SÃO PAULO/SP - O Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da FMUSP (InCor) informou que pediu na quinta-feira (21) a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para iniciar testes em humanos da vacina contra a Covid-19 administrada em spray nasal. Se receber o aval, a chamada fase 1/2 dos ensaios clínicos deve começar nos próximos meses.
"O desenvolvimento brasileiro é inédito no mundo não apenas pela sua forma de administração pelas narinas, mas também pelos componentes derivados do vírus que ele utiliza para a imunização e pelo veículo que os transporta (nanopartículas)", afirma o Incor.
Essa etapa avaliará a toxicidade do imunizante e sua capacidade de induzir resposta protetora (imunogenicidade). A vacina será aplicada em quem completou o ciclo vacinal com a AstraZeneca.
“Como vamos avaliar a vacina em pessoas vacinadas, os ensaios devem correr mais rapidamente", disse em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo o pesquisador chefe do estudo, Dr. Jorge Kalil, diretor do Laboratório de Imunologia do InCor e professor Titular da FMUSP (Faculdade de Medicina da USP).
Depois, na fase 3, será avaliada a eficácia do imunizante contra infecção pelo Sars-CoV-2, coronavírus causador da Covid.
O estudo tem a participação de pesquisadores do InCor (Instituto do Coração), do Instituto de Ciências Biomédicas da USP, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP, da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) Minas e da Rede Vírus.
O projeto tem ainda o apoio da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado de São Paulo) e recebeu financiamento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
Segundo Kalil, os testes da fase 1/2 serão feitos em cerca de 270 voluntários com idades de 18 a 59 anos. Destes, 180 recebem a vacina e 90, placebo. O grupo que recebe o imunizante será subdivido, para que os pesquisadores analisem a eficácia da vacina em diferentes dosagens: 30µg, 60µg e 120µg.
Uma das vantagens dessa vacina é usar proteínas do vírus – e não o genoma ou o vírus inativado inteiro. Com isso, pode ser facilmente atualizada para proteger contra variantes em circulação ou que surgirem futuramente.
SÃO CARLOS/SP - Na madrugada de hoje, 22, uma idosa faleceu na Santa Casa de Misericórdia de São Carlos, após cair de sua cama em sua residência.
Segundo consta, a idosa caiu da cama no dia 05 de outubro e seus familiares acionaram o SAMU que socorreu a vítima até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), Vila Prado. Na unidade médicos fizeram avaliação e encaminhou a senhora até a Santa Casa, onde permaneceu internada.
Nesta 6ª feira, Maria Aparecida de Almeida Rio, de 73 anos, não resistiu aos ferimentos e infelizmente morreu.
Não foi divulgado o horário do velório e sepultamento.
IBATÉ/SP - Pela segunda vez no ano, a Prefeitura de Ibaté, através da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos, está realizando um importante trabalho de dedetização da rede de esgoto e bueiros para o controle de pragas, em todos os bairros da cidade.
Esse trabalho indicado para ser executado de seis em seis meses – está sendo realizado por empresa contratada através de processo licitatório e contempla todos os bairros da cidade, consistindo na aplicação de inseticida em pontos de visita (Pvs) e nos bueiros.
“A gente faz a abertura do bueiro, dosa a quantidade de veneno aplicado em cada ponto e aplica a nebulização nos encanamentos da rede”, explica um dos funcionários da empresa.
O método utilizado tem efeito imediato sobre baratas, escorpiões, aranhas, ratos e outros insetos, ajudando também no combate ao mosquito da dengue.
A empresa contratada para executar o serviço tem todas as licenças exigidas para realizar os procedimentos, além de profissionais altamente treinados e devidamente equipados.
O produto utilizado não é ofensivo aos seres humanos, e segue todas as recomendações do fabricante, do Ministério da Saúde e da Vigilância Sanitária.
A Prefeitura pede aos proprietários de lotes e terrenos na cidade para que façam regularmente a limpeza desses espaços afim de colaborarem com a eliminação de pragas, e ressalta que a Fiscalização Municipal segue notificando e autuando aqueles que não mantem suas áreas limpas.
Dica e prevenção
Um fator agravante, muito comum nas residências, é a presença de caixas de gordura, ambiente favorável para a proliferação de baratas e escorpiões.
Importante que os moradores mantenham ralos fechados, caixas de gordura vedadas, pias e tanques tampados, bem como, fechem quaisquer outras aberturas para a rede de esgoto. Tais orientações devem ser seguidas sempre para diminuir as chances de insetos e escorpiões saírem pelos ralos.
A prefeitura tem realizado um trabalho permanente de limpeza da cidade. Os agentes de combate à vetores prosseguem com as visitas domésticas para orientar os munícipes quanto a prevenção contra a dengue e a proliferação de pragas.
RIO DE JANEIRO/RJ - A transmissão do novo coronavírus (Sars-CoV-2) continua em queda, segundo o boletim do Observatório Covid-19, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Com base em dados da semana epidemiológica 41, referente ao período de 10 a 16 de outubro, houve reduções diárias de 4,8% no número de casos e de 3,6% nos óbitos.
