SÃO CARLOS/SP - O vice-prefeito de São Carlos, Edson Ferraz, representando o prefeito Airton Garcia, participou na tarde deste domingo (21/03), de reunião virtual organizada pelo secretário de Desenvolvimento Regional do Estado de São Paulo, Marco Vinholi, com gestores públicos dos municípios paulistas.
A reunião remota tratou de diversos assuntos urgentes relacionados ao avanço da COVID-19 no estado de São Paulo. O foco do debate girou em torno de quatro eixos principais: abertura de mais leitos de UTI, aumento abusivo dos preços de medicamentos para intubação e a falta desses medicamentos no mercado brasileiro, a distribuição de mais vacinas para o interior e medidas restritivas mais rígidas.
Participaram da reunião mais de 500 prefeitos, dos 645 municípios do estado. O presidente da Associação Paulista de Municípios (APM), Fred Guidoni, também participou da reunião. A palavra foi aberta aos representantes dos municípios, porém nem todos puderam colocar suas reivindicações, por isso vai ser agendada uma nova reunião virtual com Vinholi.
“Como não deu tempo para falarmos na reunião de hoje, já ficamos inscritos para o próximo encontro virtual que deve acontecer ainda nesta semana. “O secretário pediu união de todos os gestores para o compartilhamento de alternativas e práticas com melhor resolutividade na batalha contra a COVID-19. Vinholi disse que o Governo do Estado está providenciando mais leitos e que amanhã também será realizada uma reunião na capital com uma grande empresa do setor para resolver a questão do oxigênio. Quanto aos medicamentos afirmou que está em tratativa com o Governo Federal para que esses medicamentos sejam disponibilizados aos municípios, uma vez que o problema atinge neste momento muitas cidades”, explicou Edson Ferraz, vice-prefeito.
Ferraz afirmou, ainda, que São Carlos estuda novas medidas restritivas. “Hoje vários prefeitos expuseram suas realidades e deram sugestões, mas pediram medidas regionais. Não adianta fechar uma cidade e fazer com que as pessoas se desloquem para a cidade mais próxima. Por isso estamos estudando medidas viáveis e que serão anunciadas com o tempo necessário para que os são-carlenses se organizem. Não queremos promover mais aglomerações com anúncios sem planejamento”, afirmou o vice-prefeito.
O secretário Marcos Vinholi encerrou a reunião garantindo que o Estado continuará sendo parceiro dos municípios e reforçou a importância do distanciamento social em todas as cidades.
Em São Carlos 12.568 pessoas já foram contaminadas, com 186 mortes registradas.
MYANMAR - Foi com uma marcha pacífica de profissionais de saúde que, ao amanhecer deste último domingo (21), se deu início a mais um dia de protestos em Myanmar. Os manifestantes juntaram-se cedo nas ruas ainda desertas para evitar mais confrontos violentos com as forças de segurança. Mais de 240 pessoas morreram em manifestações desde que se deu o golpe militar em fevereiro.
Desafiando a repressão militar de Myanmar, médicos e outros profissionais de saúde da cidade de Mandalay deram início a mais um dia de manifestações contra o golpe de Estado de fevereiro, com uma marcha pacífica enquanto o sol nascia, numa tentativa de minimizar o risco de confronto com as forças de segurança.
Cerca de 100 médicos, enfermeiras, estudantes de medicina e farmacêuticos, vestiram batas brancas compridas, seguiram em fila por uma estrada principal em Mandalay e gritaram slogans, proclamando a sua oposição ao golpe de Estado de 1 de fevereiro que atingiu o governo civil eleito de Aung San Suu Kyi.
"Fracasso do regime militar, é a nossa causa", gritavam os manifestantes, que saíram à rua ao amanhecer. "Salvem a nossa líder! Salvem o nosso futuro", clamavam também.
Mandalay tem sido um dos grandes centros de oposição ao golpe militar. Mas, nas últimas semanas, o número de manifestantes diminuiu com a intensificação dos confrontos com as forças segurança que começou a usar munições reais contra as multidões e matando civis em protesto.
Embora a marcha matinal de hoje não tenha enfrentado a violência das forças de segurança birmanesas, já há relatos de pelo menos um manifestante que foi morto a tiro na cidade de Monywa, segundo o site de notícias Myanmar Now e várias publicações nas redes sociais.
A vítima foi baleada na cabeça enquanto ajudava a montar as barricadas para o protesto marcado para este domingo.
