seguidores em seu perfil no Instagram. No dia da operação, terça-feira, 28, o número subiu para 478 mil. No dia seguinte, quando moradores começaram a encontrar dezenas de corpos nas comunidades, o perfil do governador alcançou 746 mil seguidores. Nesta quinta-feira, 30, o total chegou a 1,2 milhão.

A operação, batizada de Contenção, foi a mais letal da história do Rio. As polícias Civil e Militar foram mobilizadas para cumprir 180 mandados de prisão e busca e apreensão contra integrantes do Comando Vermelho (CV). O saldo foi de 121 mortos, incluindo quatro policiais, além do bloqueio de vias e da suspensão de serviços em diversos pontos da cidade.

O governo do Rio afirmou que o objetivo da ação era conter o avanço da facção e prender lideranças criminosas. Castro classificou o resultado como "um sucess\". Já a Defensoria Pública da União (DPU) apontou indícios de ilegalidades e violações de direitos. Especialistas ouvidos pelo Estadão avaliaram que a estratégia foi de alto risco e ineficaz no combate ao crime organizado.

Segundo levantamento do Grupo de Estudos dos Novos Ilegalismos (GENI/UFF), o Rio registrou 1.846 mortes em operações policiais desde que Castro assumiu o governo, em agosto de 2020. Foram mais de 8 mil ações do tipo entre 2020 e 2025. Das 11 operações mais letais desde 2007 no Estado, seis ocorreram sob a gestão de Castro.

O Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Volker Türk, pediu na quarta-feira, 29, uma reforma abrangente e eficaz dos métodos de policiamento no Brasil. O chefe de direitos humanos da ONU disse que o país precisa "romper o ciclo de brutalidade extrema" e garantir que as operações de segurança pública sigam padrões internacionais sobre o uso da força.

 

 

por Estadao Conteudo

Paulo Gullo participou de reunião do Conselho do Comércio Varejista reforçando a urgência da correção dos limites para aliviar a carga tributária e proteger milhões de micro e pequenas empresas

 

SÃO CARLOS/SP - Empresários paulistas do Conselho do Comércio Varejista da FecomercioSP reuniram-se, em 23 de outubro, com parlamentares para defender, com urgência, a atualização dos limites do Simples Nacional, prevista no PLP 108/2021. A Entidade destacou que a falta de correção do regime há quase uma década vem comprometendo a competitividade e a sobrevivência de milhares de pequenos negócios. A reunião contou a presença do presidente do Sincomercio São Carlos, Paulo Roberto Gullo.

A mobilização, conduzida pela Federação, busca corrigir uma defasagem que há anos penaliza os pequenos empreendedores e impacta diretamente a competitividade do comércio e dos serviços no País.

O encontro contou com a participação de deputados comprometidos com o tema — Renata Abreu (Podemos-SP), Jorge Goetten (Republicanos-SC), Ricardo Salles (Novo-SP) e Fernando Marangoni (União-SP), consolidando a FecomercioSP como a principal voz empresarial na defesa de um ambiente tributário mais justo e equilibrado.

Perda de competitividade

Ivo Dall’Acqua Júnior, presidente em exercício da FecomercioSP, ressaltou que a falta de atualização dos valores do Simples Nacional tem transformado um regime criado para simplificar em um entrave ao crescimento dos negócios. “O pequeno empresário quer crescer, mas não quer ser empurrado para um sistema mais oneroso por falta de atualização. A correção dos limites não é um favor, é um dever do Estado. A Constituição Federal garante tratamento diferenciado às micro e pequenas empresas, e é isso que estamos defendendo”, destacou.

Na mesma linha, Antônio Deliza Neto, presidente do Conselho do Comércio Varejista da FecomercioSP, enfatizou que a demanda reflete a realidade vivida diariamente pelos empreendedores. “A defasagem dos limites de faturamento atravanca os negócios e compromete a competitividade do setor. Nosso papel é dar voz a essa realidade e buscar soluções que permitam às empresas continuar gerando emprego e renda”, afirmou.

Seguindo o raciocínio, Sarina Manata, assessora da FecomercioSP, explicou que a última atualização do regime, em 2016, foi insuficiente diante das transformações econômicas recentes. Segundo ela, 97% das empresas brasileiras são de pequeno porte, responsáveis por 26% do PIB nacional, e grande parte está concentrada em São Paulo.

“A defasagem chega a 60%, elevando a carga tributária sem que as empresas tenham crescido. No setor de vestuário, por exemplo, uma empresa que fatura R$ 50 mil paga R$ 3,5 mil em impostos, quando o valor justo seria R$ 2,4 mil; um aumento de 32% ao longo dos anos. Essa distorção empurra empresários para a informalidade e reduz a competitividade do setor”, pontuou.

