ALEMANHA - A família de Michael Schumacher decidiu vender uma Ferrari F430 Spider autografada pelo heptacampeão; segundo o "Marca", o carro foi um presente de Schumi ao pai Rolf Schumacher. O ex-piloto alemão segue afastado da vida pública, com seu estado de saúde mantido sob sigilo desde o grave acidente de esqui sofrido nos alpes da França. O episódio completou dez anos no dia 29 de dezembro de 2023.
O carro de 2005 está à venda por 299.500 euros (cerca de R$ 1,6 milhão) e tem apenas 29.301 km rodados; o interior inclui ainda uma placa com o nome do modelo e a assinatura de Michael. O F430 é equipado com o F136, motor V8 de 4,3 litros, e tem 490 cv.
A Ferrari da família Schumacher também inclui o "manettino". A peça - criada por Frank Stephenson, designer do F430, que se inspirou nos volantes usados na F1 - permite que o motorista ajuste, no volante, os sistemas eletrônicos do carro de acordo com as próprias preferências ou condições da estrada.
Juntos, Michael Schumacher e Ferrari construíram uma das parcerias mais bem-sucedidas da história da F1 na virada do século XX para XXI. Entre 2000 e 2004, o alemão conquistou cinco títulos de pilotos consecutivos; o feito no ano 2000 quebrou, ainda, um jejum de 21 anos da escuderia que perdurava desde o Mundial de Jody Scheckter, em 1979.
O alemão não é visto em público desde o acidente no fim de 2013. A última informação sobre a saúde de Michael remete a setembro de 2019, quando ele foi internado em um hospital de Paris para um suposto procedimento com células-tronco; no mês seguinte, o cirurgião de Schumi negou o tratamento alegando "não fazer milagres".
A família opta pelo silêncio em relação ao estado do heptacampeão, reforçando constantemente o desejo e o direito de Schumi à privacidade. Poucas pessoas fora do núcleo familiar imediato têm autorização para visitar Michael; Jean Todt, ex-presidente da FIA e ex-diretor esportivo da Ferrari, é uma delas.
A F1 retorna em 2 de março de 2024 com o GP do Bahrein, primeira de 24 etapas na maior temporada da história da categoria.
Redação do ge
ITÁLIA - Já pensou em disputar algumas corridas de videogame - mas sentado em um carro de Fórmula 1 "de verdade"? Com singelos 30 a 40 mil euros (de R$ 159 a 212 mil), será possível concorrer ao leilão de um simulador em tamanho real do F14T, o modelo de 2014 da Ferrari que foi guiado no primeiro ano dos motores híbridos da categoria por Fernando Alonso e Kimi Raikkonen. A versão original foi projetada por Nicholas Tombazis e Rory Byrne.
O leilão, organizado pela casa britânica Bonhams Cars, tem início previsto no próximo domingo em 8 de outubro - data do GP do Catar da F1. A semelhança com o modelo original, que rendeu dois pódios para a escuderia italiana na temporada em questão, impressiona. Veja fotos abaixo.
O monoposto, porém, não é um F1 de verdade, mas uma versão adaptada de outro carro de fórmula; as rodas, por exemplo, são menores que as utilizadas em 2014. Os materiais de carbono, importante componente dos veículos da categoria, foram produzidos em plástico nesta réplica.
O assento do veículo está mais elevado do que a posição original em que pilotos que competem de verdade ficam dentro do cockpit. Por outro lado, os cintos de segurança são os mesmos da competição.
Para ser utilizado como um simulador, é necessário que uma tela seja afixada na parte da frente do carro, juntamente com fones de ouvido e um console de realidade virtual de videogame.
Em um ano dominado pela Mercedes do campeão Lewis Hamilton e o vice-campeão Nico Rosberg, a Ferrari conquistou dois pódios: um terceiro lugar no GP da China e um segundo lugar no GP da Hungria, ambos com Alonso.
A equipe terminou a temporada em quarto lugar no campeonato de construtores, atrás da campeã Mercedes, a vice RBR e a Williams. De sua dupla, Alonso foi o melhor colocado no Mundial de pilotos, em sexto. Já Raikkonen foi o 12º colocado.
