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SÃO CARLOS/SP -  A Força Tarefa, composta pela Guarda Municipal, Polícia Militar, Departamento de Fiscalização, PROCON e Vigilância Sanitária, realizou na noite deste sábado (15/04) e madrugada de domingo (16/04), autuações em chácaras na região do Vale do Uirapuru.

O Centro de Operações da Guarda Municipal, através do telefone 153, recebeu várias denúncias que em algumas chácaras estavam ocorrendo festas com perturbação de sossego.

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As equipes da Força Tarefa foram até o local e constaram que realmente algumas propriedades estavam descumprindo o Decreto Municipal 157/2021 que estabelece multa para proprietários de área de lazer que alugam esses locais para promoção de eventos sociais e consequentemente, aglomerações.

Os fiscais do Departamento de Fiscalização elaboraram três termos de constatação e os responsáveis de duas chácaras foram qualificados e orientados a encerrar as atividades pelo descumprimento da legislação municipal em vigência.

Os proprietários que alugaram as chácaras serão multados no valor de R$ 10 mil reais.

"Os decretos municipais permanecem válidos e nossas equipes estão trabalhando. As pessoas precisam se conscientizar que a pandemia não acabou, ao contrário, cada vez está infectado e matando um número maior de pessoas. Os nossos hospitais estão lotados", alerta Samir Gardini, secretário de Segurança Pública. 

Em torno de cem pessoas estavam nessas chácaras e o cumprimento da legislação evita aglomeração de nessa fase crítica da pandemia.

SÃO CARLOS/SP - A Força Tarefa também notificou a empresa neste sábado (15/05) a empresa responsável pelos serviços oferecidos pelo conhecido “Trenzinho Azul”.

O veículo, adaptado, que faz passeios na cidade, especialmente atendendo o público infantil, foi notificado a encerrar as atividades até a regularização e adequação para o cumprimento dos protocolos sanitários exigidos pelo Plano São Paulo.

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A fase de transição do Plano São Paulo exige atendimento presencial limitado a 25% para comércio e serviços em geral, uso de máscaras, álcool em gel e distanciamento.

SÃO PAULO/SP - O prefeito licenciado de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), morreu às 8h20 deste domingo (16) aos 41 anos, em São Paulo, informou a prefeitura, em nota. Desde 2019, ele lutava contra um câncer no sistema digestivo com metástase nos ossos e no fígado. Ele deixa o filho Tomás, de 15 anos.

Covas estava internado no Hospital Sírio-Libanês, no Centro da capital paulista, desde 2 de maio, quando se licenciou da prefeitura. Na sexta-feira (14), ele teve uma piora no quadro de saúde e a equipe médica informou que seu quadro havia se tornado irreversível.

Nas últimas horas de vida, o prefeito recebeu sedativos e analgésicos para não sentir dores.

Familiares e amigos de Covas permaneceram no hospital desde que os médicos informaram que seu quadro de saúde era irreversível.

Na noite de sexta (14), um padre chegou a fazer a unção dos enfermos, um sacramento católico. Durante a noite de sábado (15), representantes de diversas religiões participaram do ato ecumênico na porta do hospital, que durou 30 minutos e terminou com a oração Pai Nosso.

Ainda não há informações sobre o enterro.

Covas teve o câncer diagnosticado em outubro de 2019, após ser internado com uma infeção na pele chamada erisipela. O tumor regrediu, mas, neste ano, novos nódulos foram encontrados no fígado, na coluna e na bacia.

Covas é o primeiro prefeito da cidade de São Paulo a morrer durante o mandato. Ricardo Nunes (MDB), o vice que hoje é prefeito em exercício, irá assumir definitivamente o cargo.

Neto favorito de Mário Covas

Nascido em Santos, no litoral paulista, em 7 abril de 1980, Covas era filho de Pedro Lopes, engenheiro da Autoridade Portuária de Santos, e Renata Covas, a única filha mulher de Mário Covas e Lila.

Era o neto favorito de Mário Covas, que foi prefeito da capital na década de 1980 e governador do estado entre 1995 e 2001.

Aos 9 anos, passou a integrar o “Clube dos Tucaninhos”, cuja carteirinha de filiação era guardada por ele como recordação até depois de adulto.

