fbpx

Acesse sua conta de usuário

Nome de usuário *
Senha *
Lembrar de mim
 

SÃO PAULO/SP - A seleção brasileira masculina de basquete foi convocada para os dois jogos contra Panamá e Paraguai, em Cali (Colômbia), que encerram as eliminatórias da AmeriCup (Copa América) de 2022. O Brasil garantiu classificação antecipada ao torneio continental em novembro. A relação tem 17 atletas, que deverão cumprir os protocolos sanitários da Federação Internacional de Basquete (Fiba). Doze serão selecionados para viajar.

A lista do técnico Alexsandar Petrovic reúne sete caras novas: o pivô Vinícius Lúcio (Joventut Badalona, da Espanha), o armador Felipe Ruivo (Paulistano), os alas Anderson Barbosa (Paulistano), Dimitri Sousa (Scandone Avellino, da Itália) e Tulio da Silva (Caxias do Sul) e os ala-pivôs Renan Lenz (São Paulo) e Gruber (Mogi das Cruzes). A maioria dos onvocados está na faixa dos 20 anos.

"Mais do que ganhar os jogos, para mim é importante provar alguns jogadores. Depois do Pré-Olímpico [em junho, na Croácia] e Jogos Olímpicos [de Tóquio, no Japão], teremos a saída de alguns jogadores. O Brasil precisa de novos jogadores. Nesta janela, o mais importante é ter alguns nomes para cobrir a posição três [ala] no futuro. E também, há alguns atletas que estão sempre nas listas, que já conheço. Agora quero dar oportunidade para todos", explicou Petrovic.

"Não é que tenho dúvidas. Quero ver como se comportam. Temos nomes novos, mas sempre quatro, cinco atletas que têm mais experiência. Não podemos usar todos os 12 jogadores jovens. Essa lista não tem qualquer ligação com Pré-Olímpico ou Olimpíada. Para isso, tenho tudo muito claro. Essa lista é pensando também nos próximos anos", completou o treinador croata.

A convocação tem o retorno do ala/pivô Léo Demétrio, do ala Jhonatan (ambos do Flamengo) e do armador Rafa Luz (Murcia, da Espanha). Os demais nomes estiveram presentes na última lista. O protocolo da Fiba prevê que os atletas façam exames de PCR. Apenas os jogadores que testarem negativo para o novo coronavírus (covid-19) estarão aptos a viajar. A delegação vai para Cali em 16 de fevereiro. O duelo contra o Panamá será no dia 21, enquanto o jogo com o Paraguai ocorre no dia seguinte.

A próxima AmeriCup seria disputada em 2021, mas foi adiada para o próximo ano devido à pandemia da covid-19. O torneio ainda não tem sede definida.

 

Os convocados

Armadores: Georginho (São Paulo), Felipe Ruivo (Paulistano), Caio Pacheco (Bahía Basket, da Argentina) e Rafa Luz (Murcia, da Espanha)

Alas: Gui Santos (Minas), Jhonatan (Flamengo), Anderson Barbosa (Paulistano), Dimitri Sousa (Scandone Avellino, da Itália) e Tulio da Silva (Caxias do Sul)

Ala/pivôs: Lucas Dias (Sesi Franca), Márcio (Sesi Franca), Léo Demétrio (Flamengo) e Renan Lenz (São Paulo)

Pivôs: Lucas Mariano (São Paulo), Vinícius Lúcio (Joventut Badalona, da Espanha), Rafael Mineiro (Flamengo) e Gruber (Mogi das Cruzes)

 

 

*Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional

*Agência Brasil

MUNDO - Donald Trump, que deixa o cargo na próxima quarta-feira (20), rescindiu as restrições de viagens impostas em meados de março de 2020 em um de seus últimos atos antes de ser sucedido pelo presidente eleito Biden.

As restrições de entrada da Covid-19 impediram quase todos os cidadãos não americanos que, nos últimos 14 dias, estiveram no Brasil, Reino Unido, Irlanda e nos 26 países do espaço da UE que permitem viagens através das fronteiras abertas.

