SÃO CARLOS/SP - A Secretaria de Saúde de São Carlos, por meio dos departamentos de Vigilância em Saúde e de Gestão do Cuidado Ambulatorial, comunica que a vacinação contra a Influenza (gripe) e contra o Sarampo foi prorrogada até o próximo dia 24 de junho para os grupos prioritários.
A prorrogação da campanha tem o objetivo de aumentar as coberturas vacinais para as duas doenças. A partir do dia 27 de junho, a Secretaria de Saúde vai ampliar a campanha contra a gripe para toda a população a partir de 6 meses, enquanto durarem os estoques da vacina Influenza. Já a imunização contra o sarampo faz parte do Calendário Nacional de Vacinação e os imunizantes estão disponíveis durante todo o ano.
Podem receber a imunização contra a gripe os idosos acima de 60 anos; trabalhadores da saúde; crianças de 6 meses a menores de 5 anos de idade (4 anos, 11 meses e 29 dias); gestantes; puérperas; povos indígenas; professores; pessoas com comorbidades; pessoas com deficiência permanente; forças de segurança e salvamento e Forças Armadas; caminhoneiros; trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso; trabalhadores portuários; funcionários do sistema prisional; adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas e população privada de liberdade.
Contra o Sarampo estão sendo vacinados os trabalhadores da saúde e crianças de 6 meses a menores de 5 anos de idade (4 anos, 11 meses e 29 dias).
Em São Carlos todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) e todas as Unidades de Saúde da Família (USF’s) disponibilizam tanto as doses contra a gripe como contra o sarampo. O horário de vacinação Em São Carlos todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) e todas as Unidades de Saúde da Família (USF’s) disponibilizam a vacinação qualquer uma das unidades é das 8h às 16h.
SÃO CARLOS/SP - De segunda a sexta-feira todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) e as Unidades de Saúde da Família (USF’s) realizam a vacinação tanto contra a COVID-19 para adultos, adolescentes e crianças e também contra a Influenza (para os grupos prioritários).
As doses da COVID-19 são aplicadas das 9h às 14h. J
á as doses contra a gripe e das demais vacinas de rotina das 8h30 às 16h.
SÃO CARLOS/SP - A Secretaria de Cidadania e Assistência Social com apoio da Secretaria de Saúde, aproveitou a “Operação Frente Fria” para vacinar contra a gripe as pessoas em situação de rua.
Desde da entrada da frente fria na cidade, a Secretaria de Cidadania e Assistência Social intensificou as rondas realizadas em várias regiões da cidade para convidar os moradores em situação de rua a pernoitar na Casa de Passagem (antigo Albergue Noturno) ou na Igreja São João Batista.
“Aproveitamos as rondas e também oferecemos a vacina para as pessoas em situação de rua acolhidas durante a Operação Frente Fria. O Departamento de Gestão do Cuidado Ambulatorial, através da equipe do Consultório na Rua operacionalizou a vacinação e o Departamento de Vigilância em Saúde participou da ação, disponibilizando os imunizantes e materiais necessários para aplicação”, explica a secretária de Cidadania e Assistência Social, Vanessa Soriano.
Desde o início da operação Frente Fria já foram aplicadas 123 doses da vacina da Influenza (gripe), sendo 57 doses no albergue da Igreja São João Batista, 15 doses na Casa de Passagem, 45 doses na Casa de Nazaré e 21 doses nas ruas.
Desde a previsão da entrada de uma frente fria na cidade, a Secretaria de Cidadania e Assistência Social também realizou a distribuição de 630 cobertores, já que durante as rondas as pessoas são abordadas, informadas sobre as vagas na Casa de Acolhimento e na Igreja São João Batista, locais onde podem fazer a higiene pessoal, dormir e se alimentar, porém para aquelas que não aceitam ir para o acolhimento, recebem cobertores. Também são ofertados os serviços oferecidos pelo Centro POP.
A Casa de Passagem (Albergue) fica na rua Rotary Clube, 101, na Vila Marina. O telefone é o 3361-1267. A Igreja São João Batista fica na rua Antônio Carlos Ferraz Sales, 1.315, no Santa Felícia e o Centro POP está localizado na rua São Joaquim, 818, no centro. O horário de funcionamento é de segunda à sexta, das 8h às 17h. O telefone é o 3307- 4795.