Aos 14 anos, Bruno Covas deixou o litoral e foi morar na cidade de São Paulo com o avô, no Palácio dos Bandeirantes, sede oficial do governo paulista. De acordo com funcionários, Bruno era “bem mais tranquilo para lidar do que o avô”.

Cursou o ensino médio no Colégio Bandeirantes, um dos mais tradicionais da capital, onde conheceu um de seus grandes amigos, Luiz Álvaro Salles Aguiar de Menezes, que se tornou seu secretário municipal de Relações Internacionais décadas mais tarde.

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Menezes disse que na escola os colegas se surpreendiam ao descobrir que Bruno era neto do governador. “Acho que eles esperavam uma figura engomadinha, e não aquele cabeludo com camiseta de rock n’roll sem manga que estudava com a gente”, contou, em entrevista ao SP1.

Naquela época, o jovem Bruno Covas não se interessou em participar do grêmio estudantil do colégio.

Casamento, separação e 1ª vitória eleitoral

Covas graduou-se em direito pela Universidade de São Paulo (USP) e em economia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e iniciou a carreira política em 2004, quando se candidatou a vice-prefeito de Santos na chapa do correligionário Raul Christiano. Naquele ano, se casou com a economista Karen Ichiba, de quem se divorciou depois de 10 anos. Depois disso, manteve-se solteiro.

O casal teve Tomás, hoje com 15 anos, que acompanhou o pai em eventos públicos diversas vezes, inclusive vestindo a camisa dos “Tucanáticos”, o grupo de jovens do PSDB. O rapaz é torcedor fanático do Santos, o mesmo time do pai, e morava com Bruno em um apartamento na Barra Funda, Zona Oeste da capital, em esquema de guarda compartilhada.

Bruno Covas sentiu o gosto da vitória nas urnas pela primeira vez aos 26 anos, como deputado estadual. Foi reeleito aos 30, com o maior número de votos. Depois, assumiu o cargo de secretário Estadual do Meio Ambiente na gestão Geraldo Alckmin (PSDB), e, em 2014, venceu a eleição para deputado federal. No Congresso Nacional, votou pelo impeachment da então presidente Dilma Rousseff (PT).

A lealdade ao PSDB não o impediu de se relacionar com outros partidos. O tucano chegou a participar da organização de jantares para arrecadação de dinheiro para Luiza Erundina (PSOL), condenada pela Justiça a pagar uma multa por causa do anúncio de uma greve geral feito por ela 20 anos antes, quando era prefeita de São Paulo. Sem dinheiro, ela corria o risco de perder o único apartamento que tem.

Eleição para a prefeitura e novo estilo de vida

Covas não completou o mandato como deputado federal. Voltou a São Paulo e se candidatou a vice-prefeito na chapa de João Doria (PSDB), em 2016. A dupla venceu no primeiro turno.

Em 2017, Covas mudou o visual e o estilo de vida: assumiu a careca, passou a seguir uma dieta radical que o levou a perder mais de 16 quilos e iniciou a prática Mahamudra, uma linha esportiva que alia autoconhecimento e exercícios físicos. Também ficou conhecido como “baladeiro”, devido à presença frequente em festas e casas noturnas.

O tucano assumiu a Prefeitura de São Paulo na sequência, em abril de 2018, quando Doria deixou o cargo para se candidatar a governador do estado.

A primeira grande missão à frente da Prefeitura ocorreu no feriado de 15 de novembro de 2018, após um viaduto de 2 metros ceder sobre a Marginal Pinheiros.

Infecção na pele e diagnóstico de câncer

Em 19 de outubro de 2019, o prefeito foi diagnosticado com erisipela, uma infecção na pele. Ele foi medicado e liberado, mas, uma semana depois, foi internado. A infecção havia evoluído para trombose venosa profunda (coágulos) na perna direita.

Os coágulos subiram para o pulmão, causando o que é chamado de embolia.

Foi durante os exames para localizar os coágulos que médicos detectaram o câncer. O nódulo estava na cárdia, região entre o esôfago e o estômago, com metástase no fígado e nos linfonodos.

