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MANAUS/AM - A japonesa Sony, uma das maiores empresas de eletroeletrônicos do mundo, acaba de anunciar que vai fechar a sua fábrica em Manaus. Em comunicado enviado a varejistas, a empresa afirmou que encerrará as atividades industriais em março de 2021.

As vendas de TVs, equipamentos de áudio e câmeras fotográficas serão interrompidas em meados de 2021. No comunicado, a empresa afirma que adotou essa atitude “considerando o ambiente recente de mercado e a tendência esperada para os negócios.”

A empresa afirmou ainda que a “decisão visa fortalecer a estrutura e a sustentabilidade de seus negócios, para responder às rápidas mudanças no ambiente externo.” E prossegue ressaltando que manterá os serviços de garantia e assistência técnica.

Um varejista que confirmou ter recebido o comunicado afirmou que a Sony deve manter o escritório para cuidar do Play Station e a distribuição seguirá via distribuidor e no varejo. “Competir aqui com volume pequeno não é fácil e eles já vinham reduzindo o volume há bastante tempo”, diz esse varejista sobre a operação de TVs, equipamentos de áudio e câmeras fotográficas.

Essa não é a primeira empresa de eletroeletrônicos que deixa de fabricar no País. Há casos emblemáticos como os da Sharp, Philips, Gradiente e outras que não conseguiram manter suas operações com o tamanho do custo Brasil e, evidentemente, com a concorrência que vem de fora.

É difícil bater de frente com as marcas coreanas e chinesas, que produzem em larga escala e têm preços muito mais baratos.

A Sony ressaltou no comunicado que as operações de games, soluções profissionais, music e pictures entertainment continuarão funcionando no País.

 

 

*Por: ISTOÉ DINHEIRO

SÃO PAULO/SP - A vacina do Instituto Butantan apresentou um resultado de 78% de eficácia contra a covid-19 no estudo com voluntários brasileiros. O imunizante é desenvolvido em parceria com o laboratório chinês Sinovac. Representantes do Butantan conversaram na manhã nesta quinta-feira, 7, com Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e apresentaram os resultados dos testes da chamada fase 3.

Os dados foram detalhados também em uma coletiva de imprensa nesta quinta-feira. De acordo com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), nesta manhã o Butantan iniciou o pedido de uso emergencial à Anvisa. Com isso, pretende iniciar a imunização no estado no dia 25 de janeiro.

Apesar da fala de Doria, a Anvisa emitiu uma nota e disse que ainda não recebeu o pedido de registro e que a reunião desta quinta-feira não é considerado o início de submissão. “A reunião de pré submissão não é o pedido de submissão. Precisa ser feito de forma oficial e no protocolo o pedido. Isso é feito depois que as equipes técnicas checam documentos necessários. A equipe do Butantan vai pedir nova reunião para a Anvisa”, disse nota enviada à imprensa.

A expectativa é que a vacina seja registrada na China na semana que vem. O próximo passo é obter o registro junto à Anvisa, o que não deve demorar. “Caso o processo corra rapidamente, de acordo com o esperado, há uma chance que a vacinação possa começar até um pouco antes do dia 25”, diz Gonzalo Vecina, ex-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) à EXAME.

Os dados da pesquisa se referem ao estudo no Brasil que envolveu quase 13.000 voluntários em sete estados e no Distrito Federal. Em novembro, o teste da Coronavac no país atingiu o número mínimo de pessoas infectadas. Com isso, os estudos entraram na última fase de análise para verificar se ela realmente era eficaz contra o coronavírus.

Metade dos voluntários recebeu a vacina e a outra metade um placebo. Os pesquisadores analisaram se os contaminados estavam no grupo vacinado ou no grupo placebo, e verificaram que a vacina atingiu o objetivo.

Os 78% de eficácia significam que a cada 100 pessoas vacinadas, 78 desenvolvem resposta imunológica ao coronavírus e não ficam doentes. Outros 22 podem ter a forma leve da doença. Especialistas em saúde consideram este valor muito satisfatório para combater a covid-19.

“O resultado de 78% é muito bom para uma vacina de vírus inativado. Isso é muito importante. Uma vacina não esteriliza a ação do vírus, mas reduz muito sua ação. É assim que funciona com a vacina da gripe. Mesmo imunizado, você pode ter gripe, mas numa versão leve”, diz Luiz Fernando Lima Reis, diretor do Sírio-Libanês Ensino e Pesquisa.

