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A visita reforça a parceria entre as instituições para promover a segurança e o bem-estar da comunidade

 

SÃO CARLOS/SP - O provedor da Santa Casa de São Carlos, Antonio Valerio Morillas Junior, acompanhado do mesário Omar Casale, recebeu o Tenente-Coronel PM César Alexandre Cardeal, comandante do 38° Batalhão da Polícia Militar. Durante a visita, o comandante percorreu as instalações do hospital e reafirmou a parceria entre as instituições, destacando a relevância do trabalho conjunto em prol da comunidade.

Para o provedor, a visita reforça ainda mais os laços entre a Santa Casa e a Polícia Militar. “O apoio da Polícia Militar é fundamental para a segurança e o bem-estar de todos que frequentam nossa instituição. A Santa Casa está sempre de portas abertas para fortalecer essa colaboração”, afirmou Morillas Junior.

O Tenente-Coronel Cardeal também ressaltou a importância desse estreitamento entre as duas entidades. “A Santa Casa é uma referência em saúde na nossa região. Nossa aproximação com o hospital é essencial para garantir a segurança e o bom funcionamento dos serviços prestados à população”, declarou o comandante.

A visita contou também com a presença do Major PM Paulo Roberto Nucci Junior, subcomandante do 38º BPM/I, do Major PM Wagner Rocha Gonçalves, coordenador operacional do 38º BPM/I, e do Cabo PM Mauro Célio Formenton.

De acordo com literatura, mulheres têm até seis vezes mais chances de lesionar ligamentos do joelho se comparada a homens atletas

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa de mestrado, desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia (PPGFt) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), pretende investigar se a força dos músculos isquiotibiais, quadríceps e glúteo médio de mulheres atletas pode ser fator preditivo da força que faz o joelho ir para dentro durante práticas esportivas que exijam mudança de direção (side-step cutting). A expectativa é que os resultados possam contribuir para intervenções que evitem lesões e qualifiquem a reabilitação dessas atletas. A pesquisa convida voluntárias para avaliações e testes gratuitos.

O estudo é conduzido pelo mestrando Viniciuis Bianquini, sob orientação de Fábio Serrão, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da UFSCar. Os músculos isquiotibiais ficam na região posterior (atrás) da coxa, o quadríceps se encontra na região anterior (frente) da coxa e o glúteo médio está na região do quadril. O objetivo do estudo é compreender se a força desses músculos em mulheres atletas é fator preditivo da magnitude do momento externo abdutor do joelho (força que faz o joelho ir para dentro) durante uma tarefa que envolve uma corrida com mudança de direção, chamada side-step cutting. Esse tipo de tarefa ocorre principalmente com atletas que praticam esportes como futsal, handebol, basquete, flag, rugby, dentre outros. "Entender se existe uma relação entre as variáveis estudadas durante a tarefa de mudança de direção pode contribuir para um programa de prevenção de lesão e até mesmo abre portas para futuros estudos que envolvam os programas de reabilitação e prevenção de lesão do ligamento cruzado anterior (LCA) em mulheres atletas", explica Bianquini.

O mestrando relata que na literatura já há evidências que indicam a predisposição maior das mulheres para esse tipo de lesão. "Mulheres atletas que participam de esportes que envolvem saltos e mudanças de direção possuem 4 a 6 vezes mais chances de lesionar o LCA quando comparadas aos homens atletas", pontua. Diante disso, a expectativa da pesquisa é que "as variáveis analisadas possuam correlação com a magnitude do momento externo abdutor do joelho, pressupondo que uma maior força muscular predispõe uma menor magnitude, logo um menor fator de risco para lesão de LCA, e assim, o contrário também é válido", expõe o pesquisador. 

Para realizar a pesquisa, são convidadas mulheres atletas, entre 18 e 35 anos, que pratiquem esportes que exijam mudança de direção. As participantes passarão por testes e avaliações durante única visita ao DFisio. As interessadas devem preencher este formulário eletrônico (https://bit.ly/3ZAtQQZ) ou fazer contato pelo WhatsApp (16) 9775-2103. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE:78050824.6.0000.5504).