"Aquilo foi assim uma bomba, né? Um tapa na cara. Notícia de alguns segundos. Eu fiquei esperando ele [o médico] dar risada, pensei 'talvez seja uma piada', mas a risada não veio. Você vai caindo em si e pensando, 'bom, e agora? O que eu faço? Dá pra tratar? Não dá pra tratar?'”, contou. "Tem várias horas que você se pergunta: ‘Por que eu? Será que eu ainda vou passar muitos Natais comemorando com meu filho?’", questionou Covas, em uma entrevista.

Tratamento e eleição

Em 29 de outubro de 2019, Bruno Covas iniciou o tratamento contra o câncer, que previu inicialmente 8 sessões de quimioterapia, sem deixar o cargo de prefeito e despachando por meio de assinaturas digitais.

Em entrevista ao “Fantástico”, Covas disse que estava confiante e boletins médicos informaram que ele reagiu bem às primeiras sessões, sem efeitos colaterais relevantes.

Em dezembro de 2019, a equipe médica disse que o tumor regredira de modo expressivo. Dois dias depois, contudo, ele foi para a UTI após um sangramento no fígado. As sessões continuaram e, apesar do episódio, a equipe continuava informando que ele apresentava “ótimo quadro geral”.

Em 2 de janeiro de 2020, ainda em tratamento, o prefeito anunciou em entrevista à CBN que seria candidato à reeleição à Prefeitura de São Paulo. Adiante, suas principais promessas de campanha foram zerar a fila de creches, criar unidades de saúde (UPAs e UBSs), um programa de moradias populares na cidade, um sistema de transporte público por barcos e avançar no plano de privatizações.

No mês seguinte, ao término da 8ª sessão de quimioterapia, os tumores do fígado e da região da cárdia não apareceram nos exames. Já os linfonodos, que são gânglios, apresentaram aumento, indicando que o câncer persistia.

Uma nova fase do tratamento foi iniciada, com a imunoterapia, que visa potencializar o sistema imunológico para atacar células cancerígenas. Àquela altura, Covas divulgou um vídeo para agradecer o apoio que estava recebendo.

Em maio de 2020, o prefeito chegou a ser hospitalizado devido a um desconforto abdominal - os exames indicaram que se tratava de uma colite, inflamação do cólon, parte central do intestino grosso.

Covas chegou a se mudar para a sede da Prefeitura de São Paulo com a intenção de atuar em tempo integral no combate à pandemia do coronavírus, que avançava no mundo. No mês seguinte, foi diagnosticado com Covid-19, mas não teve sintomas.

Vitória no segundo turno

Em julho, Covas informou que o tumor estava regredindo e passou a se concentrar na campanha eleitoral. Mesmo em tratamento, fez muitas agendas externas. Sempre com máscara. Mas muitos desses compromissos ocorreram em ambientes cheios e fechados e por um longo período de tempo.

Começou atrás do então candidato Celso Russomano (Republicanos) nas pesquisas de intenção de voto, com percentuais em torno dos 20%. No final de outubro, contudo, subiu nas pesquisas e assumiu de vez a liderança.

O tucano obteve 32,85% dos votos e foi para o segundo turno com Guilherme Boulos (PSOL), que recebeu 20,24%. Ele venceu em todas as 58 zonas eleitorais da capital, incluindo a periferia.

No discurso da vitória, ele disse que São Paulo queria experiência para enfrentar o radicalismo, e que "foi um grande erro do presidente ter tentado se intrometer na campanha”, referindo-se ao apoio de Jair Bolsonaro a Russomano.

Apesar do crescimento de Boulos, Covas se manteve na liderança das pesquisas de intenção de voto durante toda a campanha do segundo turno, começando com 47% e terminando com 57%.

Recebeu apoio dos candidatos derrotados Russomanno, Joice Hasselmann (PSL) e Andrea Matarazzo (PSD) e, de acordo com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Covas teve a campanha mais cara da capital, de quase R$ 20 milhões e seis vezes mais do que Boulos.

As principais críticas que enfrentou foram em relação à escolha de seu vice Ricardo Nunes (MDB), cuja mulher registrou boletim de ocorrência em 2011 por violência doméstica. Ele também é investigado por suposto envolvimento com esquema em creches. Em entrevista à CBN, no entanto, disse que colocava a mão no fogo por Nunes.

Foi reeleito com 59,38% dos votos, 3 milhões, com um leque de alianças formado por 11 partidos e maioria na Câmara Municipal.

