PORTUGAL - Portugal e Brasil discutem a possibilidade de aliviar as restrições à entrada de passageiros provenientes do país sul-americano devido à pandemia de covid-19, anunciou o ministro dos Negócios Estrangeiros português.
"Iniciamos um trabalho conjunto com as autoridades brasileiras para ver em que condições e quando poderemos reduzir algumas restrições que hoje vigoram sobre passageiros que chegam a Portugal provenientes do Brasil", disse Augusto Santos Silva.
O chefe da diplomacia portuguesa falou em entrevista coletiva, juntamente com o chanceler espanhol, José Manuel Albares, que se deslocou a Lisboa para uma reunião de trabalho.
Atualmente, os passageiros provenientes do Brasil só podem viajar para Portugal por razões familiares, profissionais, de estudo ou humanitárias, têm de apresentar teste negativo à covid-19 e cumprir um período de quarentena.
Augusto Santos Silva disse que Portugal pode "avaliar as restrições que estão hoje em curso" à medida que a situação da pandemia evoluir positivamente em cada um dos países.
"Foi esse trabalho que começou no dia 30 de julho, entre Portugal e o Brasil, e que continuará depois de férias", afirmou o ministro, ao ser questionado sobre a diferença de critérios entre Portugal e Espanha quanto ao reconhecimento da certificação de vacinas contra a covid-19.
Portugal só reconhece a vacinação feita com imunizantes aprovados pela Agência Europeia do Medicamento, enquanto a Espanha segue o critério da Organização Mundial da Saúde, que inclui vacinas chinesas e indianas.
*Por: RTP
JAPÃO - Brasil e França fizeram um jogo de altíssimo nível técnico no vôlei masculino neste domingo, o melhor dos Jogos Olímpicos de Tóquio até o momento. A seleção brasileira oscilou, mas superou seus problemas e foi mais consistente que o forte rival europeu para vencer por 3 sets a 2, com parciais de 25/22, 37/39, 25/17, 21/25 e 20/18 após 2h50 de partida na Arena Ariake. Foi um duelo épico, espetacular. São vários os adjetivos desse confronto extremamente equilibrado, técnico, com pontos longos e impressionantes, definido nos detalhes a favor dos atuais campeões olímpicos, acostumados a decisões.
Os atuais campeões olímpicos fecharam a primeira fase no Grupo B, o mais difícil da Olimpíada, com vitórias sobre Tunísia, Argentina e França e uma derrota para os russos. Dessa maneira, a seleção chega com moral para o mata-mata. O adversário das quartas ainda será conhecido. Caso se confirme na vice-liderança, o que é provável, o Brasil vai enfrentar o terceiro colocado do outro lado, que será Japão ou Irã. Os times se enfrentam ainda neste domingo. Mas é certo que a equipe brasileira conseguiu escapar de um confronto duro com a Polônia.
"Seja quem vier tenho certeza que vai ser o jogo mais importante do nosso quadriênio", definiu o técnico Renan Dal Zotto, orgulhoso da lucidez da equipe em quadra. "Poucas vezes vi um equilíbrio tão grande como hoje. A França tem uma qualidade incrível, mas o Brasil demonstrou maturidade e o sentimento de querer muito".
Wallace fez sua melhor partida nos Jogos Olímpicos, Lucarelli teve uma atuação muito consistente e Lucão sobrou no bloqueio, fundamento em que é um dos melhores do mundo. O libero Thales, muito criticado pelas atuações anteriores, se redimiu e fez muito bem sua função na defesa e no passe. Leal também fez o que se espera dele, definindo os ataques à sua maneira, com muita explosão. E esse forte jogo coletivo brasileiro foi superior ao da França, muito dependente do genial Ngapeth, maior pontuador do confronto, com 29 pontos.