Mas a oferta do presidente para abrir as viagens anglo-americanas e impulsionar a indústria da aviação foi frustrada pela porta-voz do presidente eleito Biden na segunda-feira (18), poucos minutos depois que a agência de notícias Reuters deu a notícia.

O secretário de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, twittou: “Com o agravamento da pandemia e mais variantes contagiosas emergindo em todo o mundo, este não é o momento de suspender as restrições às viagens internacionais.”

‘Seguindo o conselho de nossa equipe médica, a administração não pretende suspender essas restrições em 26/01/2021. Na verdade, planejamos fortalecer as medidas de saúde pública em relação às viagens internacionais, a fim de reduzir ainda mais a disseminação da Covid-19'.

Na semana passada, o chefe dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) assinou uma ordem exigindo que quase todos os passageiros aéreos apresentassem um teste negativo ou prova de recuperação da Covid-19 para entrar nos Estados Unidos a partir de 26 de janeiro.

Marty Cetron, diretor da divisão global de migração e quarentena do CDC, disse que as proibições de entrada foram uma ‘estratégia de ação inicial’ para lidar com a disseminação do vírus e agora devem ser ‘reconsideradas ativamente’.

As companhias aéreas esperavam que os novos requisitos de teste abrissem caminho para o governo suspender as restrições que reduziram as viagens de alguns países europeus e Brasil em 95% ou mais.

Eles pressionaram altos funcionários da Casa Branca sobre o assunto nos últimos dias. Muitos funcionários do governo por meses argumentaram que as restrições não faziam mais sentido, já que a maioria dos países não estava sujeita às proibições de entrada.

 

 

*Por: PaiPee

BRASÍLIA/DF - O governo Jair Bolsonaro não deve agir para barrar a Huawei no mercado do 5G do Brasil. O custo bilionário com a troca de equipamentos e a saída de Donald Trump da presidência dos Estados Unidos são problemas que frustram, na prática, a narrativa contra a empresa chinesa. A informação, atribuída a um auxiliar do presidente, foi divulgada pelo jornal O Estado de S.Paulo.

Segundo o jornal, o interlocutor de Bolsonaro disse que apesar das críticas contra a empresa, o boicote não deve se concretizar, assim como aconteceu com a CoronaVac, vacina chinesa produzida pela SinoVac com o Instituto Butantan. Na 6ª feira (15), o Ministério da Saúde solicitou ao governo do Estado de São Paulo a entrega imediata de 6 milhões de doses do imunizante. Bolsonaro chegou a dizer, no passado, que o governo não adquiriria a vacina da China.

Em entrevista, o vice-presidente, general Hamilton Mourão, disse que “todas as empresas que comprovarem requisitos de respeito à soberania e privacidade dos dados poderão oferecer equipamentos para a tecnologia 5G no Brasil”.

O ministro-conselheiro Qu Yuhui, da Embaixada da China no Brasil, disse ao jornal, em resposta ao vice-presidente, que “as empresas chinesas já comprovaram confiabilidade, segurança e competitividade. “Não existe nenhum problema para as empresas chinesas cumprirem os critérios”.

O leilão de tecnologia 5G no Brasil está previsto para ser realizado no 1º semestre deste ano. A oferta atrai investidores de todo o mundo e dita as tendências no mercado de comunicação no ano que se inicia.

Além de internet até 100 vezes mais rápida, as redes de 5G usarão um espectro de rádio mais abrangente, permitindo que mais aparelhos móveis se conectem ao mesmo tempo com maior estabilidade que os atuais 4G, 3G e 2G. Haverá impacto positivo para diversos setores, desde logística à agricultura, passando pela indústria e pelo planejamento urbano.

A participação da Huawei na implantação de redes de 5G pelo mundo tem sido alvo de críticas e restrições encampadas, principalmente, pelo governo norte-americano.

O site do programa da gestão de Donald Trump para proteção de dados, Rede Limpa (Clean Network, em inglês), chama a empresa de “1 braço da vigilância do Partido Comunista Chinês”. A China, por sua vez, diz que a iniciativa é “discriminatória”.

Além dos Estados Unidos, Reino Unido, Austrália e Suécia, entre outras nações, também decidiram banir a tecnologia chinesa.