ITÁLIA - Se a pressão do vencedor Max Verstappen sobre Carlos Sainz nas voltas iniciais do GP da Itália já atiçou os ânimos da Ferrari neste domingo, os nervos na escuderia foram testados para valer com o confronto do espanhol e Charles Leclerc nos estágios finais da corrida. Os dois admitiram que foram até o limite do que consideraram uma boa disputa; a equipe, porém, ainda pretende debater o ocorrido.
- Com certeza foi um pouco estranho mas vocês sabem que eu sou um fã de deixá-los competir. Foi uma sensação ótima. Eu falei para eles: "Sem arriscar". A noção de não arriscar é sempre relativa mas eu realmente gostei das últimas voltas e espero que os fãs também. Mas nós vamos discutir isso depois - amanhã eles ainda estarão na fábrica - disse o chefe Frederic Vasseur após a prova.
Sainz largou da pole position e Leclerc, em terceiro lugar. Mas a manobra do vencedor Verstappen sobre o espanhol e o iminente avanço de Sergio Pérez rumo à vice-liderança da corrida serviram para reunir os pilotos da escuderia, cuja distância quase zerou a partir da volta 47.
Aí, o monegasco partiu com tudo para cima do colega até a última volta da corrida; teve ultrapassagem na reta principal, um quase toque de pneus nas curvas seguintes que sucedeu a retaliação do espanhol, travadas de pneu e até uma escapada de Leclerc. Pelo rádio, a equipe pediu:
- Pessoal, vamos trazer (os carros) até o fim.
No fim das contas, a última vaga no pódio ficou com Sainz. E o espanhol até deu o braço a torcer, mas reforçou ter passado por maus bocados durante a intensa prova no "quintal" da escuderia, na qual ainda ficou vulnerável a Verstappen e Leclerc pelo alto desgaste dos pneus médios e duros:
- Sinceramente, não sei se divertido é a palavra certa. Mas foi uma briga dura, dei absolutamente tudo de mim e provavelmente até demais. Paguei o meu preço especialmente após as duas paradas com o desgaste dos pneus, e acabei muito vulnerável no fim dos dois stints. Mas eu tinha que tentar. Era o dia de tentar, dar tudo de mim para tentar vencer e ficar na frente das RBRs. Sinto muito por Fred (Vasseur) e a equipe porque eles devem ter tido momentos difíceis no pit wall com essas brigas na pista. Mas foi dentro do limite, uma briga respeitável entre colegas de equipe e acredito que fizemos todo o possível para não termos nenhum contato.
Leclerc, por outro lado, não escondeu que se divertiu com o desafio na pista ao lado do colega de equipe, destacou a importância do resultado para a Ferrari e reforçou o recado do chefe Vasseur:
- É isso que corrida deve ser, na minha opinião. Isso me lembra dos tempos de kart, quando todos íamos até o limite. Nós dois estávamos nos movendo um pouco além na hora de frear mas eu não reclamo, isso é o que eu amo em correr. A adrenalina que você sente disputando com outro, foi muito divertido. Significa muito para nós estar no pódio aqui em Monza. Nós demos tudo de nós, 110% do meu lado, e de Carlos. Mas ao mesmo tempo tínhamos essa responsabilidade, de ter um carro vermelho no pódio. Do contrário os tifosi ficariam bem zangados com a gente. Mas vamos sentar com Fred (Vasseur) para conversar.
Daqui a duas semanas, a F1 dará início ao tour pela Ásia, Oriente Médio e Américas, já na reta final do campeonato. A próxima etapa será o GP de Singapura em 17 de setembro.
Redação ge
MARANELLO - A cor do amor, o vermelho, promete ser também a cor da fúria para o 2023 da Ferrari. A escuderia italiana trouxe ao mundo, neste dia de São Valentim (dia dos Namorados no hemisfério Norte, o Valentine's Day), o SF-23, carro desta temporada da Fórmula 1. A tonalidade segue sendo o rubro tradicional, como tem sido nas últimas 73 temporadas, mas com toques de preto. Carlos Sainz e o vice-campeão de 2022 Charles Leclerc permanecem como titulares, e estavam presentes no lançamento ao lado de Frederic Vasseur, novo chefe do time. Presentes e, pelo que demonstraram, enamorados pelo novo carro rubro-negro.
- Nosso "namorado" é nosso novo carro - disse Leclerc, que já deu umas voltas na pista em Fiorano na apresentação do novo modelo da Ferrari.
