fbpx

Acesse sua conta de usuário

Nome de usuário *
Senha *
Lembrar de mim
 

SÃO PAULO/SP - O Magazine Luíza está entre as 25 maiores varejistas do mundo, segundo levantamento realizado pela Trading Plataforms. A expansão de 60,2% em valor de mercado desde o último trimestre de 2019 foi fundamental para colocar a varejista brasileira entre as gigantes globais.

Nas redes sociais, a presidente do conselho de administração do Magalu, Luiza Trajano, comemorou a conquista. “Orgulho também dessa pesquisa que mostra o #Magalu entre os gigantes globais do varejo, graças a um crescimento consistente e sustentável! Parabéns ao nosso time”, escreveu.

De acordo com o Consumidor Moderno, citando o Trading Plataforms, o forte desempenho da empresa foi reforçado depois que o varejista omnicanal decidiu aumentar ainda mais suas ofertas online. A pandemia levou à ampliação das ofertas online e reformulou o cenário para muitos setores e sites de comércio eletrônico.

Continua depois da publicidade

Confira lista das 25 maiores varejistas do mundo

1- Amazon (US$ 1634,2 bilhões)

2- Alibaba (US$ 629,7 bilhões)

3- Walmart (US$ 407,8 bilhões)

4- Home Depot (US$ 286 bilhões)

5- Nike (US$ 222,1 bilhões)

6- Pinduoduo.com (US$ 217,9 bilhões)

7- Costco Wholesale (US$ 166,9 bilhões)

8- JD.com (US$ 138,1 bilhões)

9- Lowe’s (US$ 117,6 bilhões)

10- Inditex (US$ 92,5 bilhões)

11- Fast Retailing (US$ 90,2 bilhões)

12- CVS Health (US$ 89,4 bilhões)

13- Target (US$ 88,4 bilhões)

14- Kering (US$ 85,6 bilhões)

15- TJX (US$ 82 bilhões)

16- Adidas (US$ 68,1 bilhões)

17- Dollar General (US$ 51,5 bilhões)

18- Ross Stores (US$ 43,8 bilhões)

19- Wesfarmers (US$ 39,3 bilhões)

20- Alimentation Couche-Tard (US$ 36 bilhões)

21- eBay (US$ 34,6 bilhões)

22- Walgreens Boots Alliance (US$ 34,5 bilhões)

23- Woolsworths Group (US$ 34,2 bilhões)

24- Magazine Luiza (US$ 31,5 bilhões)

25- Seven & I (US$ 29,8 bilhões)

 

 

*Por: ISTOÉ DINHEIRO

Setor perdeu 60 mil empresas e 400 mil empregos ao longo do ano passado, mesmo em um cenário de estabilidade nas receitas por conta do benefício federal

 


SÃO PAULO/SP - Sem o auxílio emergencial do governo federal, que se encerrou em dezembro, o varejo paulista vai deixar de faturar, em média, cerca de R$ 4,1 bilhões por mês neste ano, mostra um estudo da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Em outras palavras, o setor vai registrar uma retração de 2,6% nas vendas médias em 2021 em comparação ao ano passado.
 
O impacto negativo se explica pelo fato de as famílias paulistas que receberam o benefício terem destinado 65,7% dessa renda para consumirem bens e produtos do varejo, fazendo com que essa soma chegasse a R$ 32,4 bilhões no varejo ao final de 2020.


Pelos dados, o faturamento total do varejo paulista em 2020 foi de R$ 779,9 bilhões, com média mensal de R$ 65 bilhões – um aumento de 1,6% em relação a 2019. Este ano, porém, já sem o auxílio, a previsão é que o setor fature R$ 747,5 bilhões, com média mensal de R$ 60,9 bilhões, isto é, uma queda de 2,6% em comparação ao ano passado.
 

 

O cenário é ainda pior considerando o varejo brasileiro: neste, o fim do auxílio emergencial vai representar uma retração de 11,7% em comparação com 2020, quando o faturamento do setor ficou em R$ 2,06 trilhões (média de R$ 172,2 bilhões por mês). Para este ano, a expectativa é que os varejistas do país faturem R$ 1,87 trilhões, com uma média de R$ 147,8 bilhões por mês.
 