IBATÉ/SP - A Prefeitura de Ibaté, por meio da Secretaria de Saúde, avança para mais uma etapa da Campanha de Vacinação contra a Influenza, disponibilizando a vacina para os profissionais das forças de segurança e salvamento, forças armadas, funcionários do sistema prisional, caminhoneiros, trabalhadores do transporte coletivo rodoviário de passageiros urbanos e de longo curso, trabalhadores portuários, população privada de liberdade, e adolescentes e jovens sob medida socioeducativa já podem se imunizar contra a gripe no município.
Elaine Sartorelli Breanza, secretária da saúde reforça que a vacinação continua para os grupos anteriores. "Segue a imunização contra a gripe para os profissionais da educação da rede pública e particular, pessoas com deficiência com 5 anos ou mais e pessoas com comorbidades também com 5 anos ou mais, pessoas com 60 anos ou mais, profissionais da saúde, gestantes, puérperas e crianças de 6 meses a 4 anos, 11 meses e 29 dias, também poderão procurar as unidades de saúde para receber a imunização" aponta.
A imunização é realizada em todas as UBS's (Unidades Básicas de Saúde) e PSF's (Programa Saúde da Família) da cidade, de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 11h30, e das 13h às 15h. É preciso levar um documento de identificação com foto e a carteirinha de vacinação.
A secretária da saúde, explica que a vacina disponível neste ano protege contra três cepas do vírus causador da gripe que mais circularam em 2021, entre eles, o H3N2 Darwin, que causou o surto de gripe no final do ano passado. “Ainda falta a população se conscientizar da importância da vacina na prevenção. Em dezembro de 2021, a gripe causada pela Influenza H3N2 (Darwin) levou muitas pessoas do grupo de risco à internação. Hoje, a vacina contra o H3N2 está disponível nos nossos postos de vacinação, portanto pedimos que todos os grupo contemplados se imunizem”, finaliza.
A vacina Influenza trivalente utilizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é produzida pelo Instituto Butantan. A formulação é constantemente atualizada para que a dose seja efetiva na proteção contra as novas cepas do vírus. A vacina será eficaz contra as cepas H1N1, H3N2 e tipo B.
IBATÉ/SP - A Prefeitura de Ibaté, por meio da Secretaria de Saúde, avança em mais uma etapa da Campanha de Vacinação contra a Influenza (H1N1) na cidade. Mulheres grávidas e as que tiveram bebê nos últimos 45 dias (puérperas) poderão se imunizar contra a gripe no município.
O grupo das crianças entre 6 meses e menores de 5 anos de idade [até quatro anos, 11 meses e 29 dias], foi antecipado, e já começou a se vacinar no último sábado (30), quando foi realizado o ‘Dia D’ da campanha. Além delas, idosos acima de 60 anos e trabalhadores da saúde também já podem procurar a unidade de saúde mais próxima.
A vacina é aplicada em todas as UBS's (Unidades Básicas de Saúde) e PSF's (Programa Saúde da Família) da cidade, de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 11h30, e das 13h às 15h.. É preciso levar um documento de identificação com foto e a carteirinha de vacinação.
A secretária da saúde, Elaine Sartorelli Breanza, explica que pessoas com suspeita de Covid-19 ou sintomas de outras infecções também devem adiar a vacinação contra o vírus influenza. “Só poderão tomar a vacina se já estiverem completamente recuperadas ou se já passaram, no mínimo, quatro semanas do início dos sintomas ou confirmação do diagnóstico”, contou. “Essa precaução serve para minimizar o risco de disseminar a doença e para evitar confusão de sintomas”, completa.
A gripe, causada pelo vírus da Influenza, é uma infecção aguda que afeta o sistema respiratório e tem grande potencial de transmissão. A vacinação é a forma mais eficaz de prevenir a doença, que pode levar a complicações graves e até a morte. "É Muito importante que os grupos de pessoas beneficiários da vacinação contra a influenza aproveitem a oportunidade de ficarem mais protegidos contra a gripe, principalmente agora nesse período em que as temperaturas tem a tendência de ficar mais baixas, em que a ocorrência de sintomas de resfriados e gripe é maior", frisou a secretária.
BRASÍLIA/DF - O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, assinou a portaria de encerramento da emergência de saúde pública de interesse nacional da pandemia da covid-19, hoje (22). Essa condição reconhecia a gravidade da pandemia e dava base para políticas e medidas de autoridades de saúde nos níveis federal, estadual e municipal. A norma deverá ser publicada em edição especial do Diário Oficial da União ainda nesta sexta-feira (22).
