SÃO CARLOS/SP - A vacinação contra a COVID-19 segue neste sábado (29/05) em São Carlos. No período da manhã, das 9h às 13h, as pessoas com comorbidades que possuem 45 anos de idade ou mais, podem procurar as Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) localizadas no Cidade Aracy, Azulville, Redenção, Santa Felícia e São José, mediante apresentação de documentação comprobatória.
Já os idosos, profissionais de saúde, da educação e do transporte público coletivo (motoristas e cobradores) podem, além das UBS’s, receber a vacina no posto volante com sistema drive thru montado no estacionamento do Shopping Iguatemi. O horário de atendimento também será das 9h às 13h.
É importante lembrar que todos que vão receber a primeira dose devem fazer o cadastro antecipado no site www.vacinaja.sp.gov.br. Também devem levar impresso o formulário de vacinação disponível em http://coronavirus.saocarlos.sp.gov.br/VacinaJa, além de documento com foto e CPF.
Para quem for receber a segunda dose é necessário levar apenas documento com foto, CPF e a carteira de imunização que recebeu quando foi vacinado com a primeira dose.
Além disso, as pessoas com comorbidades precisam levar o relatório de comorbidades (assinado pelo médico que trata o paciente), assim como os profissionais de saúde necessitam da carta de aprovação da Vigilância Epidemiológica (apenas para primeira dose) e os profissionais de educação e do transporte público coletivo, a entrega do impresso com o QR Code.
O câncer cerebral está entre os dez tipos mais frequentes e não tem prevenção. Por isso, é preciso estar atento aos sintomas
SÃO CARLOS/SP - O cérebro é o órgão do nosso corpo responsável por coordenar todas as nossas funções: fala, coordenação motora, memória, raciocínio e atenção. Quando esse órgão é afetado por um tumor, células anormais passam a crescer de forma desordenada, inclusive nas meninges (membranas que revestem o cérebro) e na medula espinhal.
Este tipo de câncer está entre os dez mais frequentes entre os adultos, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA). Entre as crianças, o tumor cerebral é o terceiro tipo mais comum. Em 2021, foram registrados 11.100 mortes por causa da doença.
Segundo o neurocirurgião e coordenador do Serviço de Neurocirurgia da Santa Casa, Danillo Vilela, o câncer no cérebro está relacionado a fatores genéticos e ambientais, exposição à radiação, tabagismo e alcoolismo. “Mas, infelizmente, além de cultivar uma vida saudável, evitando esses vícios, não existe uma forma concreta de prevenção. Por isso, o diagnóstico precoce é a melhor forma de evitarmos as mortes”, explica.
Para conscientizar a população sobre a doença e alertar sobre os principais sintomas do câncer de cérebro, é que foi criado o Maio Cinza. São sinais comuns do câncer de cérebro: dor de cabeça, crise convulsiva, tontura, falta de equilíbrio, desmaios, alteração na visão, gagueira e perda da fala, dormência ou formigamento nas pernas ou braços, alteração no comportamento e no humor, dificuldade para ficar em pé ou para andar e alteração na coordenação motora.
Na Santa Casa de São Carlos, o tratamento dos tumores cerebrais é feito de forma integral pela neurocirurgia e oncologia, que são referência para os quase 400 mil habitantes da microrregião que abrange 6 municípios (além de São Carlos, Descalvado, Porto Ferreira, Ibaté, Ribeirão Bonito e Dourado) nos atendimentos que necessitam de procedimentos neurocirúrgicos como esse.
A Neurocirurgia da Santa Casa conta com 6 neurocirurgiões, especialistas em diversas áreas: neurocirurgia pediátrica, oncologia, vascular, coluna e dor. Conta com um serviço de plantão 24h para atender as emergências neurocirúrgicas. Além de manter no Centro Cirúrgico do hospital, equipamentos e monitores de ponta para tratamento das doenças neurológicas.