Impacto positivo na economia

Estudo da Escola de Negócios da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) aponta que a correção das faixas do Simples poderia liberar entre R$ 65,7 bilhões (corrigidos pelo IPCA) e R$ 81,2 bilhões (corrigidos pelo IGP-DI) para os setores produtivos. Isso equivale a até 52% da arrecadação do regime em 2024.

Esse impulso teria potencial para gerar de 703 mil a 870 mil novos empregos formais, principalmente entre trabalhadores de 30 a 39 anos, com Ensino Médio completo. Para a FecomercioSP, esses dados evidenciam que a medida não se trata de renúncia fiscal, mas de investimento na economia real, com retorno direto em atividade produtiva, geração de renda e formalização de empregos.

Parlamentares defendem justiça fiscal e urgência

Durante a reunião, os parlamentares destacaram a relevância do tema e manifestaram apoio à aprovação do PLP 108/21. O deputado Jorge Goetten (PL-SC), empresário e presidente da Frente Parlamentar Mista das Micro e Pequenas Empresas, reforçou que a pauta é de justiça e coerência tributária. “Sou comerciante há mais de quatro décadas e conheço as dores do setor. Atualizar os limites é fazer justiça a quem mais gera emprego e renda. Estamos em um momento propício para votar o projeto e esperamos que ele entre em vigor já no próximo ano”, afirmou.

O deputado Fernando Marangoni (União-SP) observou que o Simples Nacional é um dos principais motores do emprego no País. “Estamos falando de quase 80% dos postos formais de trabalho no Brasil. O projeto propõe a correção automática e anual das faixas, o que é essencial para garantir previsibilidade e incentivar o microempreendedorismo”, ressaltou.

A deputada Renata Abreu (Podemos-SP), presidente do partido em São Paulo, destacou que a FecomercioSP vem contribuindo de forma técnica e propositiva nas discussões parlamentares. “Estamos falando de uma defasagem de 60%, que, se corrigida, pode gerar cerca de 150 mil empregos. O reajuste automático anual pelo IPCA é fundamental para dar estabilidade e estimular a formalização. É preciso tratar o tema com urgência e enxergá-lo como investimento, não como custo”, afirmou.

Já o deputado Ricardo Salles (Novo-SP), ex-ministro do Meio Ambiente, reforçou que a medida representa um equilíbrio necessário no sistema tributário. “Precisamos ter compromisso com a justiça fiscal, não com a arrecadação a qualquer custo. O ajuste dos limites do Simples é uma questão de razoabilidade e coerência econômica. Não é um privilégio, é um dever do Estado”, concluiu.

FecomercioSP segue na linha de frente

Ao encerrar a reunião, Ivo Dall’Acqua Júnior reiterou que a FecomercioSP segue atuando junto ao Congresso para garantir que o PLP 108/21 avance ainda neste ano. A Entidade defende que a atualização automática anual dos limites pelo IPCA é essencial para preservar o papel do Simples Nacional como instrumento de inclusão produtiva e estímulo à competitividade.

“É hora de corrigir uma distorção que sufoca quem mais gera emprego e renda no Brasil. O Simples precisa voltar a ser, de fato, simples”, encerrou Dall’Acqua.

BRASÍLIA/DF - O presidente Lula promulgou hoje uma lei para reforçar o combate ao crime organizado e ampliar a proteção de agentes públicos, na sequência da megaoperação contra o Comando Vermelho, a mais letal da história do Rio de Janeiro.

A lei, que já tinha sido aprovada pelo Congresso, define como crimes autônomos condutas como a conspiração e a obstrução de ações contra organizações criminosas.

Outra das alterações é o aumento dos parâmetros e do alcance da proteção pessoal de polícias, integrantes das Forças Armadas que atuam em regiões de fronteira, autoridades judiciais e membros do Ministério Público.

"Uma das intenções da medida é reduzir os indicadores de mortalidade policial, que em 2024 apontaram que 186 policiais foram assassinados, sendo 145 policiais militares, 20 policiais penais, 15 policiais civis e peritos, cinco guardas municipais e um policial rodoviário", indicou o Governo brasileiro.

Na quarta-feira à noite, Lula da Silva (que no dia da megaoperação, terça-feira, estava regressando da sua viagem à Ásia) pronunciou-se pela primeira vez sobre os acontecimentos em dois complexos de favelas no Rio de Janeiro.