Ataques não humanos
Considerando a escalada da violência, a população da antiga Birmânia, determinada a resistir e a lutar pelo fim de mais um regime militar, tem inovado nas formas de se manifestar contra o golpe de Estado.
"O exército e a polícia aumentaram a violência nas últimas semanas na tentativa de obter o controle da situação, mas os protestos e a resistência continuam", disse ao Myanmar Now o coordenador residente da ONU em Myanmar, Andrew Kirkwood. "São liderados por médicos, enfermeiras, professores, motoristas de caminhão e agricultores que se uniram sob este movimento de desobediência civil".
Além da marcha dos profissionais de saúde ao amanhecer, os engenheiros em Mandalay organizaram o que foi denominado de "ataque não humano", uma tática cada vez mais popular que envolve o alinhamento de placas e objetos nas ruas ou outras áreas públicas como representantes dos manifestantes humanos.
Entretanto, ao longo do dia manifestantes saíram às ruas e em quase 20 locais diferentes de Myanmar houve protestos "à luz de velas". Em algumas cidades, apareceram até monges budistas a segurar velas, enquanto a população tentava desenhar no chão a saudação de protesto de três dedos com as chamas das velas.
Estas manifestações aconteceram depois de a Associação de Assistência para Prisioneiros Políticos, um grupo de monitorização, ter confirmado que pelo menos 247 pessoas já foram mortas desde que começaram os protestos em todo o país. Praticamente todas as vítimas foram baleadas na cabeça pelas forças de segurança, adianta a organização.
Os dados revelam ainda que 2.345 pessoas foram presas ou acusadas, incluindo 50 jornalistas que estavam cobrindo os protestos, e pelo menos 1.994 estão ainda detidas ou são procuradas pelas autoridades.
*Por Inês Moreira Santos - Repórter da RTP
TANZÂNIA - A vice-presidente da Tanzânia, Samia Suluhu Hassan, tornou-se a primeira mulher a ocupar o cargo de chefe de Estado nesse país da África Oriental, após a morte do presidente John Magufuli na quarta-feira (17). Ela tomou posse em cerimônia transmitida pela televisão, na capital econômica do país, Dar es Salaam. Participaram da cerimônia membros do governo e ex-presidentes, icomo Jakaya Kikwete.
De acordo com a Constituição da Tanzânia, a vice-presidente deve ocupar agora a presidência do país até ao fim do mandato de Magufuli, em 2025.
Foi Suluhu Hassan quem anunciou a morte de Magufuli na noite de quarta-feira, em um discurso à nação que pôs fim a semanas de especulação sobre a ausência do chefe de Estado, reeleito em outubro, que não era visto desde fevereiro.
Natural do arquipélago semiautônomo de Zanzibar, cujas relações com a Tanzânia continental são historicamente tensas, Suluhu Hassan já era a primeira vice-presidente da história do seu país, tendo concorrido ao lado de Magufuli quando ele chegou ao poder, em 2015.
"Posso parecer educada e posso não gritar quando falo, mas o mais importante é que todos compreendam o que estou a dizer e que que as coisas sejam feitas como eu digo", afirmou Suluhu Hassan em 2020.
Nascida em 27 de janeiro de 1960 em Zanzibar, com pai professor e mãe dona de casa, Suluhu Hassan é mestre em Desenvolvimento Económico Comunitário pela Universidade Livre da Tanzânia e pela Universidade do Sul de New Hampshire, nos Estados Unidos da América.
Iniciou a sua carreira profissional no governo de Zanzibar, onde trabalhou de 1977 a 1987, desempenhando funções administrativas e, mais tarde, como responsável pelo desenvolvimento.
Ainda no arquipélago semiautônomo, juntou-se ao Programa Alimentar Mundial e, mais tarde, dirigiu a associação de organizações não governamentais (ONGs) locais durante dois anos.
A carreira política teve início em 2000, com a nomeação para deputada no Parlamento de Zanzibar pelo partido presidencial Chama Cha Mapinduzi (CCM), que ainda hoje se mantém no poder. Por esse partido viria a ser eleita para a Assembleia Nacional tanzaniana. Ao longo da carreira política, Suluhu Hassan desempenhou várias vezes o cargo de ministra. Primeiro em Zanzibar, de 2000 a 2010, como ministra das Mulheres e Juventude, depois do Turismo e Comércio, e, em nível nacional, foi ministra dos Assuntos Sindicais, do ex-presidente Jakaya Kikwete.
