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Segundo a psicóloga Naiara Mariotto, readaptação pode gerar picos de medo e desencadear ansiedade se a resiliência e a flexibilidade emocional não forem tratadas.

 

SÃO PAULO/SP - O retorno das atividades nas regiões onde as flexibilizações do comércio e serviços são permitidas afetam a rotina dos trabalhadores por todo o estado de São Paulo. Essas mudanças, se não abordadas com atenção, podem ser um gatilho para o desenvolvimento de transtornos mentais, como a ansiedade e a depressão.

Segundo a psicóloga Naiara Mariotto, a volta da rotina e a nova necessidade de reorganização da vida, do tempo e das atividades podem ser um fator estressante para as pessoas, da mesma maneira que as mudanças no início da pandemia ocasionaram um pico de estresse.

“As pessoas acabaram de se adaptar ao home office e a uma postura mais isolada, mas precisam enfrentar, novamente, uma nova realidade.  Desta vez, elas vão de encontro ao desconhecido, agora com muito mais medo do que vai acontecer, considerando o panorama da Saúde e o próprio medo da doença”, explicou.

De acordo com Naiara, a quarentena permitiu uma sensação de segurança para as pessoas e, com a reorganização da agenda e retomada das atividades, o sentimento de vulnerabilidade volta à tona.

“As pessoas estão com muito mais medo e, com isso, mais ansiosas e preocupadas exatamente porque estão se sentindo expostas. Isso traz uma sensação de impotência muito grande afetando ainda mais a insegurança e deixando elas ainda mais vulneráveis, fazendo um círculo vicioso”, disse.

 

Crises de ansiedade, pânico e depressão

A psicóloga ressalta ainda a maior necessidade de cuidado de quem já é diagnosticado com ansiedade, pânico e depressão, entre outros transtornos, porque se tratam de pessoas mais frágeis e com mais dificuldade em relação aos desafios e ao medo de não dar conta, além do sofrimento com relação ao autocontrole.

“Todos nós seres humanos queremos ter o controle de tudo, mas as pessoas que já sofrem com a ansiedade possuem esse desejo muito mais exacerbado, inclusive de uma forma inconsciente, querendo controlar aquilo que não é controlável. Isso acaba trazendo muito mais insegurança e pode ocasionar as crises”, explicou.

As queixas mais comuns na clínica, segundo Naiara, são justamente sobre a confusão mental causada pelo ‘turbilhão de emoções’ ao longo do dia, que desencadeiam picos e extremos de sentimentos de impotência.

 

Como lidar com a volta da rotina

Para lidar com a retomada das atividades sem grandes prejuízos à saúde mental, a psicóloga explica que é importante que as pessoas foquem apenas nos problemas que são possíveis de resolver e tentem desapegar dos pensamentos cíclicos que fogem do seu alcance.

“Se elas conseguirem se afastar daquilo que não está no controle e passarem a ter mais flexibilidade emocional para lidar com tudo, elas vão conseguir se comportar de maneira mais assertiva, porque automaticamente vão diminuir a intensidade do medo e das complicações que ele possa causar”, disse.

Dessa forma, Naiara sugere que os pacientes priorizem as atividades que pedem urgência e tentem desenvolver estratégias para lidar com momentos de dificuldades, medo e preocupação. Caso a pessoa não consiga desenvolver o autocontrole, é importante procurar um profissional para auxiliar nesse cuidado com o psicológico para que ela viva com mais qualidade de vida.

“Não só nesse momento, mas em todos a saúde mental é imprescindível, até porque nós lidamos com frustrações e mudanças o tempo todo e, se não estivermos preparados com o mínimo de flexibilidade emocional e resiliência, nós estamos fadados a sofrer com isso o resto da vida”, disse.

 

Quem é Naiara Mariotto?

Naiara Mariotto atua há 12 anos como psicóloga clínica, seguindo a abordagem cognitivo comportamental. É especialista em relacionamentos e equilíbrio emocional, psicoterapeuta, sexóloga, supervisora clínica e palestrante.

É fundadora da Clínica Naiara Mariotto, em Araraquara (SP), onde oferece atendimentos para crianças, adolescentes, adultos, casais e famílias, além das terapias corporais e relaxantes.

SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos informa que após recurso impetrado pela Procuradoria Geral do Município na ação do afastamento dos servidores do grupo de risco da saúde, obteve decisão favorável, portanto os servidores deverão retornar e permanecer nos seus postos de trabalho.

No processo a Desembargadora Presidente do TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 15ª REGIÃO, Gisela Rodrigues Magalhães de Araujo e Moraes, defere o pedido de suspensão da liminar interposta pelo Ministério Público do Trabalho de Araraquara no Mandado de Segurança nº 0005964-34.2020.5.15.0000. “É certo que cabe ao Prefeito Municipal avaliar a situação local e decidir a respeito da gestão da crise com os recursos que possui, ponderando outros fatores que também afligem a comunidade, como a falta de profissionais de saúde e a precarização da quantidade desses profissionais no município, justamente neste cenário de possível aumento da demanda médico-hospitalar, fato que, indubitavelmente, implica em potencial risco à população visto que comprometido o atendimento médico e mesmo o ambulatorial. A permanência em atividade dos empregados públicos da saúde foi decidida por autoridade competente sobre a matéria e não contradiz disposição legal”.

A desembargadora observa, ainda, os termos do Decreto Estadual Nº 64.864/2020 que outorga proteção diferenciada a esse grupo de pessoas (grupo de risco), tais como: gozo imediato de férias regulamentares e licença prêmio. Mas, o Decreto, dispôs sobre a adoção de medidas adicionais, de caráter temporário e emergencial de prevenção de contágio pelo COVID-19, excepcionou em seu Art. 1º § 1º o Serviço de Saúde, indicando que estaria sujeito a norma específica em razão da evidente necessidade de funcionamento ininterrupto. “Neste contexto, impensável - venia permissa - incluir os servidores ligados ao setor de saúde, como beneficiários dos termos da decisão ora vergastada no sentido de a eles deferir atuação não presencial, uma vez que são eles os profissionais aptos para lidar com a pandemia e suas variáveis”.

De acordo com o Procurador Geral do Município, Alexandre Carreira Martins Gonçalves, o recurso interposto buscou a defesa do atendimento da população em geral.

“Entendemos que é tutelado pelo município de São Carlos o dever de proteção a saúde pública de todos os munícipes. Estamos enfrentando uma pandemia e não seria justo neste momento que os usuários do SUS fossem prejudicados com a falta de prestação de serviços já que um grande número de servidores estava afastado”, pontua o procurador.

A Secretaria Municipal de Gestão de Pessoas já oficializou a Secretaria Municipal de Saúde para que faça a convocação oficial para o retorno dos 250 servidores afastados aos seus postos de trabalho.

Iniciativa busca inserção do campo da Engenharia do Trabalho na formação de futuros profissionais

 

SÃO CARLOS/SP - Nesta quinta-feira, dia 6 de agosto, das 14 às 16 horas, acontece programação de lançamento do Fórum de Engenharia do Trabalho, iniciativa do Ministério Público do Trabalho (MPT - 15ª Região - Campinas, SP) e do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) de Piracicaba coordenada por docentes da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Universidade Federal de Itajubá (Unifei).

O objetivo da iniciativa é discutir conteúdos e estratégias pedagógicas para inserção do tema Trabalho nos cursos de Engenharia do País. Os organizadores destacam a relevância do campo, considerando o impacto direto na saúde de trabalhadores, na segurança dos ambientes produtivos, na ergonomia de produtos e processos e, por fim, no próprio projeto destes elementos. A programação de lançamento fará a apresentação destes objetivos, debate sobre perspectivas e desafios e, também, sobre as novas Diretrizes Curriculares Nacionais para a graduação em Engenharia.

Mais detalhes e inscrições estão em site do MPT, via https://bit.ly/2DuK7PG.

Os setores continuarão trabalhando com 50% dos servidores por dia, divididos por turno de expediente

SÃO CARLOS/SP - O Diário Oficial do Município do último sábado (01/08) publica o Decreto Municipal Nº 332/2020, alterando o dispositivo que dispõe sobre o horário das atividades presenciais dos servidores públicos da administração direta e indireta. No final do mês de março as atividades presenciais foram suspensas em virtude da pandemia do novo coronavírus, retornando no dia 15 de junho, com carga horária de 5h diárias e com a presença de 50% dos servidores por dia, divididos por turno de expediente.