Isso porque, no caso do País, as parcelas de R$ 600 e depois R$ 300 pagas pelo governo federal às famílias mais pobres injetaram R$ 196,4 bilhões no varejo. Em outras palavras, de tudo o que foi distribuído pelo auxílio, 68,3% foi destinado ao consumo varejista.

 

Varejo perde empresas e empregos em 2020

 Apesar do faturamento não ter ficado abaixo em comparação com 2019, as medidas adotadas em meio à pandemia impactaram significativamente a estrutura do varejo do Estado de São Paulo, que perdeu cerca de 60 mil empresas ao longo do ano passado, aponta a FecomercioSP. Em um contexto de normalidade, o setor teria, hoje, 410 mil empresas, mas fechou o ano passado na marca de 350 mil – uma redução de 14%. O número representa, principalmente, aumento do desemprego no Estado: com menos agentes no mercado, o volume de pessoal ocupado caiu cerca de 16%, indo de 2,5 milhões de postos ativos de trabalho para 2,1 milhões.
 
Em todo o País, o contingente de pessoas trabalhando diminuiu em 1 milhão ao longo de 2020 – de 8,7 milhões de pessoas para 7,7 milhões –, resultado do fechamento de cerca de 200 mil empresas durante o ano passado. Hoje, o setor registra cerca de 1,1 milhão de organizações operando no Brasil.
 
Para a Federação, parte dos impactos negativos sobre a estrutura varejista se explicam pelas ações adotadas para controlar a pandemia de covid-19, como as restrições de circulação de pessoas e o fechamento de lojas físicas durante a primeira metade do ano.
 
Sobre a FecomercioSP
Reúne líderes empresariais, especialistas e consultores para fomentar o desenvolvimento do empreendedorismo. Em conjunto com o governo, mobiliza-se pela desburocratização e pela modernização, desenvolve soluções, elabora pesquisas e disponibiliza conteúdo prático sobre as questões que impactam a vida do empreendedor. Representa 1,8 milhão de empresários, que respondem por quase 10% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e geram em torno de 10 milhões de empregos.

Mesmo diante das dificuldades impostas pela pandemia, faturamento do setor aumentou R$ 885 milhões, puxado pelo bom desempenho das atividades essenciais

 

ARARAQUARA/SP - As vendas do comércio varejista na região de Araraquara atingiram aproximadamente R$ 22,6 bilhões em 2020, com elevação média de 4,1% em relação ao faturamento de 2019. Apesar do ano atípico em meio à pandemia de covid-19 e os impactos negativos causados pelas medidas restritivas, as atividades essenciais performaram acima do esperado e registraram alta de 5,8% na comparação interanual, faturando R$ 16,5 bilhões – 73% de tudo que foi vendido pelo comércio varejista na região.

De acordo com análise do Núcleo de Economia do Sincomercio Araraquara, feita a partir dos dados da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (PCCV), elaborada pela FecomercioSP com base nas informações da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP), sete das nove atividades pesquisadas obtiveram expansão no faturamento, com destaque para os setores relacionados à construção civil. As lojas de móveis e decoração faturaram R$ 171,8 milhões em 2020, alta de 65,5% em relação a 2019. No mesmo período, as vendas de materiais de construção cresceram 18,2%, atingindo R$ 1,51 bilhão. Ainda, as lojas de eletrodomésticos e eletrônicos faturaram aproximadamente R$ 2 bilhões no ano – faturamento 11,2% maior do que 2019.

Faturamento do Varejo na Região de Araraquara – jan/dez 2020

 

Fonte: Sefaz-SP / FecomercioSP. Elaboração: Sincomercio Araraquara.

* Valores a preços de set/20

 

Quando analisada a variação anual no faturamento total do comércio varejista, Araraquara registrou o quinto melhor resultado entre as regiões analisadas: 4,1% ou, aproximadamente, R$ 885 milhões acima dos números de 2019 – ficando atrás apenas das regiões de Sorocaba (5,2%), Litoral Paulista (5,9%), Osasco (11,1%) e Jundiaí (11,5%).

Em relação às atividades que sofreram algum tipo de restrição durante a pandemia, o município teve o terceiro melhor resultado entre as regiões avaliadas: faturamento de R$ 6,1 bilhões e queda de -0,3% (R$ 21 milhões) em relação a 2019, ficando atrás apenas das regiões de Osasco (0,2%) e Jundiaí (18,5%). Os empreendimentos classificados como não essenciais foram responsáveis por, aproximadamente, 27% do total faturado pela região em 2020.