Vasseur, recém-chegado ao comando da escuderia, não poupou elogios à equipe de engenheiros e construtores que desenvolveram a nova Ferrari, que aponta para o futuro, mas flerta com o passado e com sua história ao esticar o F de Ferrari até o pingo do i, como antigamente.
- Estou muito satisfeito com a aparência do carro. Adoro a cor vermelha e o ‘longo f’ que se estende pela asa traseira, lembrando-nos de nossa herança - destacou Vasseur: - É sempre emocionante para uma equipe fazer o lançamento. Minha contribuição é muito pequena neste, mas posso sentir perfeitamente o trabalho feito no carro. Agora será uma nova jornada para o projeto, pois o carro passará para a equipe de corrida. É uma ótima sensação; quando você está de volta aos trilhos, é como quando você está de volta à escola.
A Ferrari conquistou o título de pilotos pela última vez há 15 anos, em 2007, com Kimi Raikkonen, e o de construtores em 2008. Para o dirigente, uma das palavras de ordem parece ser motivação.
- Posso sentir que todos estão muito orgulhosos do trabalho feito e esse sentimento é muito importante para a motivação de todos e para a temporada. Vai ser uma temporada bastante longa, mas a motivação está lá e é crucial em termos de desempenho - declarou.
A maior meta do time, que protagonizou três disputas pelo título nas últimas dez temporadas, ainda é vencer o campeonato. Porém, Vasseur terá como grande desafio arrumar a casa e solucionar as fraquezas da escuderia, responsáveis por eclipsar a velocidade e a boa execução do carro de 2022.
- Nosso objetivo é vencer o campeonato, o que não será uma tarefa fácil, pois nossos concorrentes terão exatamente o mesmo objetivo em mente. Temos que trazer a mentalidade certa conosco e sempre trabalhar para sermos melhores amanhã do que somos hoje - incentivou.
O raio-x da escuderia aponta que, em 2022, só oito corridas de um total de 22 transcorreram sem problemas. Erros individuais de Sainz e principalmente Leclerc, então candidato ao título contra o bicampeão Max Verstappen, pesaram. De igual modo, erros em estratégia e quebras comprometeram o ano da equipe, que não foi capaz de superar a atual pentacampeã RBR.
Leclerc disputará sua sexta temporada na F1 e a quinta pela equipe italiana, mantendo o status de primeiro piloto considerando sua vantagem sobre Sainz, em 2022. O monegasco detém cinco vitórias na carreira e 18 poles positions, além de ter faturado o vice-campeonato mundial no último ano.
No entanto, o piloto de 25 anos ainda precisa amadurecer, fugindo de erros evitáveis em pista e trabalhando sua autonomia nas decisões dentro do carro. Sainz, por sua vez, terá que se provar dentro da equipe.
Depois de superar o "piloto da casa" em 2021, seu primeiro ano como um ferrarista, o espanhol decaiu no último campeonato e viu o colega protagonizar a briga pelo título - enquanto o próprio foi apenas quinto colocado no Mundial de pilotos.
Em termos numéricos, entretanto, o piloto de 28 anos mostra potencial; repetiu sua melhor colocação da carreira (até então um 5º lugar, em 2021) e fechou 2022 com três poles e uma vitória, encerrando jejum de quase uma década sem triunfos da Espanha na F1. Ele disputa em 2023 sua nona temporada na categoria.
Os problemas do último campeonato levaram ao limite a gestão do engenheiro italiano Mattia Binotto, no comando da equipe desde 2019. A Ferrari recebeu seu pedido de demissão e convocou para a vaga Frederic Vasseur.
O francês chefiou a Alfa Romeo até o ano passado e que trabalhou com Leclerc, então estreante na F1 em 2018 pelo time. Sob o comando de Vasseur, o time ítalo-suíço saltou da vice-lanterna do campeonato de construtores de 2021 para o sexto lugar no Mundial em em 2022.
A F1 retorna em 5 de março com o GP do Bahrein.
Por Redação ge
BAHREIN - Quando a Ferrari se mostrou forte ao longo das duas sessões de testes coletivos de pré-temporada da Fórmula 1, entre fevereiro e março, houve quem enchesse o rendimento de reticências. É real ou fruto das magias dos testes? O GP do Bahrein do último domingo provou: era tudo verdade. A Ferrari briga pelo título mundial.