Eis um infográfico com os principais países que autorizam e rejeitam o 5G da Huawei:

© Fornecido por Poder360 

Entre os países abertos para o uso do 5G da Huawei está a Alemanha, a maior economia da Europa. Em dezembro, o gabinete da chanceler Angela Merkel aprovou uma nova lei de segurança de redes, que abre o caminho para permitir o uso da tecnologia da empresa chinesa no país.

A medida, assinada por Merkel mesmo com pressões internas contrárias de seu partido, representou uma vitória para a Huawei e um revés para o governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que vem pressionando seus aliados na Europa a barrar a tecnologia da gigante chinesa.

O projeto de lei alemão estabeleceu critérios técnicos de segurança mais rígidos a todos os fornecedores. O texto ainda precisa passar por aval do Parlamento da Alemanha. Por enquanto, a tendência a ser adotada pele país representa uma forte derrota para o lobby dos EUA contra a  Huawei.

A União Europeia já havia decidido em janeiro de 2020 recomendar aos seus países-membros que restringissem ao máximo os equipamentos de 5G que pudessem representar risco à segurança das informações que trafegassem por esse tipo de banda de comunicação. O endereço dessa recomendação, mesmo sem mencionar o nome de alguma empresa, foi sobretudo a tecnologia vendida pela pela chinesa Huawei.

Vários países como Finlândia, França, Polônia, Romênia e Suécia caminharam no sentido de implementar restrições à tecnologia vendida pela Huawei, mas a empresa chinesa entrou na Justiça em vários locais contestando essas decisões.

Até agora, a maior vitória do lobby dos EUA contra a Huawei na Europa, considerando o tamanho do mercado afetado, foi no Reino Unido. O governo britânico baniu a empresa chinesa com restrições muito duras.

Como se não bastasse, a administração do primeiro-ministro britânico Boris Johnson determinou que as companhias de telecomunicação eliminassem a tecnologia da Huawei até 2027. A empresa do Reino Unido BT Group disse que essa decisão custará US$ 670 milhões para ser implementada.

LOBBY ANTICHINA NO BRASIL

Parte da ala ideológica do governo abraça o discurso contrário à participação da Huawei no processo de implantação do 5G no Brasil. A empresa chinesa já tem larga atuação no país. É a fabricante da maior parte dos equipamentos usados pelas empresas que operam telefonia no Brasil.

© Fornecido por Poder360

 

A guerra de versões a respeito da participação chinesa no leilão levou um dos filhos do presidente da República, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), a causar um incidente diplomático com o país asiático ao escrever o seguinte no Twitter:

“O governo Jair Bolsonaro declarou apoio à aliança Clean Network, lançada pelo governo Donald Trump, criando uma aliança global para um 5G seguro, sem espionagem da China”.

A embaixada chinesa classificou o ataque como “inaceitável“ e afirmou que esse tipo de fala poderá ter “consequências negativas” para a relação dos 2 países.

 

 

*Por: PODER360

BRASÍLIA/DF - O presidente Jair Bolsonaro fez críticas ao chefe de Estado da França, Emmanuel Macron, sobre as falas dele em relação ao desmatamento na Amazônia e a produção de soja no Brasil, principal produto da pauta exportadora brasileira.

“Pelo amor de Deus, seu Macron, ‘não compre soja do Brasil porque assim você não desmata a Amazônia, compre soja da França’. A França produz de soja 20% do que a cidade de Sorriso produz aqui em Mato Grosso. Fica falando besteira aí, ô, seu Macron, não conhece nem o seu país e fica dando pitaco aqui no Brasil”, disse Bolsonaro em sua live semanal transmitida pela internet.

Nessa semana, o presidente francês afirmou que "continuar a depender da soja brasileira seria ser conivente com o desmatamento da Amazônia". Em vídeo publicado em sua conta oficial do Twitter, Macron fala em "não depender mais" da soja brasileira e produzir o grão na Europa. "Nós somos coerentes com nossas ambições ecológicas, estamos lutando para produzir soja na Europa", afirmou.