Pelo novo decreto a partir de 10 de agosto o expediente interno das repartições públicas municipais será de 8h, ou seja, de segunda a sexta-feira, em jornada diária de dois turnos, das 8h às 12h e das 14h às 18h. Já o atendimento ao público externo ocorrerá também de segunda a sexta, porém das 9h às 12h e das 14h às 17h. Os agendamentos online, para atendimento ao público, cadastrados até a presente data serão mantidos.

Para atender ao distanciamento social recomendado pelo Decreto Estadual nº 64.994 e às restrições impostas pelo Plano São Paulo à Fase 3 (Amarela), na qual São Carlos foi inserido, as seguintes condições serão obrigatórias no ambiente de trabalho: reorganização das atividades com no máximo 50% dos servidores por jornada diária, conforme escala fixada pelos secretários das pastas e dirigentes das administrações indiretas, e com adoção de cautelas sanitárias adequadas entre os turnos e de forma a atender o distanciamento mínimo de 1,5 metros entre pessoas; uso obrigatório, no ambiente de trabalho, de máscaras faciais que já foram doadas pela Prefeitura a todos os servidores; assim como uso de álcool em gel também já disponibilizado.

Continuará de competência do Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT), com apoio da Vigilância Sanitária, orientar os gestores públicos municipais sobre as disposições contidas na Nota Informativa Nº 3/2020 do Ministério da Saúde, que estabelece medidas de prevenção, cautela e redução de riscos de transmissão para o enfrentamento da COVID-19 e fixa a utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).

Já os servidores municipais idosos (idade igual ou superior a 60 anos), gestantes; em tratamento de quimioterapia ou radioterapia; portadores de doenças respiratórias crônicas, cardiopatias, diabetes, hipertensão, ou outras afecções que deprimam o sistema imunológico e acometidos ou suspeitos de COVID-19, deverão continuar exercendo suas atividades de forma remota.

“Vamos retomar o expediente interno de 8 horas diárias, porém como temos que manter o distanciamento, os setores vão trabalhar com 50% dos servidores por dia, divididos por turno de expediente, ou seja, metade trabalha na segunda, outra metade na terça e assim sucessivamente. Vamos distribuir mais máscaras por servidor e álcool em gel. Para o atendimento presencial outros equipamentos já foram fornecidos. Os servidores que desenvolvem atividades consideradas prioritárias e que não pararam de trabalhar desde o início da pandemia, continuam no horário normal, não entrando no regime de revezamento por turno”, explica a secretária de Gestão de Pessoas, Helena Antunes.

As Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Unidades de Saúde da Família (USF) continuam atendendo das 7h às 17h. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e as Unidades de Pronto Atendimento (UPAS) sempre atenderam 24 horas.

Continuam suspensas as aulas presenciais na Rede Municipal de Ensino tanto na educação infantil, ensino fundamental, bem como na Educação de Jovens e Adultos (EJA) e do MOVA (Movimento de Alfabetização de Jovens e Adultos).

MUNDO - A redução do tempo de trabalho dos negociantes de ações europeus, que trabalham duas horas a mais por dia do que seus colegas americanos e asiáticos, é uma questão de discussão nas bolsas de valores europeias, onde muitos atores não descartam encurtar a duração das sessões.

Enquanto duram apenas seis horas e meia, no máximo, em Wall Street ou na Ásia, na Europa, os pregões se estendem por mais de oito horas e meia por dia, especialmente em Paris.

"Sei por experiência que fazer malabarismo entre o trabalho e a vida doméstica nunca é fácil", diz April Day, chefe da divisão de ações da AFME, uma associação que reúne as maiores instituições financeiras da Europa e que milita há meses por um encurtamento dos pregões.

April Day, que dirigiu o serviço Equity Sales das casas Dresdner Kleinwort e Panmure Gordon, lembra que os corretores de ações geralmente devem estar em seus postos entre uma a duas horas antes e depois da sessão.