"Não podemos aceitar que o crime organizado continue destruindo famílias, oprimindo moradores e espalhando drogas e violência pelas cidades", sublinhou Lula, em comunicado, depois de ter se encontrado com a sua equipa para discutir a megaoperação policial, na terça-feira, contra o Comando Vermelho, na qual morreram pelo menos 121 pessoas.

Lula disse determinou a deslocação do ministro da Justiça e do diretor-geral da Polícia Federal ao Rio de Janeiro para um encontro com o governador, que resultou no anúncio de uma força-tarefa conjunta contra o crime organizado. 

"Precisamos de um trabalho coordenado que atinja a espinha dorsal do tráfico sem colocar polícias, crianças e famílias inocentes em risco", disse Lula, recordando que, em agosto, foi realizada "a maior operação contra o crime organizado da história do país, que chegou ao coração financeiro de uma grande quadrilha envolvida em venda de drogas, adulteração de combustível e lavagem de dinheiro".

A operação a que Lula se refere diz respeito ao Primeiro Comando Capital (PCC), a mais poderosa fação criminosa do Brasil, que tem "sede" em São Paulo.  

"Com a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição da Segurança, que encaminhamos ao Congresso Nacional, vamos garantir que as diferentes forças policiais atuem de maneira conjunta no enfrentamento às fações criminosas", garantiu.

A operação foi realizada na terça-feira nos complexos de favelas da Penha e do Alemão, em uma área onde vivem cerca de 200 mil pessoas, e os confrontos estenderam-se a uma área de mata nos morros que rodeiam esses bairros.

Durante a operação foram detidos 113 suspeitos e dez adolescentes ficaram sob custódia policial; foram apreendidas 119 armas, 14 engenhos explosivos e toneladas de droga.

 Membros da organização criminosa utilizaram várias armas de fogo de alto calibre e até 'drones' com bombas para enfrentar a polícia e bloquearam, na terça-feira, várias e importantes vias no Rio de Janeiro, paralisando parcialmente a cidade.

Os dados da Polícia são inferiores aos apresentados pela Defensoria Pública do Rio de Janeiro, que referiu que 132 pessoas foram mortas, depois de moradores dos bairros afetados terem estado à procura de familiares desaparecidos e começado a reunir e expor dezenas de corpos numa praça.

 

 

por Notícias ao Minuto

SÃO CARLOS/SP - Atendendo a pedidos da população, o vereador Bruno Zancheta (REPUBLICANOS), acompanhou o diretor da Defesa Civil, Pedro Caballero, em uma série de vistorias em imóveis abandonados localizados em diferentes pontos da cidade. A ação teve como objetivo identificar situações de risco e buscar soluções junto aos órgãos competentes.

De acordo com o parlamentar, os relatórios técnicos estão sendo elaborados e os proprietários dos imóveis serão notificados para que tomem as medidas cabíveis de forma urgente, garantindo a segurança e o bem-estar dos moradores do entorno.

O parlamentar pontuou: “Nosso mandato tem como prioridade ouvir a população e agir de maneira efetiva. Muitos desses imóveis oferecem riscos à segurança pública e à saúde, por isso estamos acompanhando de perto cada situação para que as providências sejam tomadas o quanto antes, e se necessário, a demolição, em caso de urgência”.

“Seguiremos acompanhando o andamento das notificações e das medidas que deverão ser adotadas pelos proprietários, buscando soluções e principalmente a segurança de todos que residem e transitam na região destes imóveis. Agradeço ao secretário de Segurança Michel Yabuki e ao diretor da Defesa Civil, Pedro Caballero, pela sensibilidade com essa demanda”, finalizou Bruno Zancheta.

SÃO CARLOS/SP - Em uma iniciativa que visa promover a inclusão social e melhorar a qualidade de vida da população, o vereador Elton Carvalho destinou recurso para a aquisição de óculos de grau para pessoas em situação de vulnerabilidade no município de São Carlos que aguardam na vila de espera na Secretaria de Saúde.

A medida tem como objetivo zerar a fila de espera por óculos de grau, garantindo que todos que necessitam possam ter acesso a esse item essencial. A ação é especialmente relevante para quem não tem condições financeiras de arcar com esses custos, impactando diretamente na inclusão e na qualidade de vida.

O vereador Elton Carvalho declarou: “Fico muito contente em poder contribuir com um projeto tão importante, impactando diretamente a qualidade de vida das pessoas e oportunizando inclusão social. É mais um investimento que o nosso mandato faz em saúde e espero fazer novas contribuições em breve.”

Com essa iniciativa, o vereador reforça o compromisso com a saúde e bem-estar da população, mostrando que pequenos investimentos podem gerar grandes impactos sociais.

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