Charles Leclerc foi pole, venceu e ainda marcou a volta mais rápida em Sakhir. Em que pese o problema de confiabilidade da Red Bull que tirou Max Verstappen do segundo lugar, mandaria os dois carros ao pódio mesmo que a dobradinha não se concretizasse. Mas se concretizou.
ITÁLIA - A pintura da nova Ferrari continua vermelha como de costume. Mas chamou a atenção dos fãs no lançamento do carro, nesta quarta-feira, a logomarca do principal patrocinador do time (a Philip Morris, pelo slogan Winnow) pintada em verde, algo absolutamente incomum na equipe.
As fotos do carro vazaram na internet pouco antes do lançamento virtual, e alguns fanáticos torcedores do time não curtiram. Fato é que o modelo SF21 terá a missão de fazer a Ferrari se recuperar do sexto lugar no Mundial de Construtores do ano passado, pior resultado em 40 anos. Os pilotos serão Charles Leclerc e Carlos Sainz.
A grande aposta da Ferrari é um motor bastante revisado. Depois que a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) fez um acordo com o time para deixar sua unidade sob novos parâmetros após acusações de violação das regras em 2019, a escuderia de Maranello sofreu com falta de potência, além de um carro que tinha sérios problemas de arrasto aerodinâmico nas retas.
Paralelamente à unidade de potência, a Ferrari também promoveu revisões aerodinâmicas no carro. Por regulamento devido ao corte de custos pela pandemia de Covid-19 e o novo teto de gastos, os chassis de 2021 serão os mesmos do ano passado, mas com alterações em partes do conjunto como assoalho. As asas também sofreram modificações.
A dupla de pilotos da Ferrari chega com missões distintas em 2021. Em sua terceira temporada pelo time, o monegasco Charles Leclerc passa a ser o primeiro piloto do time. Ele terá ao seu lado o espanhol Carlos Sainz Jr., que deixou a McLaren para substituir o tetracampeão Sebastian Vettel, de mudança para a Aston Martin após não ter seu contrato renovado. Será a dupla de pilotos mais jovem da Ferrari desde o fim de 1991, quando Jean Alesi e Gianni Morbidelli disputaram o GP da Austrália.
Com o lançamento da Ferrari, todas as equipes já mostraram as pinturas de seus carros. Apenas a Haas ainda não revelou o novo carro, o que vai acontecer na próxima semana, nos testes de pré-temporada, no Barein. O campeonato começa no mesmo país, dia 28 de março.Datas de lançamento dos carros da F1.
*Por Redação GE
ITÁLIA - A Ferrari anunciou que retornará à elite das corridas de resistência com um hipercarro em 2023, oportunidade na qual buscará uma vitória nas 24 Horas de Le Mans pela primeira vez em 50 anos.
Great news from Maranello: @FerrariRaces has confirmed that it will enter the @FIAWEC's new Hypercar category from 2023.
— WEC (@FIAWEC) February 24, 2021
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A escuderia italiana correu na principal categoria de Le Mans pela última vez em 1973, e suas rivais entre as grandes montadoras incluirão Toyota, Peugeot, Porsche e Audi.
A categoria hipercarro substitui a LMP1 nas corridas de resistência.
A Ferrari venceu em Le Mans nove vezes, mas nenhuma depois de 1965, quando disputou uma batalha lendária com a Ford no circuito de Sarthe, no oeste da França. Mais recentemente, a marca teve sucesso na modalidade GT, vencendo a categoria GTE Pro em 2019.
“Com o novo programa do hipercarro de Le Mans, a Ferrari volta a afirmar seu compromisso e determinação esportivos de ser uma protagonista nos grandes eventos globais de automobilismo”, disse o presidente da Ferrari, John Elkann, em um comunicado.
Os nomes do carro e dos pilotos da escuderia italiana ainda não foram anunciados.
A Ferrari vem buscando outras atividades para as quais redirecionar seu pessoal agora que o teto de orçamento da Fórmula 1 entra em vigor, o que fez com que a equipe mais antiga e bem-sucedida da modalidade tivesse que cortar gastos.
Parte do pessoal técnico já foi transferido para trabalhar com a equipe Haas F1, que usa motores Ferrari e tem uma parceria próxima com Maranello.
A Ferrari também tem uma academia de pilotos próspera, e as corridas de resistência são outra arena para eles adquirirem experiência.
