Complexo Turístico aguarda liberação da operação dos seus três resorts e do parque aquático
OLÍMPIA/SP - Atualmente classificado como na Fase 3, a Estância Turística de Olímpia está iniciando a flexibilização das suas atividades. Na expectativa da reabertura dos resorts e do parque aquático, o Complexo Turístico Hot Beach Olímpia já finalizou o Protocolo de Segurança Sanitária. Trata-se de um manual que prevê uma série de procedimentos que visa minimizar o risco de contágio pelo coronavírus por turistas e colaboradores.
“O grande atrativo de Olímpia são os parques, que têm como característica serem ao ar livre, o que já ajuda nesta retomada do turismo. E as piscinas do parque aquático Hot Beach, assim como dos nossos resorts, são abastecidas com água quente clorada, conforme protocolo internacional, considerando a importância essencial neste quesito. O turismo vai voltar da quarentena em uma nova configuração, com modelo de operação que exige regras e procedimentos mais rígidos e que estão no Protocolo de Segurança Sanitária”, explica Sergio Ney Padilha Garcia, CEO do Hot Beach Olímpia.
Entre esses procedimentos para os resorts, está higienização redobrada dos apartamentos, incluindo nebulização com produto eficiente para eliminar vírus e bactérias; quarentena para os apartamentos após a saída dos hóspedes; substituição do sistema de buffet para refeições empratadas à francesa; colocação de tapete sanitizante nos elevadores; redução de mesas nos restaurantes além, claro, da disponibilização de álcool em gel, colaboradores usando máscaras e luvas e solicitação aos turistas que usem máscaras e que mantenham distância um do outro.
Para o parque aquático Hot Beach, que é um espaço ao ar livre, o Protocolo de Segurança Sanitária prevê a reabertura com 30% de sua capacidade total e aumento gradual da lotação permitida; medição da temperatura de colaboradores e turistas; higienização redobrada dos objetos e superfícies; substituição do buffet pelo sistema à la carte; orientação aos turistas para distanciamento social nas piscinas e demais áreas; equipe médica orientada para atender e encaminhar paciente com qualquer alteração de temperatura, entre outros procedimentos.
Desde o início da pandemia, a diretoria do Grupo Ferrasa, empresa gestora do Complexo Turístico Hot Beach, discutiu a nova realidade com entidades de classe, como o Sistema Integrado de Parques e Atrações Turísticas (Sindepat) e a Associação das Empresas de Parques de Diversões do Brasil (Adibra). Fruto desta proximidade, o Hot Beach Olímpia integrou o comitê que desenvolveu os protocolos para reabertura das operações de parques e atrações, um trabalho conjunto do Sindepat e da Adibra. O documento, que reúne informações a fim de proteger a saúde de funcionários e visitantes, e, assim, retomar a operação sob os mais altos padrões de segurança, foi entregue ao governo do Estado de São Paulo para integrar o plano de São Paulo para a retomada das atividades. Com a experiência de ter participado da elaboração deste documento, em consonância com ele e seguindo orientações dos órgãos públicos de saúde, os gerentes dos resorts e do parque aquático Hot Beach elaboraram o Protocolo de Segurança Sanitária do Hot Beach para a retomada.
Apesar de não haver previsão de data, atualmente, o Complexo Turístico Hot Beach trabalha com a perspectiva de reabertura dos resorts e parque aquático em julho, considerando o melhor dos cenários quanto à pandemia a partir de agora. Enquanto aguarda a reabertura, o Hot Beach já lançou uma promoção. Trata-se da comercialização de voucher hospedagem. O turista que comprar pacote até 30 de junho poderá utilizar o crédito quando quiser, a partir da data que o resort escolhido reabrir e até o dia 23 de dezembro deste ano, exceto feriados. A vantagem é o desconto do voucher, que é de 10% na comparação com os preços médios praticados. Há pacotes para o final de semana e para durante a semana.
A partir de 1º de junho, atividades turísticas voltam com 50% da capacidade
BROTAS/SP - Brotas segue o plano de restabelecimento gradativo das atividades turísticas dentro do plano de retomada consciente que entra em ação em todo o Estado de São Paulo nesta segunda-feira, 1° de junho. As secretarias de Turismo e de Saúde do município e Abrotur – Associação das Empresas de Turismo de Brotas, formataram protocolo sanitário para a operação das atrações de aventuras, como rafting, boia cross e tirolesa.
