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SÃO CARLOS/SP - O Departamento de Vigilância em Saúde comunica que a vacina contra a Dengue continua com baixa procura pela população entre 10 e 14 anos. Desde o início da vacinação, em 16 de junho, apenas 11,6% do público alvo recebeu o imunizante na cidade.

A Prefeitura recebeu 3.586 doses do imunizante Qdenga do Ministério da Saúde, inicialmente para crianças de 10 e 11 anos de idade. Devido à baixa procura, em 10 de julho, a faixa etária foi ampliada de 11 para 14 anos.

Até o momento foram aplicadas 1.738 doses, sendo 1.663 referentes a primeira dose e 75 referentes a segunda dose. Em crianças de 10 anos foram aplicadas  457 doses, 463 em crianças de 11 anos; 258 em adolescentes de 12 anos; 260 em adolescentes de 13 anos e 225 em adolescentes de 14 anos.

O esquema vacinal recomendado corresponde à administração de 2 doses, com intervalo de 3 meses entre as doses. Se a criança ou o adolescente contraiu dengue, o imunizante só pode ser aplicado após 6 meses. Caso a contaminação pela doença tenha acontecido no intervalo das doses, deve ser mantida a data prevista para a 2ª dose, desde que haja um intervalo de 30 dias entre a infecção e a segunda dose.

“Somente 75 crianças e adolescentes retornaram para tomar a segunda dose, isso é preocupante porque a vacina só é eficaz com o esquema completo. O nosso público estimado é de 14.344 pessoas, mas somente 1.663 tiveram interesse. Recomendo que os pais e responsáveis levem os menores para se imunizarem”, ressalta a diretora de Vigilância em Saúde, Denise Martins.

Em São Carlos já foram registradas 29.010 notificações para Dengue, com 16.162 casos positivos, sendo 15.435 autóctones e 727 importados.

A vacinação está sendo realizada nas unidades básicas de saúde (UBS’s) e unidades de saúde da família (USF’s), com exceção da UBS da Vila São José, que passa por reforma, de segunda a sexta-feira das 7h30 às 16h30. Para receber a vacina basta levar um documento oficial com foto e a caderneta de vacinação.

SÃO PAULO/SP - O Instituto Oswaldo Cruz (IOC), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) será responsável por liderar um teste clínico histórico para a saúde pública mundial: uma etapa do desenvolvimento de uma vacina contra a hanseníase. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou na segunda-feira (14) a realização dos testes em humanos, e, se a pesquisa obtiver as respostas desejadas, esse pode ser o caminho para a população brasileira contar com uma vacina gratuita contra a doença.

Candidata a ser a primeira vacina contra a hanseníase, a LepVax foi desenvolvida pelo Access to Advanced Health Institute (AAHI), instituto americano de pesquisa biotecnológica, sem fins lucrativos. Com a moderna tecnologia de subunidade proteica, a vacina teve testes pré-clínicos promissores contra a bactéria Mycobacterium leprae, causadora da doença.

Antes de chegar a etapa de estudos em humanos no Brasil, que contará com 54 voluntários, a vacina já teve sua segurança demonstrada em testes em 24 pessoas sadias nos Estados Unidos. O estudo mostrou a segurança da vacina, sem nenhum registro de evento adverso grave. Também apontou imunogenicidade, ou seja, capacidade de estimular a resposta imunológica.

Com o teste no Brasil, os pesquisadores vão poder observar os efeitos da LepVax em um território com transmissão da hanseníase. O Brasil concentra 90% dos casos da doença no continente americano e também é o segundo país do mundo em número de notificações da doença, atrás apenas da Índia. Em dez anos, de 2014 a 2023, foram quase 245 mil novas infecções, segundo o Ministério da Saúde. Apenas em 2023, foram registrados 22.773 novos casos.

Portanto, considerando o cenário epidemiológico do país, os pesquisadores acreditam que possivelmente o sistema imunológico de grande parte dos brasileiros teve contato anterior com micobactérias, o que pode influenciar na resposta à vacina.

A chefe do Laboratório de Hanseníase do IOC/Fiocruz, Roberta Olmo, destaca que a realização do ensaio clínico da LepVax no instituto da Fiocruz reflete o grau de maturidade alcançado ao longo de anos de trabalhos pioneiros do laboratório, que permitiram conquistar o reconhecimento da comunidade científica nacional e internacional.