"Jogos assim que são decididos no detalhe, que exigem sangue frio, deixam uma sensação muito boa. Conseguimos liderar com a pressão. Passar por esses momentos leva a equipe para outro nível", avaliou o levantador Bruninho, que busca em Tóquio a sua quarta medalha olímpica. "Estou otimista e orgulhoso do time, que lutou o tempo inteiro".
Em Tóquio, o Brasil busca a sua quinta final olímpica consecutiva. Em Atenas-2004, conquistou o ouro; em Pequim-2008 e Londres-2012, ficou com a medalha de prata; e no Rio-2016, o grupo brasileiro subiu ao degrau mais alto do pódio novamente.
Liderada por Lucão, Wallace e Lucarelli, a seleção brasileira fez um bom primeiro set. Esteve sempre à frente no placar diante da França, uma seleção técnica e inteligente. Oscilou em alguns momentos, mas não a ponto de levar a virada e ampliou o domínio no fim para vencer por 25/22.
No segundo set, semelhante ao da fase inicial da Liga das Nações, a França cresceu, mas o rendimento do Brasil não caiu. Por isso, a parcial foi a mais equilibrada e disputada. Nenhuma das seleções conseguiu abrir mais que dois pontos. Os franceses defenderam muito, conseguiram bons contra-ataques e recorreram quase sempre, nas bolas difíceis ou nem tanto, ao seu astro, Ngapeth. Ele estava inspirado e fez a diferença a favor do time europeu, com ataques de muito talento, na força, ou no jeito, explorando o bloqueio.
No fim, depois de 51 minutos - foi a parcial mais longa dos Jogos Olímpicos até o momento - e 76 pontos, a França venceu o set por 39 a 37 e empatou a partida. Por pouco não foi o set mais demorado da história do vôlei masculino na Olimpíada. Em Sidney-2000, a Itália ganhou fez 40 a 38 na primeira parcial diante da Argentina.
O equilíbrio visto no segundo set não se repetiu na terceira parcial. O Brasil manteve o bom nível técnico e atropelou os franceses. Encaixou o jogo que lhe credencia a ganhar mais uma medalha em olimpíadas e não deu brecha para o rival europeu, que, embora seja uma equipe técnica e com recursos, não tem o potencial dos brasileiros. Wallace e Lucão continuaram inspiradíssimos e Leal se recuperou do segundo set ruim para ajudar a seleção a ganhar a parcial por 25/17 após 25 minutos.
O time de Renan Dal Zotto iniciou o quarto set de maneira dominante e abriu quatro pontos de vantagem. No entanto, por desatenção e algumas escolhas erradas, além de mérito dos franceses, que reorganizaram seu jogo, o Brasil se perdeu no set. Viu o rival, comandados por Ngapeth, empatar, virar o jogo e abrir uma diferença difícil de ser tirada no fim do set, vencido pela França por 25/21.
Houve a impressão de que o roteiro do quarto set se repetiria no tie-break, uma vez que os brasileiros abriram a mesma vantagem de quatro pontos e a França, mais uma vez, não se entregou, empatou e virou a partida no fim. No entanto, nem mesmo a atuação de gala de Ngapeth foi suficiente para os franceses vencerem o jogo. Lucarelli e Leal cresceram na reta final e garantiram o importante triunfo que eleva o moral da seleção para o mata-mata.
*Por: Ricaro Magatti / ESTADÃO
TÓQUIO - O Brasil derrotou os Estados Unidos por 3 sets a 1 (parciais de 30/32, 25/23, 25/21 e 25/20), na madrugada desta sexta-feira (30) na Arena Ariake, em jogo da quarta rodada do Grupo B do torneio de vôlei masculino da Olimpíada de Tóquio (Japão).
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— Time Brasil (@timebrasil) July 30, 2021
30/32, 25/23, 25/21 e 25/20
NUNCA duvidem desta seleção!
Belíssima atuação e vitória de virada. #TimeBrasil #volleyball pic.twitter.com/CmwDdbeBx5
Na partida, o principal pontuador verde e amarelo foi o ponteiro Lucarelli, com 19 acertos. Leal veio logo atrás, com 18 pontos.
