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SÃO CARLOS/SP - O presidente da Câmara Municipal, vereador Marquinho Amaral, agendou para a próxima quinta-feira (14), uma audiência pública para debater assuntos relacionados ao tema “ações de incentivo à alimentação saudável nas escolas públicas e privadas de São Carlos”.

A audiência pública será realizada às 19h, na sala das sessões do Legislativo, e foi solicitada pelo vereador Djalma Nery.

 

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O evento será transmitido ao vivo pelo canal 20 da NET, pela Rádio São Carlos AM 1450, pelo canal 49.3 - TV aberta digital, canal 31 da Desktop/C.Lig, online via Facebook e canal do youtube, por meio da página oficial da Câmara Municipal de São Carlos.

SÃO PAULO/SP - A prefeitura da capital paulista anunciou na segunda-feira (11) o passe livre no transporte coletivo de ônibus na cidade aos domingos, da 0h às 23h59. A medida tem validade para toda a população e entrará em vigor no próximo dia 17. A gratuidade também ocorrerá no dia de Natal (25), no 1º de janeiro, e no aniversário da cidade, em 25 de janeiro.

Para utilizar os ônibus gratuitamente será necessário o uso do bilhete único – que não será descontado aos domingos e nesses feriados. As pessoas que não possuem o cartão serão liberadas na catraca pelo cobrador ou pelo motorista.

“A catraca ficará utilizável e o passageiro que encostar o bilhete único terá o acesso liberado. Para o usuário que não tem o bilhete único, o cobrador tem um bilhete de bordo que vai liberar a catraca. Para os casos de ônibus que não têm cobrador, o motorista tem um dispositivo que tem condições de liberar a passagem”, explicou o diretor-presidente da SPTrans, Levi Oliveira.

Todas as 1.175 linhas de ônibus da cidade que operam aos domingos terão a passagem gratuita, em um total de 4.830 veículos. Normalmente, o sistema transporta nesse dia cerca de 2,2 milhões de passageiros. Estudos da SPTrans demonstram que, aos domingos, há 60% de capacidade ociosa nos ônibus. Dessa forma, segundo a prefeitura, o sistema terá como absorver um eventual aumento do número de passageiros.

De acordo com o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, o município não terá de aumentar os repasses de recursos para as concessionárias de ônibus, já que o sistema opera com 60% de ociosidade daquilo que é contratado das empresas.

“No nosso estudo, a gente identificou que é possível fazer a gratuidade mesmo aumentando o número de passageiros. Não será necessário aumentar o número de linhas de ônibus e do efetivo da nossa frota”, disse Nunes. A prefeitura deixará de arrecadar anualmente, no entanto, cerca de R$ 280 milhões, provenientes do pagamento das passagens.

“O valor que a gente abre mão da receita será compensado com a utilização pela sociedade do sistema de transporte para poder conhecer a cidade. Também a gente poderá sentir nesses próximos domingos uma ativação da economia na cidade, comprar ali uma água, comprar um algodão doce, uma pipoca, utilizar os espaços da cidade aos domingos, fazer um lanche fora de casa. E uma questão fundamental que é uma questão da saúde mental”, destacou.

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Avanço

Para o pesquisador da Universidade de São Paulo (USP) Daniel Santini, a adoção do passe livre aos domingos na capital paulista é um avanço e poderá servir de prova para a implementação da tarifa zero universal em todos os dias da semana. “Deve ser considerado como uma medida que favorece, beneficia, de maneira bastante importante, a população. É lógico que só a tarifa zero não basta, esse tem que ser o primeiro passo para rever a maneira como o próprio sistema tem funcionado.”

O pesquisador ressalta que a medida da prefeitura pode ser vista como uma ação para tentar interromper a forte diminuição do número de passageiros, no transporte coletivo público, registrada nos últimos anos, o que poderia levar o sistema ao colapso.

“A prefeitura está começando a se mexer para reverter uma tendência, que é muito grave, de perda de passageiros. De 2013 a 2022, a cidade perdeu 1 bilhão de passageiros nos ônibus municipais. Eram 3 bilhões em 2013, 2 bilhões em 2022 e, nesse ano de 2023, o município não conseguiu reverter essa tendência.”

