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RIO DE JANEIRO/RJ - Com gols do lateral Alex Sandro, do meia Everton Ribeiro e dos atacantes Neymar e Richarlison, o Brasil goleou a seleção peruana por 4 a 0, na noite de quinta-feira (17) no estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro, pela 2ª rodada da Copa América. O resultado deixou o time do técnico Tite na liderança do Grupo B com seis pontos e 100% de aproveitamento.

 

A seleção brasileira dominou o confronto, e não demorou a abrir o marcador. Logo aos 11 minutos, Alex Sandro recebeu passe de Gabriel Jesus, após bom cruzamento de Everton Cebolinha, e mandou para o fundo das redes peruanas. Aos 24, o volante Fabinho chutou forte de fora da área, aproveitando rebote após a zaga afastar cruzamento de Neymar, e a bola passou perto do gol defendido por Gallese.

Após o intervalo, o ritmo continuou o mesmo, com o Brasil comandando as ações. Aos 14 foi marcado pênalti de Tapia em Neymar. Mas, com auxílio do VAR (árbitro de vídeo), o juiz acabou voltando atrás.

Porém, aos 22 Neymar deixou o seu. O camisa 10 recebeu na entrada da área, girou para se livrar da marcação e bateu cruzado. Quatro minutos depois o atacante do PSG (França) assumiu o papel de garçom e tocou para Richarlison, que bateu de chapa para forçar o goleiro a defender.

Aos 32, o Peru criou sua chance mais perigosa, quando o atacante Valera, dentro da pequena área sozinho, perdeu um gol incrível.

Dez minutos depois o Brasil conseguiu o gol que sacramentou a vitória. Após boa tabela entre Neymar e Everton Ribeiro, o camisa 10 tocou para Richarlison, que mandou para Everton, que só teve o trabalho de empurrar para o fundo das redes. Mas a equipe do técnico Tite queria mais, e conseguiu aos 46, com Richarlison.

Na próxima rodada, o Brasil folga na competição. O time de Tite volta a entrar em campo na próxima quarta-feira (23), quando mede forças com a Colômbia.

 

 

*Por Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e Rádio Nacional

*AGÊNCIA BRASIL

ASSUNÇÃO - A seleção brasileira voltou a derrotar o Paraguai fora de casa após 35 anos. Na terça-feira (8), os comandados de Tite superaram os anfitriões por 2 a 0 no estádio Defensores del Chaco, na capital paraguaia Assunção, pela oitava rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo do Catar, em 2022.

O Brasil foi a 18 pontos em seis partidas, na ponta das eliminatórias, seis pontos a frente da vice-líder Argentina. Os quatro primeiros colocados vão direto à Copa do Mundo, enquanto o quinto disputará uma repescagem mundial. Os jogos válidos pela quinta e sexta rodadas do classificatório haviam sido adiados (e ainda não remarcados) devido à pandemia do novo coronavírus (covid-19).

Tite promoveu mudanças na equipe que superou o Equador por 2 a 0 no Beira-Rio, em Porto Alegre, na última sexta-feira (4). No gol, Ederson assumiu o lugar de Alisson. O meia Lucas Paquetá saiu para o atacante Roberto Firmino sair jogando. Também na frente, Gabriel Jesus foi utilizado na vaga que, no jogo anterior, foi de Gabriel Barbosa.

Os brasileiros precisaram de três minutos para saírem na frente. Lançado pelo lateral Danilo, Gabriel Jesus subiu na direita e cruzou. A bola sobrou para o também atacante Neymar, quase na pequena área, concluir para o gol. Os paraguaios tentaram reagir, mas a melhor oportunidade foi um chute de fora da área do zagueiro Omar Alderete, aos sete minutos, que explodiu no travessão. O escrete canarinho teve oportunidades para ampliar. Nos acréscimos da etapa inicial, o atacante Richarlison balançou as redes, mas em posição de impedimento - o lance foi anulado.