Já o setor das atividades essenciais elevou o seu faturamento anual em 5,8% e atingiu a casa dos R$ 16,5 bilhões em vendas. Apesar do bom resultado, o segmento teve desempenho menos expressivo na comparação regional, ficando em décimo lugar no ranking que foi liderado por Osasco (14%), Litoral Paulista (13,1%) e Sorocaba (12,3%).

Variação no faturamento do varejo por região – Comparativo 2020/2019

Fonte: Sefaz-SP / FecomercioSP. Elaboração: Sincomercio Araraquara

 

Perspectivas para 2021

Apesar dos resultados positivos de 2020, João Delarissa, analista econômico do Sincomercio, pontua que é evidente que o novo ano trará uma série de novos desafios ao setor varejista. “As longas tratativas sobre os programas de imunização contra a Covid-19 e a possibilidade de novas medidas restritivas ao comércio aumentam a imprevisibilidade do desempenho do setor e dificultam o planejamento de curto prazo das empresas, sejam elas grandes, sejam pequenas.”

Delarissa também afirma que o fim do auxílio emergencial provocará uma redução significativa no rendimento das famílias, sobretudo na camada da população que direciona a maior parte de seus recursos para o consumo, e que foram determinantes para alavancar as vendas do varejo e viabilizar o desempenho observado no ano passado. “O fim do programa de transferência de renda iniciado em abril – que distribuiu R$ 288,7 bilhões para aproximadamente 68 milhões de brasileiros – interrompe a injeção de liquidez que vinha absorvendo parte das perdas econômicas causadas pela pandemia”, avalia.

Com esse cenário, o Sincomercio alerta que é indispensável o olhar atento dos gestores ao fluxo de caixa das empresas, o que envolve manter o controle redobrado sobre as despesas, procurar negociar reajustes e outros aumentos de custos, pesquisar as melhores alternativas para a captação de recursos, entre outros fatores. “São ações fundamentais para a sobrevivência dos negócios em tempos de recuperação econômica”, diz o analista.

Metodologia - A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PCCV) tem como objetivo produzir indicadores mensais do desempenho do comércio varejista e dos seus vários ramos de atividade. A partir de dados do faturamento bruto real, as informações produzidas pela pesquisa permitem mensurar e projetar a atividade econômica geral de curto prazo em todas as 16 regiões do Estado. A 15ª Delegaria Regional Tributária (DRT-15) delimita a região de Araraquara que conta com mais 15 municípios, qual sejam, Américo Brasiliense, Analândia, Boa Esperança do Sul, Borborema, Cândido Rodrigues, Corumbataí, Descalvado, Dobrada, Dourado, Fernando Prestes, Gavião Peixoto, Ibaté, Ibitinga, Ipeúna, Itápolis, Itirapina, Matão, Monte Alto, Motuca, Nova Europa, Pirangi, Pirassununga, Porto Ferreira, Ribeirão Bonito, Rincão, Rio Claro, Santa Cruz das Palmeiras, Santa Ernestina, Santa Gertrudes, Santa Lúcia, Santa Rita do Passa Quatro, São Carlos, Tabatinga, Tambaú, Taquaritinga, Trabiju e Vista Alegre do Alto.

Apesar de retomada no segundo semestre, setor deve gerar 22,9 mil empregos celetistas até o fim novembro; 15% deles têm chance de ser mantidos

 

SÃO PAULO/SP - Apesar das projeções mais otimistas sobre as vendas do varejo daqui até o final do ano e das medidas de afrouxamento do isolamento social, o setor deve gerar o menor número de vagas formais para o bimestre outubro/novembro desde 2016, no Estado de São Paulo. Segundo a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), 22,9 mil postos de trabalho formais serão abertos no período – comumente marcado por contratações para atender a demanda de final de ano – sendo que 8 mil deles serão na capital.
 
Dentre as vagas, a expectativa é que ao menos 15% se tornem efetivas para 2021.
 
É um volume 35% menor de postos formais de trabalho abertos se comparado com o bimestre outubro/novembro de 2019, por exemplo – quando 35,3 mil empregos foram criados.
 