"A eliminação sustentada da hanseníase enquanto problema de saúde pública requer uma vacina. Neste cenário, a LepVax surge como uma vacina profilática e terapêutica, que poderá contribuir para as metas de controle da doença", afirma ela.

O enfrentamento da hanseníase está no escopo do Comitê Interministerial para Eliminação da Tuberculose e Outras Doenças Determinadas Socialmente (Cieds), instalado em junho. O grupo de nove pastas é liderado pelo Ministério da Saúde para buscar soluções contra doenças negligenciadas, muitas vezes associadas à pobreza e a outros determinantes sociais.

Para a hanseníase, as metas incluem a interrupção da transmissão em 99% dos municípios, a eliminação da doença em 75% dos municípios e a redução de 30% do número absoluto de novos casos com incapacidade física aparente no momento do diagnóstico até 2030.

 

Três doses

O Instituto Oswaldo Cruz vai avaliar a segurança e a imunogenicidade da vacina, além de investigar o uso de duas formulações diferentes da vacina, com baixa e alta dose de antígeno. Para isso, os participantes serão divididos aleatoriamente em três grupos: dois receberão a vacina, sendo um com dose baixa e outro com dose alta; e o terceiro grupo receberá o placebo, que é uma solução salina, sem efeito biológico.

Cada um dos participantes receberá três doses da aplicação correspondente ao seu grupo, com 28 dias de intervalo. Depois disso, eles serão acompanhados por um ano. Para participar, é preciso ter entre 18 e 55 anos, boas condições de saúde e não estar grávida. Além disso, os voluntários não podem ser pessoas que já tiveram a doença ou contato próximo com pacientes com hanseníase.

O dermatologista e pesquisador do Ambulatório Souza Araújo, Cássio Ferreira, explica em, texto divulgado pelo Instituto Oswaldo Cruz que a segurança da vacina será avaliada através do acompanhamento clínico e de exames laboratoriais. “Nos Estados Unidos, o resultado foi muito positivo, sem nenhum evento adverso de maior gravidade. As reações registradas, como dor no local da injeção, cansaço e dor de cabeça, são comuns em imunizações. Essa primeira demonstração de segurança foi fundamental para a pesquisa avançar.”

O Instituto Oswaldo Cruz foi escolhido como centro clínico responsável pelos testes e o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz) é o patrocinador do ensaio clínico. O projeto da LepVax é financiado pela entidade filantrópica American Leprosy Missions (ALM), dos Estados Unidos, que lidera o desenvolvimento da vacina desde 2002. O estudo no Brasil também tem financiamento do Ministério da Saúde e do fundo japonês Global Health Innovative Technology Fund (GHIT Fund). A Fundação de Saúde Sasakawa, do Japão, é parceira da pesquisa.

 

 

VINICIUS LISBOA - REPÓRTER DA AGÊNCIA BRASIL

SÃO CARLOS/SP - O Departamento de Vigilância em Saúde comunica que a vacina Qdenga, contra a Dengue, continua com baixa procura pela população entre 10 e 14 anos. Desde o início da vacinação, em 16 de junho, apenas 11,69% do público alvo recebeu o imunizante na cidade.

A Prefeitura recebeu 3.586 doses do imunizante Qdenga do Ministério da Saúde, inicialmente para crianças de 10 e 11 anos de idade. Devido a baixa procura, em 10 de julho, a faixa etária foi ampliada de 11 para 14 anos.

Até o momento foram aplicadas 1.677 doses, 453 foram em crianças de 10 anos; 475 em crianças de 11 anos; 261 em adolescentes de 12 anos; 267 em adolescentes de 13 anos e 221 em adolescentes de 14 anos.

O esquema vacinal recomendado corresponde à administração de 2 doses, com intervalo de 3 meses entre as doses. Se a criança ou o adolescente contraiu dengue, o imunizante só pode ser aplicado após 6 meses. Caso a contaminação pela doença tenha acontecido no intervalo das doses, deve ser mantida a data prevista para a 2ª dose, desde que haja um intervalo de 30 dias entre a infecção e a segunda dose.