“São Paulo disse 'sim' à democracia. São Paulo disse 'sim' à ciência, disse 'sim' à moderação, disse 'sim' ao equilíbrio", discursou.

Em entrevista ao “Em Foco”, da GloboNews, descartou lockdown na cidade de São Paulo devido, especialmente, a uma suposta impossibilidade de articular a mesma medida em toda a região metropolitana (assista a trecho da entrevista no vídeo abaixo). Àquela altura, a capital enfrentava um novo aumento do número de casos de Covid-19, que culminou em uma 2ª onda da doença.

Depois da campanha, Bruno Covas fez exames em dezembro de 2020, e a equipe médica informou que o prefeito daria continuidade ao tratamento contra o câncer com imunoterapia e radioterapia, sem restrições à rotina de trabalho.

Licença e ida ao Maracanã

Antes de completar oficialmente um mês como prefeito reeleito, contudo, ele pediu licença de 10 dias no trabalho para "para repouso e cuidados pessoais". A recomendação médica ocorreu depois que ele atravessou 24 sessões de radioterapia, diariamente.

Durante a licença, ele levou o filho ao estádio do Maracanã para assistir à final da Libertadores, e recebeu críticas. Nas redes sociais, ele respondeu:

"Se esse é o preço a pagar para passar algumas horas inesquecíveis com meu filho, pago com a consciência tranquila".

Em fevereiro, exames mostraram sucesso da radioterapia no controle dos linfonodos, mas foi detectado um novo nódulo no fígado. A imunoterapia foi interrompida e Covas reiniciou a quimioterapia.

'Vontade gigante de vencer'

Abril de 2021 foi um mês mais intenso. Ele foi internado depois que os médicos encontraram novos pontos de câncer nos ossos e no fígado, embora o prefeito estivesse sem sintomas, e ainda apto a seguir suas atividades à distância.

Dias mais tarde, ele apresentou uma piora no quadro de saúde, quando foi diagnosticado com líquido nos pulmões e no abdômen devido a uma inflamação no tumor do fígado. Covas precisou continuar no Sírio Libanês para retirada do líquido e para receber alimentação pela veia durante as madrugadas.

Transmitindo coragem e confiança no tratamento, ele postou uma foto do filho nas redes sociais, e disse que continuava a luta pela vida com “vontade gigante de vencer”.

A drenagem do líquido deu certo e Bruno Covas recebeu alta ainda em abril, mas, no dia 2 de maio, decidiu se afastar do cargo novamente, dessa vez por 30 dias devido aos efeitos colaterais do tratamento. Em entrevista à rádio CBN, o médico David Uip afirmou que ele teve náuseas e vômitos.

No dia seguinte, ele foi transferido para a UTI do hospital Sírio-Libanês e intubado após a descoberta de um sangramento no estômago. Os médicos identificaram uma úlcera junto ao tumor original, na cárdia. As sessões de quimioterapia foram suspensas.

Durante todo o tratamento, o prefeito se mostrou otimista, afirmando diversas vezes que “não tinha dúvidas de que vou vencer mais este desafio”, mesmo sabendo que “a guerra estava longe de terminar”, e sempre agradeceu ao apoio da equipe médica responsável pelo tratamento e às pessoas que oravam por ele.

 

 

*Por G1 SP — São Paulo

SÃO CARLOS/SP - O vereador Marquinho Amaral, presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara Municipal, instaurada para apurar possíveis irregularidades na gestão da Secretaria Municipal de Saúde, agendou uma reunião da CPI para esta segunda-feira, 17 de maio de 2021, às 10h.

Segundo Marquinho, a Câmara recebeu da Prefeitura os documentos solicitados pela CPI, tanto da área financeira quanto da saúde, e será dada sequência aos trabalhos de análise dos documentos para começar a realização das oitivas. 

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“O intuito da CPI é trabalhar com seriedade, sem afobamento, trabalhar fato a fato, trabalhar com imparcialidade e independência e com bastante  seriedade, pois o assunto é muito sério e complexo, vamos nos debruçar nos documentos, pois são muitos, milhares de folhas  para poder analisar todos os atos da Prefeitura Municipal e após vamos fazer um rol de pessoas que serão ouvidas pela CPI”, declarou marquinho.

A CPI da Saúde é composta também pelos vereadores Elton Carvalho (relator), Azuaite França, Bruno Zancheta e Dé Alvim (membros).

