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UCRÂNIA - O alto comissário alertou que a Ucrânia é uma nação "que luta para sobreviver", salientando que "pessoas em todo o país enfrentam um enorme sofrimento e perda".

O número de mortos e de feridos confirmados como consequência da guerra na Ucrânia é apenas "a ponta do icebergue", segundo revelou esta sexta-feira o alto comissário da Organização das Nações Unidas (ONU) para os Direitos Humanos, Volker Türk. De acordo com o responsável, a violação de direitos humanos naquele país invadido pela Rússia tornou-se "escandalosamente habitual".

"Depois de 13 meses de guerra da Federação Russa contra a Ucrânia, graves violações dos direitos humanos e do direito humanitário internacional tornaram-se escandalosamente habituais", disse Türk, durante uma reunião do Conselho de Direitos Humanos da ONU, citado pela agência Reuters.

O alto comissário alertou que a Ucrânia é uma nação "que luta para sobreviver", salientando que "pessoas em todo o país enfrentam um enorme sofrimento e perda".

Na verdade, a delegação apurou que mais de 8.400 civis morreram e mais de 14 mil ficaram feridos desde o brotar do conflito.

"Estes números são apenas a ponta do icebergue", disse, complementando que "a maioria das mortes foram resultado do uso de armas explosivas de grande impacto pelas forças russas em zonas residenciais".

Türk salientou ainda que "a guerra destrutiva afasta a ONU da sua atuação para construir soluções e garantir a sobrevivência" das pessoas, considerando que a guerra travada entre a Rússia e a Ucrânia é uma "loucura que deve terminar" com a procura pela paz, tendo em conta a Carta das Nações Unidas e o direito internacional.

 

 

NOTÍCIAS AO MINUTO

UCRÂNIA - O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelensky, afirmou nesta sexta-feira (31) que o país "nunca" perdoará a Rússia pela ocupação de Bucha, uma localidade próxima de Kiev onde as forças de Moscou foram acusadas de massacrar civis e que virou um símbolo da guerra.

Bucha, libertada há um ano, "é um símbolo das atrocidades do exército do país ocupante. Nunca perdoaremos. Vamos punir cada culpado", afirmou o presidente ucraniano em uma mensagem divulgada nas redes sociais.

No dia 31 de março de 2022, o exército russo se retirou desta localidade e de todo o norte de Kiev, pouco mais de um mês após o início da ofensiva na Ucrânia.

Dois dias depois da retirada, uma equipe de jornalistas da AFP descobriu em Bucha os destroços carbonizados de veículos, casas destruídas e os corpos de 20 homens com trajes civis, um deles com as mãos amarradas nas costas.

As imagens provocaram uma grande comoção ao redor do mundo. A Ucrânia e os países ocidentais denunciaram execuções sumárias e crimes de guerra em Bucha.

A Rússia negou qualquer envolvimento e denunciou uma encenação.

Dois dias após a descoberta dos cadáveres, o presidente Zelensky visitou Bucha e, visivelmente emocionado, denunciou "crimes de guerra" que constituem um "genocídio".

Nos últimos meses, quase todos os líderes estrangeiros que viajaram à Ucrânia também visitaram a localidade de Bucha.

Um ano após a libertação, esta área do subúrbio de Kiev, que antes da guerra tinha 37.000 habitantes, está em reconstrução.

Dezenas de operários trabalham com escavadeiras e caminhões para reconstruir as casas e pavimentar as ruas.

 

- "Continuar vivendo" -

O trauma continua presente, mas os moradores entrevistados pela AFP admitiram que "dor está diminuindo" e precisam "continuar vivendo".

O padre da igreja local, Andriy, afirmou que é importante não esquecer os mortos, mas que é necessário pensar no futuro, mais que no passado. 

"Para viver no futuro é necessário vencer e derrotar os ocupantes", disse. "Os criminosos devem ser condenados, o mal deve ser castigado", acrescentou.

As forças russas foram acusadas pela Ucrânia de vários abusos depois que centenas de corpos foram encontrados em Bucha e outras localidades.

O governo de Kiev afirma que na localidade de Izum foram encontradas centenas de valas comuns e que em outras cidades retomadas pelas tropas ucranianas foram descobertas "salas de tortura".

Os promotores ucranianos afirmam que as tropas russas mataram quase 1.400 civis nas proximidades de Bucha e que identificaram dezenas de soldados que cometeram os crimes.

O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu este mês uma ordem de detenção contra o presidente russo, Vladimir Putin, pela "deportação" de milhares de crianças ucranianas para a Rússia ou para territórios ocupados.

A Ucrânia exige a criação de um tribunal especial para julgar comandantes russos pela "agressão" contra o país, mas a configuração exata do órgão provoca questões jurídicas complexas e gera dúvidas.

 

 

AFP

KIEV – A Ucrânia atingiu nesta quarta-feira, 29, uma estação ferroviária e derrubou a energia na cidade ocupada pela Rússia de Melitopol, bem atrás da linha de frente, em meio a rumores crescentes em Kiev sobre um contra-ataque diante de forças russas desgastadas por uma ofensiva de inverno fracassada.

Imagens não verificadas na internet mostraram explosões iluminando o céu noturno em Melitopol, base da administração de ocupação em Zaporizhzhia, uma das cinco províncias ucranianas que a Rússia afirma ter anexado.