“O nosso público estimado é de 14.344 pessoas entre crianças e adolescentes, porém a procura continua baixa. Conforme ampliarmos o número de vacinados, essa pessoa não ficando doente, ela deixa de ser um reservatório do vírus para que outros mosquitos se infectem e transmitam para mais pessoas. Recomendo que os pais e responsáveis levem os menores para se imunizarem”, ressalta a diretora de Vigilância em Saúde, Denise Martins.

Em São Carlos já foram registradas 27.379 notificações para Dengue, com 15.166 casos positivos, sendo 14.450 autóctones e 716 importados.

A vacinação está sendo realizada nas unidades básicas de saúde (UBS’s) e unidades de saúde da família (USF’s), com exceção da UBS da Vila São José, que passa por reforma, de segunda a sexta-feira das 7h30 às 16h30. Para receber a vacina basta levar um documento oficial com foto e a caderneta de vacinação.

SÃO CARLOS/SP - O Departamento de Vigilância em Saúde ressalta que mesmo com o encerramento da Campanha de Vacinação contra a Influenza (Gripe), que terminou em 14 de julho, as unidades básicas de saúde (UBS’s) e unidades de saúde da família (USF’s) ainda possuem doses da vacina trivalente que protege contra três cepas diferentes do vírus, responsáveis pela maioria dos casos atualmente: a Influenza A (H1N1), Influenza A (H3N2) e Influenza B.

A Campanha teve início no mês de março para os grupos prioritários, em 15 de maio foi liberada para o público em geral, ou seja, somente com exceção àquelas com menos de seis meses de idade. Na sequência foi prorrogada mais duas vezes, mesmo assim a cobertura vacinal fechou em 47,86% em São Carlos. A meta de imunizar 90% do público alvo não foi batida na maioria dos municípios do país.

Em São Carlos foram aplicadas 60.990 doses contra a influenza no geral. A meta era vacinar 101.212 pessoas. Os idosos atingiram 48,43%, as crianças 50,78%, as gestantes 19,54% e as puérperas 6,22%.

Ainda devem procurar as unidades para se vacinar todas as pessoas com seis meses ou mais de idade – crianças, adolescentes, adultos e idosos –, bastando comparecer a um local de vacinação munida de carteira de vacinação, documento com foto e CPF.

Segundo Denise Martins, diretora de Vigilância em Saúde, o tempo seco pode gerar muitos impactos a saúde, incluindo uma série de problemas respiratórios e alérgicos. “Isso acontece porque a baixa umidade do ar, situação pela qual estamos passando neste momento, causa ressecamento na mucosa respiratória, o que favorece a invasão de vírus. Por isso quem não se vacinou deve procurar a unidade mais próxima da sua residência”, finaliza a diretora.

Em São Carlos, a imunização acontece nas Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) e Unidades de Saúde da Família (USF’s), com exceção das unidades da Vila São José), que passam por reforma, de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 16h30.

SÃO CARLOS/SP - O Centro de Atendimento à Infecções Crônicas (CAIC),em virtude da baixa procura pela vacina quadrivalente contra o papilomavírus humano (HPV4) para pessoas de 15 a 45 anos que tomam Profilaxia Pré-Exposição ao HIV (PrEP), reforça que o imunizante continua disponível em todas as unidades básicas de saúde (UBS’s), nas unidades de saúde da família (USF’s) e no próprio CAIC.

O HPV é uma infecção sexualmente transmissível associada ao desenvolvimento de cânceres como colo do útero, ânus, vulva, pênis e orofaringe. A transmissão pode ocorrer mesmo sem penetração e infecções persistentes aumentam o risco de neoplasias.

Estudos mostram que a vacina HPV4 é altamente eficaz na prevenção das complicações do HPV, incluindo câncer cervical. Reduz significativamente a prevalência e lesões genitais, com eficácia comprovada em diferentes grupos populacionais.

Usuários de PrEP não vacinados devem receber o esquema completo da vacina composto por três doses do imunizante. A vacina é contraindicada para gestantes e pessoas alérgicas a seus componentes.

