Encontro foi com o deputado federal Antônio Carlos Rodrigues (PL) que coordena os 70 deputados e 3 senadores de SP que formam a bancada
BRASÍLIA/DF - Representantes das quatro Instituições Federais de São Paulo – Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Universidade Federal do ABC (UFABC), Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e o Instituto Federal de São Paulo (IFSP) – se reuniram com o coordenador da Bancada Paulista, deputado federal Antônio Carlos Rodrigues (PL-SP) na terça-feira (16) em Brasília.
“A Bancada Paulista é formada por 70 deputados federais e três senadores”, explica Newton Lima, diretor de Relações Institucionais do IFSP. “A exemplo do que fizemos na legislatura anterior, viemos solicitar que as emendas obrigatórias da bancada sejam encaminhadas às quatro federais paulistas”, detalha.
Newton Lima lembra que uma de suas funções no IFSP é fazer a relação entre a instituição e o Congresso Nacional. “Nos anos anteriores conseguimos R$ 10 milhões para cada uma das federais paulistas por meio das emendas da Bancada”, conta Newton Lima.
Para Newton Lima, o fato de ter sido deputado federal (2010-2014) e reitor da UFSCar (1992-1996) o possibilita a compreender melhor as necessidades das Instituições Federais e a melhor forma de manter o relacionamento e buscar o apoio dos parlamentares.
“O meu papel é o de assessorar o reitor do IFSP na busca de recursos e felizmente conseguimos formar um importante bloco com as três federais paulistas para fortalecer essa luta”, observou. “Estou muito confiante que teremos sucesso, assim como já obtivemos nos anos anteriores”, detalhou.
A UFSCar foi representada pelo pró-reitor Rodrigo Constante, a UFABC pelo reitor Dácio Matheus, a Unifesp pela reitora Raiane Assumpção, o IFSP pelo reitor Silmário Santos. O deputado Antônio Carlos foi ministro dos Transporte da presidenta Dilma Rousseff e senador da República.
ARARAS/SP - Cores, formas e aromas são essenciais no universo das orquídeas e, por trás da beleza que encanta, estão estudos e técnicas para criação de novas variedades. Considerando os principais grupos comerciais de orquídeas, há mais de 2.500 variedades disponíveis no Brasil. A oferta pode se restringir ao colecionismo ou atingir mercados mais abrangentes, como grandes atacarejos e centros de distribuição de plantas ornamentais, como o de Holambra, no interior de São Paulo.
No Campus Araras da UFSCar, o Laboratório de Fisiologia Vegetal e Cultura de Tecidos desenvolve melhoramento genético de plantas ornamentais desde 2017, com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), por meio de financiamento de projetos de pesquisa, e tem suas primeiras cultivares já no mercado.
"Nosso trabalho vai além da ornamentação; tem como objetivo a obtenção de cultivares de rápido desenvolvimento e mais precoces para floração, além do porte compacto, uma tendência de mercado atual", situa Jean Carlos Cardoso, docente no Departamento de Biotecnologia e Produção Vegetal e Animal (DBPVA-Ar). O trabalho no Laboratório é também inovador por utilizar espécies de orquídeas da flora brasileira em cruzamentos com cultivares importadas.
Segundo o pesquisador, embora o Brasil ainda seja considerado um importador de cultivares, os programas nacionais de melhoramento genético têm crescido nos últimos anos. "Essa dependência da genética vinda do exterior gera grandes impactos para a floricultura do País. As mudas e o pagamento de royalties têm sido o maior custo do sistema produtivo, ultrapassando, inclusive, valores pagos às pessoas que trabalham no cultivo e mão de obra em geral. Por isso, o avanço do setor nacional traz vários benefícios, como vantagens econômicas e desenvolvimento de variedades mais adaptadas às condições de cultivo daqui", analisa.
Cardoso explica que o melhoramento genético das orquídeas é feito em etapas, envolvendo os cruzamentos entre as plantas selecionadas, a obtenção das plantas filhas desse cruzamento, seu cultivo em laboratório e, depois, em estufas, para a seleção daquelas que apresentam características de interesse superiores. Esse processo de cruzamento e seleção pode levar de três a oito anos, dependendo da espécie.
No Laboratório do Campus Araras, a cada ano são realizados dezenas de cruzamentos. "Em 2019, semeamos cerca de 90 cruzamentos e, em 2020 e 2021, em plena pandemia, foram mais de 100. Destes, já tivemos algumas plantas floridas de ao menos 10 cruzamentos, sendo que a maior parte ainda não floresceu e continua em cultivo nas estufas até o momento da seleção", informa Cardoso.
