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Em 5 anos do Programa de Residência Médica, hospital conseguiu dobrar o número de cirurgias ortopédicas

 

SÃO CARLOS/SP - O Instituto de Ensino e Pesquisa da Santa Casa de São Carlos recebeu a visita do ortopedista do HC de Ribeirão Preto e médico avaliador do MEC, Luiz Mandarano Filho. Depois de vistoriar a estrutura oferecida aos residentes, ele autorizou a ampliação do Programa de Residência Médica em Ortopedia de 2 para 3 vagas por ano.

“A Instituição oferece todas as condições exigidas pela Comissão Nacional de Residência Médica e pelo MEC. Estrutura adequada, boas condições de ensino, Corpo Clínico presente, ativo, preparado e engajado com Ensino. Com certeza, está entre as melhores da Ortopedia do Estado”, comenta o médico avaliador do MEC.

O Programa de Residência Médica em Ortopedia foi criado em 2015. De lá para cá, o número de cirurgias ortopédicas na Santa Casa dobrou e passou de 3 para 6 por dia. Com uma equipe mais ampla, o tempo de internação caiu pela metade, de 4 para 2 dias. “Sem dúvida, tudo isso leva a uma qualidade maior no tratamento de quem procura o hospital. E a ampliação de vagas vai fortalecer essa assistência aos pacientes e contribuir para a formação dos residentes - já que uma equipe mais ampla torna possível a vivência deles em todos os serviços oferecidos hoje na Santa Casa”, explica o coordenador do Programa de Residência em Ortopedia da Santa Casa, Rodrigo Reiff.

Segundo o coordenador do Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP) da Santa Casa, André Mascaro, “a Santa Casa tem o propósito de se tornar um Hospital de Ensino. Então, essa validação e ampliação por parte do MEC vem de encontro a isso. O hospital hoje está num patamar em que assistência e ensino caminham juntas, com uma melhora significativa no atendimento, já que com o Programa de Residência Médica, você tem médicos formados, 24h por dia, atendendo o paciente. Além disso, o preceptor, que é o médico responsável, está sempre se capacitando, se atualizando, para acompanhar esses alunos”.

O médico Ronan Furquim está no último ano da Residência em Ortopedia. Natural de Bueno Brandão, sul de Minas Gerais, escolheu a Santa Casa para se especializar. “Eu indico o Programa de Residência para qualquer outro colega, porque com certeza vai se surpreender com a estrutura do hospital e com todo o aprendizado”, comenta.

Com a mudança, o serviço vai ser oferecido das 8h às 20h de segunda a sexta-feira

 

SÃO CARLOS/SP - A Santa Casa ampliou o atendimento da Ouvidoria e o serviço passa a ser chamado de Central de Relacionamento do hospital. Com a mudança, a equipe passa a receber as sugestões, dúvidas, críticas e elogios em horário mais amplo, de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h (até então, os atendimentos eram feitos das 8h às 17h).

A Ouvidoria da Santa Casa foi criada em 2015. O objetivo do serviço é medir a satisfação dos pacientes e acompanhantes atendidos pelo hospital, a fim de aprimorar os serviços oferecidos. As dúvidas, sugestões, críticas ou elogios são encaminhados ao gestor da área em questão. Essas informações são compartilhadas, mensalmente, com o Centro Integrado de Humanização. A partir desses dados, a equipe discute ações para melhoria dos serviços. Todo esse processo contribui para a redução de queixas e possibilita a implantação de novas práticas. Para se ter uma ideia, neste ano, de janeiro a agosto, das 1159 reclamações recebidas pela Ouvidoria, 98% foram resolvidos.  

“O nosso trabalho é conhecer melhor a opinião da população em relação à Instituição e buscar, junto à Diretoria, aprimorar ainda mais a qualidade do atendimento, com base nas informações manifestadas. Por isso, decidimos ampliar o horário de atendimento e criar um canal de Comunicação, para fortalecer o serviço”, explica a Supervisora da Central de Relacionamento, Cleonice Faria.

 

SERVIÇO:

CENTRAL DE RELACIONAMENTO DA SANTA CASA

Segunda a sexta-feira – 8h às 20h

Telefone: (16) 3509-1379

E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Site: www.santacasasaocarlos.com.br

Devido ao estoque baixo, as cirurgias eletivas de pacientes com essa tipagem sanguínea precisaram ser suspensas por 3 dias

 

SÃO CARLOS/SP - Os estoques do Banco de Sangue da Santa Casa despencaram na última semana. A situação mais crítica é dos tipos O positivo e negativo: as doações diminuíram 80%. A queda foi tão grande que, com a falta de sangue, as cirurgias eletivas para essa tipagem sanguínea precisaram ser suspensas na última sexta-feira (9) e foram retomadas nesta terça-feira (13).