Guilherme Angelicio, supervisor do Centro de Atendimento à Infecções Crônicas (CAIC), relata que 526 pessoas estão registradas no Sistema Único de Saúde (SUS) em uso de PrEP e realizam acompanhamento regular de saúde no CAIC, sendo que a maioria está apta a receber a HPV4, porém somente 27 pessoas procuraram as unidades para receber o imunizante

“Para receber a vacina somente é necessário comprovação de uso de Profilaxia Pré-Exposição ao HIV como o formulário de prescrição do imunizante, cartão de acompanhamento ou receita médica.  Com a ampliação, será possível ajudar ainda mais na prevenção e tratamento das infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e cânceres causados pela doença”, afirma Denise Martins, diretora de Vigilância em Saúde.

No CAIC, localizado na Rua José de Alencar, nº 36, esquina com a Avenida São Carlos, no Parque Arnold Schimidt, a vacina é disponibilizada de segunda a sexta das 8h às 11h. Já nas unidades básicas de saúde (UBS’s) e unidades de saúde da família (USF’s), com exceção da UBS da Vila São José e da USF Aracy - Equipe II, que passam por reforma, a vacinação também é realizada de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 16h30.

Outras informações sobre a vacina quadrivalente contra o papilomavírus humano (HPV4) podem ser obtidas pelos telefones do CAIC (16) 3419-8240 ou (16) 3419- 8250.

IBATÉ/SP - A Secretaria de Saúde, por meio da Vigilância Epidemiológica de Ibaté, tem registrado uma preocupante baixa adesão à vacina destinada à prevenção da dengue entre os jovens de 10 a 14 anos na cidade. De acordo com dados recentes, apenas 13,54% do público-alvo nessa faixa etária recebeu o imunizante, o que representa um desafio significativo para os esforços de combate à doença no município.

A campanha de vacinação teve início em 17 de junho, inicialmente voltada para crianças de 10 e 11 anos. Contudo, devido à baixa procura, a Secretaria de Saúde decidiu, em 3 de julho, ampliar a faixa etária, incluindo também adolescentes de 12 a 14 anos. Mesmo com essa extensão, a adesão permanece abaixo do esperado.

Caroline Freire, Coordenadora da Vigilância Epidemiológica de Ibaté, manifestou sua apreensão com os números atuais de vacinação. "Até o momento, aplicamos apenas 288 doses do imunizante contra a dengue, enquanto o público estimado para essa campanha é de 2.117 jovens entre 10 e 14 anos. Esses números são alarmantes, e precisamos intensificar nossos esforços para garantir que mais adolescentes sejam vacinados e protegidos contra a dengue", disse.

As autoridades de saúde destacam a importância da vacinação, especialmente diante do aumento de casos de dengue em várias regiões do país. A vacina é uma ferramenta essencial na prevenção da doença, e é fundamental que os pais e responsáveis levem seus filhos para se vacinarem. A Secretaria de Saúde reforça seu compromisso em proteger a população e continuará promovendo campanhas e ações para ampliar a cobertura vacinal na cidade.

O protocolo de vacinação recomendado consiste na aplicação de duas doses, com um intervalo de três meses entre elas. No caso de a criança ou adolescente ter contraído dengue, a vacina só pode ser administrada após seis meses. Se a infecção pela doença ocorrer entre as doses, a data programada para a segunda dose deve ser mantida, desde que haja um intervalo mínimo de 30 dias entre a infecção e a aplicação da segunda dose.

Os pais e responsáveis são incentivados a levar seus filhos aos postos de saúde mais próximo de seu bairro, de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h e das 13h às 15h, para receberem a vacina.

SÃO CARLOS/SP - A vacina Qdenga, contra a Dengue, tem sido pouco procurada pela população que tem entre 10 e 14 anos, em São Carlos. De acordo com o Departamento de Vigilância em Saúde apenas 9,27% do público nessa faixa etária recebeu o imunizante na cidade.

O município deu início a vacinação contra a dengue no dia 16 de junho quando a Prefeitura recebeu 3.586 doses do imunizante Qdenga do Ministério da Saúde, inicialmente para crianças de 10 e 11 anos de idade. Devido a baixa procura, em 10 de julho, a faixa etária foi ampliada de 11 para 14 anos.

Segundo Denise Martins, diretora de Vigilância em Saúde, até o momento foram aplicadas somente 1.330 doses do imunizante contra a dengue. “O nosso público estimado é de 14.344 pessoas entre crianças e adolescentes, porém a procura continua baixa, mesmo com a ampliação da faixa etária. Conforme ampliarmos o número de vacinados, essa pessoa não ficando doente, ela deixa de ser um reservatório do vírus para que outros mosquitos se infectem e transmitam para mais pessoas. Recomendo que os pais e responsáveis levem os menores para se imunizarem”, ressalta a diretora.