De acordo com o pesquisador, além da tarifa zero, é necessário estabelecer critérios para os repasses às concessionárias, mecanismos para o acompanhamento, e transparência sobre como os subsídios vão ser encaminhados e executados pelas empresas. “A prefeitura não pode simplesmente entregar o dinheiro para os empresários sem ter condicionantes técnicas, sem ter uma série de cuidados para que o transporte público seja de excelência na cidade.”

 

 

Por Bruno Bocchini - Repórter da Agência Brasil

POLÔNIA - Quase dois meses após vencer com maioria as eleições parlamentares da Polônia, a coalizão de oposição enfim conseguiu superar uma manobra governista e assumiu o governo do país, gerando uma importante mudança na configuração política europeia.

Com isso, está encerrado o domínio total do partido PiS (Lei e Justiça), que venceu duas eleições legislativas e duas presidenciais desde 2015. A sigla seguirá com Andrzej Duda na Presidência até 2025 -no parlamentarismo polonês, o chefe de Estado tem vários poderes, inclusive o de vetar iniciativas do Congresso.

Donald Tusk, que foi primeiro-ministro de 2007 a 2014, voltará ao cargo. Seu nome foi aprovado por 248 deputados, ante 201 que foram contra, na início da noite de segunda (11, tarde no Brasil). Horas antes, o Parlamento havia rejeitado a formação de um governo pelo atual premiê, Mateusz Morawiecki.

Um dos líderes do PiS, Morawiecki tentava operar uma manobra em conjunto com Duda. Como o partido teve o maior número de votos de forma individual, mas não tinha aliados para formar um governo, o presidente concedeu ao premiê a tarefa de tentar montar uma coalizão no dia 6 de novembro.

A oposição liderada pelo partido KO (Coalizão Cívica) de Tusk criticou a medida como protelatória, e temia que o PiS tentasse cooptar deputados enquanto ganhava tempo. Não deu certo.

O perfil político do principal país do Leste Europeu, que está em vias de se tornar a principal potência militar terrestre da aliança Otan no continente, deverá mudar radicalmente com Tusk, mas o poder de veto de Duda e a grande bancada do PiS tendem a equilibrar o jogo.

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Tusk é um defensor do projeto europeu, ao contrário do PiS, que buscava uma posição de maior independência da Polônia dentro da UE (União Europeia). De 2014 a 2019, o novo premiê foi presidente do Conselho Europeu.

A herança dos oito anos do PiS no poder é complexa. Por um lado, transformou a Polônia num respeitado ator no contexto da segurança europeia e no desafio à Rússia de Vladimir Putin, com bom desempenho na economia.

Por outro, o nacionalismo exacerbado do partido veio acompanhado de crescente autoritarismo, e as leis para enquadrar o Judiciário aprovadas sob seu governo são contestadas nas cortes europeias. O direito ao aborto foi tolhido, e minorias como as comunidades LGBTQIA+ foram perseguidas.

Os ataques ao arcabouço democrático levaram a UE a bloquear dezenas de bilhões de euros em fundos administrados por Bruxelas. Tusk parece o nome ideal para melhorar essa relação, embora seja duvidoso que ele consiga mexer nas leis acerca de nomeações de juízes enquanto Duda estiver na Presidência.

Outro provável impacto estará na política para a Ucrânia, país que historicamente é rival dos poloneses. Varsóvia foi um dos primeiros apoiadores de Kiev contra a invasão russa de 2022, tendo enviado já no primeiro ano da guerra 240 tanques soviéticos T-72 de seu arsenal, além de caças MiG-29.

Só que Morawiecki passou a se estranhar com o governo de Volodimir Zelenski, e Duda cobrou do ucraniano gratidão pelo auxílio enviado, em linha com as fissuras que marcam a atual relação de Kiev com o Ocidente.