“Essa é a politicalha deles. Vá procurar um palmo de mata ciliar na França. Vá procurar uma floresta... Quanto de floresta tem a França? Porque eles falam tanto em reflorestamento, em dar dinheiro pra nós. Não tem que dar dinheiro pra nós, não, nós vamos dar mudas de árvores para você replantar, reflorestar aí”, disse Bolsonaro na transmissão. Segundo Bolsonaro, existe uma campanha contra o Brasil.

Ontem, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) já tinha se pronunciado em relação às declarações de Macron. Em nota oficial, a pasta afirmou que a soja brasileira "não exporta desmatamento" e que a fala de Macron demonstra desconhecimento sobre os métodos de produção brasileiros.

"A declaração do presidente francês, Emmanuel Macron, sobre a soja brasileira mostra completo desconhecimento sobre o processo de cultivo do produto importado pelos franceses e leva desinformação a seus compatriotas", destacou a pasta.

O comunicado do Mapa ressaltou que a legislação ambiental brasileira é uma das mais "rigorosas" do mundo. O uso de "tecnologias reconhecidas que ampliaram a sustentabilidade de sua produção agropecuária" também foi destacado.

"Toda a produção nacional tem controle de origem. A soja brasileira, portanto, não exporta desmatamento", afirmou a pasta. De acordo com o ministério, o Brasil "detém domínio tecnológico para dobrar a atual produção com sustentabilidade, seja em áreas já utilizadas, seja recuperando pastagens degradadas, não necessitando de novas áreas".

A nota oficial citou ainda a condição do País de maior produtor e exportador de soja do mundo, responsável por abastecer mais de 50 países com grãos, farelo e óleo.

A fala de Macron repercutiu negativamente no setor produtivo. Em nota, o líder da bancada ruralista, deputado Alceu Moreira (MDB-SP), disse que a produção da olegionosa está dissociada de qualquer processo de desmatamento desde 2008. "Alertamos que a política interna da França não pode colocar em xeque outra nação e a legalidade de nossas políticas públicas para a agricultura como um todo", afirmou o deputado.

 

 

*Por: Emilly Behnke, Camila Turtelli e Daniel Galvão / ESTADÃO

MANAUS/AM - A japonesa Sony, uma das maiores empresas de eletroeletrônicos do mundo, acaba de anunciar que vai fechar a sua fábrica em Manaus. Em comunicado enviado a varejistas, a empresa afirmou que encerrará as atividades industriais em março de 2021.

As vendas de TVs, equipamentos de áudio e câmeras fotográficas serão interrompidas em meados de 2021. No comunicado, a empresa afirma que adotou essa atitude “considerando o ambiente recente de mercado e a tendência esperada para os negócios.”

A empresa afirmou ainda que a “decisão visa fortalecer a estrutura e a sustentabilidade de seus negócios, para responder às rápidas mudanças no ambiente externo.” E prossegue ressaltando que manterá os serviços de garantia e assistência técnica.

Um varejista que confirmou ter recebido o comunicado afirmou que a Sony deve manter o escritório para cuidar do Play Station e a distribuição seguirá via distribuidor e no varejo. “Competir aqui com volume pequeno não é fácil e eles já vinham reduzindo o volume há bastante tempo”, diz esse varejista sobre a operação de TVs, equipamentos de áudio e câmeras fotográficas.

Essa não é a primeira empresa de eletroeletrônicos que deixa de fabricar no País. Há casos emblemáticos como os da Sharp, Philips, Gradiente e outras que não conseguiram manter suas operações com o tamanho do custo Brasil e, evidentemente, com a concorrência que vem de fora.

É difícil bater de frente com as marcas coreanas e chinesas, que produzem em larga escala e têm preços muito mais baratos.

A Sony ressaltou no comunicado que as operações de games, soluções profissionais, music e pictures entertainment continuarão funcionando no País.

 

 

*Por: ISTOÉ DINHEIRO

SÃO PAULO/SP - A vacina do Instituto Butantan apresentou um resultado de 78% de eficácia contra a covid-19 no estudo com voluntários brasileiros. O imunizante é desenvolvido em parceria com o laboratório chinês Sinovac. Representantes do Butantan conversaram na manhã nesta quinta-feira, 7, com Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e apresentaram os resultados dos testes da chamada fase 3.