Atividades são gratuitas e voltadas para profissionais, pesquisadores e estudantes da área da Saúde

 

SÃO CARLOS/SP - Nos meses de maio, junho e julho, a unidade de e-Saúde da Gerência de Ensino e Pesquisa (GEP) do Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar/ERbserh) promove eventos online semanais com o tema central "Aprendizagem e novos desafios após um ano de Covid-19". As lives serão transmitidas ao vivo, pelo Youtube, e são abertas ao público, especialmente para profissionais, pesquisadores, estudantes e docentes da área da Saúde. As atividades são gratuitas, não há necessidade de inscrição e começam no dia 21 de maio.   
No total, serão seis encontros com assuntos relacionados à temática central apresentados por profissionais do HU-UFSCar, docentes e pesquisadores da Universidade. No formato de mesa-redonda e com espaço para perguntas dos participantes, as lives serão mediadas de forma a garantir as perspectivas multiprofissionais e interdisciplinares dos temas abordados. Será um momento importante para compartilhamento de conhecimentos entre envolvidos no cuidado das pessoas com Covid-19.   
O primeiro evento será no dia 21 de maio com o tema "Avanços no cuidado em terapia intensiva do paciente com Covid-19". A abertura ocorrerá às 15h30, com o professor Thiago Russo, docente do Departamento de Fisioterapia da UFSCar e gerente de ensino e pesquisa do HU. A primeira palestra será ministrada por Guilherme Casale, da Clínica Médica do Hospital, seguida por uma mesa-redonda que abordará a atuação multiprofissional e interdisciplinar frente à doença, com a participação de vários profissionais do HU: Daniela Olenscki, chefe da Unidade de Reabilitação; Fabiano Matos de Souza, fisioterapeuta da Terapia Intensiva; Elaine Gomes da Silva, nutricionista; e Rita Cassia Ismail, chefe da Unidade de Apoio a Gestão da Enfermagem. Participam da atividade também Carla Scaranello Domingues, fonoaudióloga; Lara Rosa Cobucci, psicóloga da área hospitalar; e Helen da Silva, do Serviço Social.   
O encerramento do encontro está previsto para as 17h com espaço para debates e perguntas.       


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Outros temas
O cronograma das lives terá mais cinco encontros: "Saúde Materno-Infantil", no dia 11/6; "Comprometimentos Cardiovasculares, Renais e Neurológicos", no dia 18/6; "Cuidado Integral Pós-Covid-19", em 25/06; "Saúde Mental", em 2/7; e "Vacinas e desafios para o futuro", no dia 16/7.   
As atividades serão sempre às sextas-feiras, à tarde, com transmissão pelo canal do HU no Youtube (encurtador.com.br/aJMTW). Os eventos também ficarão disponíveis no canal para acesso posterior.

Cooperativa comemora data mantendo excelência de serviços prestados e ampliando atendimentos

 

SÃO CARLOS/SP - Neste domingo, 16, a Unimed São Carlos completa 50 anos. São 5 décadas de muitas histórias e de um trabalho consolidado em São Carlos e região. Desde 1971, a cooperativa vem exercendo seu papel na saúde suplementar como operadora de plano de assistência à saúde, no segmento de cooperativa médica. E para celebrar esse marco histórico, a Unimed São Carlos está preparando uma lembrança que poderá ser vista no céu de São Carlos no domingo, dia 16, a partir das 19h.
A área de ação da Unimed São Carlos compreende os municípios de São Carlos, Ibaté, Descalvado, Dourado e Ribeirão Bonito. Atualmente, a operadora tem em seu quadro mais de 350 médicos cooperados, em 48 diferentes especialidades, Hospital Próprio acreditado ONA (Organização Nacional de Acreditação) nível 2 – Acreditado Pleno, com Pronto Atendimento, Centro Cirúrgico e Unidade de Terapia Intensiva Adulto e Neonatal, Laboratório de Análises Clínicas certificado ISO 9001 com 3 postos de coleta, serviço de Medicina Preventiva e Centro de Apoio a Crianças.