A gota d'água veio no fim de setembro, quando o então premiê anunciou que a Polônia cessaria toda a ajuda militar e focaria na construção de seu poderio, que inclui compra de tanques modernos americanos e sul-coreanos, além de caças, aviões de treinamento e diversos tipos de armamentos.

Havia cálculo político: o PiS queria atrair o eleitorado cansado com a guerra e também a direita mais radical para uma eventual composição de governo -falhou, e a sigla xenófoba Confederação ficou apenas em quinto lugar no pleito, sem deputados suficientes para se unir aos então governistas.

A mudança de orientação reverberou na região. A Hungria, cujo premiê, Viktor Orbán, é simpático a Putin, acirrou seu discurso contra a Kiev e promete bloquear o convite da UE para o ingresso do vizinho. Já a Eslováquia viu um governo crítico ao apoio ocidental aos ucranianos ser eleito e anunciar o fim do fornecimento de armas a Zelenski.

Agora, presume-se que Tusk buscará um novo acerto com os vizinhos, com quem a Polônia vive uma nova crise pontual acerca da livre passagem de caminhões ucranianos por sua fronteira. Os controles que existiam foram suspensos com a guerra, e as empresas de transporte polonesas se queixam de concorrência desleal por terem custos mais altos de operação do que as de Kiev.

 

 

POR FOLHAPRESS

SÃO CARLOS/SP - O vereador Bruno Zancheta, acompanhado de sua equipe, esteve no Calçadão da Rua General Osório no último sábado (9) para divulgar a campanha “Dezembro Verde” regulamentada pela lei 20.223/21, de sua autoria, que visa combater o abandono e os maus tratos de animais.

Em muitos pontos da cidade, uma grande campanha de conscientização vem sendo realizada com o intuito de alertar os são-carlenses de que maltratar um animal ou abandoná-lo é crime.

O gabinete do vereador Bruno Zancheta, em parceria com a Prefeitura Municipal através da secretaria de Agricultura e Abastecimento – com destaque para o Departamento de Defesa Animal – e a secretaria de Comunicação, vem realizando ações, por meio da distribuição de folders, matérias em canais de comunicação e publicações nas redes sociais, visando alcançar toda população são-carlense.

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“Não podemos admitir que nossos animais sofram com os maus tratos e abandono, principalmente no mês de Dezembro. Segundo dados estatísticos, no mês de dezembro, temos uma crescente em mais de 50% destes casos”, afirmou o parlamentar. “Nosso objetivo é conscientizar o máximo de pessoas possíveis, sobre a importância do cuidado e zelo com os animais e também divulgar os canais de denúncia caso tenham conhecimento de alguma situação de abandono ou maus tratos”, acrescentou.

Bruno Zancheta agradeceu às pessoas que apoiam e participam da campanha pelo terceiro ano consecutivo, ressaltando a importância desse trabalho. “Nosso objetivo é claro: zelar pelos animais e mostrar para a população de que é crime abandonar quem só nos dá amor, afinal cuidar dos nossos animais é cuidar da nossa saúde também. Agradeço as Secretarias envolvidas por todo apoio”, finalizou.

BRASÍLIA/DF - A discussão sobre o apoio ou não à indicação de Flávio Dino ao Supremo Tribunal Federal (STF) provocou discussões nas redes sociais no domingo, 10. Os protestos convocados para as capitais em desfavor do nome dele motivaram as menções, que chegaram aos assuntos mais comentados no X (antigo Twitter). Indicado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro da Justiça passará por sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado na quarta-feira, 13.

Apoiadores do ex-presidente da República Jair Messias Bolsonaro (PL) realizaram no período da manhã deste domingo uma manifestação "Eu Vou, Pelo Resgate da Justiça e Contra o Flávio Dino no STF" na Esplanada dos Ministérios.

A hashtag #DinoNoSTFNao chegou ao 10ª lugar na lista que mapeia os 30ª tópicos mais falados na rede social. O senador Eduardo Girão (Novo-CE) acusou Dino de ser comunista e risco para a democracia. "Dino quer controlar suas redes sociais, é comunista - e sabemos o q os q têm apreço à D1T4DUR4 já fizeram no mundo", escreveu o senador.