*Por Alan Baldwin / REUTERS
ITÁLIA - A Ferrari tem aquele que pode ser considerado o pior motor da Fórmula 1 atual. A equipe regrediu e precisa de uma solução urgente. Isso parece ter levado a cúpula em Maranello a ousar: de acordo com a revista britânica Autosport, o plano é competir em 2022 com conceitos radicais na unidade de potência.
De acordo com a Autosport, a argumentação interna é de que tal risco vale a pena. Os conceitos considerados, ainda guardados sob sete chaves, são vistos como capazes de mudar os rumos da Fórmula 1 em caso de sucesso. Em outras palavras: ao invés de copiar soluções já adotadas por rivais, o objetivo é tratar um caminho próprio.
Isso, entretanto, não significa que a Ferrari vai ignorar por completo o trabalho de rivais. Compressor e turbo devem ser finalmente separados dentro da unidade de potência, algo que funcionou tanto para Mercedes quanto para Honda. A Ferrari tomou caminho oposto e não colheu os frutos esperados, por exemplo.
A Ferrari corre atrás de soluções por conta do 2020 terrível. A equipe foi pega ainda no fim de 2019 cometendo irregularidades, com fluxo de combustível acima do permitido do motor. A necessidade de se readequar se provou custosa, com perda repentina de velocidade nas retas. Como o regulamento de 2021 é essencialmente o mesmo, ainda não há muito que possa ser feito em Maranello para evitar outro ano difícil. É aí que entra o foco em revoluções em 2022.
Os motores ainda serão os V6 Turbo, que só devem deixar a F1 em 2026. Isso também favorece a Ferrari: caso as soluções de 2022 sejam de fato benéficas, serão quatro anos colhendo frutos.
Além das mudanças técnicas, a Ferrari também encara o futuro com piloto novo. Sebastian Vettel deixou a escuderia, abrindo caminho para a contratação de Carlos Sainz Jr. O espanhol forma dupla jovem com Charles Leclerc, que parte para o terceiro ano em Maranello.
*Por: Grande Prêmio
ITÁLIA - Uma semana depois de revelar que a Ferrari não vai conceder privilégios a seus pilotos na temporada 2021 da Fórmula 1, Mattia Binotto, chefe da tradicional equipe italiana, afirmou, nesta terça-feira, que o monegasco Charles Leclerc tem potencial de líder para comandar a um título de pilotos e construtores, que não é conquistado desde 2007, com Kimi Raikkonen.
"Penso que Charles é um piloto certamente talentoso; ele é rápido, é capaz de ultrapassar, é fantástico em proteger a posição. Acho que ele tem a mentalidade de que vencer é um objetivo claro para ele e acho que o que o está pressionando em todas as suas ações é que ele sempre tentará vencer", disse o dirigente, que também considera o espanhol Carlos Sainz, estreante na equipe nesta temporada, muito talentoso.
Binotto comparou Leclerc com o heptacampeão Michael Schumacher, dono de cinco títulos pela Ferrari.
"Charles não está lá simplesmente para participar, mas acho que ele está lá para vencer. E quando ele coloca o capacete, ele está na pista como um piloto que o segundo lugar nunca é satisfatório para ele, como não era para Michael. Charles é muito mais jovem do que Michael na época. Ele precisa se desenvolver como líder da equipe porque o sucesso da Ferrari amanhã dependerá também da maneira como ele se comportará como líder. Mas eu acho que enquanto Michael já era um líder, Charles está se desenvolvendo como um líder. Mas ele está se desenvolvendo bem."
Em 1999, Schumacher quebrou um jejum de 20 anos sem título da Ferrari, além de conquistar outros três campeonatos, além de seis taças entre os construtores.
O ano de 2020 foi péssimo para a Ferrari, que terminou o campeonato apenas na sexta colocação, com 131 pontos, atrás de Mercedes (573), Red Bull (319), McLaren (202), Racing Point (195) e Renault (181).
Entre os pilotos, Leclerc foi o oitavo (98 pontos) e Vettel apenas o 13º (33 pontos). O britânico Lewis Hamilton conquistou a sétima taça, ao somar 347 pontos.
A temporada 2021 da Fórmula 1 terá início em 28 de março, com o GP do Bahrein. A corrida em São Paulo está prevista para 7 de novembro e a última etapa em 12 de dezembro, em Abu Dabi.
*Por: ESTADÃO
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