 

No segundo tempo, o Brasil encontrou mais dificuldades para entrar na área paraguaia. Mesmo assim, criou oportunidades. Aos nove minutos, após escanteio batido por Neymar na direita, o zagueiro Marquinhos cabeceou rente à trave direita. Aos 18, Gabriel Jesus tomou a bola na intermediária e abriu para Neymar na área, pela esquerda. O camisa 10 arrematou cruzado, também muito próximo à trave dos anfitriões.

Aos poucos, o Paraguai foi tomando o controle das ações ofensivas, dificultando a saída de bola brasileira, mas sem criar chances realmente claras. Na melhor delas, aos 41 minutos, o lateral Alberto Espínola teve a chance do empate em uma bola que sobrou na área pela direita, mas parou em Ederson. No contra-ataque, o Brasil liquidou a partida. Nos acréscimos, Neymar avançou pelo meio e rolou na direita para Lucas Paquetá, da entrada da área, chutar cruzado, de primeira, no canto do goleiro Antony Silva, fechando o placar.

O próximo compromisso do Brasil será a Copa América. A estreia é domingo (13), às 18h (horário de Brasília), diante da Venezuela, no Mané Garrincha, em Brasília. A seleção de Tite está no Grupo B da competição, ao lado de Colômbia, Equador e Peru.

 

 

 

*Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e Rádio Nacional

*AGÊNCIA BRASIL

PORTO ALEGRE/RS - O Brasil disparou na liderança das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022, no Catar. Na sexta-feira (4), a seleção canarinho derrubou a forte marcação do Equador e venceu por 2 a 0 no Beira-Rio, em Porto Alegre, pela sétima rodada. Vale lembrar que os jogos da quinta e da sexta rodadas foram adiadas pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) por conta da pandemia do novo coronavírus (covid-19).

Os brasileiros mantiveram os 100% de aproveitamento, com 15 pontos em cinco partidas. São quatro pontos de vantagem para a Argentina, segunda colocada nas Eliminatórias, e oito a frente da Colômbia, que está em sexto e é a primeira seleção fora da zona de classificação. Os quatro primeiros colocados se garantem no Catar e o quinto disputa uma repescagem.

A seleção de Tite entrou bastante modificada na comparação com o time que derrotou o Uruguai na casa do rival, em Montevidéu, há quase sete meses. Apesar de o entrosamento não ser o ideal, o Brasil teve a iniciativa dos primeiros 45 minutos e pressionou atrás do gol. Sem êxito, é verdade, mas graças à forte marcação equatoriana.

Chances claras, foram duas. Aos 19 minutos, Neymar cobrou falta na ponta esquerda, o também atacante Richarlison desviou e quase surpreendeu o goleiro Alexander Domínguez, que defendeu em dois tempos. Aos 42, o lateral Danilo cruzou rasteiro pela direita e o atacante Gabriel Barbosa completou mandou para as redes. Gabigol, porém, estava impedimento e o lance foi anulado.

No retorno do intervalo, o Brasil tentou apostar nos lançamentos às costas da marcação, apostando na velocidade dos jogadores de frente. Passado o primeiro terço da etapa final, Tite deixou a equipe mais agressiva com a entrada do atacante Gabriel Jesus no lugar do volante Fred, pendurado com o cartão amarelo. Com mais homens no campo ofensivo, a rede enfim balançou. O meia Lucas Paquetá retomou a bola na intermediária e Neymar abriu na esquerda para o atacante Richarlison abrir o placar.

O gol abriu a equipe equatoriana e o Brasil teve várias oportunidades em sequência. Aos 25 minutos, Gabriel Jesus cortou a marcação pela esquerda e chutou forte, dentro da área, para defesa de Domínguez. Aos 26, Gabriel Barbosa recebeu pela direita, frente a frente com o goleiro, que defendeu com os pés, no reflexo. No lance seguinte, Richarlison foi lançado por Neymar na direita, tirou o arqueiro e cruzou para Gabigol, sem goleiro, cabecear à direita, rente à trave, para desespero do atleta do Flamengo.

