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BRASÍLIA/DF - A atuação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) no exterior por sanções a autoridades brasileiras poderia se enquadrar em crime previsto no Código Penal Militar como "entendimento para gerar conflito ou divergência com o Brasil", mas a aplicação dessa legislação a um civil, já solicitada em representação de parlamentares do PT, divide especialistas.

O crime está previsto no artigo 141 do código, que tipifica o ato de "entrar em entendimento com país estrangeiro, ou organização nele existente, para gerar conflito ou divergência de caráter internacional entre o Brasil e qualquer outro país, ou para lhes perturbar as relações diplomáticas". A pena é de reclusão de 4 a 8 anos.

O artigo prevê o aumento de pena para 6 a 18 anos se o ato resultar em "ruptura de relações diplomáticas" ou de 10 a 24 anos, se resultar em guerra.

A atuação de Eduardo no exterior, em que o parlamentar pede sanções a autoridades brasileiras em troca de uma anistia ao seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e ao 8 de Janeiro, já é alvo de inquérito aberto em maio a pedido da PGR (Procuradoria-Geral da República).

Nele, a instituição cita os crimes de coação no curso do processo, obstrução de investigação de infração penal que envolva organização criminosa e abolição violenta do Estado democrático de Direito. A representação também ressalta, no decorrer do texto, o crime de atentado à soberania nacional, previsto no Código Penal.

Advogados e professores de direito, porém, apontam desafio no enquadramento criminal de Eduardo em razão da conduta sem precedentes. O reconhecimento da situação atípica gerou um projeto de lei apresentado em 1º de agosto pelo líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), que quer alterar o Código Penal para criar o crime de alta traição à pátria.

Já sobre o crime militar, a chance de enquadramento divide especialistas ouvidos pela Folha em razão de Eduardo Bolsonaro ser civil. A possibilidade já foi aventada em uma notícia-crime de 17 de julho feita pelo próprio Lindbergh em conjunto com o senador Randolfe Rodrigues (PT-AP).

Nela, os parlamentares pedem que STF e PGR analisem o crime militar junto aos outros quatro já apontados pela PGR no inquérito que investiga Eduardo.

Para a professora e mestre em direito constitucional Adriana Cecilio, apesar de o foco da discussão pública sobre o comportamento de Eduardo recair sobre os crimes de coação e obstrução, que teriam novos contornos com a ação atípica do parlamentar no exterior, o crime militar é aquele que se encaixa perfeitamente na conduta do deputado.

"A legislação define a prática como entendimento para gerar conflito ou divergência com o Brasil. Ou seja, há uma perfeita subsunção do fato à norma. Os atos praticados por Eduardo Bolsonaro se amoldam com justeza à ação que a letra da lei visa proscrever", diz Cecilio.

Para ela, o crime também pode penalizar civis. "A legislação deixa claro que o tipo penal alcança qualquer cidadão brasileiro."

O escopo da aplicação está expresso no artigo 122 do mesmo código. Nele, consta que a requisição do crime deve ser feita pelo Ministério da Justiça quando o agente for civil e não houver coautor militar.

Por isso, o pedido feito por Lindbergh e Randolfe contra Eduardo Bolsonaro precisaria ser feito pelo ministério, aponta Cecilio. Segundo ela, o fato de ele ser parlamentar levaria o julgamento para o STF.

A especialista também afirma que o tipo penal está descrito no rol de crimes em tempos de paz, enquadrados como crimes contra a segurança externa do país.

"Além de violar a legislação infraconstitucional, a conduta do parlamentar também fere a Constituição brasileira, visto que seus atos colocam a independência nacional em risco, ante os ataques às instituições, sobremaneira ao Supremo Tribunal Federal", diz Cecilio.

Fernando Capano, doutor em direito do Estado pela USP, diz que o crime previsto no artigo 141 do Código Penal Militar é um crime próprio sem correspondente no Código Penal comum. Por isso, haveria empecilho para imputá-lo a Eduardo.

"A lógica da atração da legislação penal militar para coibir ou dirimir o ilícito praticado por um paisano é excepcionalíssima, nos termos do próprio artigo 9º do Código Penal Militar", afirma.

Por isso, ele entende que Eduardo precisaria cometer o crime junto a um militar para ser denunciado a partir do artigo 141.