Novembro é, historicamente, o mês com maior saldo líquido de vagas formais (número de contratações em relação aos desligamentos) do varejo paulista, porque é a época em que as lojas reforçam suas equipes mirando o aumento da demanda das compras de final de ano.
 
Isso se reflete, por exemplo, no fato de que a maior demanda de trabalho será por vendedores (32%), atendentes (16%), repositores (13%) e operadores de caixa (12%).
 
Em 2020, o número de vagas celetistas criadas no varejo nesta época do ano será o terceiro pior da década, segundo a Federação: em 2015, o saldo foi de 15,8 mil empregos no mesmo período e, no ano seguinte, o número subiu para 20,7 mil.
  

Geração de vagas celetistas no varejo paulista – bimestre outubro/novembro de 2020
Fonte: CAGED com projeção da FecomercioSP
 

 
De acordo com a FecomercioSP, os dados ajudam a refletir a situação atual dos varejistas em São Paulo: no primeiro semestre, o setor viu seu faturamento bruto cair 3,3% – a maior queda para o período desde 2015. Considerando os meses de janeiro a agosto de 2020, 104 mil postos celetistas já foram fechados pelo varejo no Estado.
 
Nota metodológica
Dados de projeção de vagas de emprego a serem geradas pelo varejo paulista para fim do ano de 2020, com base no dado de emprego formal (celetista) a ser divulgado pelo Caged. Importante ressaltar que não devem ser confundidas com os empregos temporários oferecidos por empresas de intermediação de contratação, como agências de trabalho temporário.
 
Sobre a FecomercioSP
Reúne líderes empresariais, especialistas e consultores para fomentar o desenvolvimento do empreendedorismo. Em conjunto com o governo, mobiliza-se pela desburocratização e pela modernização, desenvolve soluções, elabora pesquisas e disponibiliza conteúdo prático sobre as questões que impactam a vida do empreendedor. Representa 1,8 milhão de empresários, que respondem por quase 10% do PIB brasileiro e geram em torno de 10 milhões de empregos.

Setor faturou 1,8% a menos nos sete primeiros meses do ano em comparação ao mesmo período de 2019; julho, porém, teve melhor resultado desde 2008

 


SÃO PAULO/SP - O segundo semestre do ano começou positivo para o varejo paulista: o setor registrou um crescimento de 6,8% nas receitas em julho em relação ao mesmo período de 2019 – o melhor resultado da série histórica para um mês de julho. No total, o setor faturou R$ 66,3 bilhões no mês, segundo a Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV), da FecomercioSP.
 
Considerando o acumulado dos últimos 12 meses, entre julho do ano passado e o mesmo mês de 2020, a alta foi de 1,7%.
 
Das nove atividades analisadas pela pesquisa, seis registraram recordes para o mês dentro da série histórica, configurando o melhor julho dos últimos 13 anos para dois terços dos ramos varejistas pesquisados. Além dos supermercados, os destaques de julho ficaram por conta das atividades de materiais de construção (alta de 25,7% em relação a 2019) e lojas de eletrodomésticos (17,1%).
 
Os resultados se mostram animadores após um primeiro semestre de baixas: o varejo paulista encerrou o período de janeiro até julho com queda de 1,8% no faturamento real, em comparação ao mesmo período (janeiro a julho) do ano passado. Em números absolutos, isso significa um montante de R$ 7,5 bilhões a menos nas receitas do setor no estado.
 
Encabeçado pelos bons resultados dos supermercados durante a pandemia de covid-19, pela retomada do ritmo em atividades como as das lojas de eletrodomésticos e de móveis, principalmente a partir de junho – e pelos resultados históricos registrados em julho –, o encolhimento das vendas nos primeiros sete meses do ano foi menor do que se esperava: até maio, essa queda era de 4,5%; em junho, de 3,3%; e, agora, 1,8%.
 
A recuperação lenta do setor, apesar de comemorada, torna remota a possibilidade de qualquer retorno generalizado a um cenário de movimento mais intenso, como nos padrões pré-pandemia, diz a FecomercioSP.
 
Entre janeiro e julho, o varejo paulista vendeu pouco mais de R$ 414 bilhões – liderado pelos supermercados, cujas receitas se mantiveram dentro da média de R$ 22,6 bilhões por mês.
 