A pressão brasileira não arrefeceu. Aos 39 minutos, com auxílio do árbitro de vídeo (VAR), o árbitro venezuelano Alexis Herrera marcou pênalti em cima de Gabriel Jesus, em meio a um bate-rebate na área. Após sete minutos de paralisação, Neymar cobrou mal a penalidade e Domínguez defendeu, mas Herrera entendeu que o goleiro se adiantou e mandou voltar a batida. Na segunda tentativa, com o cronômetro já marcando 48 minutos, o camisa 10 mandou para as redes e deu números finais à partida.

O Brasil volta a campo pelas Eliminatórias na próxima terça-feira (8), às 21h30 (horário de Brasília), contra o Paraguai, fora de casa, no Defensores del Chaco, em Assunção.

 

 

 

*Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional

*AGÊNCIA BRASIL

EQUADOR - Encerrou-se na segunda (31) o Sul-Americano de Atletismo. A seleção brasileira conquistou 49 medalhas (26 de ouro, 11 de prata e 12 de bronze) nos três dias de provas da 52º edição do torneio, disputado no Estádio Modelo Alberto Spencer, na cidade de Guayaquil, no Equador.

No último dia de disputa, os brasileiros somaram 14 medalhas (8 de ouro, 3 de prata e 3 de bronze). O paulista Felipe Bardi dos Santos, campeão dos 100 metros (m), venceu os 200 m, com 20.49 (1.9), fazendo dobradinha com o também paulista Lucas Conceição Vilar, bronze nos Jogos Olímpicos da Juventude de Buenos Aires-2018, que ficou com a prata, com 20.62. Os dois ainda integraram a equipe campeã do revezamento 4x100 m, ao lado de Derick Souza e Bruno Lins. Eles completaram a prova em 39.10.

O mesmo ocorreu na prova feminina. A carioca Vitória Rosa, ouro nos 100 m, venceu os 200 m, com 23.10 (0.8). Qualificada para os Jogos de Tóquio, ela comprovou ser a melhor velocista do país na atualidade. A paulista Ana Carolina Azevedo terminou em terceiro lugar, com 23.87, atrás da equatoriana Marizol Landazuri, com 23.35. As duas também ganharam o ouro no 4x100 m. Também estiveram no time, que cravou 44.91, Vida Aurora Caetano, Ana Claudia Lemos e Micaela Rosa. “O objetivo aqui era conquistar mais uma medalha, e estou na minha preparação para os Jogos de Tóquio, com muito trabalho no dia a dia. Para Tóquio, temos de pensar em cada fase até chegar à final”, disse Vitória à assessoria de imprensa da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt).

Nos 5.000 m, o paulista Altobeli Santos da Silva também ganhou a sua segunda medalha de ouro na competição. A primeira foi nos 3.000 m com obstáculos, no domingo (30), com 8:34.17. Nesta segunda-feira, completou os 5.000 m em 13:51.81.

Nos 400 m com barreiras, o goiano Mahau Suguimati garantiu ouro, com 51.25. No feminino, a carioca Chayenne Pereira conquistou a medalha de bronze, com 57.58.

Nos 800 m, o fluminense Thiago do Rosário André foi o campeão, com o bom tempo de 1:45.62, bem perto do índice olímpico exigido de 1:45.20. “Corri e ganhei os 1.500 m no sábado e as semifinais dos 800 m no domingo. Senti um pouco, mas o objetivo era a medalha”, comemorou Thiago. “Somei bons pontos para o ranking, tenho agora o Troféu Brasil e gostaria de agradecer a todos os meus apoiadores nesta fase difícil de pandemia.”

No feminino, a paranaense Flavia Maria de Lima, bronze no Pan-Americano de Toronto-2015, conquistou a medalha de prata, com 2:05.00.

No revezamento 4x400 m, o time masculino, formado por Bruno Lins, Lucas Carvalho, Lucas Conceição Vilar e Pedro Burmann, garantiu o ouro, com 3:04.25. Já o grupo feminino, com Tabata Carvalho, Flavia Maria de Lima, Maria Victoria de Sena e Chayenne Pereira, ficou com o bronze, com 3:36.40.