O fim da emergência de saúde pública terá um prazo de transição de 30 dias, para adequação dos governos federal, estaduais e municipais, ou seja, a portaria passa a valer em 22 de maio.
Em entrevista coletiva, o ministro e secretários da pasta afirmaram que essa mudança não comprometerá as diversas ações e o aporte de recursos para a vigilância em saúde.
“Mesmo que tenhamos casos de covid-19, porque o vírus vai continuar circulando, se houver necessidade de atendimento na atenção primária e leitos de UTI, temos condição de atender”, declarou.
Quanto à manutenção da condição de pandemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o titular da pasta acrescentou que a portaria lida com o encerramento da emergência de saúde pública de interesse nacional, sem mencionar pandemia ou endemia.
Um impacto chave do fim da emergência será sobre as medidas de restrição e prevenção, como a obrigatoriedade do uso de máscaras, definida por estados e municípios. “O que muda é a questão de se restringir as liberdades individuais de acordo com as vontades de um gestor municipal. Não faz mais sentido este tipo de medida. A minha expectativa é que se acabe essas exigências”, disse.
Outro efeito do fim da emergência será sobre a exigência de vacinação para acesso a locais fechados. O ministro criticou essa exigência. Ele lembrou que 74% da população completaram o ciclo vacinal.
Sobre 2023, o ministro afirmou que “ninguém sabe” como será a vacinação contra a covid-19. “Vamos vacinar só idosos, profissionais de saúde, gestantes, crianças? Com qual vacina? Essa que temos, outra com capacidade de combater variantes? A ciência trará essas respostas”, ressaltou.
Sobre as vacinas e medicamentos autorizados em caráter emergencial pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o ministro disse que solicitou a prorrogação da medida por mais um ano.
O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, afirmou que o fim da emergência de saúde pública não afetará a transferência do governo federal para estados e municípios na modalidade chamada “fundo a fundo”.
A secretaria criada para o combate à covid-19 será extinta. Na entrevista coletiva, Rodrigo Cruz afirmou que o tema será tratado “em alguma área no ministério”. O secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, disse que será criada uma coordenação-geral voltada a vírus respiratórios.
O secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, informou que o ministério manterá ações de controle da doença e de outros vírus de síndrome respiratória aguda grave. “Manteremos vigilância de casos, testagem, notificação obrigatória, genômica, da síndrome inflamatória em crianças e adultos e vigilância de emergência em saúde pública”, declarou.
Sobre a telemedicina, autorizada em caráter excepcional em razão da pandemia, Queiroga citou o Projeto de Lei nº 1998 de 2020, que está pronto para votação na Câmara dos Deputados. “Uma vez aprovado na Câmara, podemos editar uma nova portaria enquanto o Senado Federal se manifesta sobre essa proposta legislativa”, pontuou Queiroga.
Nesta semana, os conselhos de secretários de Saúde de estados (Conass) e municípios (Conasems) questionaram o fim da emergência e pediram um prazo maior, de 90 dias, em vez de 30 dias, para adaptação.
“Sob o risco de desassistência à população, solicitamos ao Ministério da Saúde que a revogação da Portaria MS/GM nº 188, de 3 de fevereiro de 2020, estabeleça prazo de 90 dias para sua vigência e que seja acompanhada de medidas de transição pactuadas, focadas na mobilização pela vacinação e na elaboração de um plano de retomada capaz de definir indicadores e estratégias de controle com vigilância integrada das síndromes respiratórias”, diz o ofício das entidades.
Na entrevista coletiva, Queiroga comentou a posição dos conselhos de secretários de saúde. “Eu sei que secretários dos estados e municípios queriam que o prazo fosse maior. Mas olha, o governador Ibaneis Rocha já cancelou o decreto do DF e o governador Cláudio Castro vai fazer o mesmo no Rio de Janeiro. Não vejo muita dificuldade para que secretarias estaduais e municipais se adéquem”, avaliou.
O Conselho Nacional de Saúde divulgou nota técnica em que defende medidas para uma “transição segura da pandemia para uma futura situação endêmica da covid-19, mantendo as medidas não farmacológicas até que sejam atingidas coberturas vacinais homogêneas em todas as unidades da federação de, no mínimo, 80% da população vacinável”.