Evento promove o compartilhamento de boas práticas e metodologias no combate ao AVC

 

SÃO CARLOS/SP - A Santa Casa de São Carlos foi palco do 1º Mentorship Angels 2024, um evento pioneiro que integra o Programa Angels, voltado para a promoção do compartilhamento de boas práticas e metodologias no combate ao Acidente Vascular Cerebral (AVC). A iniciativa reuniu especialistas de diferentes estados do Brasil com o objetivo de trocar experiências, aprender novas abordagens e fortalecer redes de contatos entre os profissionais de saúde.

Durante o evento, diversos especialistas tiveram a oportunidade de discutir casos, compartilhar estratégias de tratamento e se atualizar sobre as mais recentes inovações no tratamento do AVC, contribuindo para a melhoria da assistência prestada em seus respectivos hospitais. A primeira edição do Mentorship Angels foi amplamente considerada um sucesso pelos participantes.

O coordenador de Neurologia da Santa Casa, Dr. Vitor Pugliesi, ressaltou a importância de eventos como este para a evolução da área. "A realização do Mentorship Angels na Santa Casa é um marco importante para o combate ao AVC no Estado de São Paulo. Esse encontro fortalece o trabalho em rede entre as instituições e nos permite aprender com as melhores práticas. O intercâmbio de experiências e conhecimentos é fundamental para continuarmos avançando no tratamento dessa doença que afeta tantas vidas."

O provedor da Santa Casa, Antonio Valerio Morillas Junior, celebrou o sucesso do evento e destacou o papel da instituição no cenário da saúde: "Ser sede de um evento desse porte reafirma o compromisso da Santa Casa com a excelência no atendimento à saúde. O Mentorship Angels trouxe a oportunidade de aprimorar ainda mais nossas práticas no combate ao AVC e fortalecer as relações entre os hospitais. A troca de conhecimentos é essencial para garantir uma assistência cada vez mais qualificada e eficiente."

Premiação

A Santa Casa de São Carlos conquistou em agosto de 2024, a certificação Diamond do programa ESO Angels Awards e hoje a placa comemorativa foi entregue à equipe. Esta é a mais alta honraria concedida pelo programa para hospitais que tratam Acidente Vascular Cerebral (AVC), representando a excelência na assistência prestada aos pacientes.

A avaliação é trimestral e é feita após registro na plataforma RES-Q (Registry of Stroke Care Quality), cujo objetivo é fomentar pesquisas relacionadas à ciência. É ofertada, desde 2018, na América Latina, pela Sociedade Iberoamericana de Doenças Cérebro Vasculares em parceria com a Organização Mundial de AVC.

 SÃO CARLOS/SP - Em 2024 já foram registradas 27.751 notificações para Dengue, com 15.291 casos positivos, sendo 14.574 autóctones e 720 importados (125 novos casos).

Para Chikungunya foram registradas 211 notificações, com 177 casos descartados e 4 positivos, sendo 3 autóctones e 1 importado e 34 aguardando resultado de exame. Para Zika foram registradas 84 notificações, com 84 casos descartados. Para Febre Amarela foram registradas 3 notificações, com 3 casos descartados.

A cidade contabiliza até o momento 03 óbitos por Dengue. Outros 10 casos continuam em investigação.

SÃO CARLOS/SP - O Departamento de Vigilância em Saúde informa que a cidade contabiliza neste momento 5.427 casos positivos para COVID-19, sendo que 449 casos positivos foram registrados em janeiro, 2.142 casos positivos registrados fevereiro, 1.553 casos positivos em março, 244 casos positivos em abril, 26 casos em maio e 26 casos em junho, em julho foram registrados 43 casos positivos e no mês de agosto foram registrados 378 casos positivos.

No mês de setembro, até o dia 20/09, foram registrados 353 novos casos positivos para COVID-19 no município e dois óbitos, um homem de 77 anos que faleceu em 07/09/2024 e outro homem de 83 anos que faleceu em 14/09/2024, ambos com comorbidades e todas as doses da vacina, totalizando até o momento 19 óbitos no município em 2024.