Na semana 41, foram registrados no país médias diárias de 10,2 mil casos confirmados e de 330 óbitos. O documento informa ainda que as taxas de ocupação de leitos de UTI para adultos no SUS mantêm-se relativamente estáveis, com 25 estados e 23 capitais fora da zona de alerta e com a maioria abaixo de 50%.
Entre as unidades da federação, as exceções são Espírito Santo, na zona de alerta intermediária, cuja taxa subiu de 65% para 71%, e Distrito Federal, na zona de alerta crítico, mas com uma queda de 89% para 80%.
A Fiocruz destaca que há uma manutenção da tendência dos impactos da covid-19 no país e que a campanha de vacinação contra a doença tem contribuído para isso.
“De agosto em diante, houve uma aceleração da vacinação, que permanece com tendência de alta. Os valores atuais de mortalidade se apresentam estáveis, em torno de 500 óbitos por dia, o que revela uma queda expressiva em relação ao pico observado em abril, quando foram notificados mais de 3 mil óbitos diários. Por outro lado, são valores ainda preocupantes, já que demonstram a permanência da transmissão e a incidência de casos graves que exigem cuidados intensivos, e podem gerar milhares de mortes nos próximos meses”, ressalta o documento.
Apesar disso, o boletim destaca que as estatísticas de casos e óbitos podem sofrer influência de falhas nos fluxos de dados da doença, tanto do e-SUS quanto do Sivep-Gripe.
“Isso se reflete na divulgação de um número abaixo do esperado durante algumas semanas, seguida de um número excessivo de casos, como aconteceu nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Santa Catarina no final de setembro, e no Ceará e Distrito Federal no início de outubro", informa o boletim.
Segundo a Fiocruz, alguns estados estão tendo problemas com esses sistemas de informação, que podem gerar interpretações equivocadas sobre as tendências locais da pandemia e, consequentemente, comprometer a tomada de decisões baseada nesses dados incompletos.
Por Vitor Abdala – Repórter da Agência Brasil
SÃO CARLOS/SP - A Câmara Municipal aprovou por unanimidade o Projeto de Lei que institui o “Programa de Dignidade Menstrual” no município de São Carlos, que visa oferecer às mulheres pobres de São Carlos absorventes higiênicos e acesso a programas educacionais de cuidados à higiene e saúde menstrual.
O presidente da Câmara Municipal, vereador Roselei Françoso (MDB), e as vereadoras Cidinha do Oncológico (PP), Professora Neusa (Cidadania) e Raquel Auxiliadora (PT) são os proponentes do projeto, que foi amplamente debatido, inclusive pela Frente Parlamentar dos Direitos das Mulheres. O prefeito Airton Garcia (PSL) tem 15 dias para sancionar.
O Programa Municipal de Dignidade Menstrual tem por objetivo o combate à pobreza menstrual, por meio de políticas de atenção à saúde, educacionais e assistência social.
“Combater a pobreza, e, por conseguinte, promover a dignidade menstrual, essa foi a nossa intenção ao apresentarmos o projeto de lei que garante a gratuidade de absorventes higiênicos para mulheres em unidades escolares, unidades de saúde e também para mulheres em situação de privação de liberdade, enfim, mulheres em situação de extrema vulnerabilidade social,” destaca Cidinha.
A prioridade do programa é a ampliação e promoção do acesso às informações sobre saúde, higiene e produtos menstruais com o intuito de combater a pobreza menstrual, prevenindo e reduzindo os problemas de saúde decorrentes da falta de acesso às informações e produtos de higiene e saúde menstrual também são outras ações que a lei dispõe.
“Esse projeto é muito importante pelo seu próprio nascimento, que foi construído em muitas mãos, foi debatido entre os vereadores proponentes, também pela Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos das Mulheres. Além de fornecer os itens básicos de higiene menstrual, também visa fornecer educação em saúde, informações sobre o período menstrual. É um projeto muito importante para nossa cidade, principalmente porque o presidente da república vetou o projeto em âmbito nacional, então agora, conseguiremos garantir a dignidade menstrual em nossa cidade assim que essa lei for sancionada”, salienta Raquel.
“A pobreza menstrual não se refere apenas à privação de absorventes higiênicos, mas também decorre da privação do direito ao conhecimento e acesso à informação deste processo natural, inerente ao corpo, do isolamento social e das restrições impostas às mulheres devido à condição de estar menstruada,” afirma Roselei.
DIREITO E SAÚDE PÚBLICA - De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), o acesso à higiene menstrual é considerado um direito e deve ser tratado como uma questão de saúde pública e de direitos humanos. No Brasil, uma em cada quatro adolescentes não possui um absorvente durante seu período menstrual.
