fbpx

Acesse sua conta de usuário

Nome de usuário *
Senha *
Lembrar de mim
 

SÃO CARLOS/SP - Nos dias 1 e 2 de agosto, a Santa Casa de São Carlos realizou uma nova edição do Mutirão de Cirurgias de Enucleação de Próstata, com a presença de médicos de diversas regiões do Brasil. A iniciativa, voltada ao tratamento da Hiperplasia Prostática Benigna (HPB), vem se consolidando como referência nacional e internacional, unindo atendimento de ponta para pacientes do SUS e formação médica especializada.

O mutirão contou com o apoio do Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP) da Santa Casa, fortalecendo o caráter acadêmico do projeto e reafirmando o compromisso da instituição com a inovação e a educação em saúde.
A técnica utilizada, a enucleação da próstata por via endoscópica, com uso de laser ou energia bipolar, é atualmente considerada o padrão-ouro para o tratamento da HPB. Ela permite a retirada precisa do tecido que comprime a uretra, proporcionando alívio eficaz dos sintomas urinários, com menor risco de complicações e tempo reduzido de recuperação.

Mesmo não sendo um procedimento previsto no rol do SUS, a cirurgia está sendo oferecida de forma totalmente gratuita aos pacientes atendidos na Santa Casa, graças a parcerias com fornecedores de tecnologia médica e à mobilização institucional. Os pacientes contemplados são selecionados por triagem prévia, considerando gravidade clínica e tempo de espera.

Além da vertente assistencial, a ação se destaca pela contribuição científica e educacional. O mutirão integrou mais uma etapa do Latam Enucleation Program (LEP), programa de capacitação internacional que promove a formação de urologistas da América Latina em centros de excelência. “A enucleação de próstata, técnica que utilizamos, oferece uma recuperação significativamente mais rápida para os pacientes, com menor risco de sangramento e complicações em comparação a métodos tradicionais. ”, destaca o coordenador da Urologia, Dr. Fábio Vasilceac.

Para o urologista Dr. Daniel Moser, referência nacional na técnica e participante da ação, o impacto é amplo. “Não se trata apenas de operar pacientes, estamos levando tecnologia e capacitação para profissionais que atuarão em todo o Brasil. Isso tem um efeito multiplicador muito valioso.”

O provedor da Santa Casa, Antonio Valerio Morillas Junior, também celebrou a realização. “O mutirão reforça o papel da Santa Casa como um hospital de ensino. A atuação do nosso Instituto de Ensino e Pesquisa tem sido essencial para transformar a prática assistencial em uma oportunidade de aprendizado e disseminação de conhecimento.”

Sobre a HPB:

A Hiperplasia Prostática Benigna é um crescimento não canceroso da próstata, que pode causar sintomas urinários como jato fraco, aumento da frequência, urgência urinária e sensação de esvaziamento incompleto. O tratamento adequado evita complicações e melhora significativamente a qualidade de vida dos pacientes.

Podem participar idosos de São Carlos e Ibaté; iniciativa propõe plano individual com apoio contínuo

 

SÃO CARLOS/SP - Estão abertas as inscrições para o Programa Multidimensional e Assistencial de Gestão de Quedas para Pessoas Idosas com Histórico de Quedas (Magic 2), da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). A iniciativa é totalmente gratuita, voltada a pessoas idosas (60 anos ou mais) residentes em São Carlos ou Ibaté que tenham sofrido uma ou mais quedas nos últimos 12 meses.

Com duração de 16 semanas, o Programa tem como objetivo identificar e reduzir os riscos de cair, por meio de uma intervenção estruturada e personalizada. A proposta envolve atuação conjunta de docentes e estudantes dos cursos de graduação em Gerontologia e Fisioterapia da UFSCar, e combina avaliação individual, plano de intervenção específico, atividades físicas regulares e, quando necessário, estimulação cognitiva.