“É um problema que não apenas o nosso Banco de Sangue está enfrentando. Nós entramos em contato com vários bancos de sangue da região e também de São Paulo. Nenhum deles tinha estoque de sangue do tipo O. As cirurgias eletivas aqui em São Carlos foram retomadas hoje, porque um grupo de Descalvado se mobilizou e veio doar sangue. Mas a agenda de doações para os próximos dias ainda não está completa. Então, estamos preocupados com a possibilidade de que o hospital tenha que suspender as cirurgias eletivas de novo", explica a coordenadora do Banco de Sangue, Ariane Iazorli.

As quedas no estoque vêm acontecendo com frequência por vários motivos. Em função da pandemia da COVID-19, a Associação Brasileira de Hematologia e o Ministério da Saúde determinaram que as doações passassem a ser agendadas para evitar as aglomerações, e isso fez com que as doações diminuíssem. Além disso, muitos doadores continuam agendando as doações e não comparecendo. E o terceiro motivo é a retomada das cirurgias eletivas, o que aumentou de novo a demanda por sangue.

“Por conta de todas essas dificuldades, ampliamos os horários para doações para conseguir aumentar o estoque. E a partir desta semana, vamos abrir o Banco de Sangue para doações às terças e quintas à tarde. Com alguns períodos a mais para doação, o objetivo é incentivar outros voluntários a virem doar e, assim, conseguirmos manter os nossos estoques equilibrados”, afirma coordenadora do Banco de Sangue, Ariane Iazorli.

 

SERVIÇO:

BANCO DE SANGUE DA SANTA CASA

AGENDAMENTO DE DOAÇÕES:

(16) 99104-6748 (WhatsApp) e (16) 3509-1230 (fixo)

De segunda a sexta-feira, das 8h às 15h

 

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO:

Segunda a sexta-feira –  7h30 às 12h

Terças e quintas – 13h30 às 15h30

Sábados – 8h às 11 h

Quem vier doar sangue, pode trazer um brinquedo que será entregue às crianças da Pediatria

 

SÃO CARLOS/SP - O Banco de Sangue da Santa Casa começa, nesta segunda-feira (5), a Campanha “Doe um Brinquedo, Doe Sangue, Doe Amor”. Durante todo o mês de outubro, o voluntário que vier doar sangue, pode também trazer um brinquedo que vai ser entregue para as crianças da Pediatria.

Os brinquedos doados podem ser novos ou semi-novos, desde que estejam em boas condições. E além do brinquedo, as doações de sangue também são muito importantes. Em média, 20% das transfusões são para as crianças que passam pelo Centro Cirúrgico, Pronto-Socorro, UTI Neonatal e Pediatria da Santa Casa.

“Nós decidimos fazer essa Campanha, porque as nossas crianças também precisam de sangue. E com as doações de brinquedo, além de salvar vidas, conseguiremos trazer também um pouco de alegria nesse mês dedicado a elas”, explica a Coordenadora do Banco de Sangue, Ariane Iazorli.

 

SERVIÇO:

CAMPANHA “DOE UM BRINQUEDO. DOE SANGUE. DOE AMOR”

BANCO DE SANGUE DA SANTA CASA

AGENDAMENTO DE DOAÇÕES:

(16) 99104-6748 (WhatsApp) e (16) 3509-1230 (fixo)

De segunda a sexta-feira, das 8h às 15h

 

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO:

Segunda a sexta-feira – 8h às 12 horas

Sábados – 8h às 11 horas

As novas macas devem acelerar o trabalho das equipes e garantir mais qualidade e rapidez no socorro aos pacientes

 

SÃO CARLOS/SP - A Santa Casa recebeu a doação de 10 macas do Sindicato Rural de São Carlos para ajudar no transporte dos pacientes. As macas possuem suporte de soro, grades laterais, suporte para cilindro de oxigênio e são acompanhadas de colchonetes. No total, foram investidos R$ 14.400,00. No início da pandemia, o Sindicato já havia feito também a doação de um computador para ajudar nos atendimentos.