A muçulmana, de 61 anos, junta-se assim a Sahle-Work Zewde, presidente da Etiópia, embora essa última desempenhe papel mais cerimonial.
Magufuli morreu na quarta-feira, aos 61 anos, devido a doença cardíaca em Dar es Salaam, capital econômica da Tanzânia.
* Com informações da RTP - Rádio e Televisão de Portugal
Por Agência Brasil*
SÃO CARLOS/SP - No dia 18 de março de 2020, São Carlos registrou o seu primeiro caso de Covid -19. Nos 9 meses seguintes, 70 óbitos foram confirmados na cidade. Do final de dezembro de 2020 até o dia 17 de março de 2021, foram 98 óbitos confirmados. Em menos de três meses, ultrapassamos a quantidade de mortes de quase um ano de pandemia na cidade.
Os três primeiros meses de 2021 têm sido duríssimos para todo o Brasil. Isso é fruto do despreparo logístico, da negação da ciência e da falta de preocupação com a vida do povo. Bolsonaro é agente do caos e colaborador da pandemia; mas isso não isenta as administrações locais.
Enquanto não houver isolamento social de fato, o número de casos não diminuirá; enquanto não houver testagem em massa, não saberemos onde estão os focos da doença e não controlaremos a contaminação; enquanto não houver articulação regional, não teremos mais leitos; enquanto não houver liderança firme na cidade lutando por vacinação em massa, não tem saída para essa crise sanitária.
Enquanto não houver preocupação com a vida do são-carlense, enquanto não houver ações que encaminhem as deliberações do conselho municipal de saúde, que desde 25 de Janeiro, pelo lockdown, a situação só vai piorar.
O PT propõe que se instaure o auxílio emergencial municipal, a isenção de impostos municipais e garantia de alimentos para as famílias de baixa renda e a compensação da merenda escolar para as crianças. Precisamos garantir as condições para que o povo fique em casa em segurança sanitária e alimentar.
O que não se pode mais é não fazer nada! O que não podemos aceitar é deixar a situação como está. Mais de 300 casos por dia, Santa Casa, UPAs e centro de triagem lotados; em pouco mais de 15 dias, mais de 30 mortes. Sem testagem em massa, sem auxílio emergencial municipal, sem liderança. Existem saídas, mas precisamos de prefeito com coragem para fazer!
Chega de mortes!
Chega de fome!
Cadê as ações do prefeito de São Carlos?
*ESTE TEXTO É UMA NOTA DO PARTIDO DOS TRABALHADORES AO POVO DE SÃO CARLOS
ESPANHA - A Espanha aprovou nesta 5ª feira (18) a Lei da Eutanásia, que descriminaliza o suicídio assistido para pessoas com doenças graves e incuráveis. Com 198 votos a favor e 142 contra, o governo leva adiante uma das grandes promessas de saúde de Pedro Sánchez durante a campanha eleitoral de 2019.
“Para aqueles que amam a vida, mas aspiram ter uma lei quando precisam de um fim“, defendeu a ex-ministra de Saúde e principal defensora do projeto, María Luisa Carcedo.
O resultado foi celebrado com uma salva de palmas que durou vários minutos.
Com a nova lei, qualquer pessoa com “doença grave e incurável” ou “crônica e incapacitante” poderá solicitar o procedimento. Para isso, no entanto, é preciso comprovar a nacionalidade espanhola ou residência legal no país e a comprovação de plena capacidade e consciência ao fazer o pedido, que deve ser formalizado por escrito e reiterado 15 dias depois.
A equipe médica poderá rejeitar a solicitação se considerar que algum dos critérios não foi cumprido.
A “objeção de consciência” também está prevista na lei: o profissional pode se recusar a participar do procedimento, que será financiado pela rede pública de saúde.
Partidos de direita, como o PP ou Vox (que votaram contra a aprovação), disseram que recorrerão ao Tribunal Constitucional para impedir que a lei entre em vigor. Eles acusam o PSOE, partido do governo, de implementar uma lei que pode permitir “eutanásias injustificadas“. Eles também alegam que não houve “debate social” suficiente, e que a lei foi aprovada em tempo recorde.
A Holanda foi o 1º país a legalizar a eutanásia, em 2002. As condições para sua aplicação foram ampliadas e hoje quase 7.000 pessoas por ano têm a morte assistida pelo próprio sistema de saúde do país.