O que explica os resultados?
Segundo a FecomercioSP, os números apresentados pela pesquisa refletem as consequências das restrições nos fluxos de pessoas por causa da pandemia, implementadas gradativamente desde março. Neste cenário, a população manteve o consumo de bens essenciais (em supermercados e farmácias) e reduziu a demanda por produtos como roupas e móveis, por exemplo.
 
É possível notar também a influência da chegada do auxílio emergencial às famílias a partir de abril, principalmente em atividades como materiais de construção. Os resultados apontam que o último trimestre do ano, em que as pessoas normalmente fazem as compras de Natal, será determinante para o resultado do varejo paulista em 2020 – isso em um cenário cujo valor do auxílio emergencial do governo federal já terá caído pela metade.
 
Para a Entidade, os empresários do varejo deverão levar em conta ainda aspectos muito relevantes: décimo terceiro salário menor do que em 2019, redução do valor do auxílio, aumento do endividamento de famílias e empresários, apreensão quanto ao futuro do emprego em 2021 e tendência de menos pessoas circulando, ainda preocupadas com a pandemia.
_______________________________________________________________
 PRINCIPAIS NÚMEROS DA PCCV
Faturamento real do comércio varejista do Estado de São Paulo (1º semestre de 2020):
R$ 414.015.964.793

Faturamento real do comércio varejista do Estado de São Paulo (julho de 2020):
R$ 66.349.437.000

Variação de faturamento (comparação entre julho de 2019 e julho de 2020):
6,8%

Faturamento acumulado no ano até julho de 2020:
-1,8%

Faturamento acumulado nos 12 meses entre agosto de 2019 e julho de 2020:
1,7%
_______________________________________________________________
Nota metodológica
A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV) utiliza dados da receita mensal informados pelas empresas varejistas ao governo paulista por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
 
As informações, segmentadas em 16 Delegacias Regionais Tributárias da Secretaria, englobam todos os municípios paulistas e nove setores (autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e lojas de departamentos; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; materiais de construção; supermercados; e outras atividades).
 
Os dados brutos são tratados tecnicamente de forma a se apurar o valor real das vendas em cada atividade e o seu volume total em cada região. Após a consolidação dessas informações, são obtidos os resultados de desempenho de todo o Estado.
 
Sobre a FecomercioSP
Reúne líderes empresariais, especialistas e consultores para fomentar o desenvolvimento do empreendedorismo. Em conjunto com o governo, mobiliza-se pela desburocratização e pela modernização, desenvolve soluções, elabora pesquisas e disponibiliza conteúdo prático sobre as questões que impactam a vida do empreendedor. Representa 1,8 milhão de empresários, que respondem por quase 10% do PIB brasileiro e geram em torno de 10 milhões de empregos.

BRASÍLIA/DF - Desenvolvida para aquecer as vendas no período em que se comemora a Independência do país, a Semana do Brasil 2020 começa hoje (3), em todo Brasil, e vai até o dia 13 próximo.

Ela reúne lojas de diferentes setores, como alimentação, eletrônicos, eletrodomésticos, móveis, cosméticos, produtos de higiene e material esportivo, que se propõem a oferecer descontos aos consumidores. Ao todo, 83 associações varejistas aderiram ao movimento este ano.

Articulada pela Secretaria de Comunicação do governo federal (Secom), em parceria com o Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), a iniciativa tem como lema “Vamos em frente, com cuidado e confiança”.

A Semana do Brasil é coordenada este ano pelo Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV). Segundo números levantados pela Ebit/Nielsen, o aumento em transações online durante o evento no ano passado foi de 41%, enquanto as vendas no varejo presencial cresceram 11,3%.

Consumidores interessados em receber promoções diretamente por e-mail podem se cadastrar na página oficial da campanha (http://semanadobrasil.com/).

 

 

*Por Agência Brasil

Percepção de retomada econômica é a partir de 2021, segundo pesquisa do Núcleo de Economia do Sincomercio

ARARAQUARA/SP - As vendas do varejo em Araraquara devem encerrar o mês de junho com redução de 16% em relação ao mesmo período de 2019, e atingir o faturamento real, ou seja, quando se é descontada a inflação medida pelo IPCA, de aproximadamente R$ 1.436 bilhões. A análise do Núcleo de Economia do Sincomercio Araraquara, feita com base nos dados da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (PCCV) realizada pela FecomercioSP, também projeta uma queda de faturamento de 15% no acumulado do ano.