"A revisão dos horários das operações financeiras (...) melhorará a cultura e a diversidade nas empresas financeiras da Europa", afirma a AFME, uma vez que o ritmo atual de trabalho não promove a feminização ou diversificação do setor.

 

- Apoio do Blackrock -

A reforma também melhoraria o funcionamento dos mercados europeus.

A liquidez nos mercados, isto é, a capacidade de um intermediário encontrar facilmente ações para vender ou comprar, é baixa quando o dia começa, e o custo das transações é até três vezes maior do que no final da sessão, quando as bolsas tendem a polarizar-se, graças à influência da Bolsa de Nova York.

Atrasar a jornada para 10h00-17h00 ou 10h30-17h30, ou seja, 35 horas por semana, contra 9h00-17h30 atualmente em Paris, resolveria, em parte, esses problemas, sustenta a organização.

A iniciativa recebeu o apoio de alguns pilares da indústria, como Blackrock, cujo chefe de operações na Europa, Paul Battams, assumiu um compromisso nesse sentido em um tuíte no final de janeiro.

No entanto, resta convencer os operadores das plataformas. A Euronext, que administra as Bolsas de Paris, Amsterdã, Lisboa, Bruxelas, Dublin e Oslo, disse à AFP que concluiu uma consulta sobre o assunto em 30 de junho.

Suas conclusões, assim como uma avaliação detalhada do impacto potencial de uma mudança no horário de funcionamento dos mercados, são esperadas ainda na segunda quinzena de julho.

A poderosa Bolsa de Londres ainda não se pronunciou claramente, mas também realizou consultas a esse respeito.

Por sua vez, a Federação Europeia de Bolsas de Valores (FESE), uma associação que inclui a Euronext entre seus membros, afirmou em 1 de julho ser contra o projeto, assim como a alemã Deutsche Börse.

Segundo a FESE, a redução das trocas não impedirá que os corretores tenham dias menos ocupados.

Mas, apesar da firme posição da associação, o projeto de reforma ainda não foi enterrado.

 

 

*Por: AFP

SÃO PAULO/SP - Pesquisa DataPoder360 mostra que 43% dos brasileiros acham que os mais jovens devem voltar a trabalhar durante a pandemia da covid-19. Uma parcela maior, no entanto, de 47%, acha que todos ainda devem ficar em casa em quarentena.

As percepções se mantiveram estáveis, dentro da margem de erro de 2 pontos percentuais, em relação ao último levantamento, feito de 22 a 24 de junho.

A pesquisa foi realizada de 6 a 8 de julho de 2020 pelo DataPoder360, divisão de estudos estatísticos do Poder360, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 2.500 entrevistas em 512 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais e o nível de confiança é de 95%. Conheça mais sobre a metodologia lendo este texto.

A divisão de estudos estatísticos do Poder360 vem analisando o comportamento dos brasileiros durante a pandemia. O 1º estudo foi publicado em 18 de abril, quando o Brasil chegava perto dos 20.000 casos e os Estados e municípios estabeleciam as medidas de restrição social.

Esse já é o 7º levantamento realizado sobre a percepção da volta ao trabalho. Até o sábado (11.jul.2020), o Ministério da Saúde registrava 1.839.850. casos de coronavírus e 71.469 mortes em decorrência da covid-19 no Brasil. Foram confirmados mais 39.023 casos e 1.071 mortes em 24 horas.

Apesar da alta diferença do número de casos no país hoje em relação a quando foi feito o 1º estudo, a percepção dos brasileiros sobre a flexibilização do isolamento para os jovens ir trabalhar se mantém estável, com variação de 46% a 52%.

Já o percentual dos que são a favor o retorno subiu 6 pontos desde a pesquisa realizada no final de abril.

 

OS MAIS JOVENS SÃO CONTRA

Os entrevistados de 16 a 24 anos são a faixa etária que mais rejeita o retorno ao trabalho durante a pandemia. Entre eles, 40% são a favor da flexibilização e 52% acham que todos devem ficar em casa. A taxa é 3 pontos percentuais menor que a registrada entre adultos de 25 a 44 anos.