As operadoras deverão seguir a uma série de medidas na organização dos espaços e do transporte dos turistas para assegurar a redução dos riscos de transmissão do novo coronavírus. Conforme o documento, os proprietários de parques e operadoras serão responsáveis pela adoção das medidas sanitárias restritivas.
Entre as normas está a sinalização adequada nas trilhas, sanitários e outras instalações sobre as práticas de higienização. Funcionários deverão usar luvas de látex, máscaras e viseiras. Higienizadores líquidos serão instalados em diversos pontos dos parques para a limpeza de superfícies e também para uso do público.
Há também recomendações específicas para os turistas. Nas atividades aquáticas, deverá ser respeitada a distância de três metros entre cada pessoa. Antes de entrar no transporte, o visitante passará por uma entrevista sobre a existência de qualquer sintoma relacionado à Covid-19 e terá a temperatura corporal aferida por termômetro. O turista deverá utilizar a máscara no transporte e nas atividades, exceto nas aquáticas.
Nos balcões de recepção das operadoras, deverão ser instaladas barreiras para manter a distância segura entre colaborador e visitante. Também será intensificada a higienização de máquinas de cartão canetas, telefones, computadores e guarda volumes utilizados por turistas.
Capacidade reduzida
Em todos os estabelecimentos, será obrigatório que o atendimento seja reduzido pela metade da capacidade. A medida, inclui, além das operadoras de turismo de aventura, ecoparques, hotéis, pousadas, bares e restaurantes.
No rafting, por exemplo, botes de 13 pés poderão ser ocupados, no máximo, por seis pessoas para manter o distanciamento seguro nas descidas. Algumas manobras conhecidas para a diversão dos turistas como a “brincadeira do remo”, “escorrega” e “surf” estão suspensas provisoriamente por exigirem a aproximação dos participantes e troca de equipamentos.
“Brotas está muito bem estruturada para colocar em prática um planejamento criterioso, que dará segurança aos turistas, empresários e trabalhadores do setor. Mas este retorno ainda traz restrições, portanto, contamos com a compreensão dos visitantes. É um momento de grande expectativa, em que as pessoas podem voltar a se divertir em nosso destino, mas sem deixar de tomar as precauções que as autoridades de saúde recomendam no enfrentamento ao coronavírus”, afirma Fabio Pontes, secretário de Turismo de Brotas.
Treinamento
Comerciantes e empresários são preparados para a retomada gradual das atividades. A Prefeitura de Brotas, Secretaria de Saúde e Abrotur e Região, promovem treinamentos sobre as ações de segurança contra a Covid-19.
Durante todo o mês de junho, empreendedores de Brotas receberão o treinamento sobre normas sanitárias. Os estabelecimentos dos participantes receberão o selo de empresa consciente.
OLÍMPIA/SP - O Complexo Turístico Hot Beach Olímpia segue na quarentena, com o parque aquático e os três resorts – Hot Beach Resort, Celebration Resort Olímpia e Thermas Park Resort & Spa – fechados para o público, atendendo a determinações de autoridades municipal e estadual. A diretoria do Grupo Ferrasa, empresa gestora do Complexo Hot Beach, está diariamente avaliando a evolução da pandemia de coronavírus e o cenário para a retomada da operação.
Tem buscado dados e avaliações sobre a retomada da atividade turística em consultorias e em entidades de classe, como o Sistema Integrado de Parques e Atrações Turísticas (Sindepat) e a Associação das Empresas de Parques de Diversões do Brasil (Adibra), para planejamento da reabertura de seus empreendimentos e tomada de decisão. Atualmente, trabalha com a perspectiva de reabertura dos resorts e parque aquático em julho, considerando o melhor dos cenários quanto à pandemia a partir de agora, afirma Sergio Ney Padilha Garcia, CEO do Hot Beach Olímpia.
A diretoria do Complexo Turístico Hot Beach está elaborando um plano de reabertura da operação turística para os resorts e para o parque aquático, mas não está finalizado porque a pandemia segue em expansão e ainda não há regras dos órgãos públicos para a retomada da atividade turística. É fato que serão adotadas várias medidas para a segurança dos turistas e que ocorrerão mudanças na operação e programação dos empreendimentos. E também é certo que o plano estará em consonância com o Projeto de Retomada da Atividade Turística de Olímpia, encabeçado pela Prefeitura de Olímpia e que tem como participantes representantes dos principais atrativos turísticos e meios de hospedagem de Olímpia, incluindo do Complexo Hot Beach Olímpia.