PRESIDENTE BERNARDES/SP - A Vigilância Epidemiológica de Presidente Prudente confirmou mais um caso de Mpox (antiga varíola dos macacos) no oeste paulista. O paciente, um homem de 41 anos, morador de Presidente Bernardes, apresentou sintomas como lesões na pele, febre, inflamação, dor de cabeça, fraqueza e dores nas costas.

Com esse novo diagnóstico, as regiões oeste e noroeste do estado de São Paulo agora contabilizam 12 casos confirmados da doença. A distribuição dos casos é a seguinte: nove em São José do Rio Preto, um em Castilho, um em Presidente Prudente e um em Presidente Bernardes. Em todo o estado de São Paulo, o número de casos positivos chega a 608.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou a Mpox como uma emergência de saúde mundial, com surtos epidêmicos registrados em cerca de 15 países do continente africano. A OMS também ressaltou que a versão do vírus que está se espalhando atualmente é diferente da que causou o surto global em 2022.

 

SINTOMAS E TRATAMENTO

A Mpox, anteriormente conhecida como monkeypox, é uma doença viral que provoca sintomas como febre, dor de cabeça, dores musculares, fadiga, ínguas (gânglios linfáticos inchados) e erupções cutâneas. As erupções podem se espalhar pelo corpo, afetando mãos, pés, área genital e boca. O tratamento é focado no alívio dos sintomas, mas casos graves podem resultar em complicações, como infecções na pele, pneumonia e até sepse em pessoas com imunidade comprometida.

 

SBT Interior

Campanha ‘Alzheimer: É Hora de Agir’ destaca a importância da educação e solidariedade global na luta contra a demência, promovendo respeito, dignidade e inclusão para todos que se encontram nessa condição

 

SÃO CARLOS/SP - A ABRAz São Carlos realiza a ação anual de conscientização do Dia Mundial da Doença de Alzheimer no sábado, 21 de setembro, entre 9 e 12 horas, na Praça do Mercado Municipal. Esta iniciativa essencial destaca a importância da conscientização e da educação sobre a demência. A ação conjunta reúne o Departamento de Gerontologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), a Prefeitura Municipal por meio da Secretaria Municipal de Saúde e a Associação Brasileira de Gerontologia.

Na oportunidade, os voluntários e ativistas da longevidade ativa e saudável vão informar sobre a Doença de Alzheimer, formas de tratamento, estratégias de autocuidado do cuidador e familiar da pessoa com demência, bem como conscientização sobre fatores de risco que podem levar ao desenvolvimento da doença. Além disso, serão abordados os fatores de proteção contra as demências, responsáveis pela redução de risco em 50%.

 

É Hora de Agir

O Mês Mundial da Doença de Alzheimer (MMDA) é uma iniciativa vital que ressalta a importância da conscientização e da educação em relação à demência. A campanha liderada pela Alzheimer’s Disease International (ADI), ‘É hora de Agir’ com as atividades programadas dentro do ‘Setembro Lilás’ não apenas ilumina os desafios enfrentados por aqueles que vivem com a doença, mas também promove a solidariedade global na busca por soluções e melhores práticas de cuidado.

A demência, particularmente a doença de Alzheimer, representa um dos maiores desafios de saúde pública do século, afetando milhões de famílias em todo o mundo. Por meio de esforços como ocorrem no MMDA, a sociedade pode começar a quebrar as barreiras do estigma e avançar em direção a um futuro em que o apoio e a compreensão prevaleçam para todos os afetados por essa condição.

A doença de Alzheimer e outras demências representam um desafio crescente à saúde global, afetando milhões de indivíduos e suas famílias. Há 55,2 milhões de pessoas vivendo com algum tipo de demência no mundo hoje, número que deve saltar para 78 milhões em 2030 e atingir 139 milhões em 2050, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS).