Entre as medidas, o conselho, que reúne representantes do poder público, de usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) e entidades da sociedade civil, recomenda a continuidade do uso de máscaras em ambientes fechados e com aglomeração. Outra ação defendida pelo CNS é a “implementação de estratégias para verificação dos comprovantes de vacinação, especialmente em situações de aglomeração”.
BRASÍLIA/DF - Com o fim da emergência sanitária, o uso da vacina Coronavac contra a Covid-19 deve ser restrito a crianças e adolescentes de 5 a 18 anos. A mudança foi anunciada na manhã desta segunda-feira (18) pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em entrevista em Brasília.
O Ministério da Saúde fez o pedido para que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorize por mais um ano para esse público o uso emergencial da Coronavac, vacina da farmacêutica chinesa Sinovac produzida no Brasil em parceria com o Instituto Butantan, mesmo com o fim da emergência sanitária em saúde.
A pasta não incluiu no pedido o esquema primário em adultos. A agência reguladora ainda precisa aprovar essa solicitação.
Segundo Queiroga, a portaria com essa mudança será publicada até quarta-feira (20) e terá um prazo de 30 dias para entrar em vigor.
"Ainda não se conseguiu colecionar evidências científicas suficientes para que esse imunizante [Coronavac] tivesse o registro definitivo. Para o esquema vacinal em adultos esse imunizante, eu penso e é um consenso em países que tem agências regulatórias do porte da Anvisa, ele não é usado para o esquema vacinal primário. Ele é usado para o esquema vacinal primário no Brasil para a faixa etária compreendida entre 5 a 18 anos", disse o ministro à nesta segunda.
Queiroga explicou que o adulto que ainda falta completar o esquema primário, porém, poderá tomar o imunizante.
O ministro declarou na noite de domingo (17), em cadeia de rádio e TV, o fim na emergência sanitária provocada pela Covid-19. Em sua fala, destacou investimentos federais na pandemia e prestou solidariedade às vítimas da doença.
Desde fevereiro o ministro vem tratando publicamente do assunto. Nos bastidores, o Palácio do Planalto vinha pressionando pela medida, visto que o presidente Jair Bolsonaro (PL) irá disputar a reeleição. Além disso, Queiroga tinha a expectativa de ser reconhecido como o gestor que terminou com a crise sanitária no Brasil.
"Graças à melhora do cenário epidemiológico, a ampla cobertura vacinal da população e a capacidade de assistência do SUS, temos hoje condições de anunciar o fim da emergência de saúde pública de importância nacional, a Espin. Nos próximos dias será editado um ato normativo disciplinando essa decisão", disse o ministro, em pronunciamento.
A chamada Espin (Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional]) dá lastro ao uso emergencial de vacinas, compras sem licitação e outras regras ligadas à pandemia.
Somente no Ministério da Saúde, 170 regras podem ser impactadas com o fim da emergência sanitária. O ministro ressaltou, em coletiva de imprensa, que as normas não sofrerão impacto.
Entre as mais sensíveis está a autorização de uso emergencial de vacinas e remédios. As vacinas da Pfizer, Janssen e AstraZeneca/Oxford já têm o registro definitivo e, portanto, não devem sofrer impacto com o fim da emergência sanitária.
Desde o seu início, a pandemia de Covid-19 causou oficialmente a morte de mais de 660 mil brasileiros. Bolsonaro sempre foi um crítico das medidas preconizadas pela Organização Mundial da Saúde, alegando supostos malefícios mais graves com a paralisia da economia, e estimulou discursos e práticas negacionistas por vários meses, entre elas o uso de medicamentos comprovadamente ineficazes contra a doença.
Queiroga e Bolsonaro chegaram a prometer acabar com a pandemia no Brasil e declarar que a Covid-19 se tornou uma endemia. "Devemos, a partir do início do mês que vem, com a decisão do ministro da Saúde de colocar fim à pandemia, voltarmos à normalidade no Brasil", disse o presidente em março.
O plano era reforçar a versão de que o governo venceu a crise sanitária, além de desestimular o uso de máscaras e outras medidas de proteção contra o vírus.
Como mostrou a Folha, Queiroga modulou o discurso ao ser alertado por auxiliares que não tem poder de encerrar a pandemia -a tarefa cabe apenas à OMS (Organização Mundial da Saúde).