Visando atrair turistas na reabertura dos resorts, também já está definido que haverá promoções. Uma delas, inclusive, foi lançada nesta semana. Trata-se da comercialização de voucher hospedagem. O turista que comprar pacote até 30 de junho poderá utilizar o crédito quando quiser, a partir da data que o resort escolhido reabrir e até o dia 23 de dezembro deste ano, exceto feriados. A vantagem é o desconto do voucher, que é de 10% na comparação com os preços médios praticados. Há pacotes para o final de semana e para durante a semana.
No link https://we.tl/t-8yoHbghhB2 , vídeo do CEO do Hot Beach Olímpia sobre o atual momento do complexo turístico e do destino turístico Olímpia. Sergio também está à disposição para participar da lives e gravação, por Skype, de conteúdos sobre a retomada do turismo.
Evento será transmitido pela internet na terça-feira, 26
BROTAS/SP - A Prefeitura de Brotas, por meio da secretaria de Turismo, Senac São Paulo e parceiros apresentarão, via internet, o projeto “Brotas Destino Inteligente”. A transmissão ao vivo será feita pela plataforma Youtube na terça-feira, dia 26, das 10h às 11h30.
Com a participação do secretário de Turismo de Brotas, Fabio Pontes, o evento propõe expor o cenário no estado de São Paulo sobre as inovações quanto ao turismo sustentável e definir diretrizes para a regionalização dos destinos inteligentes. “Os encontros ocorrem a cada três meses em cidades turísticas com potencial para atuarem nesta evolução da experiência do turista, que está também relacionada ao desenvolvimento regional pela atividade, por meio de um plano de ação que envolve os setores público e privado”, explica Fabio.
O destino turístico inteligente, como sugere o projeto, proporciona ao turista, cada vez mais digital, a interação e integração com o entorno, com ferramentas que contribuem com sua experiência no local de visitação e, ainda, envolve aspectos na conscientização sobre a preservação do meio ambiente.
SERVIÇO
Live “Brotas - Destino Turístico Inteligente”
Data: 26 de maio – terça-feira
Horário: 10h às 11h30
Onde assistir? Pelo Youtube, no LINK
Especialistas debatem estratégias para o setor durante e pós pandemia
SÃO PAULO/SP - O turismo, um dos maiores propulsores de desenvolvimento no Brasil, será um dos mais afetados pela pandemia provocada pelo novo coronavírus (COVID-19). O setor, que vinha crescendo exponencialmente, já sente os efeitos da pandemia e procura estratégias para passar pela crise.
Segundo relatório do WTTC (Conselho Mundial de Viagens e Turismo)* sobre o impacto econômico na cadeia turística, a queda drástica do setor de viagens e turismo, por conta da pandemia do coronavírus (Covid-19), pode custar até US$ 2,1 trilhões ao PIB global em 2020. O estudo, publicado no último dia 6 de abril, calcula que 75 milhões de postos de trabalho correm risco por conta da crise. “O impacto será em toda a cadeia, em todos os níveis de serviço, desde companhias aéreas – como a Avianca Holdings, que pediu recuperação judicial no começo de maio – e mega corporações do setor até pequenos hotéis. Para se ter uma ideia, o AirBnb, uma das empresas de vanguarda do turismo mundial, já anunciou corte de cerca de 25% de sua força de trabalho”, observa Leandro Begara, sócio e diretor de Inteligência de Mercado da Urban Systems.
O WTTC também incluiu o Brasil no grupo de países mais afetados pela pandemia. No País, nos primeiros meses deste ano, o setor do turismo já acumula perdas de R$62 bilhões, em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com estimativa divulgada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC)*. O estudo projeta ainda que os prejuízos já sofridos pelo setor têm potencial de reduzir até 300 mil empregos formais.
O estudo foi baseado em informações do Índice de Atividade do Turismo do IBGE com dados do fluxo de passageiros em voos domésticos e internacionais e levou em conta também a demanda por voos nos países mais infectados pela doença e o número de casos registrados de Covid-19. Segundo o documento, para cada aumento diário de 10% no número de novos casos, houve uma queda de 3,5% no fluxo de passageiros em relação ao dia anterior.
Estratégias para a crise
Diante desse cenário, especialistas do setor tem debatido sobre as melhores estratégias para sobreviver durante a crise e como deverá ser a retomada pós pandemia. Segundo carta enviada ao Ministério do Turismo pelas principais entidades do setor no Brasil como a Associação Brasileira de Agências de Viagens (ABAV Nacional), Associação Brasileira de Indústria de Hotéis (ABIH), Associação Brasileira de Operadoras de Turismo (Braztoa) e Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas (Abracorp)*, “esta é a maior crise vivenciada pelo setor na era atual e prevemos um altíssimo índice de falências entre as empresas relacionadas ao turismo, resultando em milhares de pessoas desempregadas e impactos diretos e indiretos no PIB brasileiro”.