A mesma opinião é compartilhada pelo médico sanitarista Gonzalo Vecina. “A eficácia da vacina é de 78%, o que é um patamar bastante elevado”, disse.

Em resultados de testes feitos na Turquia e apresentados no fim de 2020, a Coronavac apresentou eficácia de 91%. Segundo os pesquisadores, o ensaio clínico foi bem menor que no Brasil, com 1.322 voluntários.

 

 

*Por Gilson Garrett Jr., Carla Aranha, Fabiane Stefano / EXAME

BRASÍLIA/DF - O Brasil vai se recuperar parcialmente neste ano do tombo recorde sofrido em 2020, indicam projeções de instituições financeiras consultadas pelo Poder360.

Mas os próximos meses ainda são cheios de incertezas. A economia brasileira está na pior crise da sua história.

A saída depende de uma forte campanha de vacinação contra o coronavírus, que ainda não começou. O governo afirma que o início da imunização pode ficar, na pior das hipóteses, para depois de 10 de fevereiro. A data mais otimista do Ministério da Saúde é 20 de janeiro.

O dilema fiscal continua. Há temor dos economistas de que um descontrole das contas públicas possa estimular a inflação e os juros.

Os prognósticos da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) para a economia brasileira são de uma recessão de 5% em 2020 e crescimento de 2,6% em 2021. O Fundo Monetário Internacional estima alta de 2,8% para este ano. A PwC vê 2,9%. A agência de classificação de risco Fitch Ratings é mais otimista: avanço de 3,1% em 2021.

Se concretizado, o aumento do PIB recupera o volume perdido na pandemia de covid-19. Mas o crescimento brasileiro pode ficar abaixo da média global e da América Latina.

fornecido PODER360 

Entre o G20, grupo que reúne as 20 maiores economias do mundo, os asiáticos devem se destacar. A Índia — que deve ter fechado 2020 com queda do PIB superior a 9% — pode acabar 2021 com um crescimento de 7,9% a 11%. A China, epicentro do coronavírus, deve subir mais de 8%. Juntos, esses 2 países têm cerca de 3 bilhões de habitantes.

“O mundo está para lá, na Ásia. E o crescimento também. Há centenas de milhões de pessoas ascendendo para um nível de consumo na Índia e na China. Quando a gente olha para o Brasil, com 210 milhões de pessoas, a gente está atrás. É um local secundário para investimentos”, disse Bruno Porto, sócio da empresa de consultoria e auditoria PwC.

O especialista disse ser necessário um planejamento de longo prazo para atrair investimentos ao Brasil. Em 2020, os estrangeiros retiraram R$ 33,61 bilhões da Bolsa. “A gente não acompanhou o que a Índia e a China fizeram. Mas uma coisa é certa, eles evoluem”.

Na avaliação que faz da economia brasileira, a OCDE cita a necessidade de mais reformas. Fala em uma real abertura comercial. O órgão relata que uma empresa de médio porte no Brasil gasta, em média, 1.500 horas por ano para lidar com a carga de impostos. Na América Latina, esse tempo é de 317 horas por ano. Nos países da OCDE, de 159 horas.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, diz compreender os problemas. Segundo ele, com a vacinação em massa o Brasil irá bater as duas asas e voar em 2021. Esse voo será um desafio.

O desemprego, por exemplo, deve piorar antes de uma melhora. A desocupação está no recorde histórico, com 14 milhões de desempregados (14,4%). A economia deve ter algum alento no 1º trimestre, mas o auxílio emergencial acabou. Os brasileiros desamparados tendem a procurar postos de trabalho e reaparecerão nas estatísticas.

Muitos dos planos defendidos por Guedes como prioridade foram postergadas nos últimos 2 anos de governo. Agora, viraram promessas para 2021 e 2022.

Para contornar essa tempestade, Guedes defende a PEC Emergencial para conter gastos públicos. Uma reforma tributária para criar empregos. A reforma administrativa para reduzir despesas com o funcionalismo.

Outra meta é realizar 9 privatizações em 2021. Na lista, estão os Correios e Eletrobras, que dependem de aval do Congresso. Será muito difícil a aprovação no Legislativo, com a campanha de 2022 cada vez mais próxima e o presidente pleiteando uma reeleição.