Segundo Karina Say, docente do Departamento de Gerontologia (DGero) da Universidade e uma das coordenadoras do Programa, a prevenção é essencial diante da alta prevalência de quedas na velhice. "As quedas acidentais são muito prevalentes na população idosa. Esse tipo de acidente pode ter desfechos negativos para o bem-estar e a saúde da pessoa idosa, com impactos na saúde mental (como medo de cair e depressão), na capacidade funcional (com redução da mobilidade e da independência) e na dimensão social (isolamento e falta de suporte para recuperação). Só em 2024, foram registradas 179.922 autorizações de internação hospitalar por quedas, com gasto aproximado de R$ 328 milhões ao Sistema Único de Saúde (SUS)", situa. 

Mas a boa notícia, de acordo com a docente, é que são eventos evitáveis. "Diante disso, o Programa Magic oferece à população uma proposta preventiva, com avaliação e intervenção individualizada nos fatores de risco modificáveis, alinhada às diretrizes internacionais de prevenção de quedas", afirma Say.

A iniciativa avalia cada pessoa de forma individual, para que a equipe entenda os fatores que aumentam seu risco de quedas. A partir disso, constrói um plano de cuidado. Há também gestão de casos, com ligações semanais e acompanhamento contínuo. Ao longo de um ano, os participantes passam por avaliações periódicas, com apoio de uma equipe especializada, incluindo exames laboratoriais e de cognição.

Ao final do acompanhamento, uma nova avaliação é realizada, possibilitando medir os avanços obtidos. Espera-se que, ao longo do processo, os participantes desenvolvam maior resistência física, além de se sentirem mais preparados para lidar com situações que envolvem risco de quedas, promovendo, assim, mais autonomia e segurança no cotidiano.
São 150 vagas e as inscrições podem ser feitas até dezembro, em bit.ly/programa-magic2. O preenchimento do formulário online servirá para a equipe entrar em contato posteriormente para a confirmação dos critérios de participação no projeto. 

Mais informações estão disponíveis no Instagram @programamagic, no cartaz de divulgação, pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo WhatsApp (16) 99762-5538. A equipe também se coloca à disposição para explicar o projeto por telefone, em horário combinado.

BRASÍLIA/DF - Uma ferramenta de inteligência artificial desenvolvida por pesquisadores da Universidade Federal Fluminense (UFF) pode facilitar a detecção de enfisema pulmonar ou câncer de pulmão em exames de tomografia computadorizada. As duas doenças podem se agravar de forma silenciosa durante anos, o que aumenta a importância do diagnóstico oportuno.

A ferramenta, chamada de ChestFinder, está sendo treinada para analisar bancos de dados abastecidos com imagens e laudos de outros pacientes, e identificar padrões visuais e textuais que indiquem a presença das doenças. O estudo foi iniciado há cerca de dois anos, no Hospital Universitário Antônio Pedro, em Niterói, ligado à UFF. Os primeiros resultados mostram que a ferramenta apresentou acurácia e sensibilidade significativas.

"É importante ressaltar que a ferramenta não fornece um diagnóstico, ela apresenta uma possível indicação que deve ser avaliada por um profissional. Entretanto, já com essa indicação, pacientes poderão ser encaminhados para acompanhamento especializado de forma mais rápida, o que ajuda na elaboração de diagnósticos precoces", ressalta o professor Daniel de Oliveira, do Instituto de Computação da Universidade Federal Fluminense.

De acordo com ele, a ferramenta será disponibilizada em repositório público, para que possa ser aplicada em outros hospitais que já armazenam laudos e exames digitalmente. O ChestFinder permite também que os médicos encontrem outros resultados compatíveis ou semelhantes aos do paciente, para analisá-los comparativamente, de acordo com o contexto clínico.

Além disso, de acordo com a professora do Departamento de Radiologia da Universidade Federal Fluminense Cristina Asvolins, o software pode sinalizar indício das doenças mesmo quando esse não for o objetivo principal do exame.

"Em qualquer serviço de diagnóstico por imagem onde o paciente realizou o exame de tomografia computadorizada de tórax, o resultado pode apresentar como achado incidental o enfisema ou nódulo suspeito. Por exemplo, serviços de emergência, onde esses achados não são o foco principal do exame", complementa a professora.