Atualmente o hospital possui 41 macas para auxiliar na necessidade de todos os setores. Devido à pandemia da COVID-19, o hospital aumentou o número de atendimentos. Isso faz com que as macas necessitem de manutenção, e esse número tende a reduzir diariamente. O ideal seria ter, pelo menos, 54 macas para atender toda a assistência ambulatorial, internação, urgência e emergência.

O Presidente do Sindicato Rural, Olinto Petrilli, soube da falta de maca e decidiu, junto à diretoria, ajudar. “Entregamos essa doação com muita satisfação, pois conhecemos o trabalho que a Santa Casa presta na cidade e região. Com o aumento de pacientes, essas macas vão ajudar a atender mais demandas”, comenta o Presidente.

O vice-presidente do Sindicato Rural, Cláudio Di Salvo, reforça que “demos nossa cota de contribuição, pois sabemos das necessidades da Santa Casa, principalmente em um momento de pandemia. Sabemos do trabalho sério que o hospital presta na cidade e em toda região. O pouco que cada um ajuda, já é um grande benefício a todos”.

De acordo com o Provedor da Santa Casa, Antônio Valério Morillas Júnior, essa doação vai contribuir para a redução de tempo de espera por maca. “Essa doação é muito importante, principalmente em um momento de pandemia em que o número de atendimentos aumentou. Muitas vezes, pela falta de maca, atrasa o atendimento do SAMU que precisa esperar pela desocupação. Dessa maneira, vai acelerar o trabalho das equipes e garantir a qualidade e rapidez no socorro aos pacientes. Agradecemos a diretoria do Sindicato que sempre organiza campanhas para ajudar o hospital”.

Também estiverem presentes na cerimônia de entrega, a Gerente de Vendas da Santa Casa, Angela Oioli, e o Tesoureiro do Sindicato Rural, João Paulo Pica.

Com as doações, o objetivo é ampliar o número de procedimentos com fístula e, assim, aumentar a qualidade da diálise e a sobrevida dos pacientes

 

SÃO CARLOS/SP - O Serviço de Nefrologia da Santa Casa recebeu a doação de 2 caixas de fístulas arteriovenosa com 42 peças e 2 caixas de microvascular com 5 peças da empresa Sterileno Central de Esterilização. Durante a hemodiálise, é necessário criar um acesso vascular em alguns pacientes que têm insuficiência renal e a fístula – que é um procedimento feito para unir a veia e uma artéria - produz essa passagem para levar o sangue direto ao aparelho de hemodiálise. Devido à falta de instrumentos, os procedimentos estavam sendo feitos com o auxílio de um cateter (tubo), que é colocado em uma veia do pescoço, tórax ou virilha. Já com a confecção da fístula, o procedimento não apresenta tantos riscos e se torna mais eficiente.   

O Serviço de Nefrologia atende, em média, 2.660 pacientes mensais. Hoje, são confeccionadas 20 fístulas por mês no hospital.

De acordo com Coordenador de Enfermagem responsável pelo Serviço de Nefrologia, Elio Vieira da Silva Júnior, o procedimento com a fístula é muito mais eficiente. “Comparado com as outras opções, o procedimento com a fístula diminui o risco de infecção, a qualidade da diálise é melhor e aumenta a sobrevida do paciente. É o acesso ideal para o paciente realizar a hemodiálise. Agradecemos por essa doação que tanto vai contribuir no tratamento dos pacientes”, comenta o Coordenador.

“Estávamos usando um material que substituía fístula, mas que não era o ideal para pacientes que fazem hemodiálise. Precisávamos de mais instrumentais e a Sterileno propôs a doação. Com a chegada desses instrumentais, não será mais necessário esperar para iniciar um procedimento por conta da higienização e esterilização dos materiais. Com isso, mesmo em um momento de pandemia, vamos conseguir aumentar o número de cirurgias e proporcionar uma qualidade melhor no tratamento aos pacientes”, conta o Cirurgião Vascular da Santa Casa, Raphael Lapezak. 

A Sterileno já é uma parceira da Santa Casa e realiza todo o trabalho de esterilização dos produtos para a saúde do hospital: “A doação é para ajudar na alta demanda que a Nefrologia tem de cirurgias. Todos os instrumentais estão devidamente identificados e com QR Code para garantir o processo de rastreabilidade e evitar a perda dos instrumentos”, explica a Coordenadora de Esterilização da Sterileno, Bruna Gabrielle Vicente.