Na avaliação do diretor-executivo da Rio Claro Investimentos, João Pessine Neto, faltou articulação política nos últimos 2 anos de mandato para aprovar reformas. “Ficou aquém do esperado nesta 1ª metade do mandato. Também observou-se ganho da corrente mais desenvolvimentista dentro do governo Bolsonaro, com o fortalecimento da ala militar”, declarou o economista.

Segundo Bruno Porto, é necessário um maior alinhamento entre Guedes e Bolsonaro na hora de negociar as prioridades do país. Ele relata que o Brasil está há anos preso num ciclo em que medidas importantes são sempre adiadas por causa de eleições. É o caso das últimas reformas, que ficaram para depois do pleito municipal. Agora, o governo aguarda a eleição para as Presidências do Senado e da Câmara. “No final das contas todo mundo perde. As coisas não caminham”.

O risco de um descontrole das contas públicas é apontado como um dos principais fatores de incerteza doméstica. O Brasil já tinha um patamar elevado de dívida pública antes do coronavírus. Desde 2014, o país tem gastado mais do que arrecada com impostos, o que resulta num deficit primário e amplia a endividamento. A pandemia só piorou tudo.

Nas contas do Tesouro Nacional, o país terminará o ano com dívida equivalente a 93% do PIB, uns dos maiores patamares entre os emergentes.

O banco Itaú espera que o cenário desafiador será concentrando nos primeiros meses do ano, até março, quando o Orçamento de 2021 deve ser aprovado. “Com o gasto cumprindo o teto, a dívida bruta deve recuar nos próximos anos, alcançando 89% do PIB em 2020, 84% do PIB em 2021 e 83% do PIB em 2022, ante 74% do PIB em 2019”.

O economista Fábio Pina, da Fecomercio-SP, espera que em 2021 os principais indicadores tenham resultados positivo, com PIB em recuperação, juros baixos e inflação contida.

Para ele, uma das medidas que devem ser preservadas é a regra do teto de gastos, que limita o aumento das despesas da União acima da inflação do ano anterior. Pina explica que o teto é uma forma de obrigar o Estado a redimensionar suas prioridades e evitar aumento dos impostos.

A expectativa em dezembro de 2019 da entidade – e de todo o mercado – era que 2020 terminasse com alta do PIB em relação ao ano anterior. Na bolsa, os investidores estavam otimistas. O desconhecido coronavírus chegou ao radar dos mercados com maior intensidade em fevereiro. O vírus assolava uma pequena parte da China. Não se sabia qual o impacto nas semanas subsequentes. Depois, a covid-19 de espalhou.

Atualmente, mais de 80 milhões de pessoas foram contagias pelo Sars-CoV-2 e adoeceram. Para evitar a covid-19, a Organização Mundial da Saúde recomendou o isolamento social. Ficar em casa. Países decretaram medidas de lockdown em seus territórios, já que não havia uma vacina.  O vírus desordenou toda a economia mundial. No Brasil, não foi diferente.

Hoje a Fecomércio-SP estima queda de 4,5% do PIB em 2020. “Falar que o ano foi bom seria cinismo da minha parte. Mas o ano foi menos ruim do que a gente imaginava. O Brasil soube reagir a uma pandemia. O ano que vem é muito incerto. A gente tem que calibrar as expectavas para não se frustrar”, disse Pina.

Abaixo, leia algumas projeções do mercado para 2021:

 

fornecido PODER360

 

 

*Por: Douglas Rodrigues / PODER360 

BRASÍLIA/DF - O ministro André Mendonça (Justiça e Segurança Púbica) rebateu as críticas feitas pelo seu antecessor e ex-juiz federal, Sergio Moro, pela demora no início da vacinação contra a covid-19 no Brasil. Moro publicou na 2ª feira (28), em seu perfil no Twitter, cobranças sobre a imunização no país. O ex-juiz da Lava Jato perguntou se “tem presidente em Brasília”.

“Vi que o Sergio Moro perguntou se havia presidente em Brasília? Alguém que manchou sua biografia tem legitimidade para cobrar algo? Alguém de quem tanto se esperava e entregou tão pouco na área da Segurança? Quer cobrança? Porque em 06 meses apreendemos mais drogas e mais recursos desviados da corrupção que em 16 meses de sua gestão?” publicou o ministro em sua conta no Twitter.

Em dezembro, Moro recebeu críticas de políticos de diferentes espectros ideológicos por ter aceitado o cargo de sócio-diretor na empresa de consultoria Alvarez & Marsal. A organização tem mais de R$ 26 milhões a receber de alvos da Operação Lava Jato. O Tribunal de Ética e Disciplina da seccional da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) em São Paulo notificou o ex-juiz contra a decisão.