No decatlo, o paulistano Felipe Vinicius dos Santos, qualificado para Tóquio, ficou com a medalha de prata, com 7.960 pontos. O paranaense Alexsandro Melo, no salto triplo, com 16,97 m (1.7), e com o maranhense Welington Silva Morais, no arremesso do peso, com 19,87 m, também foram campeões.

 

 

*Por Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e Rádio Nacional - Rio de Janeiro

*Agência Brasil

BRASÍLIA/DF - A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou no início da noite de sexta-feira (23) que a seleção brasileira enfrentará o Equador, pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo do Catar (2022), no dia 4 de junho no estádio Beira Rio, em Porto Alegre.

Quatro dias depois (8 de junho), a equipe comandada pelo técnico Tite medirá forças com o Paraguai em Assunção. As duas partidas acontecem antes do início da participação da seleção brasileira na Copa América, programada para acontecer entre 11 de junho e 10 de julho na Argentina e na Colômbia.

Retorno das Eliminatórias

O anúncio da CBF acontece horas após a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) confirmar a realização das rodadas 7 e 8 da competição no mês de junho.

O Brasil é o líder das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo com 100% de aproveitamento, com 4 vitórias em 4 partidas.

 

 

*Por Agência Brasil

FRANÇA - A França vai suspender todos os voos com o Brasil, disse o primeiro-ministro francês, Jean Castex, ao Parlamento do país.

"Tomamos conhecimento de que a situação está piorando e decidimos suspender todos os voos entre a França e o Brasil até segunda ordem", afirmou Castex.

Vários importantes médicos franceses vinham pedindo há dias que o governo do país suspendesse todo o tráfego aéreo com o Brasil.

Há um mês, o ministro da Saúde da França, Olivier Verán, disse que cerca de 6% dos casos de covid-19 no país eram de variantes mais contagiosas do coronavírus originadas no Brasil e na África do Sul.

 

 

*Por Geert De Clercq - Repórter da Reuters

RIO DE JANEIRO/RJ - O Instagram anunciou nesta quarta, 13, a chegada do Instagram Lite ao Brasil. O app é uma versão mais leve da plataforma para usuários que querem poupar armazenamento ou pacote de dados e estará disponível para download a partir de quarta-feira, 14.

Aguardada pelos usuários da plataforma, o Instagram Lite ocupa apenas 2 MB — em comparação aos 5,5 MB que o app tradicional possui — e tem como missão livrar espaço nos smartphones. O foco é um público específico: usuários que não possuem boa rede móvel de internet ou que utilizam celulares com menor capacidade de armazenamento.

Segundo Nicholas Brown, chefe de produtos do Instagram, o objetivo do app é entregar o mesmo conteúdo e qualidade no uso da plataforma da versão original, mesmo com uma capacidade menor de uso do processamento do celular. Além disso, Brown reforça que o Brasil é um mercado chave para o novo modelo, uma vez que tem a demanda de usuários que podem se beneficiar da versão mais leve do Instagram.

“É muito comum, em mercados emergentes, ter usuários constantemente com falta de memória no celular por conta dos apps baixados ou mesmo por usar celulares com memória pequena. Muitos brasileiros pediam pelo Instagram Lite no Brasil então identificamos a demanda”, explicou Brown em uma coletiva online em que o Estadão esteve presente.

Na experiência do Instagram Lite, Gal Zellermayer, diretor de engenharia, afirmou que a construção da plataforma foi possível porque parte do processamento que acontecia no telefone do usuário foi transferido para um servidor em nuvem. Isso possibilitou diminuir o tamanho do app para 2 MB, resultando também em um download mais rápido em smartphones e em um menor consumo de internet.

 

Público alvo

Segundo a pesquisa de 2020 do TIC Domicílios, estudo que mede os hábitos e comportamento de usuários da internet brasileira, um em cada quatro brasileiros ainda não se conecta à internet. Entre as classes D e E, apenas 57% da população possuem acesso à rede. Na classe C, esse número é de 78%.