O pequeno Heitor Gonçalves Romero, de apenas 2 anos, foi diagnosticado com tumor cerebral e passou por cirurgia há 3 meses. “O Heitor, aos 3 meses, parou de ganhar peso. A partir de então, começamos uma maratona para buscar um diagnóstico. Passamos por vários médicos, inclusive particulares. Fomos até Ribeirão Preto, mas sem sucesso. Em fevereiro, fomos encaminhados para a Santa Casa e com o resultado da ressonância magnética veio o diagnóstico. No mesmo mês, o Heitor já passou pelo procedimento cirúrgico para a retirada do tumor”, conta a mãe do menino, Maiana Almeida Gonçalves.
Segundo a família, o garoto está se recuperando muito bem. Quando o Heitor foi diagnosticado, havia o risco de ele não falar mais, não comer sozinho e nem andar. Agora, 3 meses depois da cirurgia, é como um milagre: ele já voltou a falar, a comer e está passando por sessões de fisioterapia para voltar a andar. Sou grata ao atendimento recebido no hospital. Fomos super bem atendidos e acolhidos”, relata a mãe.
Novos materiais são entregues pelo sindicato de docentes da UFSCar
SÃO CARLOS/SP - O Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar/Ebserh) vem recebendo doações de equipamentos que colaboram para a manutenção do atendimento de qualidade e para a segurança dos pacientes atendidos via Sistema Único de Saúde (SUS). O Sindicato dos Docentes em Instituições Federais de Ensino Superior dos Municípios de São Carlos, Araras e Sorocaba (ADUFSCar) fez a doação de mais de 29 mil unidades de materiais diversos, apoiando a reposição do estoque mais crítico do HU.
No total, a doação foi de R$ 30 mil e inclui itens como luva cirúrgica estéril; sonda foley 2; sonda de aspiração traqueal; agulhas; luva nitrílica; transofix (dispositivo de transferência de líquidos); tampa vedante; e embalagens. Também serão enviadas pela ADUFSCar seringas para gasometria (tipo de exame de sangue realizado em pacientes).
Fábio Neves, superintendente do HU-UFSCar, comenta que, neste ano, houve uma sincronização do agravamento da pandemia em vários estados brasileiros, e isso levou a uma queda da cadeia de suprimentos no país inteiro, com a falta de alguns materiais hospitalares e inflação dos preços.
"Além disso, como empresa estatal, devemos seguir uma série de processos de compra que não são tão ágeis como os processos de compra de uma empresa privada, por exemplo. Por conta de todos estes apontamentos, a doação recebida pela ADUFSCar foi muito bem-vinda. Ela foi bem direcionada e atendeu uma necessidade emergencial do Hospital, abrangendo os itens com o estoque mais crítico. Ações como esta da ADUFSCar têm garantido a oferta de serviços com maior qualidade e segurança, dentro das necessidades do nosso paciente, o usuário do SUS", reforçou Neves.
Desde o início da pandemia, o Hospital já recebeu diversas doações de equipamentos, insumos e materiais voltados ao atendimento dos pacientes e segurança dos profissionais. A equipe do HU-UFSCar agradece o empenho da sociedade civil e de empresas no apoio fundamental à Instituição neste momento de combate à pandemia.
SÃO CARLOS/SP - O presidente da Câmara Municipal, vereador Roselei Françoso, agendou para esta sexta-feira (28), às 10h, uma audiência pública online para demonstração e avaliação do cumprimento de metas fiscais da Secretaria Municipal de Saúde, referente ao 1º quadrimestre de 2021, conforme determina o artigo 9º, da lei complementar nº 101/2000.
Em virtude da pandemia da Covid-19, a população não terá acesso ao plenário do Legislativo, mas poderá participar por meio do link da reunião no Zoom (https://zoom.us/j/
Além disso, é possível acompanhar a audiência ao vivo pelo canal 08 da net, pela Rádio São Carlos AM 1450, online via Facebook e canal do Youtube, por meio da página oficial da Câmara Municipal de São Carlos.