Cristina Asvolins destaca também que a inteligência artificial pode diminuir o tempo de espera até a confirmação do diagnóstico, e o custo econômico, já que tanto o enfisema como o câncer demandam menos intervenções quando descobertos em fase inicial, e têm um fator de risco bastante comum:

"O vício do fumo do tabaco é um complexo problema de saúde pública, econômico e social, e qualquer intervenção que possa contribuir para melhoria no diagnóstico será benéfico para a saúde da população. Descobrir um câncer, por exemplo, como de pulmão, numa fase inicial onde existe possibilidade de tratamento, traz muitos benefícios para o paciente e para a rede de saúde, seja pública ou privada."

Também faz parte do projeto o professor Marcos Bedo, do Instituto de Computação da UFF.

 

 

AGÊNCIA BRASIL

EUA - Estados Unidos vão incinerar cerca de 8,5 milhões de euros (10 milhões de dólares) em contraceptivos financiados pelo próprio governo.

Implantes, pílulas e dispositivos intrauterinos, armazenados há meses em um galpão na Bélgica, estão agora a caminho da França para serem destruídos, segundo informou a agência Reuters. E, além dos 10 milhões em produtos, o governo norte-americano ainda vai gastar outros 160 mil dólares (quase 137 mil euros) apenas com os custos da incineração.

A medida, de acordo com a Reuters, segue uma política conhecida como "Política da Cidade do México" ("Mexican City Policy"), que proíbe o governo dos EUA de colaborar com organizações que ofereçam acesso ao aborto.

Mas há também outra possível razão: a marca dos contraceptivos é da USAID, a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional, que foi encerrada recentemente por ordem de Donald Trump. A agência foi um dos principais alvos do Departamento de Eficiência Governamental liderado por Elon Musk, que buscava eliminar o “desperdício” nos gastos públicos. Meses após a saída de Musk, 10 milhões de dólares em contraceptivos literalmente vão virar cinzas.

 
Estados Unidos recusaram propostas de organizações humanitárias

Pelo menos duas organizações apresentaram propostas ao governo dos EUA para ficar com os contraceptivos armazenados: a ONG MSI Reproductive Choices e o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), agência da ONU responsável pela saúde sexual e reprodutiva.

Os valores oferecidos não foram divulgados, mas a resposta do governo norte-americano foi clara: rejeitado.

“A MSI se ofereceu para pagar por uma nova embalagem, transporte e taxas de importação, mas eles não aceitaram. Disseram que o governo dos EUA só venderia os medicamentos pelo valor total de mercado”, explicou Sarah Shaw, diretora-associada de advocacia da ONG, à Reuters.

Ela considera que a decisão não tem relação com economia, mas sim com ideologia:

“Parece mais um ataque ideológico aos direitos reprodutivos.”
Com a ONU, a situação foi ainda mais direta: as autoridades americanas simplesmente ignoraram os contatos feitos. Nenhuma negociação aconteceu.

Já no Congresso dos EUA, parlamentares apresentaram propostas para tentar evitar a destruição dos contraceptivos, mas é muito improvável que sejam aprovadas a tempo.

Na Bélgica, o Ministério das Relações Exteriores afirmou ter explorado “todas as opções possíveis para impedir a destruição, incluindo realocação temporária”, mas até o momento não foi encontrada uma alternativa viável.

 
Posição dos EUA sobre o aborto
Em 2022, a Suprema Corte dos Estados Unidos revogou o precedente estabelecido no caso Roe v. Wade (1973), que garantia o direito constitucional ao aborto no país.

Quase 50 anos depois, a decisão foi anulada e a sociedade norte-americana está dividida em relação ao tema do aborto. Atualmente, o aborto é ilegal em 14 estados. Outros 12 estados impõem restrições a partir da 6ª semana de gestação, e em 8 estados a proibição está suspensa temporariamente graças a decisões de juízes federais.

Essa divisão segue as linhas partidárias: estados democratas mantêm o direito ao aborto, enquanto estados republicanos o proíbem ou restringem fortemente.

Relatos vindos dos EUA apontam para casos extremos, como mulheres morrendo por causa de leis ambíguas que colocam profissionais de saúde em risco judicial ao realizarem o procedimento.

Um caso emblemático ocorreu na Geórgia: uma mulher em morte cerebral desde fevereiro está sendo mantida artificialmente viva porque está grávida. A família deseja desligar os aparelhos, mas o hospital se recusa, alegando que a lei antiaborto em vigor não permite.