Mendonça foi escolhido pelo presidente Jair Bolsonaro para substituir Moro em abril. A saída do ex-juiz da pasta marcou a cisão com o presidente Bolsonaro, a quem acusou indiretamente de ter cometido crimes de responsabilidade e de falsidade ideológica ao ter supostamente tentado interferir na autonomia da Polícia Federal.

VACINAÇÃO NO BRASIL

A crítica de Sergio Moro em sua publicação no Twitter mencionava o início da vacinação em outros países, “inclusive da América Latina”, e questionava a previsão para a imunização no Brasil. O ministro Eduardo Pazuello (Saúde) disse que a vacinação de grupos prioritários deverá começar em fevereiro de 2021. Na América do Sul, México e Chile iniciaram a aplicação da vacina da Pfizer/BionTech em suas populações na véspera do Natal. A Argentina começa a imunizar sua população nesta 3ª feira (29.dez).

 

 

*Por: PODER360

 

Medidas previstas para Copacabana serão estendidas a toda a Zona Sul e até o Recreio. Apenas os moradores poderão ir na areia. Estacionamento na orla, festas, queima de fogos e equipamentos de som também serão proibidos.

 

RIO DE JANEIRO/RJ - A Prefeitura do Rio decidiu estender para toda a orla da cidade os bloqueios na noite do réveillon, de quinta (31) para sexta-feira (1º). As medidas já previstas para Copacabana agora valerão para as praias da Zona Sul e até o Recreio.

Na semana passada, o prefeito em exercício do Rio, vereador Jorge Felippe (DEM), determinou o fechamento dos acessos a Copacabana, tradicional palco da festa da virada, que foi cancelada, e proibiu a queima de fogos e equipamentos de som na orla.

Veja o que será proibido na noite da virada:

  • Acesso à praia para quem não mora no bairro
  • Estacionamento na orla e ruas do entorno
  • Festas e equipamento de som
  • Queima de fogos
  • Barraqueiros em pontos fixos
  • Circulação de ônibus, micro-ônibus e vans de fretamento


As medidas foram tomadas após o aumento do número de casos e mortes por Covid-19 nas últimas semanas no Rio de Janeiro. Já foram registradas quase 25 mil mortes pela doença no estado, mais da metade na capital.

O Blog apurou que, a fim de evitar aglomerações na virada, ao longo das praias serão montadas barricadas em pontos-chave, como o Cebolão da Barra da Tijuca. A ideia é que apenas moradores possam ir às areias do respectivo bairro.

Mais detalhes sobre as restrições serão dados em entrevista coletiva prevista para o fim da tarde desta segunda.

Também dentro desse pacote de restrições, o metrô anunciou nesta segunda-feira que no dia 31 as linhas vão parar de circular às 20h. É a primeira vez, desde 1998 — quando o metrô chegou a Copacabana —, que não haverá operação na virada.

Na última quarta-feira (23), Felippe já havia adiantado algumas das medidas restritivas, que incluem, além do bloqueio de Copacabana, a proibição de estacionamento de veículo na orla e ruas do entorno, o bloqueio do transporte público para acesso a Copacabana e a proibição de festas privadas tanto no calçadão quanto na areia.

As festas públicas de réveillon em Copacabana já tinham sido canceladas pelo prefeito Marcelo Crivella. As festas em quiosques também estão canceladas.

Os quiosques, entretanto, estão autorizados a funcionar como vêm operando desde a reabertura, em julho, "com quantidade reduzida de mesas, distanciamento de 1,5 m entre elas, e seguindo todos os protocolos de segurança e higiene", segundo a concessionária Orla Rio.

Prefeito até 31 de dezembro
Jorge Felippe é presidente da Câmara dos Vereadores e assumiu a prefeitura após a prisão e afastamento de Marcelo Crivella (Republicanos). Fernando Mac Dowell, que era o vice de Crivella, morreu em 2018.

Por Edimilson Ávila, G1

 

Nova alta no preço dos combustíveis foi a segunda anunciada em duas semanas.

 

SÃO PAULO/SP - A Petrobras informou nesta segunda-feira (28) que vai elevar em 4% o preço médio do diesel em suas refinarias e em 5% o da gasolina a partir de terça-feira (29).