"Após a seleção das melhores plantas, iniciamos o trabalho de clonagem em laboratório, para avaliar sua estabilidade e poder disponibilizar aos produtores a quantidade de mudas necessária para a escala comercial", explica. Depois do registro das novas variedades como cultivares, feito com o apoio da Agência de Inovação (AIn) e da Fundação de Apoio Institucional ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FAI-UFSCar), os próximos passos envolvem iniciar o processo de transferência de tecnologia, através de contrato de licenciamento, para, em seguida, chegar ao consumidor final.
SÃO CARLOS/SP - A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está convidando voluntários para participar de uma pesquisa na área de Psicologia para verificar a relação entre a inteligência emocional e a autoestima em adultos. Podem participar do estudo pessoas entre 18 a 50 anos, que tenham, no mínimo, o Ensino Médio completo, de qualquer localidade do Brasil, através do link https://tinyurl.com/
"O estudo trabalha com a hipótese de que uma melhor autopercepção e compreensão emocional verificada na Intelegência Emocional pode facilitar ao indivíduo ter mais recursos para gerenciar as suas emoções e, consequentemente, possibilitará o sentimento de autovalorização e aceitação. Isso resultaria em uma autoestima elevada", explica a pesquisadora Elaine Mônaco Sousa, mestranda do Programa de Pós-Graduação em Psicologia (PPGPSi) e responsável pelo estudo. Ela indica que há escassez de estudos dessa natureza em pesquisas nacionais.
Na primeira etapa, o participante principal responderá, na modalidade online, aos instrumentos de Desempenho máximo e de Autorrelato, a partir dos quais serão avaliados a inteligência emocional e a autoestima; o tempo de duração é de 35 a 40 minutos. Esse participante poderá fazer a indicação de uma segunda pessoa, com a qual ele mantenha vínculo próximo para também participar da pesquisa. A partir dessa indicação, será realizada a segunda etapa, na qual a pessoa indicada responderá, na modalidade online, aos instrumentos de Heterorrelato, possibilitando, por meio da sua percepção, que sejam avaliadas a inteligência emocional e a autoestima do participante principal; o tempo previsto desse segundo momento é de 10 a 20 minutos.
Interessados podem acessar a plataforma online disponível em https://tinyurl.com/AUTOIEAE e fazer o cadastro para responder os testes. Dúvidas podem ser esclarecidas com a pesquisadora pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
O estudo, intitulado "A relação da inteligência emocional e a autoestima em adultos", tem orientação da professora Monalisa Muniz Nascimento, do Departamento de Psicologia (DPsi) da UFSCar. Projeto de pesquisa aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 57920422.9.0000.5504).
SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa de mestrado em Fisioterapia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está buscando voluntários que tenham dor no ombro para identificar se ela modifica o padrão de movimento durante a realização de atividades funcionais. O estudo é realizado por Isabella Cabrini, sob orientação de Natalia Duarte Pereira e co-orientação de Melina Nevoeiro Haik, docentes do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da Universidade.
De acordo com Cabrini, a melhor compreensão do comportamento motor do ombro durante a realização de atividades funcionais permitirá a identificação de incoordenações que possam ser condizentes com as incapacidades funcionais relatadas por pacientes.
A pesquisa vai analisar o movimento do ombro em cinco atividades diárias: simular a limpeza de uma janela, colocar um copo na prateleira, carregar uma sacola de compras, escovar o cabelo e lavar as costas. As análises serão realizadas com apenas uma visita ao Laboratório de Avaliação e Intervenção do Complexo do Ombro da UFSCar, com pessoas que já têm dor na articulação.
A pesquisadora aponta que, a partir da identificação das alterações no comportamento motor do ombro durante a realização de atividades da via diária, "será possível um direcionamento terapêutico mais correto e eficaz no momento do tratamento, de acordo com o objetivo específico de cada paciente".
Pessoas interessadas em colaborar com o estudo, podem entrar em contato com a pesquisadora pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e pelo Whatsapp (16) 99626-2264 até o mês de junho. Todos os participantes receberão uma cartilha com exercícios e orientações que ajudam a minimizar a dor no ombro. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética da UFSCar (CAAE: 63256222.3.0000.5504).
Este site utiliza cookies para proporcionar aos usuários uma melhor experiência de navegação.
Ao aceitar e continuar com a navegação, consideraremos que você concorda com esta utilização nos termos de nossa Política de Privacidade.