 

 

por Notícias ao Minuto Brasil

SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos entregou nesta terça-feira (29/07), a Unidade de Saúde da Família (USF) “Presidente Collor” completamente reformada e ampliada. Localizada no grande Cidade Aracy, a unidade passou por uma reestruturação que totalizou R$ 417 mil em investimentos, fortalecendo o compromisso da atual gestão com a qualificação da saúde pública municipal.

A reforma contemplou melhorias estruturais e funcionais, como novo telhado, revisão completa da fiação elétrica, ampliação da recepção, instalação de ar-condicionado em todos os ambientes e modernização dos banheiros para servidores. Também foram construídas novas salas de acolhimento e um consultório multiprofissional, com foco em um atendimento mais completo e humanizado. A acessibilidade foi garantida com rampa de acesso, totem digital de atendimento e adequações conforme as normas vigentes.

Durante a entrega, o prefeito Netto Donato destacou a importância da obra, iniciada ainda na gestão anterior, do ex-prefeito Airton Garcia. “É uma grande satisfação entregar essa unidade totalmente remodelada no início do segundo semestre de 2025. Nosso objetivo é oferecer um atendimento mais qualificado à população e melhores condições de trabalho aos profissionais de saúde. Seguimos firmes no compromisso de cuidar das pessoas”, afirmou o prefeito.

O secretário municipal de Saúde, Leandro Pilha, ressaltou a continuidade das ações ao longo das gestões. “Investir na reforma das unidades é fundamental, mas também é essencial valorizar quem está na linha de frente: os profissionais de saúde. Essa entrega é fruto de planejamento sério e da dedicação de muitas mãos”, declarou.

A USF Presidente Collor é a terceira unidade de saúde reformada entregue pela Prefeitura em 2025, somando-se à USF Jockey/Guanabara e a UBS da Vila São José. Nos próximos meses, estão previstas novas entregas, como a reforma do SAMU, do Centro de Especialidades Médicas (CEME) e melhorias nas unidades do CDHU, Antenor Garcia, Redenção e Azulville.

Morador da região, o vereador Dé Alvim celebrou a conquista, lembrando que a unidade atende cerca de mil famílias do Jardim Presidente Collor. “É gratificante ver tantos investimentos na saúde da nossa comunidade. E temos mais novidades: garantimos R$ 7 milhões, em parceria com o deputado federal Paulinho da Força, para zerar filas de especialidades como Urologia, Cardiologia, Pediatria e Geriatria. Vamos levar consultas e exames no mesmo dia, direto para os bairros”, afirmou o vereador, em nome da bancada do Solidariedade.

"Quero registrar meu agradecimento ao ex-prefeito Airton Garcia, que iniciou as tratativas para a reforma desta unidade, e também ao atual prefeito Netto Donato, que concluiu essa importante obra para o bairro Presidente Collor. Parabenizo ainda as equipes anteriores e a atual gestão, que deram continuidade a esse projeto fundamental para a área da saúde. Hoje, entregamos à população um equipamento renovado, preparado para oferecer um atendimento mais digno e de qualidade", disse o presidente da Câmara Municipal de São Carlos, vereador Lucão Fernandes.

A entrega da USF Presidente Collor reforça os avanços na área da saúde e o compromisso da Prefeitura de São Carlos com a ampliação do acesso e a melhoria dos serviços oferecidos à população.

SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Saúde de São Carlos, por meio do Centro de Atendimento de Infecções Crônicas (CAIC), realizou nesta segunda-feira (28/07) uma ação de conscientização na Fundação Educacional São Carlos (FESC) em alusão ao Julho Amarelo. A campanha, de abrangência nacional, tem como foco a prevenção, o diagnóstico e o tratamento das hepatites virais, doenças que afetam o fígado e podem evoluir de forma silenciosa, provocando complicações graves como cirrose e câncer hepático.

Durante a ação, foram oferecidos testes rápidos para hepatites B e C, HIV e sífilis, além de vacinação contra a hepatite B. O objetivo é ampliar o acesso ao diagnóstico precoce, sobretudo entre populações mais vulneráveis, como profissionais da saúde, pessoas que receberam transfusão de sangue antes de 1993, usuários de drogas e pessoas com múltiplos parceiros sexuais.