No recorte de renda, aqueles que ganham de 5 a 10 salários mínimos são os que mais defendem a permanência em casa: 64% rejeitam a volta do trabalho presencial com o uso de máscara. Os desempregados e sem renda fixa somam 45% dos que defendem a medida.

Mais da metade dos que têm ensino superior (59%) defendem a permanência em casa. Os que concluíram o ensino médio são 46% e aqueles com fundamental, 43%. O último grupo é o único, considerando escolaridade, que defende mais o retorno do que a manutenção do isolamento para jovens: 46% acham que os mais jovens já podem voltar a trabalhar presencialmente usando máscaras.

 

AVALIAÇÃO DE BOLSONARO

Desde o começo da pandemia no país, o presidente Jair Bolsonaro se posicionou contra o isolamento social horizontal, ou seja, para toda a população. Para ele, o distanciamento social deveria se limitar somente entre as pessoas com mais de 60 anos ou com doenças crônicas, que fazem parte do grupo de risco da covid-19, ou seja, do grupo de pessoas em que a doença tem mais chance de avançar de forma grave.

O comportamento do presidente tem refletido na opinião de seus apoiadores. Mesmo com covid-19, Bolsonaro continua defendendo a flexibilização do isolamento social para a volta ao trabalho e ainda afirmou estar tomando hidroxicloroquina para tratar a doença. O medicamento não tem eficácia cientientificamente comprovada.

Na última semana, Bolsonaro foi diagnosticado com o coronavírus. O novo estudo do DataPoder360 começou a ser realizado em 6 de julho, dia em que o presidente revelou ter sintomas da covid-19 e que iria fazer o exame. A divisão de estudos estatísticos do Poder360 seguiu com as entrevistas até 8.de julho. No dia anterior, 7 de julho, Bolsonaro confirmou que seu teste deu positivo. Ou seja, o levantamento já captou o possível efeito da revelação sobre a enfermidade. Os resultados, no entanto, não mudaram em relação ao levantamento feito há duas semanas, de 22 a 24 de junho.

O DataPoder360 mostra que entre os que defendem a volta dos mais jovens ao trabalho, 76% continuam avaliando o desempenho pessoal do presidente como “ótimo” ou “bom” e 21% como “ruim” ou “péssimo”.

No grupo que acha que todos ainda devem ficar em casa (47%), a aprovação trabalho de Bolsonaro continua de 18% e a rejeição é de 71%.

 

 

*Por: Sabrina Freire / PODER360

MUNDO - A Eurocâmara aprovou, na quarta-feira à noite (8), as novas condições de trabalho dos caminhoneiros no âmbito internacional, uma questão delicada, cuja negociação foi marcada pela divisão entre leste e oeste da União Europeia (UE).

A reforma, que será publicada no Diário Oficial da UE nos próximos dias, busca "melhorar as condições de trabalho dos motoristas e acabar com a concorrência desleal" neste setor, aponta o Parlamento Europeu.

Proposta pela Comissão Europeia em 2017, a reforma foi acompanhada da queda de braço entre os países ocidentais, como a França, que acusam os do leste de praticarem dumping social. Os últimos acusam os primeiros de protecionismo velado.

Em virtude da nova legislação, as empresas de transporte terão de se organizar para permitir que os caminhoneiros voltem para casa a cada três ou quatro semanas e terão de pagar sua acomodação, se não estiverem em casa durante seu descanso semanal.

Os limites de cabotagem (quando uma transportadora faz diferentes cargas e descargas em um país, ao qual chegou, como parte de uma entrega internacional) continuarão os mesmos, com três entregas autorizadas em sete dias.

Para evitar a "cabotagem sistemática", porém, será introduzido um período de espera de quatro dias para poder fazer outra entrega no mesmo país de destino com o mesmo veículo, de acordo com a reforma também aprovada pelo Conselho da UE.

As normas sobre os caminhoneiros deslocados, que preveem remuneração de acordo com as regras do país em que trabalham (como bônus e salário mínimo), serão aplicáveis à cabotagem e ao transporte internacional, com algumas exceções.

Para combater as transportadoras de correios que operam em países diferentes de onde têm sua sede, as companhias de transporte devem ter atividades substanciais no país da UE em que estão registradas, entre outros critérios.