RIBEIRÃ PRETO/SP - Ribeirão Preto, município com mais de 700 mil habitantes do interior paulista, vai fechar o comércio e interromper o transporte coletivo a partir de amanhã (27). As medidas de endurecimento da quarentena foram justificadas pela prefeitura como uma forma de tentar reduzir a ocupação dos leitos de terapia intensiva (UTI) no município.
As restrições ficarão em vigor até segunda-feira (31). “Na segunda-feira, depois de acompanhar as medidas restritivas, vamos anunciar se haverá flexibilização ou não”, disse o prefeito Duarte Nogueira ao anunciar as novas restrições.
Supermercados, padarias, assim como todo o comércio devem manter as portas fechadas. No entanto, está autorizado o funcionamento por sistema de entregas até às 23h, inclusive para alimentos e bebidas. Os supermercados e hipermercados também podem funcionar em esquema de drive-thru, se tiverem estrutura para oferecer o serviço separado da loja comum.
Escolas e serviços em geral estão proibidos de funcionar no período de quinta-feira a segunda-feira. Parques também serão fechados.
Entre os setores que estão autorizados estão os serviços de atendimento à saúde, incluindo farmácias, e de atendimento veterinário. Os serviços de transporte por aplicativo e de taxi estão autorizados a operar, assim como a locação de veículos. Os ônibus deixarão de circular.
Os escritórios de contabilidade podem funcionar com até 60% da capacidade para atender a demanda dos últimos dias para a entrega da Declaração do Imposto de Renda. Postos de combustível e revendedores de gás estão autorizados a manter funcionamento no período.
As agências bancárias seguem abertas. As indústrias e a construção civil também podem manter as atividades.
A prefeitura vai manter ainda a defesa civil e os serviços de assistência social à população vulnerável.
Segundo a prefeitura, a ocupação de leitos de UTI chegou a 96% da capacidade na segunda-feira (24) e 85% das vagas em enfermarias. Até ontem (25), Ribeirão Preto tinha 1.070 mortes por covid-19 em 2021, superando as 1.043 vítimas da doença registradas ao longo de 2020. A cidade já confirmou mais de 77 mil casos da doença em toda a pandemia.
Outras cidades do interior paulista endureceram o confinamento nos últimos dias para tentar reduzir a disseminação do novo coronavírus. O fechamento do comércio e o toque de recolher, com interrupção do transporte público está em vigor em Batatais desde o último dia 15. O município recebeu, no último sábado (22), apoio do Exército para fazer desinfecção das unidades de saúde.
Medidas semelhantes foram tomadas em Franca, Bebedouro, Viradouro, Taiúva e Batatais. As prefeituras tentam evitar o colapso dos sistemas de saúde e a falta de insumos, como oxigênio.
Por Daniel Mello - Repórter da Agência Brasil
BRASÍLIA/DF - O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse hoje (26) que o governo federal vai assinar na próxima semana um contrato de Encomenda Tecnológica com a farmacêutica inglesa AstraZeneca. O acordo vai possibilitar que o ingrediente farmacêutico ativo (IFA), material necessário para produção da vacina contra a covid-19, seja fabricado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nacionalmente.
Segundo o ministro, a assinatura do contrato deve ocorrer no dia 1° de junho em solenidade que contará com a presença do presidente Jair Bolsonaro. Para Queiroga, a ação vai possibilitar o incremento no ritmo de vacinação no país.
“Com as articulações realizadas pelo Ministério da Saúde será possível, com o empenho de todos, vacinar a população brasileira acima de 18 anos até o final de 2021. Essa é a nossa esperança, esse é o nosso compromisso”, disse o ministro durante audiência conjunta das comissões de Fiscalização Financeira e Controle e de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados.