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que 296 milhões de pessoas convivem com a hepatite B e 58 milhões com a hepatite C no mundo. Anualmente, mais de 1,1 milhão de mortes estão relacionadas às hepatites virais. No Brasil, segundo o Boletim Epidemiológico de Hepatites Virais 2024, mais de 700 mil casos foram confirmados nos últimos 20 anos, com predominância das hepatites B e C — muitas vezes diagnosticadas de forma tardia.

Em São Carlos, a Vigilância em Saúde notificou 27 casos de hepatite B e 5 de hepatite C em 2024. De janeiro a junho de 2025, foram 9 novos casos de hepatite B e 3 de hepatite C, sendo a maioria em adultos entre 30 e 60 anos.

A supervisora do CAIC, Cintia Martins Ruggiero, reforça a importância da testagem. “As hepatites são silenciosas. Muitas pessoas não apresentam sintomas e só descobrem quando a doença já está avançada. Por isso, é fundamental fazer o teste de rotina. A campanha do Julho Amarelo intensifica essa ação, mas os testes e a vacina estão disponíveis durante todo o ano nas unidades de saúde”.

O médico clínico do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) do CAIC, Leonardo Pozzi Marques Novo, destacou a agilidade dos exames oferecidos. “Os testes rápidos fornecem o resultado em cerca de 15 minutos. A vacina contra hepatite B também está disponível e é essencial completar as três doses para garantir a proteção”.

A diretora do Departamento de Vigilância em Saúde, Denise Martins, alertou para a ausência de sintomas nas fases iniciais da doença. “Mesmo sem sentir nada, é importante fazer o teste. O diagnóstico precoce permite o início do tratamento, que pode levar à cura no caso da hepatite C e ao controle da hepatite B, evitando agravamentos”.

A iniciativa integra as estratégias do município para ampliar o acesso à informação, à prevenção e ao cuidado com a saúde pública. A campanha Julho Amarelo reforça que a prevenção e o diagnóstico precoce são as principais armas contra as hepatites virais.

IBATÉ/SP - A Prefeitura Municipal de Ibaté, por meio da Secretaria de Saúde, deu início ao programa Zera Filas, que tem como objetivo, zerar a demanda reprimida de cirurgias eletivas no município desde 2023.

A iniciativa representa um avanço significativo no atendimento à população, garantindo mais agilidade e qualidade no cuidado com a saúde dos ibateenses.

As primeiras cirurgias já têm data marcada. Neste sábado, 26 de julho, serão realizados os primeiros procedimentos dentro do programa. Ao todo, seis cirurgias estão programadas, sendo:

  • 3 Herniorrafias umbilicais
  • 1 Herniorrafia epigástrica
  • 1 Herniorrafia supraumbilical
  • 1 Exérese de lipoma dorsal

O programa Zera Filas seguirá com novas etapas, contemplando outros tipos de procedimentos conforme a fila de espera e a demanda identificada pela Secretaria Municipal de Saúde.

O Secretário Municipal de Saúde, Diangeles Chagas, destacou a importância da iniciativa. “Sabemos que muitas pessoas aguardam há tempos por uma cirurgia e nosso compromisso é dar a elas a atenção e o cuidado que merecem. O Zera Filas é mais que um programa, é uma resposta concreta às necessidades da nossa população. Estamos investindo em planejamento e organização para garantir que os procedimentos ocorram com segurança e eficiência.”

A Prefeitura reforça seu compromisso com a ampliação do acesso aos serviços de saúde e destaca que essa ação é resultado de um planejamento responsável, com foco na valorização da vida e no cuidado com as pessoas.

SÃO CARLOS/SP - Na última quinta-feira (24), a Santa Casa de São Carlos promoveu um evento voltado à criação do seu Plano de Catástrofe, reforçando o compromisso da instituição com a excelência na assistência à saúde e a preparação para situações de emergência e desastres.

Durante o encontro, o plano foi oficialmente elaborado com a participação de gestores, coordenadores e representantes de diversas instituições da área da saúde e da segurança pública. A iniciativa estabelece diretrizes para atuação rápida, segura e coordenada em cenários de crise, como acidentes de grande proporção ou desastres naturais, fortalecendo a capacidade de resposta da Santa Casa e de toda a rede assistencial.