As estimativas acompanham os resultados projetados para outros 15 municípios paulistas que compõem a pesquisa da PCCV, todos com expectativas de redução no faturamento, variando entre -13% a -37% na comparação interanual, contra junho de 2019. No mesmo período, a queda aguardada para o estado de São Paulo é de 33% na comparação interanual, com faturamento esperado de R$ 12.312 bilhões. Neste aspecto, Araraquara representa 3,5% do faturamento total do estado, posicionando-se na 13° colocação.

Faturamento esperado para junho de 2020 – Araraquara.

Fonte: Fonte dos dados primários: Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo
* Valores estimados em R$ Mil a preços de fev/20      ** Lojas de Departamentos

Com exceção das farmácias, das lojas de materiais de construção e dos supermercados, todos os demais segmentos apresentaram redução do faturamento esperado, na comparação contra junho de 2019. As lojas de decoração deverão ser as mais afetadas, com queda esperada de 83% nas vendas, em seguida, vêm as concessionárias de veículos e lojas de autopeças e acessórios, que devem reduzir 66% e 59%, respectivamente.

Um dos fatores que explicam a maior redução na categoria de móveis e decoração diz respeito ao tipo dos bens que são comercializados nesse segmento. Por se tratarem de itens considerados supérfluos - que não possuem relação direta com nossas necessidades básicas - esses produtos são deixados de lado em momentos de crise. E com a perda de renda das famílias, a tendência é que a população corte gastos nessa modalidade de consumo e aumente a poupança precaucional, àquela formada em períodos de maior instabilidade econômica.

A comparação entre as atividades que mantiveram o mesmo nível de operação e aquelas que sofreram algum tipo de restrição durante a quarentena revela uma perda potencial de aproximadamente R$ 301 milhões para o conjunto de empresas que atuaram com restrição. O impacto desses prejuízos deve causar uma perda aproximada de R$ 274 milhões para o varejo em Araraquara, durante o mês de junho de 2020.

Relação entre faturamento e perda potencial no varejo araraquarense – junho/2020

Fonte: FecomercioSP Elaboração: Sincomercio

**Valores em R$ Mil.

 

Flexibilização do comércio e retomada da economia

            Com o objetivo de compreender os impactos que as medidas de restrição das atividades têm gerado sobre o balanço das empresas, o Núcleo de Economia do Sincomercio Araraquara realizou uma pesquisa qualitativa, na qual entrevistou vinte lojistas do varejo local, dos segmentos de vestuário e calçados; óticas; joalherias e relojoarias; floriculturas; eletroeletrônicos e lojas de cosméticos.

Perguntados se são favoráveis ou não à reabertura do comércio, 95% responderam que sim, enquanto 5% posicionaram-se contra a reabertura. Além disso, para 15,8% dos entrevistados o risco à saúde causado pela retomada gradual das atividades do comércio pode ser considerado alto; para 36,8% o risco é mediano e para os 47,4% restantes existe pouco risco. No entanto, os empresários concordaram ser responsabilidade de todos o cumprimento das normas de higienização e medidas preventivas de contaminação. E se respeitadas, o risco de contaminação tende a cair.

Fonte/Elaboração: Sincomercio Araraquara

Quando indagados sobre a necessidade de recorrer a empréstimos durante o período de quarentena, apenas 26,3% das empresas responderam que sim, enquanto 73,7% detinham recursos suficientes para honrar seus compromissos essenciais, aderindo apenas às medidas disponibilizadas pela MP 936/20. Dos que necessitaram recorrer a esses empréstimos, 80% conseguiram captá-lo – 60% advindos de instituições privadas e 40% de bancos públicos – enquanto que para os outros 20% o crédito foi negado.

Com relação a expectativa de recuperarem o prejuízo decorrente da atual crise, 15% acreditam ser possível retomar o nível de vendas praticado antes da pandemia em menos de seis meses, outros 15% projetam recuperar os prejuízos a partir do sexto mês; para 30%, esse prazo deve ser de até um ano; enquanto 40% responderam não terem previsão alguma de recuperação.