Os dados foram detalhados também em uma coletiva de imprensa nesta quinta-feira. De acordo com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), nesta manhã o Butantan iniciou o pedido de uso emergencial à Anvisa. Com isso, pretende iniciar a imunização no estado no dia 25 de janeiro.

Apesar da fala de Doria, a Anvisa emitiu uma nota e disse que ainda não recebeu o pedido de registro e que a reunião desta quinta-feira não é considerado o início de submissão. “A reunião de pré submissão não é o pedido de submissão. Precisa ser feito de forma oficial e no protocolo o pedido. Isso é feito depois que as equipes técnicas checam documentos necessários. A equipe do Butantan vai pedir nova reunião para a Anvisa”, disse nota enviada à imprensa.

A expectativa é que a vacina seja registrada na China na semana que vem. O próximo passo é obter o registro junto à Anvisa, o que não deve demorar. “Caso o processo corra rapidamente, de acordo com o esperado, há uma chance que a vacinação possa começar até um pouco antes do dia 25”, diz Gonzalo Vecina, ex-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) à EXAME.

Os dados da pesquisa se referem ao estudo no Brasil que envolveu quase 13.000 voluntários em sete estados e no Distrito Federal. Em novembro, o teste da Coronavac no país atingiu o número mínimo de pessoas infectadas. Com isso, os estudos entraram na última fase de análise para verificar se ela realmente era eficaz contra o coronavírus.

Metade dos voluntários recebeu a vacina e a outra metade um placebo. Os pesquisadores analisaram se os contaminados estavam no grupo vacinado ou no grupo placebo, e verificaram que a vacina atingiu o objetivo.

Os 78% de eficácia significam que a cada 100 pessoas vacinadas, 78 desenvolvem resposta imunológica ao coronavírus e não ficam doentes. Outros 22 podem ter a forma leve da doença. Especialistas em saúde consideram este valor muito satisfatório para combater a covid-19.

“O resultado de 78% é muito bom para uma vacina de vírus inativado. Isso é muito importante. Uma vacina não esteriliza a ação do vírus, mas reduz muito sua ação. É assim que funciona com a vacina da gripe. Mesmo imunizado, você pode ter gripe, mas numa versão leve”, diz Luiz Fernando Lima Reis, diretor do Sírio-Libanês Ensino e Pesquisa.

A mesma opinião é compartilhada pelo médico sanitarista Gonzalo Vecina. “A eficácia da vacina é de 78%, o que é um patamar bastante elevado”, disse.

Em resultados de testes feitos na Turquia e apresentados no fim de 2020, a Coronavac apresentou eficácia de 91%. Segundo os pesquisadores, o ensaio clínico foi bem menor que no Brasil, com 1.322 voluntários.

 

 

*Por Gilson Garrett Jr., Carla Aranha, Fabiane Stefano / EXAME

BRASÍLIA/DF - O Brasil vai se recuperar parcialmente neste ano do tombo recorde sofrido em 2020, indicam projeções de instituições financeiras consultadas pelo Poder360.

Mas os próximos meses ainda são cheios de incertezas. A economia brasileira está na pior crise da sua história.

A saída depende de uma forte campanha de vacinação contra o coronavírus, que ainda não começou. O governo afirma que o início da imunização pode ficar, na pior das hipóteses, para depois de 10 de fevereiro. A data mais otimista do Ministério da Saúde é 20 de janeiro.

O dilema fiscal continua. Há temor dos economistas de que um descontrole das contas públicas possa estimular a inflação e os juros.

Os prognósticos da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) para a economia brasileira são de uma recessão de 5% em 2020 e crescimento de 2,6% em 2021. O Fundo Monetário Internacional estima alta de 2,8% para este ano. A PwC vê 2,9%. A agência de classificação de risco Fitch Ratings é mais otimista: avanço de 3,1% em 2021.

Se concretizado, o aumento do PIB recupera o volume perdido na pandemia de covid-19. Mas o crescimento brasileiro pode ficar abaixo da média global e da América Latina.

fornecido PODER360 

Entre o G20, grupo que reúne as 20 maiores economias do mundo, os asiáticos devem se destacar. A Índia — que deve ter fechado 2020 com queda do PIB superior a 9% — pode acabar 2021 com um crescimento de 7,9% a 11%. A China, epicentro do coronavírus, deve subir mais de 8%. Juntos, esses 2 países têm cerca de 3 bilhões de habitantes.