Também estiveram presentes na entrega dos instrumentais a Nefrologista da Santa Casa, Mariana Cunha Barbosa Saheb e a Encarregada da Sterileno Tatiane de Abreu Gracioli.

O objetivo da iniciativa foi reconhecer todo o cuidado oferecido aos pacientes durante a pandemia

 

SÃO CARLOS/SP - O Centro Integrado de Humanização da Santa Casa fez uma homenagem aos profissionais de saúde que atuam diretamente no atendimento aos pacientes com COVID-19. A ação visa valorizar a dedicação desses colaboradores pelo cuidado oferecido aos pacientes.

De acordo com a coordenadora do Centro Integrado de Humanização da Santa Casa, Juliana Tedesco, a ideia é homenagear todos os profissionais do hospital. Escolheram começar pela equipe Covid-19, pelo fato de estarem expostos aos riscos. “Pensamos em homenagear primeiro esses profissionais que estão no atendimento desses pacientes desde o início da pandemia, já que mesmo com medo e receios, não recuaram. Eles, muitas vezes, deixam suas famílias em casa para cuidar do outro. Nossa gratidão a todos os profissionais da Santa Casa”, ressalta a coordenadora.

“No início da pandemia, os profissionais da linha de frente, naturalmente, estavam receosos, já que tinham que enfrentar algo desconhecido. A fase difícil passou, mas ainda não terminou. Por isso, essa ação é para motivá-los ainda mais nessa missão e para demonstrar que temos muito orgulho de cada profissional, que todos estão desempenhando muito bem suas atividades”, afirma a Psicóloga da Santa Casa, Amanda Zani.

As equipes que foram homenageadas fazem parte da ALA COVID e também do Serviço de Nefrologia, setores que cuidam especificamente de pacientes com Covid-19.

Para a Coordenadora de Enfermagem da enfermaria COVID da Santa Casa, Simone Loboschi, receber esse reconhecimento é muito importante, principalmente em um momento de pandemia em que todos precisaram redobrar seus trabalhos e cuidados. “Foi muito motivador e importante receber esse carinho e reconhecimento da nossa Instituição para com todos os profissionais que atuam na linha de frente. O momento é bastante delicado, mas com o trabalho em equipe, que já existe, e mais esse carinho que estamos recebendo, iremos passar por tudo isso com bastante compromisso e leveza”, comenta.

Além dos profissionais de saúde, a equipe da limpeza também foi homenageada. Desde o início da pandemia, os cuidados com a limpeza precisaram ser ampliados para garantir a proteção de todos. “Estou muito feliz por receber esse reconhecimento. No início da pandemia também tive medo, principalmente por estar nos setores de risco, mas entendi que o paciente precisava muito mais do nosso trabalho naquele momento. E em alguns casos, durante a limpeza, consegui passar uma palavra de conforto para o paciente que estava precisando ouvir algo positivo. Cuido com muita atenção da limpeza do hospital, pois faço meu trabalho com muito amor e carinho”, conta a Auxiliar de Limpeza, Janelma Santos da Silva.

Desde o início da pandemia, os profissionais do Centro Integrado de Humanização da Santa Casa, oferecem apoio psicológico aos colaboradores que precisam cuidar da saúde mental. Essa ação ajuda os profissionais e também pacientes a passar pelo momento de pandemia para acalmar suas ansiedades e medos.

“Receber esse reconhecimento é extremamente importante e faz toda diferença no nosso trabalho. A pandemia nos trouxe um cenário de pânico. Todo o trabalho psicológico oferecido aos profissionais contribui para o atendimento a esses pacientes. Essa valorização demonstra o afeto que a instituição tem pelo nosso trabalho, e isso nos motiva a cuidar cada vez mais de cada paciente”, comenta o Coordenador de Enfermagem da Nefrologia, Elio Vieira da Silva Júnior. 

Especialistas da Instituição vão entregar um selo de qualidade para estabelecimentos que implementem protocolos de segurança frente à COVID-19

 

SÃO CARLOS/SP - A Santa Casa de São Carlos criou o Programa “Consultoria Santa Casa São Carlos – Protocolos de Segurança COVID-19”, com o objetivo de ajudar os estabelecimentos a retomarem as atividades, garantindo a segurança dos colaboradores e clientes. Um dos serviços oferecidos é a testagem. Pelo Programa, os especialistas ajudam a fazer a escolha do teste ideal para COVID-19, fazem a coleta de exames, auxiliam na interpretação dos resultados e dão apoio na orientação sobre os cuidados necessários.