Aos deputados, o ministro ressaltou que o país tem contratadas, até 2022, cerca de 600 milhões de doses de vacinas. Até o momento, foram distribuídas pouco mais de 90 milhões de doses aos estados e municípios, das quais 30 milhões, em maio.
Queiroga também foi questionado sobre a quantidade de vacinas para o mês de junho. De acordo com a assessoria do Ministério da Saúde, devem ser entregues 41,9 milhões de doses, 12 milhões a menos do que a previsão inicial.
Serão 20,9 milhões de doses da AstraZeneca, 12 milhões da Pfizer, 4 milhões do imunizante da AstraZeneca obtidos via consórcio Covax Facility e 5 milhões de doses da CoronaVac.
Segundo Queiroga, a redução na previsão ocorreu em razão da falta de insumos.
“Estamos tentando ainda antecipar dois lotes de IFA da AstraZeneca, previstos para o dia 20 de junho. Se conseguirmos, acredito que vamos voltar para o número inicialmente previsto de doses para junho”, afirmou.
Queiroga disse ainda que o ministério vai começar a adotar uma estratégia de ampliação do número de testes aplicados na população. Segundo ele, a pasta lança amanhã (27) um programa nacional de testagem em massa com objetivo de chegar a 20 milhões de brasileiros mensalmente.
A medida visa, entre outros pontos, rastrear uma possível transmissão comunitária da variante indiana do novo coronavírus. A presença da nova cepa, a B.1.617.2, foi confirmada no país na quinta-feira (20), quando seis casos foram detectados entre 24 tripulantes do navio MV Shandong Da Zhi, que veio da China e está em isolamento no Maranhão.
Segundo Queiroga, os testes devem ser aplicados em pessoas sintomáticas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e também as que apresentem sintomas iniciais, em locais pré-definidos, como portos, aeroportos e rodoviárias.
“Vamos lançar amanhã uma grande campanha de testagem porque hoje é possível, graças ao avanço da tecnologia, ter testes de antígenos rápidos que, em 15 minutos, nos dão o resultado de positividade ou não. Quem testar positivo já vai logo para o isolamento”, disse.
O ministro comentou ainda a exoneração do superintendente do ministério no Rio de Janeiro, o militar da reserva George Divério. A medida foi tomada após denúncias de desvios de recursos em contratos de saúde no estado. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União de hoje.
"Naturalmente, não compete ao ministro da Saúde fazer um juízo de valor nesse momento de culpabilidade ou não daquele agente público, mas, diante do que foi suscitado, o ministro da Saúde tomou a decisão que deveria tomar: exonerar o servidor sem nenhum prejuízo a ampla defesa e ao contraditório”, disse.
Por Luciano Nascimento – Repórter da Agência Brasil
As mantas de fototerapia vão ajudar a tratar as lesões por pressão em pacientes acamados
SÃO CARLOS/SP - A Santa Casa recebeu a doação de duas mantas de fototerapia da MultFISIO Brasil. A empresa é especializada em tratamentos inovadores na área de fisioterapia. De acordo com o sócio da MultFISIO Brasil e pesquisador da USP, Antonio Eduardo de Aquino Junior, o equipamento tem um grande diferencial e uma enorme eficácia nas cicatrizações. “Esse equipamento é muito interessante para diversas ações na área da saúde. A cicatrização com o uso da luz tem grandes resultados. Nós, pesquisadores, sabemos da importância da fototerapia para esses tratamentos. Nosso objetivo é proporcionar uma qualidade de vida aos pacientes que estão internados nas UTIs ou se recuperando da COVID-19. Queremos ajudar a Santa Casa a oferecer uma qualidade melhor no cuidado aos pacientes que estão precisando desse tratamento”, comenta Antonio.