Com o resultado, o time nacional chegou aos oito pontos após quatro jogos, com três vitórias e uma derrota. Atualmente, o Brasil ocupa a vice-liderança da chave, atrás apenas do Comitê Olímpico Russo. A seleção brasileira pode se garantir nas quartas de final antes mesmo da última rodada da fase de grupos, quando enfrenta a França no sábado (31). Para isso, depende de uma derrota de Argentina ou França ainda nesta quarta rodada.
*Por Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional
JAPÃO - A dupla brasileira de tênis feminino formada por Laura Pigossi e Luisa Stefani se classificou nesta quarta-feira para as semifinais dos Jogos de Tóquio ao derrotar de virada as norte-americanas Jessica Pegula e Bethanie Mattek-Sands por 2 sets a 1, em 1h26min de partida.
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— Time Brasil (@timebrasil) July 28, 2021
1/6, 6/3 e 10/6
Laura Pigossi e Luisa Stefani estão nas semifinais do torneio de duplas!
Que campanha sensacional!
Agora é torcer pela @Luisa__Stefani nas duplas mistas, ao lado de @marcelomelo83 #TimeBrasil #Tennis
? Gaspar Nóbrega/COB pic.twitter.com/yJzwvogfaG
Com o resultado, a dupla já iguala o melhor resultado do tênis brasileiro na história dos Jogos Olímpicos, que foi a semifinal de Fernando Meligeni em Atlanta 1996.
"Jogamos com alma e coração. Desde o começo estamos falando que queremos trazer a medalha para o Brasil. E não é qualquer medalha, queremos a de ouro. Viemos com uma missão, não importa com quem a gente jogue", afirmou Laura, de acordo com nota do Time Brasil. "Antes de vir para cá, falamos que tínhamos que entrar com autoridade, e não tinha nenhuma adversária que falássemos que não dava para ganhar. O principal é continuar com essa energia e acreditando que vamos conseguir levar essa medalha para casa."
A dupla brasileira não começou bem o jogo e perdeu o primeiro set em 24 minutos. Mas depois veio a reação e, desde o início da segunda parcial, sempre se manteve na dianteira do placar e fechou o jogo no tiebreak.
"O tênis é assim, temos momentos altos e baixos durante o jogo. Elas estavam jogando muito firme, devolvendo bem, colocando pressão, e nós não estávamos nos encontrando. Isso acontece. Sabia que uma hora teríamos condições de entrar no jogo, e foi o que aconteceu no segundo set", declarou Luisa.
*Por Staff / REUTERS
SÃO PAULO/SP - O Brasil possui uma das mais ricas faunas de todo o planeta. Entretanto, há animais em extinção em todos os biomas: dos oceanos aos rios, dos pampas à Amazônia, a interferência humana fez com que diversas espécies tivessem sua existência ameaçada. Hoje, vamos falar de vários animais em extinção no Brasil e quais são as causas dessa perda para a nossa fauna.
© Yuri Ferreira
Biodiversidade no Brasil está em risco com desmatamento em aceleração e destruição do Ibama
Segundo dados do IBGE, pelo menos 3.299 espécies estavam em risco de extinção no Brasil em 2014. Apenas uma parcela da fauna foi analisada e, conforme apontam os dados, 10% da nossa diversidade natural está ameaçada à inexistência. Conheça algumas dessas espécies de animais em extinção no Brasil através dessa Seleção:
Não podemos listar aqui as mais de 3200 espécies ameaçadas de extinção em nosso país. Mas procuramos selecionar alguns animais em extinção no Brasil para mostrar que a necessidade de conservação e de políticas públicas nesse sentido é ampla: em todos os cantos e águas de nossa pátria de dimensões continentais há necessidade de proteção.