"A jurisprudência tem caminhado para que nós não admitíssemos essa possibilidade, não só por conta da ausência de correlação de tipo penal com o Código Penal comum, mas também por absoluta incompetência da Justiça Militar de dirimir e penalizar pessoas que não são afetas à sua jurisdição", diz.

De maneira similar, Aury Lopes Júnior, doutor em direito processual penal e professor da PUC-RS, entende que a redação do artigo 122, que cita a aplicação do crime a civis, não suplanta a tendência de restringir a atuação da Justiça Militar.

Nesse sentido, o enquadramento de Eduardo no crime seria pouco provável pelo fato de ele não ser militar e de não haver interesse das Forças Armadas no caso.

Para Lopes Júnior, a proposta de enquadrar Eduardo no crime "tem fundamento", mas tende a não prosperar por essa razão. O especialista ressalta também o ineditismo e atipicidade do cenário, tanto de discussão sobre o crime militar quanto pela possibilidade de ele ser praticado por um civil.

"Seria muito interessante que o legislador aproveitasse a redação do artigo 141 do Código Penal Militar e trouxesse essa figura para o Código Penal comum. Porque, se trouxesse essa conduta para o Código Penal civil, seria tranquilo encaixar na conduta do Eduardo", diz. "Temos que nos preparar legislativamente para situações como essa."

 

por Folhapress

BRASÍLIA/DF - O deputado Arthur Lira (PP-AL), relator do projeto de lei de isenção do IRPF (Imposto de Renda da Pessoa Física), o PL 1087/2025, afirmou na terça-feira (12) que a proposta pode ser aprovada pela Câmara em dezembro. "Dependendo das variações e sugestões de proposta, esse texto pode ficar com mais urgência ou menos urgência, com prazo de setembro ou ou prazo de dezembro", sinalizou.

Ele condicionou a mudança a uma decisão do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB). "Uma coisa é uma comissão [aprovar o texto], outra é no plenário. Tenho dito isso a todos os líderes ao presidente, a quem cabe fazer a pauta e colocar [para votar]".

Segundo ele, a extensão do prazo depende da retomada do rito de votação no plenário da Câmara após a ocupação da Mesa Diretora por parlamentares bolsonaristas na semana passada e possíveis encaminhamentos para a compensação da isenção de IRPF.

"O principal problema é a forma de compensação", disse, indicando que pode haver mudanças no texto aprovado na comissão especial", disse. "A gente tem que ter um binômio entre texto e voto", observou.

Lira participou de almoço com deputados da FPE (Frente Parlamentar do Empreendedorismo) e pediu apoio deles para aprovar um texto "mais retilíneo". "Temos diferentes visões a respeito do mérito do projeto, que vamos procurar buscar com apoio dos deputados, a frentes e todos os deputados, e que a gente possa chegar a um texto mais justo, mais retilíneo", disse.

 

 

por Folhapress

SÃO CARLOS/SP - As inscrições para o processo de destinação de emendas parlamentares da Vereadora Raquel Auxiliadora começaram na segunda, 11 de agosto de 2025 e vão até dia 31 de agosto de 2025. Podem participar, realizando inscrição pelo formulário  https://forms.gle/Lr1yagr8dD9LERS56), órgãos da administração pública, entidades do terceiro setor e coletivos e movimentos sociais.

Sobre o processo, explica a vereadora, “sempre nos preocupamos muito com a destinação democrática e transparente das emendas parlamentares. Esse recurso é público e não do vereador, assim sendo, toda a sociedade tem que ser convidada a participar da sua destinação”.

As Emendas Parlamentares de 2026 serão destinadas por meio de votação popular, assim a vereadora tem feito desde o seu primeiro mandato. Os inscritos passarão por uma pré-seleção do Conselho Popular do Mandato e em seguida, serão encaminhados para votação popular.

Neste ano, uma novidade importante: as emendas aprovadas serão incluídas na LOA (Lei Orçamentária Anual), o que exige atenção ao cronograma para garantir que as propostas selecionadas estejam contempladas no orçamento municipal de 2026.

Sobre o processo, a vereadora comenta que “a participação popular é um princípio do mandato, por isso escolhemos a votação popular, uma maneira de engajar quem solicita o recurso a explicar o seu projeto para mais pessoas e também incentivar todos os munícipes de São Carlos a decidirem em conjunto a destinação do recurso público, relembrando o Orçamento Participativo que foi uma brilhante iniciativa dos governos do PT em todo o Brasil”.