A Bélgica também legalizou a eutanásia em 2002. Para ter acesso ao procedimento, o paciente não precisa necessariamente estar em estado terminal.
Em 2008, Luxemburgo aprovou a Lei da Eutanásia.
No Canadá, o ato de proporcionar a morte indolor é legal desde 2016. Os requisitos estabelecidos por lei, como a incurabilidade ou morte natural razoavelmente previsível não são determinados por dados objetivos. Por isso, basta que os profissionais de saúde considerem que o prognóstico será a morte para aplicar a eutanásia.
A Colômbia é o único país latino-americano que legalizou o procedimento. Desde 2018, tem sido aplicado em pacientes em fase terminal e sem a possibilidade de tratamento. A petição deve ser aprovada por um comitê científico.
A despenalização da eutanásia é prevista em outros 5 países: Suíça, Alemanha, Japão e alguns Estados norte-americanos e 1 da Austrália.
SÃO CARLOS/SP - Na terça-feira (16), a Câmara Municipal realizou uma audiência pública de forma online, em razão da pandemia da COVID-19, atendendo ao pedido dos vereadores membros da Comissão da Pessoa com Deficiência o Poder Legislativo, corroborando um pedido realizado pelo Vereador Elton Carvalho (REPUBLICANOS), para discutir questões relacionadas à oferta de serviços da Equoterapia. A audiência pública foi presidida pelo vereador Bruno Zancheta (PL) representando toda a Comissão da Pessoa com Deficiência, que é composta pelos vereadores Ubirajara Teixeira (PSD), como secretário e Robertinho Mori (PSL) como membro, que também participaram das discussões e deliberações. O vereador Elton Carvalho (Republicanos) que realizou uma proposição nesse sentido, também esteve presente na audiência desta terça-feira.
O principal objetivo desta audiência pública foi buscar entender os reais motivos sobre a paralisação deste serviço, que não vem sendo oferecido pelo município desde Setembro do ano passado. A audiência pública, contou com a presença também dos vereadores, Roselei Françoso (MDB), Presidente da Câmara, das vereadoras Cidinha do Oncólogico (PP), Professora Neusa (CIDADANIA) e Raquel Auxiliadora (PT) e também do vereador Djama Nery (PSOL).
Além dos parlamentares, participaram da audiência: Rico Basano, Presidente do Instituto “Rico Viver”, a Secretaria da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, Amariluz Garcia, Bill Moreira, representando o setor de convênios da Prefeitura, a Sra. Patricia Miron, representando a Secretaria Municipal de Educação, a Senhora Silvia Cassiano, representando os pais das famílias atendidas.
Alguns assuntos foram discutidos durante a audiência pública, a principal pauta foi o retorno das atividades o mais breve possível, pois há mais de seis meses, 40 famílias deixaram de ser assistidas. Cada órgão envolvido, se comprometeu, cumprindo a legalidade, realizar uma força tarefa conjunta para que a Equoterapia seja retomada em nossa cidade.
BRASÍLIA/DF - O governo enviará, "por vias administrativas", a medida provisória (MP) que institui o novo auxílio emergencial para a população mais vulnerável. Um ato simbólico para a entrega do texto estava previsto para ocorrer presencialmente no Senado Federal, com a participação do presidente Jair Bolsonaro e do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), mas foi cancelado após o anúncio da morte do senador Major Olímpio (PSL-SP), por complicações da covid-19. A informação foi dada pela Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República.
O novo benefício, de acordo com a MP, terá valor médio de R$ 250, pagos em quatro parcelas mensais a partir de abril. Serão 45,6 milhões de famílias contempladas, em um investimento de aproximadamente R$ 43 bilhões do Orçamento da União.
A instituição do novo auxílio foi viabilizada após a promulgação da Emenda Constitucional 109/2021, na segunda-feira (15). O texto é resultado da aprovação da proposta de emenda à Constituição Emergencial, a PEC Emergencial. Aprovada no Senado no dia 4 de março e confirmada pela Câmara dos Deputados na madrugada de sexta-feira (12), a norma abre caminho para o governo federal ultrapassar o limite do teto de gastos, sem comprometer a meta de resultado fiscal primário e sem afetar a chamada regra de ouro.