© Kauê Vieira animais em extinção no Brasil - animal em extinção - tartaruga
Ararinha-azul não é vista na natureza há anos; existem cerca de 200 pássaros desse tipo ao redor do mundo
A ararinha-azul é uma espécie de arara que costumava ser bastante comum nas regiões da Caatinga e no Cerrado. Considerada extinta na natureza, a espécie só existe em cativeiros e zoológicos atualmente. Um dos principais motivos para sua extinção é a caça e o tráfico de animais, além da destruição de seu habitat pela mão humana. É um dos animais em extinção do Brasil que mais recebe atenção internacional.
© Yuri Ferreira animais em extinção no Brasil - lobo guará
Muito além da nota de R$ 200, o lobo-guará é considerado símbolo nacional, mas está ameaçado de extinção
O lobo-guará é um animal que habita o bioma do Cerrado. Principal canídeo da América do Sul, o nosso lobinho está considerado em risco de entrar em extinção devido à recente redução de sua população. Seu habitat comum era a Mata Atlântica e os Pampas, mas acabou sendo afastado de lá e foi para o Alto Pantanal, para o Cerrado e, em casos raros, para a Caatinga.
© Yuri Ferreira animais em extinção no Brasil - tartaruga
Tartaruga-cabeçuda está ameaçada de extinção: animal também é chamado de tartaruga-comum
A tartaruga-cabeçuda (ou tartaruga-comum) não habita somente o nosso país. Entretanto, é comum que esse animal bote seus ovos na costa brasileira, especialmente nos estados do Espírito Santo, Bahia, Sergipe e Rio de Janeiro. A espécie é considerada ameaçada de extinção e boa parte desse processo está relacionado com a destruição de seus ovos na praia.
© Yuri Ferreira animais em extinção no Brasil - jacaré do papo amarelo
Jacaré do Papo Amarelo é outro símbolo nacional que pode deixar de existir
O Jacaré do Papo Amarelo é um dos animais em extinção no Brasil. Segundo o Ibama, a destruição de seu meio ambiente – como as queimadas no Pantanal – e a poluição nas águas têm causado uma redução considerável de sua população nos últimos anos.
© Yuri Ferreira animais em extinção no Brasil - macaco prego
Apesar de parecido e também estar em extinção, não confunda o macaco-prego com o mico-leão dourado!
O macaco-prego dourado é um animal natural da Mata Atlântica nordestina. Também conhecido como macaco-prego galego, ele está em grande risco de extinção, segundo os especialistas. Hoje, ele habita unidades de conservação na Paraíba e no Rio Grande do Norte.
© Yuri Ferreira animais em extinção no Brasil - boto cor de rosa
Boto-cor-de-rosa é lenda das águas e pode ser extinto; animal é vítima da pesca de outros animais
O boto-cor-de-rosa é um daqueles animais míticos do Brasil: o amazônico é o maior golfinho de água-doce, mas a pesca na Amazônia com redes acaba predando os botos e, por isso, ele é considerado ameaçado de extinção.
© Yuri Ferreira animal em extinção no Brasil - ariranha
A ariranha é um dos animais ícones da Amazônia; seu som icônico e seu rosto ora engraçado, ora assustador, é símbolo das águas
A ariranha é um mustelídeo – como as doninhas e as lontras – nem tão comum assim nas águas amazônicas. Nem tão comum porque o animal é vítima da caça e da pesca e, por isso, está ameaçado de extinção. Atualmente, há menos de cinco mil ararinhas no Brasil.
© Yuri Ferreira animal em extinção no Brasil - curimatã
O curimatã ou curimbatá é vítima da pesca; peixe de água doce é comestível, mas pode desaparecer em breve
O curimatã é um dos peixes mais comuns da mesa brasileira: o animal de água doce está sempre no prato do brasileiro. Mas a pesca de rede e a expansão da tilápia (em breve, explicamos) fez com que essa espécie entrasse em risco de extinção recentemente no Brasil.