 

Fique de olho no calendário:

Inscrições: 11 à 31 de agosto de 2025

pelo formulário: https://forms.gle/Lr1yagr8dD9LERS56

Votação popular: 08 à 14 de setembro de 2025

Divulgação do Resultado: 19 de setembro de 2025

SÃO CARLOS/SP - São Carlos recebeu, na manhã desta segunda-feira (11/08), a Secretária de Estado da Cultura de Guiné-Bissau, Nancy Raisa da Silva Alves Cardoso, para assinatura de um termo de cooperação que prevê intercâmbio entre artistas e fortalecimento dos laços culturais entre os dois países. A reunião, no Paço Municipal, contou com a presença do prefeito Netto Donato, do vice-prefeito Roselei Françoso, do secretário de Cultura e Turismo, Leandro Severo, e de outros integrantes da administração municipal.

O acordo estabelece ações conjuntas entre o Ministério da Cultura de Guiné-Bissau e a Secretaria de Cultura e Turismo de São Carlos, com foco em música, dança, espetáculos, oficinas e projetos culturais que valorizem a herança afrodescendente presente na cidade. Segundo Leandro Severo, a iniciativa reforça a conexão com países africanos que influenciaram a cultura, gastronomia e hábitos brasileiros. “São Carlos é uma cidade que se orgulha de sua diversidade e da contribuição da cultura afrodescendente para a nossa identidade. Ao unirmos esforços com Guiné-Bissau, ampliamos oportunidades para nossos artistas, fortalecemos o intercâmbio de conhecimentos e mostramos que, juntos, podemos construir um legado de cooperação que beneficiará as próximas gerações. Que este seja o início de um caminho de trocas constantes, onde a música, a dança, a gastronomia e todas as formas de expressão cultural sejam celebradas como patrimônio comum”.

Durante o encontro, o vice-prefeito Roselei Françoso propôs ampliar a parceria para as áreas de educação, saúde, culinária e primeira infância. A secretária Nancy destacou que sua agenda no Brasil, de 12 dias, inclui reuniões em cidades como São Paulo e Salvador, com o objetivo de fortalecer a cooperação cultural, fomentar indústrias criativas e criar roteiros turísticos que valorizem as raízes africanas no Brasil.

“É uma honra receber em São Carlos a secretária Nancy Cardoso. Hoje damos um passo importante para aproximar ainda mais nossos povos, criando pontes culturais que valorizam nossas raízes e projetam o futuro. Esta parceria vai muito além da troca artística: ela representa respeito, reconhecimento e a certeza de que a cultura é um instrumento poderoso de transformação social e desenvolvimento”, disse o prefeito Netto Donato que recebeu um presente da África.

À tarde, Nancy participou de uma roda de conversa no Centro Municipal de Artes e Cultura (CEMAC) com agentes culturais e representantes da comunidade. No encontro, apresentou aspectos da diversidade cultural de seu país e discutiu possibilidades de convênios e projetos conjuntos.

A vereadora Raquel Auxiliadora também participou da roda de conversa com Secretária de Estado da Cultura de Guiné-Bissau, Nancy Raisa da Silva Alves Cardoso.

BRASÍLIA/DF - O Supremo Tribunal Federal (STF) condenou mais 119 pessoas envolvidas nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023. Em todas as ações penais, prevaleceu o voto do relator, ministro Alexandre de Moraes, que entendeu que os réus integravam um grupo com a intenção de derrubar o governo democraticamente eleito em 2022. Os julgamentos foram realizados em sessões virtuais do Plenário e da Primeira Turma concluídas nos dias 6, 14, 24 e 30 de junho, e no dia 5 de agosto.

As penas mais severas foram aplicadas aos 41 réus que participaram da invasão e depredação do Palácio do Planalto, das sedes do Congresso Nacional e do STF, na Praça dos Três Poderes, ou que atuaram como financiadores e captadores de recursos para o aluguel de ônibus e a manutenção do acampamento. Foram condenados: 20 pessoas a 14 anos de prisão; dez a 17 anos; oito a 13 anos e 6 meses; duas a 13 anos e 8 meses; e um réu a 12 anos.

Das 78 pessoas que cometeram crimes de menor gravidade, 70 tiveram as penas fixadas em um ano de detenção e substituídas por restrição de direitos. Os demais oito foram sentenciados a dois anos e cinco meses de detenção por descumprimento das medidas cautelares, como uso de tornozeleira ou comparecimento em juízo.