A nova alta no preço dos combustíveis foi a segunda anunciada em duas semanas. Em 15 de dezembro, a estatal elevou o preço do diesel e da gasolina.

No início deste mês, no entanto, a Petrobras promoveu uma redução nos preços dos combustíveis.

A Petrobras altera os preços dos combustíveis de acordo com a variação da cotação do petróleo e diante do comportamento do real em relação ao dólar.

O tamanho do repasse dos reajustes nas refinarias aos consumidores finais nos postos depende de uma série de questões, como margem da distribuição e revenda, impostos e adição obrigatória de etanol anidro e biodiesel.


Por G1 / Reuters

BRASÍLIA/DF - O Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) informou ontem (21) ter assinado um empréstimo de US$ 350 milhões – em torno de R$ 1,8 bilhão – para o Ministério da Economia enfrentar a crise gerada pela pandemia de covid-19.

A operação tinha sido aprovada pela instituição financeira em agosto, mas só foi oficializada nesta última segunda-feira.

“O financiamento complementará as iniciativas fiscais já em curso no país e reforçará as medidas econômicas anticíclicas voltadas a reduzir os efeitos da pandemia do coronavírus no país”, destacou o CAF em nota.

Durante a pandemia, o CAF ofereceu US$ 2,5 bilhões em linhas emergenciais de crédito para países da América Latina. O banco também ofereceu doações de US$ 400 mil por país.

Fundado em 1970, o CAF é constituído por 19 países – 17 da América Latina e do Caribe mais Portugal e Espanha – e por 13 bancos privados. Os principais acionistas são cinco países da Cordilheira dos Andes: Bolívia, Peru, Equador, Colômbia e Venezuela. O Brasil participa como membro associado.

 

 

*Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil

Prejuízo já é quase o montante do auxílio emergencial pago a cada mês pelo governo federal; em outubro, retração no faturamento foi de 32%

 


SÃO PAULO/SP - Do início da pandemia, em março, até o mês de outubro, o turismo brasileiro perdeu R$ 46,7 bilhões em faturamento, segundo levantamento da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). O valor é quase o total que o governo federal despendeu para o pagamento mensal do auxílio emergencial (R$ 50 bilhões). Considerando o melhor momento da série histórica – o ano de 2013 –, e tirando a inflação do período, a queda nas receitas já chega a 38,5%.
 
Só em outubro, por exemplo, o setor faturou 32% a menos do que no mesmo mês do ano passado (R$ 9,8 bilhões). Em setembro, vale dizer, as receitas somaram R$ 8,6 bilhões – o pior resultado para o mês desde o início da série histórica, em 2011.
 
Para a FecomercioSP, o cenário de prejuízos a cada mês deve continuar no futuro próximo: isso porque há muitos negócios sendo fechados e, por consequência, muitos postos de trabalho encerrados. Por outro lado, a valorização de ações de empresas de tecnologia que atuam no turismo na bolsa de valores de Nova York é uma demonstração de que o mercado aposta em inovações tecnológicas também neste setor.
 
Companhias aéreas puxam retração
A retração do turismo até agora é encabeçada novamente pelo setor de transporte aéreo, que já faturou 52,2% entre março e outubro em comparação ao mesmo período de 2019. Ele vem, contudo, amenizando suas quedas a cada mês: caiu 64,6% em setembro; 68,8% em agosto e 78,1% em julho. As companhias enfrentam um longo período de baixa demanda de procura e mesmo de assentos, segundo a Agência Nacional da Aviação Civil (Anac): em outubro, a redução de lugares nos aviões foi de 41%.
 
Depois do setor aéreo, o maior prejuízo nos meses da pandemia foi registrado pelas atividades de hospedagem e alimentação, que faturaram 30,3% a menos entre março e outubro de 2020 em relação ao mesmo período do ano passado. Esses resultados negativos impactam no turismo como um todo, já que a retração da demanda por quartos de hotéis, por exemplo, afeta a baixa procura por passagens aéreas.
 
No período analisado, houve diminuição de faturamento entre as atividades culturais, recreativas e esportivas (-27,2%), as locadoras de veículos, agências e operadoras de viagens (-15%) e o transporte rodoviário intermunicipal e interestadual (13,5%).
 
Como sobreviver à crise?
Recentemente, uma pesquisa da FecomercioSP mostrou que quase um terço das pessoas (31%) querem viajar depois que a pandemia acabar – o que indica uma demanda reprimida à espera de condições para se realizar. É com base neste número que a Entidade vê alguns caminhos para o setor em 2021.
 