A manta de fototerapia é um equipamento inovador e que possui tecnologia da LEDterapia com ação analgésica e anti-inflamatória. O laser vermelho, em contato com a pele, estimula a cura e a regeneração de novos tecidos, reduzindo a inflamação e a dor. Além disso, o aparelho também ajuda a prevenir as lesões por pressão, popularmente conhecidas por escaras, que são feridas causadas em pacientes que permanecem muito tempo na mesma posição, pessoas acamadas e com mobilidade reduzida.
“Pensamos em doar esse equipamento, pois vai beneficiar todos os pacientes que estão internados. Além disso, temos uma missão social em ajudar o hospital, principalmente neste momento de pandemia. A Santa Casa é referência na região e presta muitos atendimentos. O aparelho vai contribuir para o trabalho dos profissionais e também vai proporcionar a redução de escaras nos pacientes”, afirma a sócia da MultFISIO Brasil e pesquisadora da USP, Fernanda Mansano Carbinatto.
Além da doação dos equipamentos, a equipe da MultFISIO Brasil ofereceu um treinamento para uso do aparelho no Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP) da Santa Casa. Participaram do treinamento os enfermeiros e fisioterapeutas da Residência Multiprofissional em Paciente Crítico.
A coordenadora Acadêmica do Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP) da Santa Casa, Chris Mayara Tibes Cherman, comenta que os equipamentos vão proporcionar mais qualidade na assistência aos pacientes. “Os pacientes críticos da UTI COVID têm muitos fatores de risco para o desenvolvimento de lesões por pressão, pois ficam muito tempo acamados. E a doação desse aparelho vai contribuir muito com o nosso trabalho, pois é uma ferramenta a mais no tratamento dos pacientes que sofrem com a lesão durante a fase de recuperação”, conclui.
Impactos e consequências socioeconômicas da pandemia devem trazer mais atenção ao bem-estar feminino, em 28 de maio, Dia Internacional de Luta Pela Saúde da Mulher. Agressões são o estopim para uma série de doenças, alerta especialista
Os dados de 2020 são alarmantes para as mulheres brasileiras, os casos de violência doméstica subiram 27%, segundo pesquisas do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). Ainda, 80% das mulheres entrevistadas pelo IBOPE, entre os meses de junho e julho, relataram sentir alguma dor com frequência.
Essas informações somadas ao que explica a doutora Camille Figueiredo, pesquisadora e médica reumatologista na Cobra Reumatologia, têm impacto direto na saúde das mulheres, cujos sintomas mais comuns são ansiedade, medo e estresse – fatores que se transformam em uma verdadeira bomba-relógio para o bem-estar feminino especialmente durante a pandemia de COVID-19.
Por isso que nesta data de 28 de maio, dedicada ao Dia Internacional de Luta Pela Saúde da Mulher, a doutora Camille abre o debate chamando a atenção para problemas que podem ser associados às doenças reumatológicas.
Os dados resumem o cenário alarmante em que vivemos: à medida que a pandemia se intensifica, relatos de violência doméstica contra as mulheres estão se espalhando rapidamente em todo o mundo e seus parceiros estão aproveitando as medidas de distanciamento físico para isolar vítimas dos recursos de assistência adequados. - Camille Figueiredo (pesquisadora e médica reumatologista na Cobra Reumatologia)
A violência pode ir muito além do ato da agressão física, ela também gera gatilhos para os problemas na ordem da saúde mental. Esses são impactos que podem funcionar como o estopim no sistema imune, levando ao desenvolvimento e agravamento de doenças reumatológicas, como artrite, fibromialgia, lúpus, entre outras.