As regras sobre o tempo de descanso entrarão em vigor 20 dias após a publicação da legislação, enquanto o restante será aplicado 18 meses após a entrada em vigor do regulamento, afirmou o Parlamento Europeu.

 

 

*Por: AFP

Alexandre Slivnik ressalta que o distanciamento tem um prazo, e em breve, os profissionais mais habilidosos estarão de volta ao mercado de trabalho

SÃO PAULO/SP - É muito difícil prever os próximos meses com toda situação que o todo o mundo está vivendo. Com isso, muitas empresas e colaboradores ficam inseguros com o futuro e as possibilidades. Negócios fecham e pessoas acabam perdendo seus empregos devido a quarentena. Além disso, a saúde mental pode ser afetada por tudo isso.

Alexandre Slivnik, especialista em gestão de pessoas e vice-presidente da Associação Brasileira de Treinamento e desenvolvimento (ABTD), ressalta sobre a importância de se manter firme e com confiança para os próximos meses. “É essencial que o medo seja um agente que impulsione as atitudes nesse período, mas que não seja algo paralisante. Quem optar por utilizar essas inseguranças para criar oportunidades e desenvolver as habilidades, será ainda mais valorizado quando tudo isso acabar”, relata.

Com o distanciamento social e um bom tempo em casa, é possível utilizar esse tempo para aprimorar e desenvolver competências que vão fazer toda a diferença quando a situação estiver normalizada. Slivnik recomenda inserir pelo menos uma hora na rotina para dedicar a isso, com cursos profissionalizantes, leituras, palestras ou qualquer coisa que possa ajudar no processo. Nas últimas semanas muitos conteúdos foram disponibilizados gratuitamente na internet, o que facilitou o acesso a esses materiais.

Ainda assim, não é difícil ver que muitos profissionais ainda serão desligados ou terão suas jornadas de trabalho reduzidas por conta de um cenário que algumas empresas realmente não conseguem suportar. Um estudo recente do SEBRAE resultou no cálculo de que pelo menos 600 mil pequenas empresas vão fechar devido a COVID-19 e, por consequência, terão que demitir funcionários até mesmo a distância.

Por esse motivo, Alexandre destaca a importância de se manter atualizado e com boas conexões. “O perfil do profissional que consegue se recolocar no mercado de trabalho mais facilmente é aquele que tem uma boa rede de relacionamento e que não fica na zona de conforto, mas se esforça para inovar. Pessoas com habilidades são valorizadas por qualquer companhia”, revela o especialista.

O período requer paciência e cautela, além de toda a criatividade para sair dele com maior experiência e mais capacidades de crescimento. “Não será algo definitivo e trará aprendizados. Daqui em diante, as pessoas vão entender que é preciso guardar mais dinheiro, investir em educação e se conectar de forma mais intensa. De certo, as coisas irão mudar.”, finaliza.

Alexandre Slivnik é reconhecido oficialmente pelo governo norte americano como um profissional com habilidades extraordinárias (EB1). É autor de diversos livros, entre eles do best-seller O Poder da Atitude. É diretor executivo do IBEX – Institute for Business Excellence, sediado em Orlando / FL (EUA). É Vice-Presidente da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD) e diretor geral do Congresso Brasileiro de Treinamento e Desenvolvimento (CBTD). É membro da Society for Human Resource Management (SHRM) e da Association for Talent Development (ATD). Palestrante e profissional com 19 anos de experiência na área de RH e Treinamento. É atualmente um dos maiores especialistas em excelência em serviços no Brasil. Palestrante Internacional com experiência nos EUA, ÁFRICA e JAPÃO, tendo feito especialização na Universidade de HARVARD (Graduate School of Education - Boston/ EUA). www.slivnik.com.br

BRASÍLIA/DF - O Senado deu aval para o governo prorrogar a suspensão de contratos de trabalho e a redução de jornadas e salários enquanto durar o período de calamidade pública, ou seja, até o fim do ano. O período de adiamento, porém, dependerá de decisão do presidente Jair Bolsonaro. Os senadores aprovaram a medida provisória sobre o tema por 75 votos favoráveis e nenhum contrário.