Com isso, a estratégia do Instagram mira, primeiramente, apenas em usuários de aparelhos com sistema operacional Android. A empresa também disse que levou em consideração levantamentos sobre a situação geral do Brasil, como o valor de pacotes de dados de internet no País, o alcance de redes de internet banda larga e o acesso à internet móvel de qualidade.

O Instagram Lite já está presente em mais de 170 países e chega ao Brasil com a experiência de usuários ao redor do mundo. Perguntado pela reportagem sobre o momento da chegada no País, Brown explicou que o app não desembarcou antes por aqui porque era necessário ter uma validação antes de atingir um público tão grande.

“O Brasil é um mercado importante. Era importante ter a certeza e ter outros feedbacks para que o app pudesse funcionar da melhor forma possível quando atingisse um público grande”, afirmou.

 

 

*Por: Bruna Arimathea / ESTADÃO

EUA - A Taurus Armas, maior fabricante de armas leves do Brasil e da América Latina, pode expandir a operação nos Estados Unidos para atender ao mercado brasileiro. A informação é do presidente da empresa, Salesio Nuhs, em entrevista ao Poder360.

“Se nada mudar no Brasil, a gente deve fazer [mais armas] nos EUA”, afirma, explicando que o maior obstáculo da empresa é a questão regulatória no país, “maior que a tributária”. Em 2020, 74% das armas da Taurus foram produzidas em território brasileiro, mesmo patamar que os 2 anos anteriores.

“Para lançar o produto no Brasil, você precisa passar por um órgão de homologação que demora. Se não tiver nada na fila, são 2 anos [de espera]. Como eu tenho 378 produtos na fila, se você fizer uma matemática e dividir por uma média de homologações anual, eu tenho 40 anos de produtos na fila.”

A empresa já mudou duas linhas de produção de pistolas que foram desenhadas e desenvolvidas no Brasil para sua fábrica no Estado da Geórgia, nos Estados Unidos, “para fugir dessa questão burocrática”. Salesio disse ainda que pretende fazer um lançamento simultâneo no Brasil e nos EUA, e que isso só será possível devido à medida.

Por mais que a Taurus tenha uma relação próxima ao governo e às Forças Armadas, com reuniões junto à Casa Civil do governo Bolsonaro, a fala do CEO revela a dificuldade da empresa em avançar nas homologações do Centro de Avaliações do Exército, aonde são produzidos os RETEx (Relatório Técnico Experimental) dos produtos.

Segundo Salesio, os encontros com o governo são para discutir primordialmente “a questão regulatória”, além de reuniões com o Ministério da Defesa para o desenvolvimento dos produtos.

O mercado policial e militar brasileiro ser dominado por empresas estrangeiras de armas não interfere nos resultados da Taurus, avalia o CEO da empresa Salesio Nuhs.

 

TAURUS NO MERCADO BRASILEIRO E ESTRANGEIRO

A empresa produziu um recorde 1,6 milhão de armas em 2020 –alta de 25% em relação a 2019. O número acompanhou um resultado de patrimônio líquido de R$ 263 milhões de reais no ano, segundo o balanço da divulgado pela empresa (íntegra – 2 MB). O crescimento foi de 507% em relação a 2019. “Passamos a ser uma empresa agressiva nos EUA. Todos esses recordes são resultado da reestruturação e de entendimento de mercado”, disse o CEO da companhia.

Em relação ao volume de vendas, o mercado brasileiro representa apenas 15% na compra de armas. O restante vai para o mercado civil norte-americano, alvo principal da empresa. “O mercado civil é o mercado mais estável”, explica, dizendo que contratos nos mercados policiais e militares dependem de licitações. “É [um mercado] binário, ou você ganha ou você perde. Nós estruturamos a companhia em cima do mercado civil e agregamos essas licitações que participamos no mundo inteiro.”

A empresa é líder absoluta no setor dentro do Brasil, sem muita concorrência. Há apenas a estatal Imbel (Indústria Brasileira de Material Bélico), cujo foco é na distribuição de armas para as Forças Armadas. As importações de pistolas e rifles são liberadas no país, mas acabam saindo muito mais caras que os produtos do Taurus.