A Dra. Camille Figueiredo se dedica neste momento a estudar o impacto da pandemia na vida das mulheres e publicou um artigo, COVID-19: one pandemic shading another, no conceituado periódico Arch Depress Anxiety. Na publicação, assinada em parceria com o Dr. Felipe Mendonça de Santana, Camille traz dados relevantes que deixam um importante alerta, pelo bem-estar físico, emocional e pela prevenção de futuras complicações imunológicas, e mais que isso, pela vida das mulheres brasileiras:
Abordagens para acabar com a violência doméstica devem idealmente ser consistentes em uma colaboração mútua entre governos e organizações não governamentais, visando primeiro aquelas mulheres mais vulneráveis. Estes devem ser integrados em ordem para prevenir o problema, enquanto fornece abrigo, psicológico apoio e educação para mulheres, particularmente nos casos em que crianças estão envolvidas. Além disso, combate à violência doméstica consiste em resolver continuamente os problemas domésticos, não apenas durante a pandemia, mas depois disso. Este não é um problema novo, só está cada vez mais agravante. - Camille Figueiredo (pesquisadora e médica reumatologista na Cobra Reumatologia)
Sobre a doutora: Formada pela Universidade do Estado do Pará (1998), Camille Pinto Figueiredo é responsável pelo braço acadêmico da Cobra Reumatologia. Com residência e doutorado realizados no Hospital das Clínicas (FMUSP) e pós-doutorado pela Friedrich-Alexander-University Erlangen-Nuremberg (Alemanha), Camille é médica e pesquisadora, dedicando-se, sobretudo, aos estudos sobre metabolismo ósseo e HR-pQCT. Em virtude de suas pesquisas, Camille foi congratulada com quatro prêmios, dentre eles, atribuídos pela Sociedade Brasileira de Densitometria Óssea, juntamente com outros pesquisadores: “Prêmio Antônio Carlos Araújo de Souza em Densitometria Clínica” (2008) e “III Prêmio de Incentivo à Pesquisa em Osteoporose e Osteometabolismo” (2011).
SÃO CARLOS/SP - Os vereadores da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instaurada pela Câmara Municipal de São Carlos para apurar possíveis irregularidades na gestão da Secretaria Municipal de Saúde quanto ao combate da pandemia de Covid-19, participaram com o presidente da Casa, na manhã desta terça-feira (25), de uma reunião com o prefeito Airton Garcia Ferreira e o secretário municipal de Saúde, Marcos Palermo, no plenário do Legislativo. O encontro contou também com a participação do chefe de gabinete da Prefeitura, José Pires (Carneirinho).
Na oportunidade, o presidente da CPI, vereador Marquinho Amaral, o relator Elton Carvalho e os membros Bruno Zancheta e Dé Alvim entregaram ao prefeito o Relatório Parcial da vistoria realizada no último domingo (23) em equipamentos públicos de saúde do município com o objetivo de verificar as condições de trabalho dos funcionários e de atendimento prestado aos pacientes vítimas da Covid-19. A comissão é composta também pelo vereador Azuaite Martins de França.
Foram visitados o Centro de Atendimento e Triagem de Síndrome Gripal, instalado no ginásio Milton Olaio Filho,as unidades de Pronto Atendimento do Cidade Aracy e do Santa Felícia. Os integrantes da CPI da Saúde concluíram não haver um protocolo de atendimento e transferência de pacientes e apontaram problemas na Central de Regulação e Oferta de Serviços de Saúde (Cross), alta de estrutura na UPA do Santa Felicia e necessidade de instalação de um Hospital de Campanha com rigoroso protocolo de atendimento e equipe técnica capacitada para atender pacientes graves de Covid-19.
HOSPITAL DE CAMPANHA - Durante a reunião foram tomadas deliberações, anunciadas em seguida durante entrevista coletiva online concedida à Imprensa pelos integrantes da CPI e pelo presidente da Câmara, Roselei Françoso. Entre as propostas acatadas pelo prefeito e pelo secretário estão a realização de testagem em massa no bairro Cidade Aracy, no horário das 13h às 20h, no Centro da Juventude e a implantação de um hospital de campanha com 20 leitos (10 semi intensivos e 10 de enfermaria) em local a ser definido, e instalação, nas dependências da FESC na Vila Nery, de uma unidade para recuperação de pacientes Pós-Covid, com equipe multidisciplinar. Terá continuidade a testagem de Covid no Ginásio Milton Olaio Filho e, com a ativação do Hospital de Campanha, a UPA do Santa Felícia retomará o atendimento normal.