Como já mostrou o Estadão, senadores devem perguntar a Dino durante a sabatina na CCJ sobre liberdade de expressão na internet.

Em entrevista ao Estadão, o ministro já declarou que as redes sociais passaram a lucrar com discursos de ódio e precisam ser reguladas. "Elas são uma ameaça à democracia, pela ausência da regulação. Elas são muito boas. É como energia nuclear: ela salva vidas e também mata pessoas", disse em fevereiro.

Já o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) escreveu na manhã deste domingo, enquanto participava da manifestação na Esplanada dos Ministérios em Brasília, que "em tempos de guerra, precisamos lutar. Fora Dino". No sábado, 9, o parlamentar disse que "Dino no STF representa a escalada total da tirania e politização do judiciário brasileiro".

De cima de um trio elétrico, o senador Rogério Marinho (PL-RN) mostrou a movimentação na Esplanada dos Ministérios no período manhã. No início da tarde, Marinho seguiu para o ato marcado para a Avenida Paulista, em São Paulo.

O senador Jorge Seif (PL-SC) conclamou os seguidores a participar dos atos ao redor do País, elogiou a coragem dos manifestantes irem às ruas e trouxe o slogan bolsonarista "supremo é o povo".

O deputado federal André Fernandes (PL-CE) disse que este domingo ficará marcado na história do País. A indicação de Dino, na opinião do parlamentar, é "imoral", como qualificou em post de convocação de seguidores na tarde do sábado.

Internautas também engrossaram o coro que pede a rejeição de Dino no STF. "Tragédia no STF", "amigo de facções criminosas" e "esperamos que o povo seja ouvido" foram algumas das mensagens que circularam nesta manhã no X. Dino também foi cobrado sobre as políticas públicas de sua gestão à frente do ministério da Justiça.

Esse deve ser mais um dos temas que o ministro precisará responder na sabatina. Os senadores vão apostar em momentos polêmicos de Dino para tentar desgastar a sua imagem.

O evento de lançamento de um boletim sobre segurança pública no como no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, é um deles. Na ocasião, ocorrida em março deste ano, Dino encontrou lideranças comunitárias a convite da ONG redes da Maré.

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"Nessa questão das drogas, outro problema. A forma que ele foi lá no Rio de Janeiro, subiu naquelas bocas de fumo... É totalmente diferente, parece não ser uma pessoa isenta, como deveria ser um ministro da Suprema Corte. Infelizmente, está caindo muito o nível da mais alta Corte brasileira. Então, aquilo virou política", disse o senador Luis Carlos Heinze (PP-RS) ao Estadão.

Parlamentares da ala de apoio ao governo reagem e debocham do tamanho dos atos contra Dino

Parlamentares da ala de apoio ao governo Lula debocharam dos protestos realizados por bolsonaristas. A hashtag "flopou" entrou para os assuntos mais comentados da rede social, assim como #DinoSim, que chegou ao 5ª dentre os assuntos mais comentados neste domingo.

A deputada federal Dandara Tonantzin (PT-MG) referiu-se aos protestos como uma "vergonha" e zombou da quantidade de pessoas que estiveram presente.

"Segura esse flop", escreveu Dandara.

"FLOPOU! Manifestação da extrema-direita contra a indicação de Flávio Dino ao STF foi um fracasso total", afirmou a deputada federal Ana Pimentel (PT-MG).

O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) escreveu: "Manifestação bolsonarista contra indicação de Flávio Dino ao STF em Brasília foi um verdadeiro vexame. Meia dúzia de gado pingado!"

 

 

POR ESTADAO CONTEUDO

ARGENTINA - Jair Bolsonaro publicou em suas redes sociais um vídeo em que aparece cumprimentando uma multidão de apoiadores do novo presidente da Argentina, Javier Milei.

Nas imagens, é possível ver o público ovacionando o brasileiro enquanto ele caminhava para o Congresso Nacional, onde assistiu à cerimônia de posse.