“O mundo está para lá, na Ásia. E o crescimento também. Há centenas de milhões de pessoas ascendendo para um nível de consumo na Índia e na China. Quando a gente olha para o Brasil, com 210 milhões de pessoas, a gente está atrás. É um local secundário para investimentos”, disse Bruno Porto, sócio da empresa de consultoria e auditoria PwC.

O especialista disse ser necessário um planejamento de longo prazo para atrair investimentos ao Brasil. Em 2020, os estrangeiros retiraram R$ 33,61 bilhões da Bolsa. “A gente não acompanhou o que a Índia e a China fizeram. Mas uma coisa é certa, eles evoluem”.

Na avaliação que faz da economia brasileira, a OCDE cita a necessidade de mais reformas. Fala em uma real abertura comercial. O órgão relata que uma empresa de médio porte no Brasil gasta, em média, 1.500 horas por ano para lidar com a carga de impostos. Na América Latina, esse tempo é de 317 horas por ano. Nos países da OCDE, de 159 horas.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, diz compreender os problemas. Segundo ele, com a vacinação em massa o Brasil irá bater as duas asas e voar em 2021. Esse voo será um desafio.

O desemprego, por exemplo, deve piorar antes de uma melhora. A desocupação está no recorde histórico, com 14 milhões de desempregados (14,4%). A economia deve ter algum alento no 1º trimestre, mas o auxílio emergencial acabou. Os brasileiros desamparados tendem a procurar postos de trabalho e reaparecerão nas estatísticas.

Muitos dos planos defendidos por Guedes como prioridade foram postergadas nos últimos 2 anos de governo. Agora, viraram promessas para 2021 e 2022.

Para contornar essa tempestade, Guedes defende a PEC Emergencial para conter gastos públicos. Uma reforma tributária para criar empregos. A reforma administrativa para reduzir despesas com o funcionalismo.

Outra meta é realizar 9 privatizações em 2021. Na lista, estão os Correios e Eletrobras, que dependem de aval do Congresso. Será muito difícil a aprovação no Legislativo, com a campanha de 2022 cada vez mais próxima e o presidente pleiteando uma reeleição.

Na avaliação do diretor-executivo da Rio Claro Investimentos, João Pessine Neto, faltou articulação política nos últimos 2 anos de mandato para aprovar reformas. “Ficou aquém do esperado nesta 1ª metade do mandato. Também observou-se ganho da corrente mais desenvolvimentista dentro do governo Bolsonaro, com o fortalecimento da ala militar”, declarou o economista.

Segundo Bruno Porto, é necessário um maior alinhamento entre Guedes e Bolsonaro na hora de negociar as prioridades do país. Ele relata que o Brasil está há anos preso num ciclo em que medidas importantes são sempre adiadas por causa de eleições. É o caso das últimas reformas, que ficaram para depois do pleito municipal. Agora, o governo aguarda a eleição para as Presidências do Senado e da Câmara. “No final das contas todo mundo perde. As coisas não caminham”.

O risco de um descontrole das contas públicas é apontado como um dos principais fatores de incerteza doméstica. O Brasil já tinha um patamar elevado de dívida pública antes do coronavírus. Desde 2014, o país tem gastado mais do que arrecada com impostos, o que resulta num deficit primário e amplia a endividamento. A pandemia só piorou tudo.

Nas contas do Tesouro Nacional, o país terminará o ano com dívida equivalente a 93% do PIB, uns dos maiores patamares entre os emergentes.

O banco Itaú espera que o cenário desafiador será concentrando nos primeiros meses do ano, até março, quando o Orçamento de 2021 deve ser aprovado. “Com o gasto cumprindo o teto, a dívida bruta deve recuar nos próximos anos, alcançando 89% do PIB em 2020, 84% do PIB em 2021 e 83% do PIB em 2022, ante 74% do PIB em 2019”.