© Yuri Ferreira animais em extinção no Brasil - toninha
A toninha é um dos animais em extinção no Brasil e no mundo todo
Toninha é um nome relativamente genérico para diversos tipos de baleias e golfinhos. Entretanto, por conta da pesca e até do som que os navios fazem no mar, as toninhas que habitam a costa brasileira estão desaparecendo e a maior parte das espécies estão em risco de extinção.
© Yuri Ferreira animais em extinção no Brasil - pica-pau
Pica-pau de capacete ou Pica-pau-de-cara-canela é um animal em extinção no Brasil
Em extinção no Brasil, o pica-pau-de-cara-canela é uma ave comum no Paraguai, no Paraná e em São Paulo. Um dos poucos pica-paus do nosso país, esse animal é alvo do tráfico de pássaros e da destruição de seu habitat, a Mata Atlântica.
© Yuri Ferreira animais em extinção no Brasil - pacu
O pacu é um dos principais peixes das águas doces do nosso país
O pacu, assim como o curimatã, é outro peixe comum na mesa dos brasileiros. Comumente consumido como assado, o animal é vítima de pescas em épocas inapropriadas e pode deixar de existir nas águas do nosso país com o baixo nível de regulação sobre a pesca que há no país.
© Yuri Ferreira animais em extinção no Brasil - gato-do-mato-pequeno
Sim, a exploração desmedida do meio ambiente fez com que essa bichano aí ficasse em risco de extinção
O gato do mato pequeno não tem esse nome à toa: ele é menor que os gatos domésticos, pesa em média só 2 quilos e raramente passa dos 50 centímetros de comprimento. Natural de toda região norte e nordeste do Brasil, ele foi perdendo espaço para as aglomerações humanas.
© Yuri Ferreira
A ararajuba é um dos mais belos animais da nossa fauna e é mais um pássaro vitimado pelo tráfico
A ararajuba ou guaruba é um animal endêmico do norte do Brasil. Devido ao tráfico de animais, há pouco menos de 3 mil guarubas vivas no país atualmente e a caça preocupa especialistas. Atualmente, ela só existe na Floresta Nacional do Tapajós e na Reserva Biológica do Gurupi.
Existem diversas causas para o risco dos animais em extinção no Brasil: mas basicamente elas podem ser divididas em três categorias:
A preservação da diversidade da fauna passa não só pelo trabalho de conservação dos biólogos, mas também é responsabilidade de políticas públicas com o fim de desacelerar a mudança climática, que também intensifica o processo de extinção de diversas espécies ao redor de todo o planeta.
“As mudanças climáticas ameaçam áreas transbordantes de espécies que não podem ser encontradas em nenhum outro lugar do mundo. O risco de que tais espécies se percam para sempre aumenta mais de dez vezes se falharmos os objetivos do Acordo de Paris”, alerta Stella Manes cientistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
*Por: Yuri Ferreira / HYPENESS
RIO DE JANEIRO/RJ - O nadador Léo de Deus, aos 30 anos, é um dos mais experientes dos 26 integrantes da delegação brasileira da natação para a Olimpíada. O atleta está na reta final de preparação para a disputa da terceira edição de Jogos Olímpicos da carreira.
Em entrevista coletiva promovida pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) nesta sexta-feira (16), o atleta explicou o foco total na prova dos 200 metros (m) borboleta. “Em Londres e no Rio eu nadei os 200 m costas também, mas todo mundo sabe que os 200 m borboleta é a minha principal prova e agora foquei nisso. Se formos falar dos primeiros 100 m, tem nomes mais fortes do que eu, Kristof Milak, Daya Seto, Caeleb Dressel, entre outros atletas. Então o meu grande objetivo nos 200 m é ficar dentro da marca de 54s nessa primeira metade sem um esforço tão grande para conseguir voltar bem e ficar na casa de 1min54s. Assim, acredito que posso ir para a final e conseguir chegar bem”, declarou.