“O absorvente hoje não é considerado como item prioritário por muitas famílias e, principalmente, pelas políticas públicas do país, o que favorece a conjuntura de falta de conscientização e ações sociais, educacionais e, principalmente, da esfera da saúde pública. Particularmente, estou muito feliz e emocionada em estar participando e lutando por esse tema tão importante na vida das mulheres”, complementa a vereadora Neusa.
A Prefeitura deverá incluir nos itens de higiene das escolas públicas municipais, unidades de saúde e de assistência social e nas cestas básicas distribuídas às famílias carentes o fornecimento e a distribuição dos absorventes higiênicos em quantidade adequada às necessidades do período menstrual.
Já a segunda dose da vacina da AstraZeneca não será antecipada
SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos comunica que a partir desta quarta-feira (20/10) inicia a antecipação de 8 semanas para 21 dias da segunda dose da vacina Pfizer para pessoas com mais de 18 anos.
No último mês de setembro o Governo do Estado de São Paulo já tinha reduzido o intervalo da Pfizer de 12 para 8 semanas, independente da faixa etária. Esse intervalo permanece para pessoas de 12 a 17 anos (17 anos, 11 meses e 29 dias).
“A CIB-SP (Comissão Intergestores Bipartite do Estado de São Paulo), nos enviou a deliberação 133/2021, autorizando a redução do intervalo entre a primeira e a segunda dose da Pfizer, de 56 dias (8 semanas) para 21 dias, porém somente para adultos, ou seja, pessoas com 18 anos ou mais. Portanto como recebemos oficialmente a determinação, a partir de amanhã vamos aplicar as doses antecipadamente. Lembramos que é preciso levar a carteira de vacinação com a marcação da primeira dose. Para os menores de 18 anos permanece valendo as 8 semanas de intervalo”, alerta Crislaine Mestre, diretora de Vigilância em Saúde.
Já de acordo com a 25ª atualização do Documento Técnico da Campanha de Vacinação contra a COVID-19 do Estado de São Paulo, a segunda dose da vacina AstraZeneca deve continuar sendo aplicada com intervalo de 12 semanas ou 84 dias de intervalo. A medida foi tomada porque o Estado não possui doses suficientes do imunobiológico.
SÃO CARLOS/SP - O mês de outubro é conhecido há bastante tempo como um período de conscientização sobre a prevenção ao câncer de mama em mulheres. No entanto, pouco se fala sobre a alta incidência dessa doença em cães e gatos. Um levantamento do Conselho Federal de Medicina Veterinária mostra que o câncer de mama atinge cerca de 45% das fêmeas caninas e 30% das fêmeas felinas.
Pensando nessa estimativa alarmante, a CEDIMVET se reuniu com os veterinários oncologistas do município (Anneliese Baetz Buzatto, Filliphe Santos Barros e Silvana Alvares de Oliveira) e, juntos, elaboraram um evento de conscientização inédito no município.
Denominada “Outubro Rosa Pet”, a ação será realizada no próximo dia 23 (sábado), das 9h às 12h, na FESC (Campo do Rui), com apoio da Prefeitura Municipal, UNICEP, vereador Marquinho Amaral e Agropecuária Espaço Animal.
EUA - Elas podem estar na água, no ar, nos alimentos, nas embalagens, nos xampus e na maquiagem… Os Estados Unidos anunciaram na segunda-feira (18) uma ofensiva contra as PFAS, substâncias químicas muito comuns, mas nocivas à saúde.
A Agência americana de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês) publicou uma diretriz para os três próximos anos, que estabelece, entre outras medidas, limitar estas substâncias per ou polifluoroalquiladas (PFAS) na água potável.
Há milhares de PFAS: seu ponto em comum é que se desintegram muito lentamente, o que lhes rendeu às vezes o apelido de “produtos químicos eternos”. Uma vez ingeridas, acumulam-se no organismo.
Segundo alguns estudos, a exposição a elas pode provocar esterilidade, atrasos no desenvolvimento das crianças, riscos crescentes de obesidade ou da ocorrência de alguns tipos de câncer (próstata, rim, testículos…), aumento da taxa de colesterol ou redução da resposta imunológica frente a algumas injeções ou após uma vacina.
A agência americana prevê designar algumas PFAS como “substâncias perigosas” e reivindicar que a indústria que as produz ofereça informação sobre sua toxicidade.
“Há muito tempo, as famílias americanas – em particular nos bairros desfavorecidos – sofreram com as PFAS na água, no ar ou nos terrenos onde seus filhos brincam”, declarou em um comunicado o diretor da EPA, Michael Regan.
“Esta estratégia completa sobre as PFAS protegerá as pessoas que sofrem, tomando medidas concretas e corajosas ao se atacar o ciclo de vida completo destas substâncias químicas”.
A diretriz define três eixos: aumentar as pesquisas sobre as PFAS, agir para “limitar” sua disseminação no meio ambiente e acelerar a limpeza dos locais contaminados.
Este site utiliza cookies para proporcionar aos usuários uma melhor experiência de navegação.
Ao aceitar e continuar com a navegação, consideraremos que você concorda com esta utilização nos termos de nossa Política de Privacidade.