O economista Fábio Pina, da Fecomercio-SP, espera que em 2021 os principais indicadores tenham resultados positivo, com PIB em recuperação, juros baixos e inflação contida.

Para ele, uma das medidas que devem ser preservadas é a regra do teto de gastos, que limita o aumento das despesas da União acima da inflação do ano anterior. Pina explica que o teto é uma forma de obrigar o Estado a redimensionar suas prioridades e evitar aumento dos impostos.

A expectativa em dezembro de 2019 da entidade – e de todo o mercado – era que 2020 terminasse com alta do PIB em relação ao ano anterior. Na bolsa, os investidores estavam otimistas. O desconhecido coronavírus chegou ao radar dos mercados com maior intensidade em fevereiro. O vírus assolava uma pequena parte da China. Não se sabia qual o impacto nas semanas subsequentes. Depois, a covid-19 de espalhou.

Atualmente, mais de 80 milhões de pessoas foram contagias pelo Sars-CoV-2 e adoeceram. Para evitar a covid-19, a Organização Mundial da Saúde recomendou o isolamento social. Ficar em casa. Países decretaram medidas de lockdown em seus territórios, já que não havia uma vacina.  O vírus desordenou toda a economia mundial. No Brasil, não foi diferente.

Hoje a Fecomércio-SP estima queda de 4,5% do PIB em 2020. “Falar que o ano foi bom seria cinismo da minha parte. Mas o ano foi menos ruim do que a gente imaginava. O Brasil soube reagir a uma pandemia. O ano que vem é muito incerto. A gente tem que calibrar as expectavas para não se frustrar”, disse Pina.

Abaixo, leia algumas projeções do mercado para 2021:

 

fornecido PODER360

 

 

*Por: Douglas Rodrigues / PODER360 

BRASÍLIA/DF - O ministro André Mendonça (Justiça e Segurança Púbica) rebateu as críticas feitas pelo seu antecessor e ex-juiz federal, Sergio Moro, pela demora no início da vacinação contra a covid-19 no Brasil. Moro publicou na 2ª feira (28), em seu perfil no Twitter, cobranças sobre a imunização no país. O ex-juiz da Lava Jato perguntou se “tem presidente em Brasília”.

“Vi que o Sergio Moro perguntou se havia presidente em Brasília? Alguém que manchou sua biografia tem legitimidade para cobrar algo? Alguém de quem tanto se esperava e entregou tão pouco na área da Segurança? Quer cobrança? Porque em 06 meses apreendemos mais drogas e mais recursos desviados da corrupção que em 16 meses de sua gestão?” publicou o ministro em sua conta no Twitter.

Em dezembro, Moro recebeu críticas de políticos de diferentes espectros ideológicos por ter aceitado o cargo de sócio-diretor na empresa de consultoria Alvarez & Marsal. A organização tem mais de R$ 26 milhões a receber de alvos da Operação Lava Jato. O Tribunal de Ética e Disciplina da seccional da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) em São Paulo notificou o ex-juiz contra a decisão.

Mendonça foi escolhido pelo presidente Jair Bolsonaro para substituir Moro em abril. A saída do ex-juiz da pasta marcou a cisão com o presidente Bolsonaro, a quem acusou indiretamente de ter cometido crimes de responsabilidade e de falsidade ideológica ao ter supostamente tentado interferir na autonomia da Polícia Federal.

VACINAÇÃO NO BRASIL

A crítica de Sergio Moro em sua publicação no Twitter mencionava o início da vacinação em outros países, “inclusive da América Latina”, e questionava a previsão para a imunização no Brasil. O ministro Eduardo Pazuello (Saúde) disse que a vacinação de grupos prioritários deverá começar em fevereiro de 2021. Na América do Sul, México e Chile iniciaram a aplicação da vacina da Pfizer/BionTech em suas populações na véspera do Natal. A Argentina começa a imunizar sua população nesta 3ª feira (29.dez).

 

 

*Por: PODER360

 

Medidas previstas para Copacabana serão estendidas a toda a Zona Sul e até o Recreio. Apenas os moradores poderão ir na areia. Estacionamento na orla, festas, queima de fogos e equipamentos de som também serão proibidos.