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Bolsonaro está em Buenos Aires desde quinta-feira (7). A delegação oficial enviada pelo Brasil é chefiada pelo chanceler do governo Lula, o ministro Mauro Vieira.

 

 

POR FOLHAPRESS

SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura Municipal realizou essa semana a demolição de um prédio público abandonado, localizado entre as Avenidas Theodureto de Camargo, Avenida Sallum e Miguel Damha, nas proximidades da UPA da Vila Prado.

O vereador Bruno Zancheta, atendendo um pedido da população, esteve com o diretor da Defesa Civil, Pedro Caballero, realizando uma visita técnica no mês de Outubro. Na oportunidade, após uma análise criteriosa, o laudo elaborado pela Defesa Civil foi pela demolição imediata e nesta semana, a prefeitura executou o pedido.

 

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“Quero agradecer todas as Secretarias envolvidas (Secretaria de Segurança Pública, Defesa Civil, Secretaria de Habitação, Secretaria de Serviços Públicos), por atender um pedido da população. Esse prédio estava inutilizado há muitos anos e com risco iminente de queda. Agora, a população poderá usufruir de um novo espaço. Nosso intuito é tornar aquele espaço de lazer cada vez mais acessível e familiar”, finalizou Bruno Zancheta.

RÚSSIA - O presidente russo, Vladimir Putin, anunciou neste final de semana, que será candidato à reeleição nas eleições presidenciais de março de 2024 já que, segundo ele, “não havia outra opção”, e pode permanecer no poder pelo menos até 2030.

Putin, de 71 anos, foi eleito presidente da Rússia pela primeira vez em 2000 e venceu quatro eleições presidenciais. Entre 2008 e 2012 foi primeiro-ministro em um sistema político em que a oposição é quase inexistente, após anos de repressão.

O presidente fez o anúncio durante uma cerimônia de entrega de prêmios militares no Kremlin, que incluiu combatentes que participaram da ofensiva na Ucrânia, iniciada por Putin em fevereiro de 2022.

“Não escondo, tive posturas diferentes em momentos diferentes, mas este é um momento em que é preciso tomar uma decisão”, disse à margem da cerimônia.

“Vou concorrer à presidência”, disse Putin. “Hoje não havia outra opção”, acrescentou.

Um participante na cerimônia, Artiom Zhoga, combatente e membro do Parlamento russo local em Donetsk (uma cidade ocupada no leste da Ucrânia), saudou a notícia.

“Estamos muito felizes que o presidente tenha ouvido o nosso pedido e se candidatado”, disse Zhoga, citado pela agência de notícias estatal RIA Novosti. “A Rússia precisa disso”.

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– Sem adversários –

Nesta disputa, Putin não enfrenta nenhum adversário relevante e, segundo analistas, é provável que busque ampliar o seu poder para esconder as diferenças internas sobre a ofensiva na Ucrânia.

Cinco grandes partidos foram autorizados a apresentar um candidato para as eleições de 2024 sem recolher assinaturas, todos eles apoiadores do Kremlin e da operação na Ucrânia.

Vários grupos de direitos humanos afirmam que as eleições anteriores foram marcadas por irregularidades e que o trabalho dos observadores independentes provavelmente não será permitido.

A nova candidatura de Putin é possível graças a uma polêmica reforma constitucional aprovada em 2020.

Graças a esta emenda, Putin poderá concorrer em 2024 e, se vencer, poderá concorrer à reeleição em 2030, o que significa que pode permanecer no poder até 2036, quando completará 84 anos.

Depois de um 2022 difícil, marcado por reveses no front e por uma série de sanções ocidentais, a Rússia está em uma situação melhor devido ao fracasso da grande contraofensiva da Ucrânia, à erosão do apoio dos Estados Unidos e da Europa a Kiev e ao reajuste da economia nacional.

Quase todos os opositores de alto perfil, incluindo o ativista anticorrupção Alexei Navalny, foram presos ou forçados ao exílio. Além disso, qualquer crítica à operação contra a Ucrânia é duramente punida nos tribunais.