“Com a previsão de um aumento significativo no número de casos nas próximas décadas, torna-se imperativo agir agora para mitigar o impacto dessa condição. A conscientização é um passo primordial nesse processo, pois o conhecimento pode desmantelar o estigma que frequentemente acompanha o diagnóstico de demência” ressalta a geriatra, Celene Pinheiro, presidente da Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz). A médica considera ainda que ao promover o diálogo e a compreensão, podemos melhorar o acesso ao diagnóstico precoce e aos cuidados especializados, “que são essenciais para a manutenção da qualidade de vida dos afetados”.

Para a diretoria da ABRAz, o respeito e a dignidade são direitos fundamentais de todos, incluindo aqueles que vivem com demência e seus cuidadores. “É vital reconhecer a individualidade de cada pessoa afetada pela demência, valorizando suas características pessoais e experiências de vida. A inclusão social e a participação ativa nas decisões relacionadas aos cuidados de saúde e direitos legais são aspectos que contribuem para a autonomia e independência dos indivíduos, mesmo diante de um diagnóstico de demência”, explica, o terapeuta ocupacional, Phelipe Cabral Nobre, vice-presidente da ABRAz.

Nesse contexto, reconhecer as diferentes fases da doença é importante para fornecer o apoio adequado em cada estágio. “Desde a fase inicial, onde a independência pode ser amplamente mantida, até as fases moderada e severa, que exigem níveis crescentes de assistência, o cuidado deve ser adaptado às necessidades específicas de cada pessoa. A dedicação e o amor são componentes essenciais em todas as etapas do cuidado, oferecendo suporte emocional e prático aos afetados e seus cuidadores”, detalha a psicóloga, Luciana Pontes, Coordenadora da Comissão do Mês Mundial da Doença de Alzheimer 2024, da ABRAz.

Para a presidente da ABRAz, os cuidadores desempenham um papel fundamental e, muitas vezes, enfrentam seus próprios desafios, incluindo o estigma associado ao cuidado de alguém com demência. “A falta de conhecimento e compreensão sobre a experiência de cuidar pode levar ao isolamento e ao estresse. Portanto, é crucial oferecer suporte e recursos adequados aos cuidadores, permitindo-lhes cuidar de seus entes queridos de maneira eficaz e compassiva, ao mesmo tempo em que cuidam de sua própria saúde e bem-estar”, relata Celene.

Neste cenário, a mensagem "Alzheimer: É Hora De Agir" é um chamado à ação coletiva para enfrentar a demência com empatia, educação e esforços de prevenção. “Ao trabalhar juntos, podemos criar uma sociedade mais inclusiva e solidária, onde pessoas com demência e seus cuidadores sejam apoiados e valorizados em todas as etapas de suas jornadas” reforça Phelipe.

 

Ações Estadual

A ABRAz Regional São Paulo, Federação Brasileira das Associações de Alzheimer (Febraz), Alzheimer’s Disease International (ADI), Crônicos do Dia a Dia, (CDD) e Academia Brasileira de Neurologia (ABN), com patrocínio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), realizam no domingo, 22 de setembro, das 9 às 13 horas, a caminhada do ‘Setembro Lilás’, dentro da campanha ‘Alzheimer: É hora de Agir’.

Além da caminhada, o evento oferecerá atividades de estimulação cognitiva pela equipe do Supera, roda de conversa sobre o Alzheimer e outras demências com médicos neurologistas e geriatras, e a instalação do Cérebro em Ação, do Instituto Rascovski, todos parceiros da ABRAz-SP nesta ação.

Tudo acontecerá em um birô instalado na frente da FIESP, na Avenida Paulista, 1313, em frente à estação Trianon-Masp do Metrô - Bela Vista, São Paulo.

As ações preparadas pela ABRAz para o Mês Mundial da Doença de Alzheimer 2024 (em especial o dia 21 de setembro, data marco da causa) em todas as suas 21 Regionais têm o objetivo de levar ao público esclarecimento sobre a doença, a importância do diagnóstico precoce, promover a redução do estigma e propagar a Associação como fonte de informação e de apoio aos familiares, cuidadores e profissionais de saúde que atendem pessoas com Alzheimer e outras demências.