O presidente da CPI, Marquinho Amaral e o relator, Elton Carvalho, informaram que visitas presenciais serão também feitas à Santa Casa e ao Hospital Universitário da UFSCar. Marquinho destacou a presença do prefeito à reunião na Câmara e disse que as medidas anunciadas são “conquistas da Câmara e da CPI, que com seriedade estão debatendo ideias, criticando o que está errado e trazendo soluções”. Ele agradeceu o apoio do presidente da Câmara, que tem atendido às solicitações e dado suporte aos trabalhos da CPI.
O prefeito Airton Garcia Ferreira afirmou após o encontro que “todos têm que se empenhar para ajudar a resolver ou minimizar a crise”, acrescentando que buscará a implantação do hospital de campanha. O secretário Marcos Palermo avaliou a reunião como “muito proveitosa” e antecipou que “haverá avanços” na estrutura de atendimento de pacientes da Covid-19 no município.
OITIVA NA QUINTA-FEIRA – A CPI programou para esta quinta-feira (27), às 10 horas, a realização da oitiva com o secretário municipal Marcos Palermo, agendada após análise de documentação enviada à análise da Comissão.
Devido às restrições impostas pela pandemia de Covid-19, a população não terá acesso ao evento, mas poderá acompanhar ao vivo pela Rede Alesp (Canal 8 da NET), pela Rádio São Carlos (AM 1450) e pelo site, Youtube e Facebook oficiais da Câmara Municipal.
Após análise minuciosa de documentos e concluída a fase de oitivas, a CPI irá elaborar o relatório final conclusivo a ser encaminhado aos órgãos competentes para apontar responsabilidades e eventuais punições por irregularidades constatadas.
SÃO CARLOS/SP - Estamos vivenciando no Brasil, a cada dia números exorbitantes de mortes devido a COVID 19 e juntamente o aumento da síndrome de Burnout.
Essa síndrome é caracterizada pelo esforço do indivíduo em se adaptar continuamente a situações estressantes. E, de tanto tentar se adaptar, ocorre o esgotamento. Vários motivos levam ao aumento do Burnout.
Muitas pessoas tiveram seus espaços reestruturados pelas empresas na tentativa de conter e proteger seus funcionários da disseminação do vírus. Antes, a circulação que era livre passa a ser restrita, trabalhos home office impostos e o que era considerada uma vantagem torna-se prejudicial para aqueles que não tem um espaço adequado e consequentemente passa a dividir sua atenção do trabalho com os filhos, e com o cansaço físico pela falta de um local apropriado. A comunicação mais distante ou distorcida entre empresa e funcionário faz com que haja a sensação das pessoas em terem que “mostrar trabalho” o que pode contribuir facilmente ao esgotamento profissional.
Além do esgotamento físico e emocional, a síndrome pode apresentar alguns sintomas como:
Falta de identificação com o próprio trabalho;
Dificuldade de concentração;
Alterações de humor;
Isolamento ou irritabilidade ao estar em contato com outras pessoas;
Perda de prazer por atividades que costumava gostar;
Pensamentos pessimistas;
Baixa autoestima.
Dor de cabeça, cansaço, palpitação, dores musculares, insônia, crises de asma e distúrbios gastrintestinais são manifestações físicas que podem ser apresentadas. Em diversas situações, porém, a síndrome de Burnout costuma ser confundida com diferentes distúrbios emocionais, visto que seus sintomas também estão presentes em outras patologias como por exemplo, ansiedade generalizada, estresse e depressão.
Mas, o que fazer para reduzir a possibilidade de desenvolver Burnout? Segue algumas dicas:
*Texto Escrito Por: Aline Cristina Gavioli – CRP: 06/164909
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