Nos Jogos de Londres (2012) ele foi à semifinal dos 200 m costas, terminando em 13º lugar. E, nos 200 m borboleta, ficou em 21º lugar. No Rio de Janeiro, em 2016, ele quebrou o recorde brasileiro nos 200 m costas, com o tempo de 1min57s, e terminou em 13º lugar nas semifinais. Nos 200 m borboleta, com a marca de 1min56s77, terminou em 13º lugar nas semifinais. “Com esses resultados todos e vários outros que consegui durante minha carreira, como o tricampeonato pan-americano, acabei chegando à conclusão, em 2019 junto com meu técnico, de que a chance de fazer algo grande estava mesmo nos 200 m borboleta, e coloquei em prática essa estratégia. É fundamental uma passagem forte na primeira metade, mas sem se desgastar tanto”, afirmou.
Mesmo sendo um veterano em edições de Jogos Olímpicos, ele não esconde o nervosismo às vésperas do começo das provas. “O frio na barriga é o mesmo daquele que senti em Londres, quando era um menino. Porém, agora me sinto na minha melhor forma física e mental e pronto para fazer a melhor Olimpíada da minha carreira”, concluiu.
As competições da natação estão programadas para ocorrerem entre os dias 24 e 31 de julho no Centro Aquático de Tóquio.
*Por Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional
RIO DE JANEIRO/RJ - Pela primeira vez desde 1993, a seleção principal da Argentina conquistou um título. E foi em grande estilo. Na final da Copa América, em pleno Maracanã, Messi e companhia derrotaram o Brasil por 1 a 0 e encerraram um jejum que atravessou gerações. O gol de Di Maria possibilitou aos argentinos conquistarem o seu 15º troféu na competição, igualando-se ao Uruguai como maior vencedor na história.
Gritemos fuerte y unidos...
— Selección Argentina ?? (@Argentina) July 11, 2021
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O lance crucial da partida aconteceu aos 21 minutos da primeira etapa. De Paul fez longo lançamento pela direita. Renan Lodi aparentemente tinha a situação sob controle, mas errou o tempo para cortar a bola, que ficou limpa para Di Maria. Ele entrou na área e com um toque encobriu o goleiro Ederson.
Pouco inspirado, o Brasil só foi encontrar um melhor futebol e melhores chances na segunda etapa. Richarlison, em jogada pela direita, chegou a marcar, mas foi identificado impedimento do atacante no início da jogada.
Na reta final, Gabriel Barbosa, uma das várias substituições do técnico Tite, pegou uma sobra de levantamento pela esquerda e chutou forte, mas o goleiro Martinez colocou para escanteio.
A Argentina também teve a chance de matar o jogo, mas o craque Lionel Messi, ao receber dentro da área, de cara para o gol, se enrolou tentando driblar o goleiro Ederson.
O lance desperdiçado acabou não fazendo falta, já que pouco depois a Argentina confirmou o triunfo e um título histórico, muito comemorado pelos atletas em campo e pelos torcedores argentinos que compareceram ao Maracanã (a prefeitura do Rio liberou a presença de 10% de público).
A seleção argentina voltou a comemorar um título com sua equipe profissional (foi campeã olímpica em 2004 e 2008) depois de 28 anos. A última conquista havia sido justamente em uma Copa América, em 1993, quando derrotou o México na decisão da edição sediada pelo Equador.
Para Messi, o triunfo no Maracanã representou o primeiro troféu pelo país, depois de derrotas nas finais das Copas Américas de 2007, 2015 e 2016 e também na decisão da Copa do Mundo de 2014, curiosamente disputada também no estádio carioca.
Por Igor Santos - Repórter da Tv Brasil
BRASÍLIA/DF - Mais de 110 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 já foram aplicadas no Brasil, o que significa que mais da metade da população vacinável já receberam pelo menos uma dose de imunizante, ou seja, mais de 80 milhões de pessoas.