Do total de R$ 43 bilhões para o auxílio emergencial 2021, R$ 23,4 bilhões serão destinados ao público já inscrito em plataformas digitais da Caixa (28.624.776 beneficiários), R$ 6,5 bilhões para integrantes do Cadastro Único do Governo Federal (6.301.073 beneficiários) e mais R$ 12,7 bilhões para atendidos pelo Programa Bolsa Família (10.697.777 beneficiários). A operação para pagamento das parcelas do auxílio seguirá o modelo utilizado em 2020, com operacionalização pela Caixa Econômica Federal.
Os integrantes do Bolsa Família serão contemplados com o benefício conforme o calendário habitual do programa, enquanto os demais receberão na Conta Social Digital (Caixa TEM), que pode ser movimentada por um aplicativo de celular. O Ministério da Cidadania continua responsável pelo processamento e pela análise dos pedidos, além de enviar para a instituição financeira a relação de beneficiários elegíveis ao pagamento do benefício.
O auxílio emergencial 2021 será limitado a uma pessoa por família, sendo que mulher chefe de família monoparental terá direito a R$ 375, enquanto o indivíduo que mora sozinho – família unipessoal – receberá R$ 150.
Os trabalhadores formais (com carteira assinada e servidores públicas) continuam impedidos de solicitar o auxílio emergencial. Além disso, cidadãos que recebam benefício previdenciário, assistencial ou trabalhista ou de programa de transferência de renda federal, com exceção do Bolsa Família e do PIS/PASEP, não fazem parte do público que receberá as parcelas de R$ 250. Para fins de elegibilidade, serão avaliados os critérios com base no mês de dezembro de 2020, informou o governo.
O novo auxílio será pago somente a famílias com renda per capita de até meio salário mínimo e renda mensal total de até três salários mínimos. Para o público do Bolsa Família, segue valendo a regra quanto ao valor mais vantajoso a ser recebido entre o programa assistencial e o auxílio emergencial 2021. Os integrantes do Bolsa Família receberão o benefício com maior parcela (R$ 375).
As pessoas que não movimentaram os valores do auxílio emergencial e sua extensão, disponibilizados na poupança digital em 2020, não terão direito ao novo benefício, assim como quem estiver com o auxílio do ano passado cancelado no momento da avaliação de elegibilidade para 2021.
O auxílio emergencial 2021 ainda prevê outros critérios de elegibilidade. Estão excluídos os residentes médicos, multiprofissionais, beneficiários de bolsas de estudo, estagiários e similares. Quem teve rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 em 2019 ou tinha em 31 de dezembro daquele ano a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300 mil, ou tenha recebido em 2019 rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte superior a R$ 40 mil, também não poderá solicitar o novo benefício.
Quem ainda não terá direito a receber o novo auxílio são pessoas com menos de 18 anos, exceto mães adolescentes, quem estiver no sistema carcerário em regime fechado ou tenha seu CPF vinculado, como instituidor, à concessão de auxílio-reclusão, quem tiver indicativo de óbito nas bases de dados do governo federal ou tenha seu CPF vinculado, como instituidor, à concessão de pensão por morte.
*Por Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil
TAMBAÚ/SP - Na última quarta-feira, dia 17 de março, Tambaú recebeu o importante apoio e trabalho do Exército em uma ação de higienização de pontos estratégicos de nossa cidade, começando pelas Unidades Básicas de Saúde dos bairros e também o Lar São Vicente, Ambulatório de Saúde Mental, Santa Casa, Pronto Socorro, Gripário, Centro de Saúde e Central de Nutrição Escolar.
A higienização é completa, tanto nas áreas internas como externas das unidades em um trabalho minucioso de toda equipe que está sendo acompanhada também por nossa Defesa Civil.
A Prefeitura está empenhada, buscando parcerias e trabalhando muito no combate a Covid19! Por isso reforçamos e pedimos seu apoio! Use máscara, proteja-se e respeite os protocolos de higiene e distanciamento social!
SÃO CARLOS/SP - Sabedoria popular tem a solução pro caos na saúde, na economia, na política e na educação. O povo sabe das coisas, já dizia a minha avó. Sabe mesmo?
O vizinho da esquerda diz que tem que abrir tudo e deixar o povo trabalhar, o da direita já acha que tem que fechar tudo. E sabe que os dois têm argumentos bons, cada um defendendo o seu ponto de vista?
Pro médico parece que o que importa agora é não deixar ninguém morrer de COVID. Já o economista que as pessoas consigam continuar vivendo (ou sobrevivendo)...