O CEO afirma que isso se deve “a essa questão tributária e regulatória”. Diz que são 70% de impostos sobre os produtos no país, fora a espera pela homologação. “Ninguém vem se submeter”.

 

POLÊMICA E REESTRUTURAÇÃO

Há alguns anos, a Taurus foi alvo constante de pedidos de CPIs e críticas por fabricar armas defeituosas. A fabricação da pistola 24/7, calibre .40, foi o que teve mais repercussão. A arma, que utiliza um sistema de acionamento de tiro híbrido, que foi patenteado pela austríaca Glock, foi vendida às forças policiais militares de todo o país.

Os trabalhadores da segurança pública então passaram a relatar casos em que a arma disparava sozinha, sem uso do gatilho, além de travamentos e acidentes –muitos fatais. Alguns lotes de pistolas e submetralhadoras ficaram encaixotados em batalhões das polícias, sem uso.

“A Taurus no passado cometeu alguns erros. Evidentemente que tiveram consequências. Essa gestão sempre se preocupou em resolver os problemas do passado. Fizemos revisões preventivas em todas as armas, seja das policiais, seja do cidadão civil, desde que ele mostrasse interesse.”

A polêmica abriu espaço para empresas estrangeiras embarcarem nos contratos com as polícias do Brasil. Recentemente, a concorrente austríaca levou algumas licitações, como no caso da Polícia Civil do Estado de São Paulo, que fechou contrato de US$ 12 milhões com a empresa europeia para a compra de 4 mil pistolas.

Indagado sobre se isso afeta os números da empresa, o CEO disse que não há impacto: “Não afeta o resultado da Taurus (…) no ponto de vista do negócio, de resultados”. Salesio explica que as licitações para compra de 2 mil armas, 3 mil armas não acabam interferindo, exemplificando que a produção da Taurus no 4º trimestre de 2020 foi 8,2 mil armas por dia.

Os problemas atravessaram o país para o maior mercado de armas do mundo, nos EUA. A empresa foi processada também no país e optou por um acordo de US$ 30 milhões para encerrar uma ação coletiva, movida contra 3 empresas do grupo, incluindo a matriz estrangeira.

Salesio atribuiu o problema à gestão passada e disse que o acordo fez parte da nova administração, para “acabar com esse passivo todo”. O CEO defende que a empresa reconquistou a credibilidade dos norte-americanos, com recordes nas vendas.

“Hoje o Brasil é o maior exportador de armas leves para os EUA. Antes era a Áustria. a Taurus é a 1ª opção de importação para os americanos, somos a 4ª marca mais vendida no país.”

Assista à entrevista de Salesio Nuhs ao Poder360.

 

 

*Por: Pedro Pligher / PODER360

RIO DE JANEIRO/RJ - Pesquisa da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) mostra que o plástico é responsável por 70% dos resíduos encontrados nos mares brasileiros. Segundo o estudo, realizado durante 2020, o isopor é o segundo resíduo mais presente, com participação de 10%.

Os dados, divulgados no último dia 25, são do projeto Lixo Fora D’Água, da Abrelpe, iniciado em 2018. De acordo com o levantamento, os resíduos coletados nas orlas das praias têm cerca de 10% de sua origem in loco, ou seja, nas próprias praias. O restante (90%) é proveniente de outras áreas urbanas.

“Constatamos que os resíduos no mar são predominantemente itens de consumo domiciliar. E os fragmentos de plástico e isopor deteriorados, por exemplo, indicam origem distante da praia”, destaca o diretor presidente da Abrelpe, Carlos Silva Filho.

Segundo a pesquisa, em 2020 houve uma queda drástica da presença no mar de itens como bitucas de cigarro, canudos e copos descartáveis. Em contrapartida, itens como tampinhas e lacres de garrafas plásticas continuaram a ser encontrados com frequência. Outros materiais também chamaram atenção, como sacolas plásticas de comércios e supermercados, hastes flexíveis, garrafas PETs, isopor, calçados e até assentos de vaso sanitário.