Das 1.330 doses aplicadas, 382 foram em crianças de 10 anos; 387 em crianças de 11 anos; 196 em adolescentes de 12 anos; 185 em adolescentes de 13 anos e 180 em adolescentes de 14 anos.

O esquema vacinal recomendado corresponde à administração de 2 doses, com intervalo de 3 meses entre as doses. Se a criança ou o adolescente contraiu dengue, o imunizante só pode ser aplicado após 6 meses. Caso a contaminação pela doença tenha acontecido no intervalo das doses, deve ser mantida a data prevista para a 2ª dose, desde que haja um intervalo de 30 dias entre a infecção e a segunda dose.

Em São Carlos já foram registradas 25.278 notificações para Dengue, com 8.729 casos positivos, sendo 8.051 autóctones e 678 importados. 

A vacinação está sendo realizada nas unidades básicas de saúde (UBS’s) e unidades de saúde da família (USF’s), com exceção da UBS da Vila São José e da USF Aracy - Equipe II, que passam por reforma, de segunda a sexta-feira das 7h30 às 16h30. Para receber a vacina basta levar um documento oficial com foto e a caderneta de vacinação.

Vacinação é a única forma de se prevenir da doença e de evitar que ela se espalhe

 

SÃO PAULO/SP - A poliomielite é uma doença que, em casos mais graves, pode provocar paralisia, principalmente nos membros inferiores do corpo. “É uma doença contagiosa provocada por um vírus (poliovírus) que inicialmente chega ao intestino e, em alguns casos, pode agredir a medula e o cérebro. Se transmite de pessoa a pessoa mediante contato com fezes contaminadas ou secreções da boca”, define a pediatra do Hospital Edmundo Vasconcelos, Lara Maia.

A doença pode se manifestar de forma mais leve, com ausência de sintomas, ou mais graves. Alguns dos sintomas iniciais podem ser febre, vômitos, diarreia ou constipação, dor de cabeça e no corpo, dor de garganta, espasmos e meningite.

A médica explica que a doença em sua forma mais grave (em que há a paralisia) é mais comum em crianças de idade maior ou mesmo adultos. Isso acontece porque o vírus destrói partes do sistema nervoso, causando a paralisação dos músculos e provocando sequelas que podem durar para a vida toda. “Algumas dessas sequelas são paralisia da perna, crescimento diferente das pernas, escoliose, osteoporose, atrofia dos músculos, pé-torto, dores articulares, paralisia dos músculos da fala e deglutição. Em casos mais raros, o vírus pode afetar as partes do cérebro responsáveis pela respiração, podendo levar à morte”, alerta a especialista.

A importância da vacinação está no fato de que essa é a única maneira de se prevenir da doença e evitar que ela se espalhe. “A doença não tem cura até o momento atual. Os casos confirmados devem ser hospitalizados para suporte clínico e acompanhamento. O que existem são tratamentos com fisioterapia para as sequelas motoras a longo prazo”, detalha.

O esquema vacinal da poliomielite é composto inicialmente por doses da vacina inativada (VIP) por injeção, aos 2, 4 e 6 meses. Na sequência, o reforço é feito com as gotinhas via oral (vacina VOP), administrada entre 12 e 15 meses e aos 4 anos, ou nas campanhas. Ela não pode ser tomada por crianças que sejam imunossuprimidas ou convivam com pessoas imunossuprimidas na mesma casa. Na rede privada, os reforços podem ser realizados aos 15 meses e depois com 4 ou 5 anos.

SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Departamento de Vigilância em Saúde, informa que recebeu mais 430 doses da vacina Spikevax monovalente contra COVID-19. O imunizante começou a ser aplicado em maio, quando a cidade recebeu 3.015 doses da vacina do laboratório Moderna que traz a subvariante ômicron XBB 1.5. Na segunda remessa o município recebeu 2.192 doses, porém já estava em falta nas salas de vacinação da rede municipal.