 

– “Uma paródia” –

Navalny cumpre atualmente uma pena de 19 anos de prisão por acusações que os seus apoiadores afirmam serem falsas.

Em um comunicado divulgado pela sua equipe na quinta-feira, Navalny encorajou os russos a votarem em “qualquer outro candidato” sem ser Putin e chamou a eleição de “farsa”.

Putin é um ex-agente da KGB soviética e entrou na política como prefeito de São Petersburgo. Em 1999 foi nomeado primeiro-ministro durante o governo de Boris Yeltsin, a quem mais tarde substituiu como presidente interino até sua primeira eleição, em 2000.

Ele ficou no poder por dois mandatos até 2008 e depois, como estava proibido de concorrer novamente, assumiu o cargo de primeiro-ministro durante o governo de Dmitri Medvedev.

Depois concorreu à chefia de Estado em 2012 e 2018. Ele desmantelou os avanços democráticos da década de 1990 e defendeu a nostalgia da União Soviética, com uma guinada conservadora.

Desde que chegou ao poder, defendeu uma maior influência geopolítica com a segunda guerra da Chechênia (1999-2009), a invasão da Geórgia (2008), a intervenção na Síria (2015) e a anexação da península ucraniana da Crimeia, em 2014.

A ofensiva da Rússia na Ucrânia em 2022 fez de Putin um pária entre as potências ocidentais, que adotaram uma onda de sanções sem precedentes, destinadas a cortar o financiamento para sua operação militar.

 

 

AFP

ALEMANHA - Para especialistas, declínio nos índices de aprendizado tem a ver, principalmente, com a falta de professores nas escolas. Número de estudantes, por outro lado, continuará crescendo pelos próximos anos.

Professora há mais de trinta anos, Rebecca trabalha em um ginásio – tipo de escola secundária na Alemanha que prepara os alunos para o ingresso no ensino superior – perto de Hamburgo. Ela dá aulas de inglês e história, mas tem se ocupado cada vez mais do inglês, por falta de professores especializados. O ensino de língua estrangeira tem prioridade sobre a outra disciplina, que às vezes chega a ser cancelada por meses.

"A falta de pessoal é constante. Não há mais professores substitutos temporários no mercado", afirma Rebecca, que teve seu nome trocado pela reportagem para permanecer anônima. "A direção escolar não encontra funcionários para as vagas abertas, e frequentemente colegas saem de licença por semanas ou meses porque estão esgotados com a carga de trabalho."

O resultado: alunos chegam a ficar sem algumas disciplinas por um tempo, enquanto as primeiras escolas começam a adotar a semana letiva de quatro dias.

A falta de professores afeta principalmente as escolas primárias – justamente onde as crianças aprendem a ler, escrever e contar.

 

Para sindicato, Alemanha colhe o resultado da falta de professores

Na mais recente Pisa, pesquisa da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) que avaliou e comparou o desempenho de estudantes de 15 anos em 81 países, os alemães registraram sua pior performance em matemática, ciências naturais e habilidades de leitura desde o início da série histórica.

"Os resultados são preocupantes", diz a secretária de Educação de Berlim e presidente da Conferência dos Secretários da Educação, Ciência e Cultura, Katharina Günther-Wünsch, do partido conservador CDU. Ela atribui o quadro principalmente às longas restrições impostas às escolas em razão da pandemia e à heterogeneidade crescente do corpo estudantil nos últimos anos, com o aumento significativo de alunos vindos de famílias vulneráveis.

Para os sindicatos de profissionais da educação, porém, o que realmente explica os resultados do Pisa é a falta de professores. "Agora estamos vendo o que significa escassez", diz Gerhard Brand, do sindicato Verband Bildung und Erziehung. "Suspender e substituir aulas têm consequências."

 

Diferenças regionais e cálculos contraditórios

Faltam dezenas de milhares de professores na Alemanha – quantos, ao certo, ninguém sabe. A educação é responsabilidade dos 16 estados federados, e por isso há diferenças regionais, inclusive nas horas-aula dos professores, o que torna os cálculos difíceis a nível nacional.