A abertura contou com a presença do provedor da Santa Casa, Antônio Valério Morillas Junior; dos diretores Dra. Carolina Toniolo Zenatti, Dr. Roberto Muniz Junior e Dr. Flavio Guimarães; do Prefeito Municipal de São Carlos, Netto Donato; do Presidente da Câmara Municipal, vereador Lucão Fernandes; do Secretário Municipal de Saúde de São Carlos, Leandro Pilha; além de representantes dos municípios de Descalvado, Porto Ferreira e Ribeirão Bonito, do Hospital Universitário, da UNIMED São Carlos e das Secretarias Municipais de Saúde da região.

O evento também foi prestigiado por representantes da Defesa Civil, da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, instituições fundamentais na atuação em situações de emergência, cuja integração com os serviços de saúde é essencial para uma resposta efetiva. “Esse plano é mais uma demonstração do quanto a Santa Casa está comprometida com a responsabilidade e com o cuidado. Não basta atender com qualidade: é preciso estar preparado para qualquer cenário. E hoje, damos um passo importante nesse sentido”, afirmou o provedor.

Para a diretora de Práticas Assistenciais, Dra. Carolina, o envolvimento das equipes foi fundamental para a construção do plano. “A criação do Plano de Catástrofe é fruto de um trabalho conjunto. Nosso objetivo é garantir que todos os profissionais saibam como agir, com segurança e agilidade, caso situações críticas venham a ocorrer”, destacou.

A programação incluiu ainda a palestra “A Importância do Plano de Catástrofe – Metodologias e Conceitos”, ministrada pelo Dr. Fábio Racy, médico formado pela USP, especialista em Medicina de Desastres, com formação em Administração Hospitalar e emergências internacionais. Ele é coordenador do Comitê de Prevenção e Resposta a Catástrofes da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein. “Preparar-se para o pior é uma forma de cuidar. Quando instituições como a Santa Casa assumem esse compromisso, estão não apenas protegendo vidas, mas também fortalecendo a resiliência do sistema de saúde como um todo”, explicou durante sua apresentação.

O evento também contou com a participação ativa dos gerentes, coordenadores e mesários da Santa Casa, que terão papel central na aplicação do plano.

SÃO CARLOS/SP - Profissionais da saúde de São Carlos receberam, na última quinta-feira (24/07), os certificados de conclusão do primeiro módulo do curso de Língua Brasileira de Sinais (Libras), voltado à qualificação para o atendimento a pessoas surdas, especialmente em situações de urgência e emergência. A capacitação foi promovida pela Prefeitura, por meio da Secretaria da Pessoa com Deficiência e Paradesporto, em parceria com o SENAC São Carlos e a Associação dos Surdos do município.

A formação contemplou servidores do SAMU, das Unidades de Pronto Atendimento (UPA’s) e das Unidades Básicas de Saúde (UBS’s), com o objetivo de ampliar a acessibilidade e humanizar os serviços prestados. Para o secretário Rafael de Almeida, a iniciativa representa um avanço importante na política de inclusão da cidade. “Essa formação surgiu da necessidade real de acessibilidade nos serviços públicos. Nosso compromisso é garantir que a comunidade surda seja atendida com dignidade”, afirmou.

O curso teve início em maio deste ano, com aula inaugural acompanhada pelo prefeito Netto Donato. Segundo o secretário, a parceria com a Secretaria Municipal de Saúde foi essencial para concretizar o projeto.

A gerente do SENAC São Carlos, Fábia Maria Silva Lins dos Santos, destacou o alinhamento da iniciativa com os valores da instituição. “A inclusão e a diversidade fazem parte do nosso compromisso. Estamos muito felizes em contribuir com a capacitação de profissionais da saúde para esse atendimento tão necessário.”

Para Elaine Cristina dos Santos de Paula, supervisora da UPA Santa Felícia, o curso representa um marco. “É a primeira turma com foco específico na saúde. Estamos mais preparados para acolher a comunidade surda com a atenção que ela merece”.