Neste momento apenas pessoas do grupo prioritário que abrange crianças entre 6 meses a 4 anos, pessoas com 60 anos ou mais, gestantes, puérperas, imunocomprometidos, pessoas a partir de 5 anos com comorbidades, pessoas em instituições de longa permanência e seus trabalhadores, indígenas, quilombolas, trabalhadores da saúde, pessoas com deficiência permanente, pessoas privadas de liberdade e trabalhadores do sistema de privação de liberdade, jovens cumprindo medidas socioeducativas, pessoas em situação de rua podem receber o imunizante.

A recomendação de uso da vacina COVID-19 Monovalente (XBB), nos grupos prioritários não está condicionada à existência de esquemas prévios de vacinação contra a COVID-19 (cepas originais). Qualquer pessoa do grupo prioritário está apta a receber a vacina COVID-19 Monovalente (XBB), independente, de ter tomado uma ou cinco doses prévias.

Pessoas com 60 anos ou mais, gestantes, puérperas e imunocomprometidos têm indicação de 2 doses da vacina COVID-19 monovalente-XBB com intervalo de seis meses entre elas; para as demais pessoas do público prioritário, o intervalo é anual.

De acordo com Denise Martins, diretora de Vigilância em Saúde, as 430 doses já foram distribuídas nas unidades de saúde. “Como recebemos poucos imunizantes, cada unidade básica de saúde e unidade de saúde da família recebeu entre 20 a 30 doses. A Diretoria Regional de Saúde de Araraquara ficou de nós liberar mais 400 doses na próxima semana”, confirma a diretora.

A vacinação é realizada nas unidades básicas de saúde (UBS’s) e unidades de saúde da família (USF’s), com exceção da USF Aracy - Equipe II, USF São Rafael, USF Itamarati e UBS São José, que passam por reforma, de segunda a sexta-feira das 7h30 às 16h30. Para receber a vacina basta levar um documento oficial com foto e a caderneta de vacinação.

VARICELA – O Departamento de Vigilância em Saúde também confirmou o recebimento de mais 200 doses da vacina da Varicela, imunizante que também estava em falta. O imunizante está disponível somente nas seguintes unidades: UBS Azulville, UBS Aracy, USF Jardim São Carlos, UBS Santa Felícia, USF Jockey Clube/Guanabara e UBS Vila Nery.

SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Saúde (SMS), por meio do Departamento de Vigilância em Saúde, realizou nesta quarta-feira (17/07), no auditório do Museu da Ciência de São Carlos “Prof. Mário Tolentino”, a capacitação de 30 novos Agentes de Combate às Endemias (ACE’s).

Os novos agentes receberam treinamento de todas as atividades de controle de vetores para poder auxiliar as equipes efetivas a realizar o trabalho de combate ao Aedes aegypt na cidade.

Denise Scatolini, chefe de Seção de Informação, Educação e Comunicação do Departamento de Vigilância em Saúde ressaltou que são 30 agentes e três líderes de equipes que vão implementar o trabalho de combate às endemias nas áreas mais críticas da cidade. “Apesar de estarmos no período de inverno, ainda tem incidência de Dengue na cidade porque o período de transmissão não cessou. Os novos ACE’s devem iniciar o trabalho na próxima semana, após realizarem o treinamento de todas as atividades de controle de vetores. Um grande reforço que recebemos porque eles vão nos ajudar a fazer este trabalho e aprender sobre como é fazer controle e educação em saúde na cidade”, salientou Denise Scatolini.

A capacitação dos novos agentes reforça o time dos ACE’s que já realizam visitas domiciliares voltadas para esclarecimento de dúvidas sobre a Dengue, eliminação de focos, criadouros entre outras orientações à comunidade, além de intensificar as ações que a SMS desenvolve no processo de combate ao mosquito transmissor da Dengue, Zika, Chikungunya e outras arboviroses.

Em São Carlos já foram registradas esse ano 24.445 notificações para Dengue, com 7.633 casos positivos, sendo 6.983 autóctones e 650 importados. Para Chikungunya foram registradas 147 notificações, com 91 casos descartados, 03 positivos, sendo 2 autóctones e 1 importado e 56 aguardando resultado de exame. Para Zika foram registradas 25 notificações, com 24 casos descartados e 1 aguardando resultado de exame. Para Febre Amarela foram registradas 3 notificações, com 3 casos descartados.

A cidade registra até esse momento 1 morte por Dengue. Outros 10 casos continuam em investigação.

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