Um exemplo: em um ginásio na Baixa Saxônia, 23,5 horas-aula semanais equivalem a uma jornada de trabalho integral, enquanto em Schleswig-Holstein a jornada é de 25 horas-aula.

Há diferenças também conforme o nível de ensino: nas escolas primárias, são necessárias muito mais horas-aula do que nas escolas secundárias, onde o trabalho antes e depois das atividades em sala de aula é maior.

Segundo a Conferência dos Secretários da Educação, Ciência e Cultura, atualmente há cerca de 14 mil vagas para professores em tempo integral não preenchidas. Outros 21 mil professores adicionais devem ser necessários a cada ano a partir de 2025 e até 2035.

Economistas, pesquisadores da área da educação e o Sindicato Educação e Ciência (GEW) consideram os cálculos oficiais muito otimistas. "A diferença entre a demanda por e a oferta de professores chegará até 2035 a cerca de 56 mil postos em tempo integral", afirma a sindicalista Anja Bensinger-Stolze.

 

Imigração aumentou número de crianças em idade escolar

Dados do Escritório Federal de Estatística da Alemanha apontam que, em 2023, 830 mil crianças foram matriculadas no primeiro ano – o maior número em 20 anos. A previsão é de que, nos próximos dez anos, o número de crianças e adolescentes matriculados em escolas aumente de 11 milhões para 12 milhões.

O crescimento se deve, em parte, a um aumento na taxa de natalidade, mas também à imigração.

No final de 2022, o número de crianças com idade entre 5 e 7 anos aumentou em 4% em relação ao ano anterior – enquanto a quantidade de alemães nessa faixa etária mal mudou, entre as crianças estrangeiras o salto foi superior a 20%.

A situação vai piorar porque, a partir de 2026, as crianças do ensino fundamental terão o direito legal à educação em tempo integral. Com isso, segundo a GEW, o total de vagas não preenchidas nas escolas poderia chegar a até meio milhão até 2035.

 

Estados têm formado menos professores, e profissão parece cada vez menos atraente

A formação de professores é uma responsabilidade dos estados. Eles bancam as vagas em instituições de ensino superior, mas os diplomas obtidos têm validade em todo o país. A sindicalista Bensinger-Stolze diz que isso abriu possibilidades de economia para os políticos, que têm formado menos professores do que o necessário, sempre na expectativa de atrair formandos de outras regiões.

Na falta de opção melhor, as escolas estão empregando cada vez mais gente de fora da área, que não cursou pedagogia ou uma licenciatura. Ao mesmo tempo, o número de estudantes de licenciatura diminui – por razões demográficas e porque a profissão parece cada vez menos atraente.

Esse déficit de professores pode ser agravado pelas propostas da Conferência dos Secretários da Educação, que quer combater a falta de profissionais aumentando a carga horária de trabalho, adiando a aposentadoria e eliminando o trabalho em meio período.

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Atualmente, cerca de 40% dos professores reduziram sua carga horária e de ensino. É o caso de Rebecca, que por semana tem 23,5 horas-aulas em vez das usuais 25. "O ensino, a preparação e o acompanhamento das aulas, a correção de trabalhos e provas – somando isso, eu faço mais de 40 horas semanais", afirma. Há ainda as tarefas administrativas. "Quando estou preparando uma excursão, por exemplo, às vezes perco uma hora comprando passagens."

 

A imigração é um desafio

No geral, os relatos são de piora significativa nas condições de trabalho nos últimos anos, com turmas maiores e um ensino mais complexo. "Temos mais alunos com origens migratórias [pessoas que adquiriram a cidadania alemã depois de nascer ou que são filhas de pai ou mãe nesta situação], que precisam de mais apoio porque não têm tanto suporte em casa", diz Rebecca.

Segundo ela, administrar conflitos com jovens também requer muita energia. "Não me abalo quando alunos de origem muçulmana dizem que não vão me ouvir", explica. "Mas isso também vem dos pais! E colegas jovens, que acabaram de começar como professores, muitas vezes estão no limite."