ABRAz e as associações de Alzheimer em todo o mundo, lideram campanhas de conscientização da sociedade por um mundo sem estigma em relação à pessoa com demência e seus cuidadores. Com esse objetivo, o mês de setembro tem sido dedicado a atividades incluindo a divulgação de informações, caminhadas da Memória, ações sociais, eventos de arrecadação de fundos e aparições na mídia.

 

Estigma

A campanha "É hora de agir” pelas pessoas com demência, lançada pela ADI, destaca a urgência de abordar o estigma e promover uma sociedade inclusiva e solidária. Com a aproximação do prazo de 2025, os governos são incentivados a adotar e implementar políticas alinhadas com as diretrizes da OMS, garantindo que as pessoas com demência e seus cuidadores possam desfrutar de uma qualidade de vida digna e plena. A colaboração entre países, organizações e a sociedade é fundamental para alcançar esses objetivos e criar um futuro mais promissor para todos os afetados pela demência.

 

Políticas Públicas

No Brasil, de acordo com a diretriz da diretoria da ABRAz, a recente sanção da Política Nacional de Cuidado Integral às Pessoas com Doença de Alzheimer e Outras Demências representa um avanço significativo na abordagem e no tratamento das demências no país. Esta política, alinhada com o Plano de Ação Global da OMS, destaca a importância de uma estratégia multissetorial, envolvendo saúde, assistência social, direitos humanos, educação, inovação e tecnologia para enfrentar os desafios impostos por estas condições.

Na avaliação de Walquíria Alves, que coordena a Comissão de Políticas Públicas e Controle Social da ABRAz Nacional e está na coordenação adjunta da Comissão Intersetorial de Atenção à Saúde nos Ciclos de Vida, no Conselho Nacional de Saúde, a nova legislação institui diretrizes que enfatizam a construção participativa, a adoção de boas práticas em gestão e a visão de integralidade e interdisciplinaridade. “A política visa não apenas facilitar o diagnóstico de quadros demenciais em tempo adequado, como a Doença de Alzheimer, na atenção primária à saúde e na rede de atenção psicossocial, como também criar uma linha de cuidado eficiente e interdisciplinar que instrumentalize os profissionais da saúde, bem como apoiar as pessoas cuidadoras e promover a conscientização sobre as demências.

Neste contexto, a implementação efetiva desta lei é crucial, especialmente considerando o rápido crescimento da população idosa no Brasil e a projeção de aumento significativo dos casos de demência nos próximos anos. “A capacitação de profissionais de saúde, tanto na rede pública quanto na privada, é um dos pilares desta política, garantindo que os pacientes recebam o cuidado necessário e que as pessoas cuidadoras sejam devidamente apoiados em seu papel essencial”, ressalta Walquíria.

 

Diagnóstico

Demência é um nome coletivo para as síndromes cerebrais degenerativas progressivas que afetam entre algumas funções cognitivas, a memória, a atenção, o raciocínio e também o comportamento. A doença de Alzheimer responde por aproximadamente 70% dos casos, sendo a demência vascular a segunda mais comum.  Os sintomas da Doença de Alzheimer podem incluir: alteração da memória (dificuldade em lembrar eventos recentes; nomes de pessoas, compromissos, onde guardou objetos), alteração da linguagem (dificuldade em encontrar palavras, em expressar e/ou compreender o que as pessoas dizem), dificuldade em desempenhar tarefas rotineiras, como também alterações em comportamento (irritabilidade, apatia).

A demência desconhece limites sociais, econômicos e geográficos. Embora cada pessoa tenha uma experiência única com a demência, a pessoa com demência perda gradativamente a capacidade de cuidar de si e passa a requerer a ajuda de um cuidador, familiar, em todos os aspectos da vida diária. No momento, não há cura para muitos dos tipos de demências, mas é importante saber que tratamentos, orientações e suporte estão disponíveis e são muito efetivos para garantir a funcionalidade da pessoa com demência e a qualidade de vida de todos os envolvidos nesse processo.

IBATÉ/SP - A Prefeitura de Ibaté, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, está intensificando o chamamento para a vacinação contra a dengue, destinada a crianças e adolescentes de 10 a 14 anos. Até o momento, o município recebeu 585 doses da vacina, mas apenas 349 crianças foram vacinadas, representando aproximadamente 15% do público-alvo, que é de 2.127 jovens, segundo dados do IBGE.