Tem quem ache que o médico está certo, só não sabe dizer como o povo vai fazer pra conseguir continuar pagando a prestação da casa afinal, pra obedecer ao “FIQUE EM CASA” tem que ter uma casa pra ficar. E como fazer o pedido do mês? Afinal, as pessoas continuam comendo e usando papel higiênico...
Agora, se o economista é quem está certo, então ele bem que podia trabalhar como voluntário ajudando as equipes de saúde que atendem os pacientes de COVID. Talvez ele consiga não se abalar tanto com o sofrimento dos pacientes que respiram com tanta dificuldade.
Um sistema de saúde público não sucateado garantiria boas condições de atendimento e não estamos falando só dos pacientes de COVID, mas dos com dengue, zica, chikungunya, AVC, infarto, câncer, H1N1, dos que precisam de fisioterapia pra se recuperar de uma lesão ou derrame e por aí vai.
Pro professor é crime voltar às aulas presenciais nas atuais condições de trabalho. Se o professor, conhecedor da realidade do dia a dia nas escolas, está certo então por que não defenderam com o mesmo empenho as melhorias de condições de trabalho e de gestão pública pra garantir uma educação de qualidade e com segurança aos alunos da rede pública?
Pra alguns pais, que têm que sair de casa pra trabalhar, o perigo maior é deixar os filhos sozinhos em casa, na casa da vó ou sabe-se lá onde. Estes pais têm algum grau de razão, e nem precisa do Conselho Tutelar pra ver isso.
Numa coisa pais e professores estão de acordo: a qualidade de ensino caiu muito com a pandemia – que tipo de médico, de advogado, de gestor público, de político, de chefe de família essa geração vai ser?
Se na fila interminável do banco, tem quem ache que a solução pro caos é derrubar o Dória, na mesma fila tem quem ache que o a culpa é do Bolsonaro - e também tem aqueles que acham que é tudo golpe de esquerda e a solução é derrubar o STF (Supremo Tribunal Federal).
O fato é que por muitos anos houve falhas de gestão dos serviços públicos a nível Federal, Estadual e Municipal.
Da mesma forma, quem tinha que fiscalizar também falhou. Falamos aqui de Senadores, Deputados Federais e Estaduais e de Vereadores também. A estes cabem a fiscalização do que os Executivos (Governo Federal, Estadual e Municipal) fazem.
Não seria absurdo pensar que muitos foram coniventes ou seja: sabendo de algo negativo estava sendo feito por outros e não fizeram nada para impedi-lo, embora pudessem fazê-lo.
A OMS (Organização Mundial de Saúde) define saúde como sendo: “um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas como ausência de doença ou enfermidade”.
Não é só uma questão de não morrer de COVID e nem só de viver do jeito que quiser pra depois morrer de COVID. Ter saúde é viver com qualidade. É ter saúde, segurança, educação, emprego, moradia, alimentação, lazer, cultura, respeitar e ser respeitado!
Pra que a gente possa seguir em frente, basta que cada um siga o que rege a Constituição Federal. Quando isso acontecer, não haverá divergência entre o vizinho da direita e o da esquerda – e o do meio terá, pra começar, “Pão e Paz” e um dia terá a tão sonhada saúde tal qual a define a OMS.
Escrito por: Elaine La Serra é funcionária pública municipal, técnica em segurança do trabalho, mãe, esposa, sensível à causa animal e adora um dedinho de prosa.
SÃO CARLOS/SP - O vereador Bruno Zancheta (PL) protocolou um projeto de lei no legislativo São-Carlense propondo a criação da “Adoção animal responsável”, buscando o estreitamento da relação da população com os animais e o senso de responsabilidade social.
O vereador alegou que com esta lei, o objetivo é que tenhamos uma semana de conscientização para adoção de nossos animais, através da união de todos os responsáveis, poder público e sociedade civil para que nossos animais possam ser acolhidos em mais lares.
“A “Adoção animal responsável” propõe a realização de uma maciça campanha de adoção realizada de forma anual em nossa cidade. Muitas famílias querem realizar esta adoção, mas não sabem como proceder”, disse o vereador.
Outro objetivo desta lei é alertar sobre os maus tratos aos animais. “Nosso foco também é conscientizar a população sobre os maus tratos e abandono de animais”, ressaltou o parlamentar.
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