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A cooperativa também está ampliando sua estrutura de atendimento, com a finalização das obras do Hospital Unimed São Carlos - Unidade 2. As obras da primeira etapa estão em fase de acabamento. Já a segunda etapa está passando pela concretagem. O novo Hospital vem para consolidar ainda mais a atuação de referência da Unimed São Carlos na região, com estrutura e atendimento de ponta. A unidade vai oferecer prontos atendimentos pediátrico e obstétrico, espaço para exames laboratoriais, raio-x e tomografia, centro cirúrgico para várias especialidades, internações clínicas gerais, e UTI’s neonatal e pediátrica. Já as obras da segunda fase compreendem a construção de um prédio anexo ao atual, com cinco andares, onde funcionarão os setores de Hemodiálise, Hemodinâmica e Oncologia, além de leitos de UTI e enfermaria adulto, espaço ecumênico, área administrativa e fábrica do laboratório. Além disso, a unidade de Descalvado também foi ampliada e a previsão é que o novo espaço comece a operar ainda esse mês, trazendo mais conforto e qualidade no atendimento.

Para Daniel Canedo, presidente da Unimed São Carlos, os 50 anos de história da cooperativa se consolidaram pelo esforço de todos os envolvidos.

“Com todos os cooperados, colaboradores e a confiança dos beneficiários, construímos 5 décadas de muito sucesso, que refletem em toda nossa região. Superamos muitos desafios ao longo desses anos que tornaram a cooperativa a referência que é hoje. Queremos continuar trazendo muita qualidade, cuidado e dedicação para todos que confiam no nosso trabalho.”

 

“Depois do nascimento da minha filha, essa foi a melhor coisa que me aconteceu”, destacou o cabo PM Comparetti

 

NOVO HORIZONTE/SP - A Polícia Militar do Estado de São Paulo protagonizou um salvamento emocionante na noite da última segunda-feira (10), na cidade de Novo Horizonte. Na ocasião, um bebê se engasgou e só voltou a respirar graças ao preparo e rapidez de um integrante do Corpo de Bombeiros.

O policial apoiava outra ocorrência, de dentro do quartel da Estação de Bombeiros da cidade, quando uma caminhonete chegou de forma inesperada, com dois pais desesperados porque seu filho, de um ano e meio, estava com as vias aéreas totalmente obstruídas por causa de um engasgamento.

“De imediato peguei a criança do colo e fiz o procedimento ensinado pela Instituição calmamente, porém com rapidez e presteza, até a criança regurgitar e voltar a respirar”, relembrou o cabo Everton Luis Bueno Comparetti, integrante do 13º Grupamento de Bombeiros.

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Depois de salvo, o bebê foi levado a uma unidade médica, onde foi atendido e passa bem. Emocionado, o bombeiro destacou a felicidade pelo sucesso no atendimento. “A sensação foi a melhor possível, totalmente inenarrável. Depois do nascimento da minha filha foi a melhor coisa que me aconteceu. Foi um misto de alívio com dever cumprido.”

SÃO PAULO/SP - O Governador João Doria anunciou nesta quarta-feira (12) a retomada da vacinação contra COVID-19 das grávidas e puérperas (mulheres que deram à luz nos últimos 45 dias) com comorbidades a partir da próxima segunda-feira (17).

“Preocupados com a imunização das grávidas, orientamos para que a partir da próxima segunda-feira elas possam ser vacinadas em todo o Estado de São Paulo, não havendo portanto interrupção de um tempo maior. Isso será possível por conta do remanejamento da vacinação e entrega de novas doses da vacina do Butantan e da Pfizer realizadas hoje”, afirmou o Governador.

A data de retomada foi definida graças ao remanejamento da vacinação e entrega de mais doses da vacina do Butantan ao Ministério da Saúde na manhã de hoje e à chegada de mais imunizantes da Pfizer a São Paulo.

No total, 100 mil gestantes e mulheres adultas (com 18 anos ou mais) que tiveram partos recentes poderão se vacinar com estes dois tipos de vacinas.

Inicialmente, a imunização deste público estava prevista para começar ontem (11), mas foi suspensa pelo Ministério da Saúde e pela Anvisa com as vacinas da Fiocruz/Astrazeneca especificamente para as mulheres com estes perfis. Os demais públicos seguem contando com este imunizante, que é seguro e eficaz.

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O Governo Federal sinalizou que emitirá nota técnica com relação às gestantes que já receberam a primeira do imunizante.