A proposta seguirá direto para sanção do presidente Jair Bolsonaro, o que deve ocorrer nos próximos dias. A MP 936/2020 foi assinada por Bolsonaro em abril e é vista como essencial para a preservação de empregos e um alívio financeiro às empresas durante a pandemia de covid-19. Até esta terça-feira, 16, de acordo com o Ministério da Economia, pelo menos 10,693 milhões de acordos entre funcionários e empregadores foram assinados nos moldes da MP.

O texto original da MP autorizava a suspensão de contratos por até 60 dias e a redução de jornada, por até 90 dias. Com a mudança, as empresas poderão estender o período de suspensão ou redução. O adiamento, porém, depende de uma decisão do presidente Jair Bolsonaro. Conforme o Estadão/Broadcast antecipou, o governo avalia prorrogar o período de suspensão por mais dois meses e o prazo de redução de jornada e salário por mais 30 dias.

O governo deve sancionar rapidamente o projeto. Uma das preocupações da equipe econômica e de alguns setores é com acordos de suspensão fechados no início de abril e que venceram no início deste mês. Ou seja, as empresas dependem da prorrogação para continuar com os contratos suspensos por mais um período a partir de julho.

A medida permite redução de jornada em 25%, 50% ou 70%, com um corte proporcional no salário, por até três meses. Também é possível suspender o contrato por até dois meses. O governo estabeleceu uma compensação depositando valores diretamente na conta dos trabalhadores que podem chegar a 100% do seguro-desemprego, dependendo do nível salarial.

A suspensão ou a redução garante ao funcionário um nível de estabilidade no emprego. Por exemplo, se o empregado tiver três meses de salário reduzido, a empresa terá de pagar multas maiores em caso de demissão sem justa causa durante um período de seis meses - o dobro do tempo de duração da redução na jornada. O acordo pode ser fechado coletivamente com sindicatos ou individualmente com cada funcionário.

CLT. O Senado retirou alguns trechos incluídos pela Câmara na medida provisória, entre eles aqueles que traziam alterações permanentes na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), considerou essa parte estranha ao escopo principal da MP, ou seja, um "jabuti" no jargão do Congresso.

A impugnação desagradou o governo, mas foi vista como necessária para aprovar a MP e evitar que o texto voltasse à Câmara dos Deputados. Entre os pontos impugnados por Alcolumbre em acordo com senadores, estavam alterações na jornada de trabalho dos bancários e no cálculo de variação das dívidas trabalhistas na Justiça.

Na mesma sessão, o Senado barrou outra medida incluída pela Câmara que poderia aumentar a margem de empréstimos consignados no período da pandemia de covid-19. O dispositivo aumentava de 35% para 40% a margem de empréstimo descontado em folha para aposentados, servidores e trabalhadores com carteira assinada./COLABOROU IDIANA TOMAZELLI

 

 

*Por: Daniel Weterman / ESTADÃO

BRASÍLIA/DF - Na esteira da crise provocada pela pandemia no novo coronavírus, a taxa de desemprego deve chegar a 14,2% ao fim de 2020, segundo estimativa da Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado. No ano passado, a taxa média de desocupação no País ficou em 11,9%, segundo dados do IBGE.

Num cenário pessimista, com piora das perspectivas de queda da atividade econômica em 2020, um número ainda maior de trabalhadores poderia perder o emprego. Nessa situação, a taxa de desocupação chegaria a 15,3%, segundo os cálculos da instituição.

População ativa

O aumento da taxa de desemprego média esperada em 2020 só não é maior devido à queda da taxa de participação de trabalhadores no mercado, isto é, o número de pessoas buscando um emprego ativamente diminuiu.

Isso se deve às próprias restrições da pandemia, uma vez que autoridades sanitárias recomendam o isolamento social como forma de conter o avanço da doença.

Nos cálculos da IFI, o número de brasileiros empregados deve cair 4,8% em 2020, enquanto a massa salarial média (soma de remunerações recebidas pelos trabalhadores) deve diminuir 6,5% em relação ao ano passado.

 

 

*Por: Idiana Tomazelli / ESTADÃO

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