Para as entidades, medidas emergenciais são necessárias para garantir a sustentabilidade do setor. Dentre as demandas estão linhas de crédito com carência de pagamento, liberação de FGTS para funcionários do setor e padronização em relação às políticas de remarcações e cancelamentos de viagens.
No último dia 29 de abril o BTG Pactual promoveu uma live no Youtube* com a participação do ministro do turismo, Marcelo Álvaro Antônio, a fundadora da rede Blue Tree Hotels, Chieko Aoki, o chairman da JHSF, José Auriemo, e moderação de Mariana Oiticica, do BTG.
O Ministro do Turismo destacou que o ministério já está trabalhando em um plano que será puxado por uma grande divulgação dos destinos nacionais e a integração entre os modais de transporte, fazendo com que destinos próximos possam ser visitados em uma só viagem. “Vamos ter um amplo plano de promoção nacional do turismo brasileiro incentivando a nossa população a fazer o turismo doméstico e conhecer a nossa diversidade de destinos. Com isso, o objetivo é retomar o turismo do Brasil aos patamares já atingidos nos últimos tempos, transformando o potencial em realidade e em geração de emprego e renda para todos os brasileiros”, disse Marcelo Álvaro Antônio.
Ainda de acordo com o ministro, a retomada só será possível após a sobrevivência do setor. Para isso, Álvaro Antônio destacou a linha de crédito de até R$ 5 bilhões que deverá ser liberada pelo Ministério da Economia para ajudar os trabalhadores e empreendedores do turismo do País. “Essa medida provisória vai atender em 80% os micros e pequenos e 20% as empresas de médio e grande porte que prestam serviços turísticos no país. Vamos trabalhar para que este recurso possa ser ofertado de forma atrativa e com facilitações”, pontuou.
Os desafios do setor são múltiplos, desde a sobrevivência das empresas até a retomada econômica, que assim como diversos outros segmentos da economia também passará por uma nova leitura do comportamento dos clientes, conforme adianta Begara: “Infelizmente o quadro é bastante dramático, mas é fundamental que as empresas se preocupem com o futuro, com o que será o turismo na nova realidade pós pandemia. Os padrões de consumo se modificarão sensivelmente, e será preciso além do auxílio governamental, muita resiliência e criatividade para reestruturar este setor tão importante para nossa economia”.
Turismo compartilhado
O segmento de multipropriedades e timeshare também sofrerá as consequências da pandemia. Proprietários do mundo todo estão tentando descobrir a melhor maneira de alterar e cancelar as férias planejadas anteriormente.
A ADIT Brasil (Associação para o Desenvolvimento Imobiliário e Turístico do Brasil)* promoveu webinar com o objetivo de debater os desafios e melhores práticas para os projetos de turismo compartilhado no atual momento. O painel contou com a presença de Átila Gratão, diretor executivo da GAV Resorts; Édson Cândido, diretor de experiência vacation ownership da Aviva; Rafael Albuquerque, diretor de vacation ownership da GJP Hotels & Resorts; e João Paulo Mansano, sócio da New Time e UP!.
Além do movimento “não cancele, remarque”, os especialistas destacam que atualmente não estão focados em vendas, mas sim em manter os clientes. Para eles, a necessidade atual é entender o comportamento do consumidor diante do isolamento e trabalhar na regionalização de destinos. Átila Gratão destacou que o relacionamento com os clientes é peça chave para garantir a retomada futura. “Estamos focados em manter os clientes, valorizar os empreendimentos e pensar em soluções de longo prazo, para a retomada”.
O reforço das vendas e atendimentos por meio dos canais digitais também foi unanimidade durante o painel. Além disso, os lançamentos estão sendo revistos e investimentos adiados. Rafael Albuquerque, da GJP Hotels & Resorts, acredita que a retomada deva acontecer a partir de 2021. “Acredito que, em 2021, o turismo compartilhado deve atingir a expectativa de crescimento anterior à pandemia”.
Leandro Bergara destaca a característica inovadora do turismo compartilhado, o que pode ajudar na adaptação e recuperação após a crise. “A multipropriedade e o timeshare, praticamente recém nascidos no Brasil, trazem em seu DNA a inovação, e é este tipo de iniciativa que diferenciará quem irá prosperar no mercado futuro”, finaliza.