De acordo com o sindicato, o número de professores que questionam sua escolha e abandonam a carreira está aumentando, e isso tem se manifestado também na busca por aconselhamento.

 

Como resolver o problema?

No que parece ser uma resposta às sugestões da Conferência dos Secretários da Educação, o sindicato apresentou um plano para tornar a carreira de professor mais atraente. Os pontos incluem redução da carga horária, classes menores, mais horas de descanso, melhor proteção da saúde e sistemas de alívio para os professores – equipes onde os profissionais podem trabalhar juntos com educadores, assistentes sociais e psicólogos, além de intérpretes e professores de línguas de origem, no caso de imigrantes.

"Há muito tempo pedimos uma melhoria e aceleração do reconhecimento de diplomas de professores adquiridos no exterior", diz Bensinger-Stolze ao ser indagada sobre os refugiados ucranianos, que até agora mal tiveram oportunidades em escolas alemãs. "Se os professores são formados em apenas uma disciplina – o que é comum no exterior –, isso não deve ser um critério de exclusão."

No geral, o sindicato não tem muita esperança de que a situação nas escolas possa ser mudada no curto prazo – os responsáveis na política simplesmente não levaram a situação a sério por muito tempo.

 

Autor: Sabine Kinkartz / DW.com

SÃO CARLOS/SP - A partir de um acordo de cooperação firmado pelo presidente da Câmara Municipal, vereador Marquinho Amaral, e a reitora da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Ana Beatriz de Oliveira, a TV Câmara São Carlos exibirá conteúdos jornalísticos e culturais produzidos pela Coordenadoria de Comunicação Social da UFSCar.

"Momento UFSCar" é o nome da programação que reúne informações sobre Ensino, Pesquisa, Extensão e Inovação, produzidos pela Universidade a partir diferentes quadros como o "Notícias UFSCar", e a exibição de campanhas específicas como a série "Juntos pela UFSCar", que traz um balanço do trabalho realizado pela atual gestão da Universidade e "UFSCar de Todos os Povos", que apresenta a diversidade presente nos quatro campi da UFSCar, localizados em São Carlos, Sorocaba, Araras e Lagoa do Sino.

O material foi preparado pela Assessoria de Comunicação da Reitoria e da Rádio UFSCar, a partir de produções das áreas de comunicação da Universidade: Assessoria de Comunicação da Reitoria, Instituto da Cultura Científica (ICC), Núcleo de Apoio à Indissociabilidade entre Inovação, Pesquisa, Ensino e Extensão (NAIIPEE) e Coordenadoria de Comunicação Social (CCS).

Os programas com duração de uma hora irão ao ar de forma inédita aos sábados, às 20h, com reprise posterior na grade de programação da TV Câmara, sintonizada no canal 49.3 UHF, TV aberta/digital, e nos canais a cabo – 20 NET e 31 Desktop/C.Lig.

“É muito importante que a emissora de TV do Legislativo possa apresentar uma programação de qualidade, com o apoio da excelência do conteúdo audiovisual produzido pelas instituições de ensino e pesquisa sediadas em nossa cidade”, afirmou Marquinho Amaral. “Na Capital da Tecnologia e do Conhecimento é um privilégio podermos veicular pela TV Câmara programas que levam conhecimento para nossa comunidade sobre as ações desenvolvidas pela universidade”.

 

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"Essa parceria entre a UFSCar e a TV Câmara nos permite ampliar nossa forma de comunicação com a sociedade e mostrar parte do importante trabalho que a Universidade desenvolve na formação das pessoas e sua contribuição para o desenvolvimento social, econômico, político, científico e cultural do País", disse a Reitora da UFSCar, Ana Beatriz de Oliveira.

A atual grade de programação da TV Câmara São Carlos inclui também programas do Centro de Pesquisas em Óptica e Fotônica do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP). No ar desde fevereiro de 2022, após celebração de convênio com a Câmara dos Deputados, a TV Câmara tem o objetivo de estreitar a relação do Legislativo com a população.

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