A diretora do Departamento de Gestão do Cuidado Hospitalar, Daniele Robles Antoneli, também reforçou o impacto positivo da ação. “O atendimento humanizado passa pela escuta e pela comunicação. Ter profissionais que falam Libras é um grande passo para melhorar a assistência e garantir equidade no cuidado”.

A expectativa da Prefeitura é ampliar o projeto e oferecer novos módulos de capacitação nos próximos meses.

Dia Nacional da Prevenção de Acidentes do Trabalho é lembrado neste domingo, 27 de julho

 

SÃO CARLOS/SP - O Hospital Universitário (HU) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), registrou a Taxa de Frequência (TF) média de 5,54 de 2023 a 2025. A TF é um indicador utilizado em saúde e segurança do trabalho para mensurar a quantidade de acidentes com afastamento a cada milhão de horas-homens trabalhadas. Esse resultado é mais favorável do que a média do setor hospitalar, estimada em 8,67, segundo a Associação Nacional de Hospitais Privados (ANAHP).

Essa taxa é um indicador da eficiência das medidas de segurança e saúde ocupacional e pode variar entre diferentes hospitais e setores. Quanto menor a TF, maior o controle e a eficácia na gestão dos riscos ocupacionais. O HU-UFSCar registrou, entre o primeiro semestre de 2023 e o primeiro semestre de 2025, variação entre 2,41 e 9,0 da TF.

"Esses resultados evidenciam o compromisso contínuo do HU-UFSCar com a promoção de um ambiente de trabalho mais seguro, priorizando a saúde, a integridade e o bem-estar de todos os seus trabalhadores", afirma o Chefe da Unidade de Saúde Ocupacional e Segurança do Trabalho, Guilherme Canesin.

Quase 26 mil (25.732) afastamentos de trabalho do tipo acidentário registrados pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) são relativos às atividades de atendimento hospitalar. O número representa 3,84% dos afastamentos do País e fica atrás somente das atividades de transporte rodoviário de carga, com 4,04%, segundo dados divulgados pelo Observatório de Saúde e Segurança do Trabalho, uma ferramenta do Ministério Público do Trabalho. 

Em relação aos afastamentos não acidentários, as atividades de atendimento hospitalar também estão em segundo lugar, com mais de 337 mil (337.510) afastamentos, de 2020 a 2024, registrando 4,38% do total, atrás dos afastamentos da administração pública em geral, com 5,98%. 

Entre os acidentes registrados - com ou sem afastamento -, os casos mais prevalentes no HU-UFSCar foram os causados por materiais perfurocortantes. Por isso está sendo feita uma campanha no Hospital, referenciando a prevenção de acidentes com perfurocortantes com a comunidade interna, orientando quanto ao descarte, uso de equipamentos de proteção individual (EPIs) e o que fazer em caso de acidentes. 

Neste dia 27 de julho é lembrado o Dia Nacional da Prevenção de Acidentes do Trabalho. A data celebra os 53 anos da criação das Portarias nº 3.236 e 3.237, de 27 de julho de 1972, que instituíram o Programa Nacional de Valorização do Trabalhador. A data tem como objetivo reduzir os índices de acidentes, doenças ocupacionais e fatalidades. 

"Essa data simboliza o compromisso com a segurança, a saúde e a vida dos trabalhadores. É uma oportunidade para reforçarmos a importância de ambientes laborais seguros, da prevenção de riscos e da valorização da saúde ocupacional", finalizou Canesin.

Rede Ebserh
O HU-UFSCar faz parte da Rede Ebserh desde outubro de 2014. Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Ebserh foi criada em 2011 e, atualmente, administra 45 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência. Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) ao mesmo tempo em que apoiam a formação de profissionais da Saúde e o desenvolvimento de pesquisas e inovação.

Nosso Facebook

Calendário de Notícias

« Setembro 2025 »
Seg. Ter Qua Qui Sex Sáb. Dom
1 2 3 4 5 6 7
8 9 10 11 12 13 14
15 16 17 18 19 20 21
22 23 24 25 26 27 28
29 30          
Aviso de Privacidade

Este site utiliza cookies para proporcionar aos usuários uma melhor experiência de navegação.
Ao aceitar e continuar com a navegação, consideraremos que você concorda com esta utilização nos termos de nossa Política de Privacidade.