No que diz respeito a percepção de uma retomada econômica no nível pré-crise, 80% declararam acreditar nessa recuperação somente a partir de 2021, enquanto 20% confiam em uma melhora apenas a partir do segundo semestre de 2020.

Considerando um ambiente razoavelmente controlado de pandemia, no qual é permitido a reabertura gradual do comércio, a circulação controlada de consumidores e respeitando as particularidades de cada município, a avaliação do Núcleo de Economia é de que a recuperação acontecerá a passos lentos, uma vez que o endividamento das famílias e das empresas continuarão aumentando e as expectativas de melhora no cenário político econômico estão deterioradas.

Serviço:

Sindicato do Comércio Varejista de Araraquara (Sincomercio)

Avenida São Paulo, 660 – Centro

Contato: (16) 3334-7070

sincomercio@sincomercioararaquara.com.br

www.sincomercioararaquara.com.br

BRASÍLIA/DF - O ministro Paulo Guedes (Economia) ouviu na noite de 6ª feira (12.jun) diversas demandas do setor de comércio e serviços. A principal delas é a dificuldade de acesso à linhas de crédito para superar o período agudo da crise econômica provocada pelo coronavírus.

A reunião de Gudes com representantes do setor de serviços e varejo contou com 50 organizações. Eis a lista completa.

Guedes falou que o governo ajustou nesta semana uma linha de empréstimos que conta com R$ 15,9 bilhões, do Fundo Garantidor de Operações, gerenciado pelo Banco do Brasil, para micro e pequenas empresas.

Esse dinheiro servirá como garantia para até 100% das operações, desde que todos os empréstimos feitos pela instituição não tenham uma taxa de inadimplência maior que 85%. A taxa de juros é de 1,25% ao ano, mais a taxa Selic (3% ao ano). O prazo para pagamento é de 36 meses e com carência de 8 meses.

Segundo o ministro, a medida começará a trazer resultados nas próximas semanas. Guedes também sinalizou que setores como o de saúde e de educação devem contar com linhas específicas de financiamento.

Uma das reclamações dos empresários é sobre a linha de crédito de R$ 40 bilhões para financiar o pagamento de salários. Foi criada para funcionar via BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e bancos privados. Mas empacou. Até o dia 27 de maio, apenas 5% do total (R$ 1,96 bilhão) foi liberado. Os empresários citam a burocracia como uns dos motivos para o difícil acesso.

CONTRATOS DE TRABALHO

O ministrou citou outras ações para mitigar os efeitos da pandemia, como a prorrogação das regras de suspensão de contratos de trabalho e redução de jornada.

O governo quer aumentar de 60 dias para 120 dias o limite da suspensão. E postergar de 90 dias para 120 dias o de redução de jornada e de salário. Atualmente, o Brasil tem 10,2 milhões de acordos do tipo.

RETOMADA ECONÔMCIA

Guedes estima que a recuperação no 2º semestre deste ano será em formato V (com retomada tão rápida quanto a queda). Para isso, entre outras ações, os programas do governo devem chegar às empresas para segurar a atividade no período de isolamento.

Mas a demora pode ser fatal para muitos negócios. Dados da Alshop (Associação Brasileira de Lojistas de Shopping) mostram que 12.000 lojas (de 1 total de 105 mil) já fecharam durante a pandemia. De março a maio, 120 mil pessoas que trabalhavam no segmento foram demitidas.

O presidente da associação, Nabil Sahyoun, disse estar otimista com o anúncio da nova linha de crédito do fundo de R$ 15,9 bilhões e as perspectivas para os próximos meses. “Agora, a expectativa é que esse dinheiro chegue no pessoal. As pequenas empresas vão precisar de grandes montantes. Isso sem dúvida vai atender as nossas necessidades nesse 1º primeiro momento”, afirmou.

“Entendo que essa linha vai injetar muito dinheiro na economia e a gente vai conseguir, de uma certa forma, aliviar um pouco a angústia das pessoas que estão com medo de perder emprego.”

Segundo Sanhyon, restaurar a confiança dos consumidores para a retomada das atividades econômicas no pós-pandemia será essencial.