No país, considera-se público vacinável pessoas maiores de 18 anos, correspondendo a cerca de 160 milhões de brasileiros. Já foram distribuídas, pelo Ministério da Saúde, mais 143 milhões de doses de vacinas para os estados e o Distrito Federal, possibilitando a imunização de 100% dos grupos prioritários da campanha, com pelo menos uma dose da vacina.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que essa marca vai além dos números. “Os efeitos da nossa campanha de vacinação podem ser percebidos na redução de óbitos e de internações decorrentes da doença. Estamos no caminho certo para salvar cada vez mais vidas”.
O ministro ressaltou a importância de a população completar o esquema vacinal com as duas doses dos imunizantes. “A melhor vacina é aquela aplicada no braço do brasileiro. E, para que ela tenha o efeito desejado, é preciso que a pessoa vá até o local de vacinação no prazo correto e tome a segunda dose. Só assim a imunização estará completa”, disse.
Na quarta-feira (7), o ministério lançou campanha para incentivar a vacinação com a segunda dose do imunizante. Entre as vacinas liberadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), para serem aplicadas no Brasil, estão a AstraZeneca/Fiocruz, Pfizer/BioNTech e Coronavac/Butantan. Apenas a Janssen, da farmacêutica Johnson & Johnson, é dose única.
*Com informações do Ministério da Saúde
Por Aécio Amado* - Repórter da Agência Brasil
RIO DE JANEIRO/RJ - O Brasil garantiu a classificação para a final da Copa América após derrotar o Peru por 1 a 0 (graças a um gol de Lucas Paquetá) na noite de segunda-feira (5) no estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro.
#CopaAmérica ?
— Copa América (@CopaAmerica) July 6, 2021
FIM DO JOGO! @cbf_futebol venceu Peru por 1-0 com gol de Lucas Paquetá
¡FINAL DEL PARTIDO! Brasil venció 1-0 a @SeleccionPeru con gol de Lucas Paquetá
?? Brasil ? Perú ??#VibraElContinente #VibraOContinente pic.twitter.com/xMSaOdpEGM
Agora, a equipe comandada pelo técnico Tite aguarda o confronto de Argentina e Colômbia, na noite da próxima terça-feira (6) no estádio Mané Garrincha, em Brasília, para saber quem será o seu adversário na grande decisão.
A seleção brasileira fez uma ótima apresentação na etapa inicial, pressionando a equipe peruana e criando inúmeras oportunidades. A primeira saiu, logo aos 7 minutos, dos pés do camisa 10 Neymar, que bateu para fora após receber de Richarlison.
O Brasil continuou a ter boas oportunidades com Casemiro, Everton e Richarlison, mas foi dos pés de Paquetá que saiu o gol da vitória. Aos 34 minutos Neymar avançou pela ponta esquerda, se livrou de dois marcadores e cruzou rasteiro para o meio da área, onde o camisa 17 chegou batendo de primeira para superar o goleiro Gallese.
Após o intervalo, a seleção peruana até melhorou, mas foi insuficiente para criar maiores problemas para o time comandado por Tite, que agora aguarda para saber quem será seu adversário na grande final da Copa América, programada para acontecer no próximo sábado (10), a partir das 21h (horário de Brasília), no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro.
*Por Agência Brasil
Durante Congresso Internacional entre Brasil e Paraguai, advogados abordaram as principais motivações para brasileiros decidirem imigrar para o país vizinho
SÃO PAULO/SP - O relacionamento entre o Brasil e o Paraguai é histórico, visto que existe uma clara parceria entre empresas e profissionais de diversos setores, como o comercial e o tecnológico. Mas além disso, atualmente os governos dos dois países atuam com medidas para estreitar ainda mais essa colaboração.