 

 

Bruno Bocchini - Agência Brasil

*PLANETA

BRASÍLIA/DF - Após ter o lançamento adiado por 24 horas em decorrência de uma falha técnica, o nanossatélite brasileiro NanoSatC-Br2 foi lançado com sucesso nesta segunda-feira (22), às 3h07, a partir do Cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão. A desacoplagem do foguete Soyuz-2.1A - que leva no total 38 satélites, sendo o maior da Coreia do Sul - deve acontecer por volta de 7h (horário de Brasília).

O lançamento do NanoSatC-Br2 foi transmitido ao vivo pela TV Brasil e pela Agência Brasil.

Atraso por falha

Segundo informou a agência espacial russa Roscosmos - responsável pela missão -, uma avaria no foguete Soyuz que transportava 38 satélites, entre eles o brasileiro, foi identificada pelo corpo técnico do cosmódromo momentos antes do lançamento, na madrugada de sábado (20).

"Esses atrasos são muito comuns. Anomalias climáticas ou outros eventos que podem influenciar no lançamento estão sempre sendo monitorados. É uma pena, mas o processo todo requer muita segurança", afirmou Michele Melo, assessora de Inteligência da Agência Espacial Brasileira (AEB), durante o programa especial da TV Brasil sobre o lançamento adiado.

Na ocasião, o ministro de Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, frisou a importância das medidas e checagens de segurança durante as missões. "Segurança em primeiro lugar, sempre!", afirmou o ministro.

De dimensões modestas, o NanoSatC-Br2 pesa apenas 1,72 quilograma. Com 22 centímetros (cm) de comprimento, 10 cm de largura e 10 cm de profundidade, o satélite é menor que uma caixa de sapato. A principal missão do equipamento é monitorar a anomalia magnética do Atlântico Sul - fenômeno natural causado pelo desalinhamento do centro magnético da Terra em relação ao centro geográfico, característica que atrapalha a captação de imagens e transmissão de sinais eletromagnéticos numa determinada faixa do céu -, mas ele também servirá de ferramenta de pesquisa para estudantes de diversos campos: engenharia, aeronomia, geofísica e áreas afins.

O projeto é um esforço conjunto do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), no Rio Grande do Sul e da Agência Espacial Brasileira (AEB). O NanoSatC-Br2 ficará situado a cerca de 500 quilômetros de altitude - na camada da atmosfera chamada Ionosfera - e fará uma órbita polar héliossíncrona, ou seja, o NanoSatC-Br2 cruzará a circunferência entre Polo Norte e Polo Sul, mas sempre no mesmo ponto em relação ao Sol, em ciclos constantes.

O custo estimado do NanoSatC-Br2 - entre desenvolvimento, lançamento e operação - é de cerca de R$ 1 milhão, de acordo com Michele Melo, assessora de Inteligência da Agência Espacial Brasileira (AEB).

O nanossatélite permitirá a capacitação de profissionais em diversos campos relacionados à ciência e tecnologia. "Os alunos vão ajudar na operação do nanossatélite. O contato principal é depois de o equipamento lançado. Eles vão obter os dados científicos que estão chegando à Terra. O fato de os alunos terem esse contato na graduação é fantástico porque eles conhecem como funcionam o mercado de satélite e todo o processo que envolve a fabricação e aquisição de equipamentos, lançamento e operação dele no espaço," afirmou o professor Eduardo Escobar Bürger, da UFSM.

Missão conjunta

O lançamento do NanoSatC-Br2 é fruto da parceria entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, a AEB e a Roscosmos - a agência espacial russa. O satélite brasileiro é um dos 38 dispositivos que estão carregados no foguete Soyuz-2.1A que parte hoje do Cazaquistão. A missão envolve Brasil, Rússia e outros 16 países - a maior parceria aeroespacial internacional para lançamentos de satélite registrada até hoje.

 

 

*Por Agência Brasil

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