“O planejamento que nós fazemos todo o tempo nos permite que no dia 17 de maio, a gente reabra para este grupo que ontem logo pela manhã foi suspenso. O Estado de São Paulo foi um dos primeiros estados a suspender a vacinação das gestantes e puérperas com comorbidades acima de 18 anos com a vacina da Astrazeneca. Faremos agora com a vacina do Butantan e o município de São Paulo também tem a da Pfizer”, explicou a Coordenadora Geral do Programa Estadual de Imunização (PEI), Regiane de Paula.

As grávidas em qualquer período gestacional deverão também apresentar comprovante de acompanhamento e/ou pré-natal ou laudo médico. As puérperas podem utilizar a declaração de nascimento da criança.

Para ambos os casos, é necessário comprovar a comorbidade apresentando documentos de saúde como exames, receitas, relatório ou prescrição médica, bem como cadastros pré-existentes nas UBS (Unidades Básicas de Saúde).

 

Relação de comorbidades definidas pelo Ministério da Saúde:

• Doenças Cardiovasculares

• Insuficiência cardíaca (IC)

• Cor-pulmonale (alteração no ventrículo direito) e Hipertensão pulmonar

• Cardiopatia hipertensiva

• Síndromes coronarianas

• Valvopatias

• Miocardiopatias e Pericardiopatias

• Doença da Aorta, dos Grandes Vasos e Fístulas arteriovenosas

• Arritmias cardíacas

• Cardiopatias congênitas no adulto

• Próteses valvares e dispositivos cardíacos implantados

• Diabetes mellitus

• Pneumopatias crônicas graves

• Hipertensão arterial resistente (HAR)

• Hipertensão arterial – estágio 3

• Hipertensão arterial – estágios 1 e 2 com lesão e órgão-alvo e/ou comorbidade

• Doença Cerebrovascular

• Doença renal crônica

• Imunossuprimidos (transplantados; pessoas vivendo com HIV; doenças reumáticas em uso de corticoides; pessoas com câncer).

• Anemia falciforme e talassemia maior (hemoglobinopatias graves)

• Obesidade mórbida

• Cirrose hepática

NOVA DÉLHI - As mortes por coronavírus da Índia passaram de 250 mil nesta quarta-feira, as 24 horas mais letais desde o início da pandemia, e a doença se alastra pelo interior do país, sobrecarregando um sistema de saúde rural frágil.

Atiçada por variantes altamente infecciosas, a segunda onda começou em fevereiro, sobrecarregando hospitais e equipes médicas, além de crematórios e necrotérios. Especialistas ainda não conseguem dizer com certeza quando as cifras atingirão um pico.

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As mortes aumentaram um recorde de 4.205, e as infecções subiram 348.421 nas 24 horas transcorridas até esta quarta-feira, elevando o total de casos acima dos 23 milhões, mostraram dados do Ministério da Saúde --mas especialistas acreditam que os números reais podem ser de 5 a 10 vezes maiores.

Piras funerárias ardem em estacionamentos, e dezenas de corpos aparecem nas margens do sagrado Rio Ganges depois de terem sido imersos por parentes cujos vilarejos ficaram sem madeira para cremações.

Na falta de leitos, remédios e oxigênio medicinal, hospitais são forçados a recusar levas de doentes, e histórias de familiares desesperados em busca de alguém que trate de entres queridos se tornaram desoladoramente comuns.

Muitas vítimas morrem sem um médico ao alcance para emitir uma certidão de óbito, e mesmo quando um está disponível a Covid-19 não é especificada como causa da morte a menos que o falecido tenha feito um exame da doença, o que é o caso de poucos.

Embora a curva de infecções possa estar dando os primeiros sinais de achatamento, os casos novos provavelmente recuarão lentamente, disse o virologista Shahid Jameel.

"Parece que estamos tendo platôs de cerca de 400 mil casos por dia", disse ele, segundo citação do jornal Indian Express.

Com uma população de 1,4 bilhão de habitantes, a Índia responde por metade dos casos e 30% das mortes em todo o mundo, disse a Organização Mundial da Saúde (OMS) em seu relatório semanal mais recente.

O impacto total da variante B.1.617 encontrada na Índia, que a agência designou como um perigo global, ainda não está claro, acrescentou.