 

RIO DE JANEIRO/RJ - A Prefeitura do Rio decidiu estender para toda a orla da cidade os bloqueios na noite do réveillon, de quinta (31) para sexta-feira (1º). As medidas já previstas para Copacabana agora valerão para as praias da Zona Sul e até o Recreio.

Na semana passada, o prefeito em exercício do Rio, vereador Jorge Felippe (DEM), determinou o fechamento dos acessos a Copacabana, tradicional palco da festa da virada, que foi cancelada, e proibiu a queima de fogos e equipamentos de som na orla.

Veja o que será proibido na noite da virada:

  • Acesso à praia para quem não mora no bairro
  • Estacionamento na orla e ruas do entorno
  • Festas e equipamento de som
  • Queima de fogos
  • Barraqueiros em pontos fixos
  • Circulação de ônibus, micro-ônibus e vans de fretamento


As medidas foram tomadas após o aumento do número de casos e mortes por Covid-19 nas últimas semanas no Rio de Janeiro. Já foram registradas quase 25 mil mortes pela doença no estado, mais da metade na capital.

O Blog apurou que, a fim de evitar aglomerações na virada, ao longo das praias serão montadas barricadas em pontos-chave, como o Cebolão da Barra da Tijuca. A ideia é que apenas moradores possam ir às areias do respectivo bairro.

Mais detalhes sobre as restrições serão dados em entrevista coletiva prevista para o fim da tarde desta segunda.

Também dentro desse pacote de restrições, o metrô anunciou nesta segunda-feira que no dia 31 as linhas vão parar de circular às 20h. É a primeira vez, desde 1998 — quando o metrô chegou a Copacabana —, que não haverá operação na virada.

Na última quarta-feira (23), Felippe já havia adiantado algumas das medidas restritivas, que incluem, além do bloqueio de Copacabana, a proibição de estacionamento de veículo na orla e ruas do entorno, o bloqueio do transporte público para acesso a Copacabana e a proibição de festas privadas tanto no calçadão quanto na areia.

As festas públicas de réveillon em Copacabana já tinham sido canceladas pelo prefeito Marcelo Crivella. As festas em quiosques também estão canceladas.

Os quiosques, entretanto, estão autorizados a funcionar como vêm operando desde a reabertura, em julho, "com quantidade reduzida de mesas, distanciamento de 1,5 m entre elas, e seguindo todos os protocolos de segurança e higiene", segundo a concessionária Orla Rio.

Prefeito até 31 de dezembro
Jorge Felippe é presidente da Câmara dos Vereadores e assumiu a prefeitura após a prisão e afastamento de Marcelo Crivella (Republicanos). Fernando Mac Dowell, que era o vice de Crivella, morreu em 2018.

Por Edimilson Ávila, G1

 

Nova alta no preço dos combustíveis foi a segunda anunciada em duas semanas.

 

SÃO PAULO/SP - A Petrobras informou nesta segunda-feira (28) que vai elevar em 4% o preço médio do diesel em suas refinarias e em 5% o da gasolina a partir de terça-feira (29).

A nova alta no preço dos combustíveis foi a segunda anunciada em duas semanas. Em 15 de dezembro, a estatal elevou o preço do diesel e da gasolina.

No início deste mês, no entanto, a Petrobras promoveu uma redução nos preços dos combustíveis.

A Petrobras altera os preços dos combustíveis de acordo com a variação da cotação do petróleo e diante do comportamento do real em relação ao dólar.

O tamanho do repasse dos reajustes nas refinarias aos consumidores finais nos postos depende de uma série de questões, como margem da distribuição e revenda, impostos e adição obrigatória de etanol anidro e biodiesel.


Por G1 / Reuters

Nosso Facebook

Calendário de Notícias

« Maio 2024 »
Seg. Ter Qua Qui Sex Sáb. Dom
    1 2 3 4 5
6 7 8 9 10 11 12
13 14 15 16 17 18 19
20 21 22 23 24 25 26
27 28 29 30 31    
Aviso de Privacidade

Este site utiliza cookies para proporcionar aos usuários uma melhor experiência de navegação.
Ao aceitar e continuar com a navegação, consideraremos que você concorda com esta utilização nos termos de nossa Política de Privacidade.