O Programa de Consultoria começa com a visita de uma equipe de especialistas do hospital ao estabelecimento. A partir das constatações feitas no local, o grupo sugere as mudanças necessárias e define planos de ação para as adequações. Para isso, ajuda, inclusive, na aquisição dos insumos e dá apoio na execução das adaptações, com palestras e vídeos explicativos. A partir do momento em que o estabelecimento estiver de acordo com todas as mudanças sugeridas, ganha um Selo de Qualidade que atesta a Segurança com relação à COVID-19.

“Para todos nós da área da saúde, a COVID-19 também foi um desafio. Conseguimos, no entanto, implantar uma série de protocolos na Santa Casa que vem garantindo não apenas o sucesso na recuperação dos pacientes, como também a segurança de todos nós profissionais de saúde. Prova disso, é que nesses 6 meses, apenas duas funcionárias da ALA COVID foram infectadas. Por isso, decidimos compartilhar nossa experiência com outras Instituições”, explica a infectologista e coordenadora do Serviço de Controle de Infecção Relacionada à Assistência em Saúde (SCIRAS) da Santa Casa, Carolina Toniolo Zenatti.

Além da médica infectologista (que fez parte do Corpo Clínico dos hospitais Oswaldo Cruz e Leforte de São Paulo), fazem parte da equipe de especialistas do Programa de Consultoria o infectologista e gerente médico da Santa Casa, Roberto Muniz Junior (que também faz parte do Corpo Clínico do Albert Einstein e atua na UTI do Instituto de Infectologia Emilio Ribas, em São Paulo); a Gerente de Operações da Santa Casa, Mariana Pellegrinotti Danella (que tem mais de 10 anos de experiência em hotelaria hospitalar e tem MBA em gestão de pessoas pela Universidade Metodista de Piracicaba e MBA em executivo em saúde pela FGV); a Enfermeira Controladora de Infecção, Amanda de Assunção Lino (enfermeira pela Escola de Enfermagem - EERP/USP, especialista em Terapia Intensiva Neonatal/Pediátrica e Controle de Infecção Hospitalar) e o Coordenador do Instituto de Ensino e Pesquisa da Santa Casa São Carlos, André Mascaro (experiência em Gestão Educacional como Gestor da Faculdade Trevisan e Coordenador das atividades dos programas de Residência Médica e Residência Multiprofissional da Santa Casa de São Carlos).

 

PROJETO PILOTO

 

O Programa já está sendo executado na forma de um projeto piloto na Escola Estadual Ary Pinto das Neves em São Carlos. “Decidimos por começar numa escola estadual porque a retomada das aulas está programada para acontecer nos próximos meses. Muitos professores e estudantes ainda têm dúvidas e receios sobre essa volta, então foi uma maneira de ajudar a comunidade, com a expertise que conquistamos ao longo do enfrentamento da pandemia nesses últimos meses”, afirma o Coordenador do Instituto de Ensino e Pesquisa da Santa Casa São Carlos, André Mascaro.

Na sexta-feira (18), o Governador João Doria confirmou que o plano da retomada opcional de aulas presenciais está mantido para o dia 7 de outubro para alunos do Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos (EJA) da rede estadual. Para as escolas que atendem alunos do Ensino Fundamental, a data prevista de retorno foi alterada para o dia 3 de novembro.

A escola estadual, que fica no Bairro Cidade Aracy, conta com 468 estudantes, 38 professores e 5 agentes de organização. A direção da escola, juntamente com os professores e agentes, reorganizou a escala de funcionamento da unidade. Os alunos, nesse primeiro momento de retomada, vão ter dois dias de aulas presenciais por semana, 2 horas de aula por dia. Com isso, serão 20 estudantes no máximo na escola ao mesmo tempo, 5 por sala.

“Todas as decisões que tomamos foram coletivas, discutidas com os professores e funcionários. Mas apesar de todo o cuidado, de tudo ter sido pensado e analisado, todos nós, claro, estamos apreensivos com o retorno das aulas. Por isso, é muito importante poder contar com uma equipe de especialistas como o da Santa Casa. Para nos ajudar a analisar todos os protocolos que foram colocados em prática e, também, para implementar outros, para que o nosso retorno seja o mais seguro e tranquilo possível”, afirma a diretora da escola, Ketty Morilas Pastro Rodrigues.