Autoria coletiva

Moraes observou que, conforme argumentado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), ocorreu um crime de autoria coletiva em que, a partir de uma ação conjunta, todos contribuíram para o resultado.

As defesas alegavam, entre outros pontos, que os atos não teriam eficácia para concretizar o crime de golpe de Estado e que os acusados pretendiam participar de um ato pacífico. Negaram, ainda, o contexto de crimes de autoria coletiva.

No entanto, segundo o relator, a PGR apresentou provas explícitas produzidas pelos próprios envolvidos, como mensagens, fotos e vídeos publicados nas redes sociais. Há também registros internos de câmeras do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do STF e provas com base em vestígios de DNA encontrados nesses locais, além de depoimentos de testemunhas.

O relator explicou que a PGR também demonstrou que o grupo que permaneceu no acampamento era extremamente organizado e com tarefas bem definidas, incitou a prática de crimes por outras pessoas, assim como a animosidade entre as Forças Armadas e os Poderes republicanos devidamente constituídos, configurando os delitos de associação criminosa e incitação ao crime.

Recusa a acordo que evitaria condenação

Entre os sentenciados por crimes de menor gravidade, 70 rejeitaram o Acordo de Não Persecução Penal (ANPP) proposto pela PGR, o que evitaria a continuidade da ação penal. Além da pena de um ano de detenção pelo crime de associação criminosa, substituída por restrição de direitos, eles terão de pagar multa de dez salários mínimos pelo delito de incitação ao crime, por terem estimulado as Forças Armadas a tomar o poder sob a alegação de fraude eleitoral.

Outros oito réus também cometeram crimes menos graves, mas por terem descumprido as medidas cautelares estabelecidas anteriormente, como comparecimento em juízo e uso de tornozeleira eletrônica, foram condenados a dois anos e cinco meses de detenção. Todos os 78 sentenciados por crimes menos graves terão de pagar uma indenização no valor de R$ 5 milhões, a ser dividida com os outros condenados pelos mesmos delitos.

Mesmo com a substituição da pena de detenção, os envolvidos deixarão de ser réus primários quando se encerrar a possibilidade de recurso e a decisão se tornar definitiva (trânsito em julgado). O ministro Alexandre de Moraes reiterou que mais de 500 pessoas em situação idêntica optaram por confessar a prática dos crimes e firmar o acordo.

Indenização

Todos os 78 sentenciados por crimes menos graves, independentemente da pena, terão de pagar uma indenização no valor de R$ 5 milhões, a ser dividida com os outros condenados pelos mesmos delitos. Para os demais 41 condenados, a indenização por danos morais coletivos é de no mínimo de R$ 30 milhões. Esse valor será quitado de forma solidária por todos os condenados por crimes graves, independentemente do tamanho da pena.

 

 

por Estadao Conteudo

SÃO CARLOS/SP - A consulta pública promovida pela Câmara Municipal a pedido do vereador Elton Carvalho (REPUBLICANOS) sobre autilização de animais em transportes de tração revelou um dado contundente: mais de 93% da população que contribuiu com a consulta se manifestou contra essa prática,considerada por muitos como uma forma evidente de maus-tratos. A iniciativa teve como objetivo ouvir diretamente a população sobre um tema que afeta a dignidadee o bem-estar animal.

Para Elton Carvalho, defensor ativo da causa animal, o resultado da consulta reflete a sensibilidade da sociedade são-carlense diante do sofrimento imposto a cavalos e outros animais submetidos a jornadas exaustivas, em condições muitas vezes degradantes. “Esse número expressivo mostra que São Carlos quer evoluir na proteção aos animais. A população não aceita mais conviver com esse tipo de exploração”, afirma o vereador.

A consulta pública fortalece o debate sobre a modernização das políticas de mobilidade urbana e o incentivo ao uso de meios de transporte mais éticos e sustentáveis. A ampla rejeição ao uso de tração animal serve de base para novos projetos de lei e ações do poder público em defesa dos direitos dos animais e da construção de uma cidade mais justa e compassiva.

Segundo Elton Carvalho, o resultado será encaminhado às autoridades competentes para subsidiar medidas legislativas e administrativas que garantam o fim dessa prática em São Carlos.