É importante ressaltar que o município recebe novas doses conforme vai imunizando a população. Ou seja, quanto mais crianças forem vacinadas, mais doses serão disponibilizadas pelo governo estadual para que Ibaté continue ampliando a cobertura vacinal. “A participação dos pais é fundamental nesse processo. Quanto mais vacinarmos, mais vacinas o município irá receber, garantindo que todas as nossas crianças e adolescentes sejam protegidos”, explica Carolina Freire, Coordenadora da Vigilância Epidemiológica de Ibaté.

Dengue: uma ameaça crescente

Com o avanço dos casos de dengue em todo o país, a vacina se torna uma das principais formas de prevenção, evitando complicações graves que podem levar à hospitalização ou até mesmo ao óbito. O cenário é preocupante, e a baixa adesão à campanha reforça a urgência de sensibilizar pais e responsáveis. “Cada criança vacinada é uma vida protegida. Estamos lidando com uma doença séria, e a vacina é segura e eficaz. Precisamos que a população atenda a esse chamado e se proteja”, afirma a Secretária de Saúde, Elaine Sartorelli.

Vacinação fácil, rápida e gratuita

A vacinação ocorre em todas as unidades de saúde de Ibaté, de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h e das 13h às 15h. Para vacinar seus filhos, basta que os pais ou responsáveis levem a carteirinha de vacinação e um documento de identificação. O processo é rápido, seguro e totalmente gratuito.

“A baixa adesão preocupa. Recebemos 585 doses, mas até o momento, apenas 349 foram aplicadas. Precisamos alcançar um número maior de vacinados para prevenir um surto da doença. Cada pai e mãe tem a responsabilidade de proteger seus filhos, e a vacina é um dos principais caminhos para isso”, ressalta Elaine.

A Prefeitura de Ibaté segue comprometida com a saúde de seus cidadãos e reforça a importância da vacinação para combater a dengue. Não deixe para depois, vacine seus filhos agora!

Projeto de Iniciação Científica da UFSCar convida voluntárias para avaliação e orientação gratuitas

 

SÃO CARLOS/SP - Um projeto de Iniciação Científica, desenvolvida no Departamento de Fisioterapia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), tem por objetivo compreender o perfil de dor de mulheres com dismenorreia primária (cólica menstrual) em diferentes momentos do ciclo menstrual. O estudo convida voluntárias para avaliação e orientação gratuitas, que acontecerão no Laboratório de Pesquisa em Saúde da Mulher (Lamu) da Universidade. O estudo é realizado pela graduanda Marthynara Barbosa da Silva, sob orientação de Mariana Arias Avila, docente do DFisio.

A dismenorreia, popularmente conhecida como cólica menstrual, é considerada primária quando não está associada a uma doença ginecológica. Passa a ser considerada secundária quando há doenças relacionadas, como endometriose, adenomiose e síndrome dos ovários policísticos, por exemplo. "Acredita-se que a dismenorreia primária pode tornar a mulher mais sensível à dor durante a sua ocorrência, não somente na região do baixo ventre, como também em áreas diferentes. No entanto, sabe-se que existem muitas mulheres que, por causa da dismenorreia primária, ficam com maior sensibilidade à dor mesmo fora do período menstrual", explica pesquisadora, citando um estudo realizado pelo grupo de pesquisa da UFSCar que evidenciou que a cólica presente desde a adolescência aumenta a chance da mulher ter sensibilização central, um fenômeno que leva a essa maior sensibilidade a diversos estímulos, e também à dor. "Portanto, conhecer o perfil de dor de mulheres durante a cólica, e fora desse período, pode nos ajudar a entender melhor como a cólica pode ser tratada, inclusive pela Fisioterapia", complementa Marthynara Silva.