 

SERVIÇO:

PROGRAMA “CONSULTORIA SANTA CASA SÃO CARLOS – PROTOCOLOS DE SEGURANÇA COVID-19”

CONTATOS:

IEP – Instituto de Ensino e Pesquisa / Santa Casa São Carlos

Telefone: 16-3509-1307 (falar com Maiti Mello)

WhatsApp – 17-99721-8163

O ideal seria ter pelo menos 100 bolsas de sangue, mas o Banco de Sangue tem apenas 30 bolsas em estoque

 

SÃO CARLOS/SP - O Banco de Sangue da Santa Casa precisa com urgência de doadores de todos os tipos sanguíneos, principalmente de O positivo. O estoque de bolsas de sangue está 60% abaixo da média de segurança. Para se ter um estoque seguro, o ideal seria ter, no mínimo, 100 bolsas de sangue. No momento, o Banco conta com apenas 30 bolsas. Essa quantidade deve durar apenas pelos próximo dois dias. Uma situação extremamente preocupante, já que o hospital atende todas as demandas de urgência e emergência, cirurgias eletivas, oncológicas e cardíacas, UTI Pediátrica, UTI Neonatal, UTI Adulto e Coronariana, Centro Cirúrgico, Maternidade e, em alguns casos, os pacientes com COVID-19 que necessitam de transfusão de sangue. Além das demandas da Santa Casa, o Banco também dá suporte para o Hospital Universitário e hospitais da região.  

Um dos principais motivos para a queda é o não comparecimento dos voluntários que agendam o horário para fazer a doação. Para se ter uma ideia, no último sábado (19), dos 30 doadores que fizeram o agendamento, apenas 9 compareceram para doar. Na segunda-feira (21), dos 30 doadores agendados, apenas 7 foram ao Banco de Sangue para fazer as doações.

Nesta semana, a agenda de doações ainda não está completa. E na semana que vem, está completamente vazia. Por isso, a Coordenadora do Banco de Sangue da Santa Casa, Ariane Iazorli, faz um apelo à população. “Precisamos ter um estoque mínimo para restabelecer o nível necessário e, assim, suprir todas as demandas de procedimentos cirúrgicos e transfusão de sangue. Peço também para que os doadores que agendarem as doações, que compareçam para não prejudicar o fluxo, já que contamos com cada bolsa de sangue. Caso o doador tenha algum imprevisto, ele deve avisar o Banco de Sangue 24 horas antes do horário marcado, para que a equipe tenha tempo hábil para acionar um outro doador. Outro problema que estamos enfrentando é a falta de doador. Ligamos para os doadores cadastrados e, muitas vezes, não nos atendem ou não querem doar. Se não normalizar e as pessoas não atenderem nosso chamado, vamos precisar cancelar as cirurgias. Peço o apoio de toda população”, explica a Coordenadora.

Desde o início da pandemia, o Banco de Sangue tem seguido as regras da Associação Brasileira de Hematologia. É obrigatório o uso de máscara de proteção facial. Foi proibida a entrada de acompanhantes. Pra facilitar, as doações estão sendo agendadas pelo WhatsApp ou pelo telefone fixo para evitar aglomerações. Sendo assim, é possível garantir a proteção de todos os doadores e profissionais.

Vale ressaltar que para ser doador, é preciso ter entre 18 e 69 anos, ter mais de 50 Kg e estar em boas condições de saúde. O voluntário também não pode fumar uma hora antes da doação e nem ingerir bebida alcoólica 24 horas antes. E é preciso apresentar um documento oficial com foto.  Quem vier para fazer a doação, pode estacionar de graça no estacionamento PARAKI, que fica em frente à Santa Casa (Rua Paulino Botelho de Abreu Sampaio, 672).

 

SERVIÇO:

BANCO DE SANGUE DA SANTA CASA

AGENDAMENTO DE DOAÇÕES:

(16) 99104-6748 (WhatsApp) e (16) 3509-1230 (fixo)

De segunda a sexta-feira, das 8h às 15h

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO:

Segunda a sexta-feira – 8h às 12 horas

Sábados – 8h às 11 horas

Na Santa Casa, o valor dos medicamentos subiu 85% e o dos equipamentos de proteção individual aumentou 102%. O que agrava a saúde financeira da Instituição que há anos têm que lidar com a tabela defasada do SUS

 

SÃO CARLOS/SP - A pandemia da COVID-19 fez os preços dos medicamentos e equipamentos de proteção individual aumentarem consideravelmente. Na Santa Casa, de janeiro a agosto deste ano, os 10 principais medicamentos usados no hospital subiram, em média, 85%. Dois desses remédios tiveram reajuste ainda maior: a Norepinefrina (usada no controle da pressão) subiu 510% e o Omeprazol (protetor gástrico), 128%. Os dois medicamentos são usados nos cuidados dos pacientes graves com Coronavírus.