Conteúdo elaborado pela Redação Urban Systems.
*Fontes:
WTTC (Conselho Mundial de Viagens e Turismo
Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC)
Diário do Turismo
Live – BTG Pactual
Adit – Associação para o Desenvolvimento Imobiliário e Turístico do Brasil
Capital do turismo de aventura mira perspectivas e define plano de ação entre setores público e privado
BROTAS/SP - Com barreiras sanitárias instaladas em acessos da cidade e o respeito máximo às orientações de autoridades de saúde sobre a quarentena, Brotas vive a mesma realidade de outros destinos turísticos do país, com o esvaziamento dos atrativos onde meses atrás era comum encontrá-los repletos de turistas. Ainda assim, prevalece a sinergia entre a gestão municipal e empresas, que atuam conjuntamente para reviver os dias de intensa atividade no setor, segunda maior fonte de renda da estância turística considerada a capital nacional do turismo de aventura.
As perspectivas do futuro pós-pandemia são de que Brotas volte ao patamar de destaque no segmento, como em 2018, quando cresceu duas vezes mais que a média mundial e arrecadou mais de R$ 1 milhão em ISS – Imposto Sobre Serviço.
Essa projeção é baseada em uma somatória de fatores, entres os quais o principal é o formato das viagens optado por turistas. “Há uma forte tendência de crescimento do turismo doméstico, com deslocamentos mais curtos, de carro, pelo fato de o visitante sentir-se mais seguro utilizando o transporte particular. Outro comportamento previsto dos turistas, que coloca Brotas na linha de frente, é a preferência por atividades ao ar livre”, analisa Fabio Pontes, secretário de Turismo de Brotas.
Força-tarefa
Muito longe de um cenário de apatia, o trabalho entre setor público e privado é intenso com foco na retomada da atividade após a quarentena. Brotas possui o comitê de enfrentamento à Covid-19, formado pelas secretarias de Turismo, Saúde e Desenvolvimento Social. Entre as frentes de trabalho está a formatação de um plano de ação junto aos empresários da cadeia de serviços com foco na reativação da segunda maior fonte econômica do município.
Além do cumprimento estrito às normas sanitárias, que incluem o fechamento temporário de seus estabelecimentos, as empresas colaboram na formatação de um protocolo sanitário a ser estabelecido nas atividades ao ar livre no período pós-quarentena. “Esse modelo vai padronizar as normas de segurança a serem seguidas pelas empresas de atrações radicais com foco na preservação do seu cliente. Entendemos que, mesmo passado o período crítico, serão necessários cuidados como o reforço na higiene, o que inclui rede hoteleira e restaurantes, para evitar a disseminação do vírus”, explica Fabio.
Em paralelo, Brotas desenvolve a campanha “Brotas te Espera”. Trata-se de uma mobilização da administração municipal e que tem adesão maciça de empresas do ramo turístico. O turista é estimulado a aguardar o fim da fase de quarentena para voltar a visitar a cidade. Ainda com foco na transparência, o comitê de enfrentamento promove transmissões via redes sociais regularmente com o objetivo de manter a população e os turistas informados.
Ecoturismo
O turismo de natureza, desde as atividades radicais à contemplação, são o chamariz de Brotas que atrai visitantes de uma infinidade de lugares. Além do rafting, considerado um dos melhores do País, realizado no Rio Jacaré-Pepira, oferece boia cross, canionismo, escalada indoor, rapel, arvorismo, tirolesa, caminhada na natureza, cachoeirismo, cicloturismo, cavalgada, quadriciclo, passeios off road, queda livre, entre outros, e mais recentemente também caiaque duplo. Com o detalhe de que é a localidade com o maior número dessas atrações com o selo do Inmetro em sistema de gestão de segurança
Além das atrações de turismo de aventura, Brotas é um destino de ecoturismo atrativos naturais – contemplação da natureza, caminhada, banho de cachoeira ou de rio etc. Abertas à visitação, com infraestrutura para receber o turista, são mais de 20 cachoeiras. O Rio Jacaré-Pepira, cujas águas no trecho que corta o município tem 89% de pureza, completa o belo cenário e amplia as opções de lazer. Brotas tem estrutura digna de conceituados destinos turísticos, com atrativos para jovens, casais e famílias com crianças. Distribuídos entre a cidade e a zona rural, mais de 40 meios de hospedagem entre hotéis, pousadas, hotéis-fazenda e resorts, mais de 60 estabelecimentos gastronômicos e oito operadoras que cuidam de tudo para que a diversão esteja garantida.
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