O ministro conseguiria apenas revogar a Espin. Esse seria o principal caminho para esvaziar as restrições contra a Covid.
A Saúde passou então a mirar o fim de regras que são tidas como desnecessárias neste momento,
Algumas independem da Espin. O governo federal já recomendou dispensar o uso de máscaras em ambientes de trabalho de estados e municípios com número de casos da Covid considerado "baixo" ou "moderado".
SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Saúde, por meio dos departamentos de Vigilância em Saúde e de Gestão do Cuidado Ambulatorial, informa que neste sábado (16/04) vai ter plantão de vacinação para adultos e crianças.
Os adultos devem procurar a unidade de saúde da família (USF) do Jardim São Carlos, das 8h às 14h. Nesta unidade serão aplicadas doses contra a COVID-19 e contra a gripe para idosos com 60 anos ou mais.
Na próxima semana também já poderão receber a quarta dose os idosos com 60 anos ou mais
SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Saúde, por meio dos departamentos de Vigilância em Saúde e de Gestão do Cuidado Ambulatorial, informa que a partir desta quinta-feira (07/04), idosos com 70 anos ou mais já podem receber a 4ª dose (segunda dose de reforço) da vacina contra a COVID-19. Já na próxima segunda-feira (11/04), começa a vacinação da segunda dose de reforço para pessoas com 60 anos ou mais, lembrando que os grupos anteriores permanecem na campanha.
Durante a semana a vacinação contra a COVID-19 para adultos está sendo realizada na Fundação Pró-Memória, USF do Aracy Equipe I, USF CDHU, USF Jardim São Carlos, USF do Munique/Astolpho e USF do Jockey/Guanabara, das 8h às 16h. Nessas mesmas unidades também são aplicadas a vacina contra a Influenza (Gripe) para pessoas com 60 anos mais.
As pessoas que já tem direito e ainda não receberam a 2ª dose ou a 3ª dose da COVID-19 também devem procurar esses locais para colocar em dia a vacinação.
Adolescentes de 12 a 17 anos somente podem receber a terceira dose contra a COVID-19 (dose adicional) em caso de imunossupressão, mesmo assim com intervalo de oito semanas entre as doses.
BRASÍLIA/DF - Receber uma dose de reforço da vacina da Pfizer após duas doses de CoronaVac produz uma proteção mais efetiva contra a variante Ômicron do que uma terceira aplicação da CoronaVac, indica um estudo divulgado ontem (5) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
O trabalho avaliou dados do e-SUS, do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) e do Programa Nacional de Imunizações (PNI). Os dados abrangem de 6 de setembro de 2021 a 10 de março de 2022, e foram divididos em dois períodos, de 6 de setembro de 2021 a 14 de dezembro de 2021, quando a variante Delta era a dominante no Brasil; e de 25 de dezembro de 2021 a 10 de março de 2022, quando havia maior circulação da variante Ômicron.
Para avaliar a efetividade da dose de reforço em pessoas vacinadas com duas doses de CoronaVac foram desenhados três cenários. No primeiro, foram analisadas pessoas que receberam as duas doses da vacina produzida no Instituto Butantan e não reforçaram a imunização nos seis meses seguintes. Os pesquisadores calcularam que a efetividade de apenas doses contra infecções sintomáticas durante o período de maior circulação da variante Ômicron foi de 8,1%, enquanto a proteção contra desfechos graves da doença chegou a 57%.
No segundo cenário, foram avaliados casos em que as pessoas receberam uma dose de reforço também de CoronaVac, o que produziu uma proteção adicional considerada limitada pelos pesquisadores. A efetividade contra infecções sintomáticas foi de 15%, e contra casos graves, de 71,3%.
O terceiro cenário, em que a dose de reforço foi com a vacina da Pfizer, apresentou os maiores percentuais de efetividade: de 56,8% contra infecções sintomáticas e de 85,5% contra casos graves. Além disso, o estudo mostrou que, 90 dias após a dose de reforço, a proteção contra casos graves não caiu, o que foi observado na vacinação com três doses da CoronaVac.
Os pesquisadores afirmam que as conclusões reforçam a orientação do Ministério da Saúde de que a dose de reforço deve ser prioritariamente com vacinas com a tecnologia de RNA mensageiro. A recomendação foi publicada em nota técnica de novembro de 2021. No Brasil, o imunizante da Pfizer é o único com essa plataforma tecnológica.
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