Ele estima que, mesmo com a volta parcial autorizada em alguns Estados, como São Paulo, o movimento no setor de shoppings esteja 70% abaixo do mesmo nível do ano passado.

CORONAVOUCHER

Outra ação que Guedes citou na reunião para aliviar a crise é a prorrogação do auxílio emergencial por mais 2 meses. Na avaliação do ministro, o programa assistencial ajudou a evitar uma explosão social no país.

O governo quer pagar duas parcelas extras no valor de R$ 300 cada. A mudança deve ser feita mediante a aprovação do Congresso. O tema ainda será bastante debatido. Alguns congressistas defendem a manutenção dos R$ 600 mensais, o que aumentaria a dívida pública federal.

 

 

*Por: Douglas Rodrigues / PODER360

Por isso, empresários não têm condições de arcar com custos de testes laboratoriais para covid-19

 

SÃO PAULO/SP - De acordo com estimativa da FecomercioSP, em 72 dias de fechamento (até o dia 4 de junho), o varejo paulistano já perdeu quase R$ 16 bilhões, o que significa 6% de todo faturamento esperado para 2020. O prejuízo diário é de cerca de R$ 220 milhões – em média, 30% do total das vendas esperadas diariamente.
 
Assim, a Federação reforça a inviabilidade de os comerciantes arcarem com os custos de testes laboratoriais para covid-19. Mesmo com a volta das atividades, o tempo de trabalho poderá ser reduzido, somando-se ainda a um cenário econômico comprometido, que deve ser retomado lentamente.
 
Para a reabertura parcial do comércio, a FecomercioSP pautou suas ações de acordo com as diretrizes do Plano São Paulo e em conformidade com o Decreto n.º 59.473/20 – da prefeitura da capital –, e apresentou sugestões de protocolos de saúde, higiene, regras de autorregulação, fiscalização, política de comunicação e proteção aos consumidores e funcionários.
 
A proposta construída pela Entidade tomou como base as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS). Entre as sugestões para os setores, há previsão do uso de equipamentos de proteção por funcionários e clientes; disponibilização de álcool em gel e cartilha com as diretrizes sanitárias; distanciamento social de 1,5 metro; orientação para que não haja contato físico; horário de funcionamento alternado para os estabelecimentos a fim de evitar aglomerações no transporte público em horários de pico; condições diferenciadas para grupos de risco; restrição de viagens de negócios; proibição de eventos em larga escala; separação de lixo com potencial de contaminação (que contenham luvas e máscaras, por exemplo); e restrições aos serviços de valet nos estacionamentos.
 
No entanto, a FecomercioSP enviou ofício questionando o ônus da realização de testes laboratoriais para covid-19 ao setor privado, tal como apontado no decreto publicado pela Prefeitura de São Paulo – uma vez que o empresariado já passa por uma crise sem precedentes e tem dificuldade de manter os negócios, principalmente no momento da retomada.
 
Diante desse requisito estabelecido pelo governo municipal, a Federação contemplou tal orientação na proposta de protocolo enviada, em que o teste amostral do quadro de funcionários que não apresentem sintomas seria recomendável, e não obrigatório, às empresas.
 
A FecomercioSP segue em diálogo com o Poder Público com o objetivo de evitar o repasse desse custo para o setor empresarial.
 
Sobre a FecomercioSP
Reúne líderes empresariais, especialistas e consultores para fomentar o desenvolvimento do empreendedorismo. Em conjunto com o governo, mobiliza-se pela desburocratização e pela modernização, desenvolve soluções, elabora pesquisas e disponibiliza conteúdo prático sobre as questões que impactam a vida do empreendedor. Representa 1,8 milhão de empresários, que respondem por quase 10% do PIB brasileiro e geram em torno de 10 milhões de empregos.

Nosso Facebook

Calendário de Notícias

« Novembro 2024 »
Seg. Ter Qua Qui Sex Sáb. Dom
        1 2 3
4 5 6 7 8 9 10
11 12 13 14 15 16 17
18 19 20 21 22 23 24
25 26 27 28 29 30  
Aviso de Privacidade

Este site utiliza cookies para proporcionar aos usuários uma melhor experiência de navegação.
Ao aceitar e continuar com a navegação, consideraremos que você concorda com esta utilização nos termos de nossa Política de Privacidade.