BRASÍLIA/DF - O presidente Lula (PT) afirmou em encontro com o presidente do PSD, Gilberto Kassab, que parlamentares do centrão e da oposição erram ao inviabilizar a votação de pautas de interesse do governo e apoiarem sanções impostas pelo governo Donald Trump, sob pena de serem acusados de trabalhar contra o país.

Um dia depois de bolsonaristas obstruírem as votações no Congresso, ocupando até mesmo a cadeira do presidente da Câmara, Lula lembrou, segundo relatos obtidos pela Folha, que oposicionistas foram criticados por apoiarem as sanções econômicas impostas pelo governo Trump contra o Brasil.

A reportagem apurou que o petista citou na conversa pesquisas segundo as quais as ameaças de prejuízos econômicos têm recaído sobre a oposição.

O encontro ocorreu enquanto o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), de quem Kassab é secretário de Governo, estava em Brasília para visitar o ex-presidente Jair Bolsonaro, que cumpre prisão domiciliar.

Embora tenham representantes na Esplanada dos Ministérios, os partidos do centrão (União Brasil, MDB, PP, PSD e Republicanos) têm enfileirado derrotas no Congresso ao Palácio do Planalto, com núcleos de oposição aberta em alguns casos.

O PSD, por exemplo, lidera três pastas, mas tem dois pré-candidatos à Presidência para 2026 (os governadores Ratinho Junior, do Paraná, e Eduardo Leite, Rio Grande do Sul).

Além disso, Kassab teceu no início do ano críticas públicas ao governo petista e foi uma das lideranças que se solidarizaram com Bolsonaro após sua prisão domiciliar ser decretada.

Segundo a Folha apurou, Lula disse no almoço que a saída do Brasil para o tarifaço imposto pelos EUA aos produtos brasileiros é buscar novos parceiros comerciais. No encontro, ele teria elogiado o papel do PSD no Congresso.

Ao ser convidado para o encontro, Kassab ressaltou à ministra Gleisi Hoffmann (Secretaria de Relações Institucionais) que o partido tem candidato à Presidência da República e que uma aliança com vistas a 2026 não deveria estar em pauta.

Em resposta, a ministra disse que Lula tem conhecimento da decisão do partido. Além dela, o almoço contou com a participação dos ministros do PSD e do líder do PSD na Câmara, Antonio Brito (BA). Também estavam presentes o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), e o presidente da CCJ (Comissão e Constituição e Justiça) da Casa, Otto Alencar (PSD-BA).

O encontro ocorreu num momento em que Lula tem se reunido com lideranças de partidos da base aliada numa tentativa de aproximação com as legendas. Nos últimos dias, ele esteve com ministros e lideranças do MDB e do União Brasil. No caso do União Brasil, o presidente também cobrou ministros da legenda sobre a falta de apoio do partido no Congresso e declarações do presidente e líderes do partido criticando o Executivo.

O PSD de Kassab ocupa os ministérios de Minas e Energia, com Alexandre Silveira, Agricultura, com Carlos Fávaro, e Pesca, com André de Paula.

 

FOLHAPRESS

DESCALVADO/SP - A Prefeitura de Descalvado participou do 14º Seminário de Gestão Pública Fazendária (SGESP), realizado no fim de julho, em Ribeirão Preto (SP), pela Associação das Secretarias Municipais de Finanças do Estado de São Paulo.

O município foi representado pelos secretários municipais Edilson Pereira de Godoy (Finanças) e Gustavo de Freitas (Administração). O evento reuniu especialistas, técnicos e gestores de diversas regiões do país para discutir os desafios e perspectivas da administração fazendária municipal.

A edição deste ano teve como foco central a reforma tributária e seus impactos sobre a arrecadação, o planejamento e a cultura organizacional das secretarias de finanças. Ao longo da programação, foram debatidas estratégias para a transição ao novo modelo de tributação sobre o consumo, com ênfase em inovação, cultura de resultados e fortalecimento da liderança técnica.

Com palestras temáticas de grande importância para o setor público, o Seminário foi uma excelente oportunidade de capacitação para os servidores presentes. O foco foi o aumento da arrecadação nesse momento de transição para a Nova Reforma Tributária, que alterará o Sistema Tributário Nacional com a criação do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) e a extinção do ISS e do ICMS. Também foram abordados temas como Atualizações Técnicas Contábeis, Orçamento, Nova Era da Eficiência Pública, Inovações no Setor Público, Saúde Fiscal dos Municípios, Inteligência Artificial, Relatórios de Sustentabilidade, entre outros.