Durante o Congresso Internacional de Relações Jurídicas entre Brasil e Paraguai, que aconteceu neste mês de junho, promovido pelas OAB de Santos e São Paulo, o advogado Richard Geraldo, presidente da Comissão de Relações Internacionais, ressaltou que Assunção é uma das capitais que têm menor custo de vida no mundo e fica há apenas duas horas de voo de São Paulo, Montevidéu e Santiago. A região ainda contempla o título de lugar mais seguro da América do Sul. “Estudar no Paraguai também tem os seus benefícios. Para se ter ideia, uma faculdade de medicina chega a ser dez vezes mais barata do que no Brasil. A culinária também é ótima. Esses e uma série de outros fatores fazem com que o país seja detentor da economia que mais cresce em todo continente americano”, revela.
Geraldo explica que é possível também fazer remessas em dólar e euro de forma ilimitada, sem taxas, inclusive para empresas offshore, ou seja, total liberdade econômica. “A inflação é controlada há anos. Empresários e investidores podem se beneficiar com a Lei de Maquila, que permite tributação de apenas 1% para a exportação de produtos, importação de matéria prima, insumos de maquinários novos ou usados sendo que muitos apresentam taxação zero. Aliado a isso, existe uma legislação trabalhista justa e adequada e o fornecimento de energia elétrica chega a ser 70% mais barato se comparado ao Brasil”, destaca.
Outra questão que faz com que os brasileiros migrem é o comércio exterior. Além dos benefícios tributários, o Paraguai é membro do Mercosul, o que facilita a importação e distribuição de produtos de outros países.
O advogado especialista em Direito Internacional, Dr. Daniel Toledo, relata que segundo o consulado do Brasil no Paraguai, hoje existem pelo menos 300 mil brasileiros vivendo no país, sendo que esse número não computa os filhos nascidos no país vizinho. Entre os motivos para a imigração de brasileiros estão a segurança pública, a insegurança jurídica no que se refere às leis trabalhistas e outras leis que impactam empresários, além dos altos valores de impostos.
Além da parceria comercial, brasileiros de classe média e alta optam por imigrar para o país para atuar nas áreas de pecuária e agricultura, que apresentam cenários promissores. “Muitas vezes, para adquirir determinados espaços e terras no Brasil, o valor chega a ser até oito vezes maior do que em nosso vizinho Paraguai, sem falar dos preços de maquinários, insumos e operação para este tipo de produção”, informa Toledo.
Ainda assim, é importante lembrar que a imigração para outros países deve ser feita de forma legal e mesmo para um país vizinho, existem regras que devem ser seguidas. O advogado explica que para solicitar residência de forma legítima no Paraguai são necessários os seguintes documentos: passaporte válido, ficha de antecedentes criminais, certidão de nascimento ou casamento, atestado médico e certificado de vida (ambos devem ser realizados no Paraguai com um especialista credenciado) e após a apresentação dessa documentação, uma autorização é emitida pela Polícia Nacional. Normalmente o processo leva até 90 dias para ser finalizado.
Além do direito de residir no país legalmente, Daniel relata que há também outras vantagens na imigração. “Um dos pontos mais interessantes da mudança é que esse é um dos únicos países em que os rendimentos de origem estrangeira são isentos de impostos, ele possui uma economia estável e faz parte do Mercosul, o que permite o deslocamento pelos países do bloco de forma mais simples e com mais vantagens comerciais”, conclui.
Daniel Toledo é advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em Direito Internacional, consultor de negócios internacionais, palestrante e sócio da LeeToledo LLC. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.
Sobre o escritório
O escritório Toledo e Advogados Associados é especializado em direito internacional, imigração, investimentos e negócios internacionais. Atua há quase 20 anos com foco na orientação de indivíduos e empresas em seus processos. Cada caso é analisado em detalhes, e elaborado de forma eficaz, através de um time de profissionais especializados. Para melhor atender aos clientes, a empresa disponibiliza unidades em São Paulo, Santos, Miami e Huston. A equipe é composta por advogados, parceiros internacionais, economistas e contadores no Brasil, Estados Unidos e Portugal que ajudam a alcançar o objetivo dos clientes atendidos. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.
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