Já os valores dos equipamentos de proteção individual aumentaram 102% durante este mesmo período. As máscaras descartáveis tiveram um reajuste de 340% e as luvas, de mais de 200%.

E não foi esse o único reflexo da pandemia. Com a COVID-19, as cirurgias eletivas foram suspensas no início da quarentena. Depois que elas começaram a ser retomadas, mais um desafio: a falta de anestésicos no mercado. Nos últimos 5 meses, o hospital conseguiu realizar cerca de 43% desses procedimentos. Por isso, existe hoje uma fila de espera de cerca de 300 cirurgias.

Em função dessa demanda, a Santa Casa criou um Comitê de Cirurgias Eletivas. Formado por especialistas de todas as áreas, coordenadores dessas especialidades, equipe de enfermagem, anestesistas e diretoria técnica, o Comitê analisa a quantidade de anestésicos disponível e define a prioridade de cirurgias. “Nós nos reunimos uma vez por semana e todos nós especialistas conversamos, discutimos a situação de cada paciente que está na fila de espera, junto com a diretoria técnica do hospital, e pontuamos quais são os casos mais urgentes que precisam de cirurgia imediata”, explica o coordenador da Neurocirurgia da Santa Casa e líder do Comitê, Danillo Vilela.

A vigilante Elaine Regina Silva é uma dessas pacientes. Ela foi diagnosticada com hérnia de disco e foi afastada do serviço há 4 meses. “Eu não conseguia mais fazer a ronda. Até ficar sentada ficou difícil para mim, por conta das dores insuportáveis”, comenta. Além da dificuldade no trabalho, em casa, Elaine não conseguia mais lavar a louça, fazer faxina e cuidar dos filhos. No dia 9 de setembro, ela passou por cirurgia na Santa Casa. E já voltou a andar sem dores. “Saio do hospital com o sentimento de gratidão, porque só quem passa por isso sabe o quanto essa dor é insuportável”.

REFLEXOS NA SAÚDE FINANCEIRA DA SANTA CASA

Com as dificuldades para se realizar as cirurgias eletivas, a receita da Santa Casa diminuiu 12%. Essa queda, aliada à disparada nos preços dos remédios e EPIs, agrava a situação financeira dos hospitais filantrópicos, que há anos, lutam para driblar a defasagem da tabela de repasses do Sistema Único de Saúde. Para se ter uma ideia, os recursos repassados pelo Governo Federal à Santa Casa cobrem apenas 64% dos custos com os procedimentos SUS realizados pelo hospital. “Nesse cenário, para conseguir honrar os compromissos com os funcionários e fornecedores, a Instituição é forçada a buscar empréstimos para financiar este déficit. O problema é que este endividamento tem limite. Os hospitais filantrópicos podem usar até 30% da receita do SUS para ir quitando as parcelas do empréstimo e a Santa Casa já estourou este limite e não tem mais como buscar novos empréstimos”, explica o Diretor Administrativo e Financeiro da Santa Casa, Odahi Leite Souza.

O Diretor Administrativo e Financeiro da Santa Casa afirma ainda que as linhas de crédito anunciadas pelo Governo Federal para as Santas Casas com dificuldades financeiras são inviáveis, na prática. “O governo federal liberou as linhas de crédito, mas os agentes financeiros, os bancos, exigem superávit de caixa. É um contrassenso, no mínimo, uma vez que se as instituições tivessem geração de caixa positiva, não precisariam de empréstimos”.

Diante desse contexto, o Diretor Administrativo e Financeiro ressalta que o futuro das Santas Casas e dos hospitais filantrópicos está cada vez mais difícil. “A Santa Casa de São Carlos, assim como muitas Instituições, procura se reinventar para driblar essas dificuldades e, dessa forma, manter os atendimentos. Mas a ajuda do poder público é vital para recuperar a saúde financeira desses hospitais e, assim, manter o atendimento público da população”.

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