Dada a importância do evento, a Divisão de Arrecadação, Contabilidade e Tesouraria, por meio de seus Diretores, Chefes, Agentes Fiscais Tributários, Contadores e Escriturários, também participou do seminário, que incluiu a Oficina de Auditoria Fiscal e a Imersão na Reforma Tributária. Os temas abordados incluíram o aumento da eficiência na fiscalização e arrecadação do IPTU, ITBI e ISS, além da Oficina de Contabilidade Pública Avançada, que trouxe os impactos da Reforma Tributária na contabilidade pública, bem como palestras sobre a Lei Complementar 214/2025, com diretrizes para os exercícios vindouros em relação ao IBS e CBS.

É de grande importância para a eficiência da gestão municipal que seus servidores participem desses cursos e seminários, a fim de aprimorarem seus conhecimentos, objetivando a aplicação correta da legislação vigente. Esse é um compromisso da administração municipal: oferecer capacitação e treinamento à sua equipe.

SÃO CARLOS/SP - Atendendo a um pedido dos servidores da Unidade de Saúde da Família (USF) do bairro Antenor Garcia, o vereador Bruno Zancheta (REPUBLICANOS) destinou, por meio de emenda parlamentar, recursos para a implantação de uma Academia ao Ar Livre no local. A iniciativa tem como objetivo promover mais qualidade de vida e bem-estar tanto para os profissionais da saúde quanto para os moradores da região.

 A nova estrutura contará com equipamentos voltados à prática de atividades físicas dentro da unidade de saúde, incentivando hábitos saudáveis, a prevenção de doenças e proporcionando um espaço de convivência e lazer para a comunidade.

Bruno Zancheta pontuou: "Esse investimento, viabilizado através de emenda parlamentar, é fruto de um diálogo direto com os servidores da USF, que nos apresentaram esta importante demanda. Sabemos o quanto o acesso a espaços de atividade física pode transformar a realidade de um bairro. A academia ao ar livre será um instrumento de promoção da saúde e da qualidade de vida, reforçando nosso compromisso com políticas públicas que beneficiem quem mais precisa, finalizou o parlamentar".

SÃO CARLOS/SP - O presidente da Câmara, vereador Lucão Fernandes e o vereador Gustavo Pozzi, receberam na noite da última quinta-feira (07), durante o 8º Conexidades, o Certificado de “Câmara Parceira da Juventude”, uma certificação dada pelo Governo do Estado de São Paulo, através da Secretaria Estadual de Justiça e Cidadania.

Durante o evento, o coordenador da Juventude do Estado de São Paulo, Juliano Borges, exaltou os municípios e as câmaras municipais que têm trabalho voltado para a juventude. Na Câmara Municipal de São Carlos acontece o Parlamento Jovem, projeto criado pelo vereador Gustavo Pozzi e pelo vereador licenciado Paraná Filho, onde estudantes do ensino médio de toda a rede estadual das escolas de São Carlos podem participar, elaborando e criando projetos. Durante o parlamento jovem, que acontece uma vez por ano durante 3 dias, os estudantes selecionados com seus projetos, vivenciam a dinâmica de uma sessão da Câmara, fazendo votações, uso da tribuna e escolha da mesa diretora.

O presidente da Câmara, vereador Lucão Fernandes destacou a grandiosidade do evento, que reuniu representantes dos setores público e privado para debater o desenvolvimento dos municípios.

“Fiquei muito feliz em ver a Câmara Municipal de São Carlos ser reconhecida com o certificado de Câmara Parceira da Juventude. E parabenizo ao Gustavo Pozzi e ao Paraná por terem criado o projeto do Parlamento Jovem. É a Câmara no presente pensando na Câmara do futuro, e preparando pessoas para o futuro”, ressaltou Lucão Fernandes.

O vereador Gustavo Pozzi destacou que a certificação é uma honra para o município. “Fico muito honrado de receber essa certificação, através do Parlamento Jovem e agradeço a todos que fazem o projeto acontecer todos os anos, desde o apoio da presidência da Câmara, bem como a diretoria de ensino, na pessoa da dirigente de ensino, Débora Blanco”, declarou o vereador.

Os vereadores também agradeceram especialmente o presidente da UVESP, Sebastião Misiara, e à presidente executiva, Sílvia Melo, pela organização impecável de um evento de tamanha relevância para o fortalecimento da gestão pública.

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