A expectativa da pesquisa é encontrar uma relação entre a intensidade da cólica menstrual e a presença de sensibilização central, que pode ocasionar o aumento da percepção da dor nas mulheres. De acordo com a graduanda, os resultados da pesquisa serão importantes para nortear a prática clínica dos profissionais que atuam com saúde da mulher, inclusive fisioterapeutas, bem como estimular a busca de estratégias de controle e manejo da dor menstrual tanto para as mulheres que têm a sensibilização central quanto para as que não têm.

Para realizar o estudo estão convidadas mulheres, de 18 a 45 anos, que tenham cólica menstrual (dismenorreia primária) para passarem por avaliação durante duas visitas ao Lamu e para receberem orientação sobre essa condição. As interessadas devem preencher este formulário eletrônico (https://bit.ly/3B0u5La). Outras informações sobre o estudo podem ser solicitadas à pesquisadora pelo telefone (16)99614-7176 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 79991024.8.0000.5504).

SÃO CARLOS/SP - As Unidades de Pronto Atendimento (UPA’s) registraram nestas últimas semanas um acréscimo no número de atendimentos de síndromes respiratórias em virtude da qualidade ruim do ar, causado pelo tempo seco e principalmente pelas queimadas em nossa região.

Segundo a diretora do Departamento de Urgência e Emergência da Secretaria Municipal de Saúde, Daniele Robles Antoneli, os atendimentos aumentaram cerca de 40% nas últimas semanas para os pacientes com queixas de doenças respiratórias, inclusive para pacientes que não tem histórico, com isso, as UPA’s estão viabilizando quantidades de profissionais necessários para o número de atendimentos procurados. As UPA’s atendem diariamente cerca de 350 pacientes cada, portanto, nas três unidades são realizados aproximadamente mil atendimentos diários.

Carolina Costa Ferrante, médica da UPA Vila Prado, confirma esse aumento nos atendimentos e explica que crianças e idosos são os mais afetados. “Nós já havíamos notado um aumento de síndromes respiratórias em virtude da estiagem, porém com as queimadas esse aumento de pessoas procurando atendimento se agravou, tanto em crianças como em adultos. Uma das principais síndromes em crianças é a bronquiolite, doenças em que os bronquíolos, que são estruturas que fazem parte dos pulmões, ficam inflamados por causa de contato com um vírus, uma das causas é a inalação de poeira e fumaça, causando desconforto respiratório, chiado no peito e tosse. Já para as crianças com asma diagnosticada, esses sintomas são aumentados, causando um agravamento progressivo dos sintomas, constatamos também um aumento de infecção pulmonar, com tosse produtiva, febre, desconforto respiratório, além das Sinusites, Renites, Renites Alérgicas, causando coriza, coceira no nariz, lacrimejamento dos olhos, todas as doenças estão associadas as queimadas e a qualidade ruim do ar. Os pacientes são acolhidos, atendidos de acordo com a classificação de risco e estabilizados com broncodilatação, corticoterapia, que é o tratamento com anti-inflamatórios e imunossupressores, oxigenoterapia e outros procedimentos, tudo para melhorar o desconforto respiratório. Os pacientes que não respondem a esses medicamentos e que tenham seus sinais vitais alterados, são encaminhados, via Cross, para o atendimento hospitalar, mas a maioria nós conseguimos estabilizar na unidade e tratar ambulatorialmente com acompanhamento nos postos de saúde, quando necessário”.

A médica, explica, ainda, que essas doenças são mais comuns em extremos de idade, em crianças e idosos, que são os principais grupos de risco de doenças respiratórias, porém nessa época de queimadas e com a qualidade do ar ruim, todos estão sofrendo.

“Nós estamos em uma época do ano em que o tempo não condiz com a nossa realidade, estamos em um período de estiagem, seca, queimadas, os pacientes que já tem alguma síndrome respiratória estão sofrendo bastante, a orientação é a lavagem nasal, umidificação do ar, com umidificador ou com bacia de água ou toalhas molhadas, aumentando a umidade do ar que o paciente está respirando para evitar que desencadeie um quadro respiratório, o uso de máscaras também é aconselhado, principalmente para os pacientes que tem propensão a desenvolver essas doenças, pacientes com comorbidades e portadores de alguma síndrome respiratória”, finaliza a médica.

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