As infecções diárias estão disparando no interior na comparação com cidades grandes, onde diminuem desde a disparada do mês passado, segundo especialistas.

Mais da metade dos casos desta semana em Maharashtra, Estado do oeste indiano, surgiram em áreas rurais --um mês atrás eram um terço. Esta parcela é de quase dois terços em Uttar Pradesh, Estado mais populoso do país e essencialmente rural, mostraram dados do governo.

 

 

 

*Por Danish Siddiqui e Sanjeev Miglani / REUTERS

Unidade tem previsão de oferecer até 250 consultas e 400 exames mensais

 

SÃO CARLOS/SP - O Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar/Ebserh) oferece atendimento especializado em Ginecologia e Obstetrícia para mulheres de São Carlos e região por meio do Centro de Cuidado Integrado à Mulher. O espaço foi estruturado para promover atendimento a casos referenciados no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) e a previsão é que sejam realizadas mensalmente 250 consultas ambulatoriais e 400 exames de apoio diagnóstico.

Além dos médicos ginecologistas do corpo clínico do HU e de professores do Departamento de Medicina da UFSCar, o Centro também contará com uma equipe multidisciplinar composta por enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas e psicólogos, dentre outros, garantindo à mulher um atendimento integral e resolutivo, já que ela terá acesso, no mesmo local, às consultas médicas e aos exames prescritos. 

No atendimento ambulatorial, haverá consultas em diferentes especialidades dentro da Ginecologia e Obstetrícia: ambulatório de Planejamento familiar, incluindo a inserção de dispositivo intrauterino (DIU) e implantes contraceptivos e orientações para o adequado planejamento das famílias; ginecologia endócrina e reprodução humana, atendendo pacientes com problemas hormonais e mulheres que querem engravidar, além de assistência em patologia do trato genital inferior, sexualidade e uroginecologia. Também haverá atendimento para gestantes de alto risco, incluindo medicina fetal e diabetes gestacional. Além disso, serão realizados procedimentos como ultrassonografias, biópsias de colo uterino e das mamas, histerossalpingografia (exame para avaliação da permeabilidade tubária), histeroscopia e laparoscopia.   

Rodrigo Alves Ferreira, Diretor Técnico do HU, aponta que "o Centro vai oferecer atendimento de primeira qualidade para as mulheres de São Carlos e região". Serão atendidas mulheres de todas as idades, da pré-adolescência à senilidade, nos mais diversos problemas de saúde femininos. O local também é um importante cenário de prática para cursos de graduação da área da Saúde, como Medicina, Enfermagem, Fisioterapia, Psicologia, Educação Física, dentre outros; além da residência médica em Ginecologia e Obstetrícia. 

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Suelen Vitoria Diniz dos Santos, paciente atendida no HU já há sete anos, está satisfeita com o serviço ofertado no Centro de Cuidado Integrado à Mulher. "Todas as vezes que necessitei de atendimento, era encaminhada ao Hospital Universitário, normalmente para o Clínico Geral. Hoje eu vim encaminhada para o ginecologista. Fui super bem atendida e instruída para o meu caso. Eu não tinha conhecido essa nova parte do Hospital e vi que a estrutura ampliou e a melhoria foi muito boa. Os médicos já fizeram todos os encaminhamentos para os exames que necessito. Tive um bom atendimento pelo médico e pelos residentes", afirmou.

 

Recursos

As consultas voltadas ao atendimento à mulher já eram realizadas no HU, mas o recebimento de recursos por meio de emendas parlamentares possibilitou a organização do espaço e o aprimoramento da infraestrutura necessários para ampliar a oferta e a qualidade dos serviços. As emendas foram possíveis por iniciativas dos deputados Ivan Valente (federal) e Isa Penna (estadual), com intermédio do vereador de São Carlos Djalma Nery, todos do PSOL. O valor recebido pelo HU é de R$2,25 milhões e está sendo empregado na aquisição de equipamentos e custeio de produtos mensais.  

Fábio Fernandes Neves, superintendente do HU, reforça a importância do Centro no atendimento global às mulheres da região com a oferta de consultas especializadas, exames complementares e procedimentos cirúrgicos, e destaca que esse cuidado só está sendo possível pelo empenho dos deputados e vereador. "O HU agradece o envolvimento dos parlamentares que acreditaram no projeto", conclui.

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