O primeiro deles é que os empresários mantenham os canais digitais ativos desde já, não apenas para ofertar pacotes e destinos, mas também para que os clientes tenham uma comunicação clara dos novos protocolos de segurança do turismo.
 
Além disso, com as incertezas da crise atual, muitos turistas procuram por locais com flexibilidade de cancelamento ou remarcação, além de possibilidades de reembolsos. Adaptar as reservas e os fluxos a esta especificidade do mercado representa uma vantagem significativa para agora e para o cenário pós-pandemia.
 
Nota metodológica
O estudo é baseado nas informações da Pesquisa Anual de Serviços com dados atualizados com as variações da Pesquisa Mensal de Serviços, ambas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os números são atualizados mensalmente pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e foram escolhidas as atividades que tem relação total ou parcial com o turismo. Para as que têm relação parcial, foram utilizados dados de emprego ou de entidades específicas para realizar uma aproximação da participação do turismo no total.
 
Sobre a FecomercioSP
Reúne líderes empresariais, especialistas e consultores para fomentar o desenvolvimento do empreendedorismo. Em conjunto com o governo, mobiliza-se pela desburocratização e pela modernização, desenvolve soluções, elabora pesquisas e disponibiliza conteúdo prático sobre as questões que impactam a vida do empreendedor. Representa 1,8 milhão de empresários, que respondem por quase 10% do PIB brasileiro e geram em torno de 10 milhões de empregos.

IBC-BR (Índice de Atividade), que serve para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses, subiu 0,86% em outubro ante setembro

 

BRASÍLIA/DF - A atividade econômica brasileira apresentou o sexto mês consecutivo de alta. O BC (Banco Central) informou nesta segunda-feira (14) que seu IBC-BR (Índice de Atividade) subiu 0,86% em outubro ante setembro, na série já livre de influências sazonais.

Conhecido como "prévia do BC para o PIB", o IBC-Br é um parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses.

Em setembro, o avanço havia sido de 1,29% e, em agosto, de 1,39% (dado revisado).

Apesar do resultado positivo em outubro, as riquezas brasileiras ainda acumulam queda de 4,92% em 2020, em razão da crise gerada pela pandemia de coronavírus.

Na comparação anual do IBC-BR, a queda do índice no último mês de outubro é de 2,61% em relação ao mesmo mês de 2019.

Reação tímida
Os efeitos da pandemia do novo coronavírus sobre a economia, apesar de percebidos em fevereiro, se intensificaram em todo o mundo a partir de março em razão da crise sanitária. Nos últimos seis meses, porém, o IBC-Br já demonstrou reação.

De setembro a outubro, o índice desassonalizado (livre de influência) passou de 135,59 para 136,75.

Por R7
 

A plateia de investidores internacionais, ministro da Economia informou que benefício começou com R$ 600 e está diminuindo a proteção aos poucos

 

 BRASÍLIA/DF - O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quarta-feira (9) que o governo está reduzindo gradativamente o auxílio emergencial e que pagamento deve chegar ao fim em dezembro. Guedes considera que o Brasil lidou bem com a pandemia, se comparado com outras economias.

"Entre essas reformas estruturais, depois de encontrar a pandemia, um dos pontos mais importantes, além da questão regulatória, de gás natural, mineração etc, abrimos a economia para investimento estrangeiro. Acho que antes do fim do ano, vamos dar outro sinal forte de que estamos reduzindo os subsídios de forma geral no Brasil. Acho que isso vai acontecer antes do fim do ano. Será um outro sinal", afirmou Guedes a investidores.

Guedes também disse que "há apenas dois dias, o presidente deu outro sinal  que é anunciar o auxílio emergencial que ajudou na recuperação, ele será removido em 31 de dezembro. Nós já reduzimos à metade e agora no final do ano nós vamos removê-lo. Demos esses sinais que vamos reduzir os gastos com a pandemia".

O ministro afirmou que o auxílio foi criado para que os brasileiros pudessem realizar o isolamento social imposto para o combate da pandemia. "Nós estamos reduzindo gradativamente estes incentivos", afirmou.

Guedes participou de evento online "Asia Summit", promovido pelo Milken Institute. As pessoas que começaram a receber o auxílio logo na primeira parcela vão receber nove no total, sendo cinco de R$ 600 e quatro de R$ 300.

Por R7

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