O prefeito exilado da cidade da Ucrânia confirmou que houve explosões lá. A agência de notícias estatal russa TASS, citando autoridades em Moscou, disse que uma estação ferroviária foi destruída e a cidade e vilarejos próximos ficaram sem energia.

Melitopol, com uma população pré-guerra de cerca de 150 mil habitantes, é um centro logístico ferroviário para as forças russas no sul da Ucrânia e parte da ponte terrestre que liga a Rússia à península ocupada da Crimeia.

Não houve informação pública sobre as armas que a Ucrânia poderia ter usado para o ataque. A cidade está no limite do alcance dos foguetes Himars da Ucrânia, mas bem dentro do alcance de armas mais novas que estariam sendo mobilizadas, incluindo bombas JDAM lançadas do ar e munições GLSDB lançadas do solo prometidas pelos Estados Unidos. A Rússia disse que derrubou uma GLSDB na terça-feira, a primeira vez que relatou isso.

Os ataques ocorrem quando Kiev sugere que em breve poderá montar um contra-ataque contra as forças russas que não conseguiram obter grandes vitórias em uma ofensiva de meses que registrou a luta mais sangrenta da guerra.

Melitopol fica ao sul da usina nuclear de Zaporizhzhia, localizada na margem sul controlada pela Rússia de um enorme reservatório que serve como linha de frente. O chefe da Agência Internacional de Energia Atômica, Rafael Grossi, que pediu uma zona segura ao redor da usina, deve chegar lá na quarta-feira depois de se encontrar com o presidente Volodymyr Zelenskiy.

As forças ucranianas permaneceram principalmente na defensiva desde seu último grande avanço, quase cinco meses atrás. Moscou lançou um enorme ataque de inverno usando centenas de milhares de reservistas e dezenas de milhares de mercenários recrutados em grande parte de condenados da prisão.

Mas, à medida que o inverno se transforma em primavera, a questão é por quanto tempo os russos podem sustentar sua ofensiva e quando os ucranianos irão contra-atacar.

Há sinais claros de que a ofensiva russa está enfraquecendo. O número médio de ataques russos diários na linha de frente relatados pelo Estado-Maior da Ucrânia caiu por quatro semanas consecutivas desde o início de março, para 69 nos últimos sete dias, ante 124 na semana de 1 a 7 de março.

Jornalistas da Reuters perto das linhas de frente a oeste de Bakhmut e mais ao norte também relataram um declínio notável na intensidade dos ataques russos na semana passada.

 

 

Por Olena Harmash / REUTERS

UCRÂNIA - O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, reuniu-se com tropas no sudeste do país nesta segunda-feira, a última parada de uma viagem às regiões da linha de frente do conflito contra a Rússia desde que um general disse que um contra-ataque ucraniano pode ocorrer em breve.

"Estou honrado por estar aqui hoje, ao lado de nossos militares", escreveu Zelenskiy em uma publicação no aplicativo de mensagens Telegram que foi acompanhado por imagens dele entregando medalhas às tropas na região de Zaporizhzhia.

Em viagens separadas na semana passada, o presidente se encontrou com soldados no leste da Ucrânia, perto da pequena cidade de Bakhmut, onde os combates são intensos, e falou com autoridades e residentes na região sul de Kherson, onde as forças ucranianas repeliram as tropas russas no ano passado, após meses de ocupação.

O comandante das forças terrestres da Ucrânia disse nesta segunda-feira que Kiev está planejando seu próximo passo depois que Moscou mudou o foco de sua ofensiva de um ataque em Bakhmut para a cidade de Avdiivka, mais ao sul.

Em postagens separadas, Zelenskiy também divulgou imagens de si mesmo visitando um centro de comando e se reunindo com autoridades civis e militares regionais.

"Estamos trabalhando e mantendo todas as questões importantes sob controle", escreveu ele.

 

 

Por Dan Peleschuk / REUTERS

UCRÂNIA - Forças ucranianas conseguiram enfraquecer a ofensiva da Rússia na cidade de Bakhmut e em seus arredores, no leste do país, onde a situação está sendo estabilizada, disse o comandante-chefe ucraniano, general Valery Zaluzhniy, neste sábado.

Paralelamente, o Ministério da Defesa do Reino Unido disse que o ataque russo que já dura meses contra a cidade empacou, principalmente por causa de fortes baixas de soldados. 

Bakhmut é um grande objetivo da Rússia, que tenta tomar completamente a região industrializada de Donbass, na Ucrânia. Em certo momento, comandantes russos expressaram confiança de que a cidade logo cairia, mas as alegações diminuíram em meio a fortes conflitos.

“A direção de Bakhmut é muito difícil. Graças aos esforços titânicos das forças de defesa, a situação está sendo estabilizada”, disse Zaluzhniy, em uma publicação no Telegram, depois de uma conversa com seu correspondente britânico, Tony Radakin.

Ataques russos em Bakhmut e nos arredores diminuíram para menos de 20 por dia, em comparação a 30 ou mais nos últimos dias, disse o porta-voz do exército ucraniano, Serhiy Cherevaty, segundo o serviço de notícias online Novoe Vremia. 

 

 

Reportagem de David Ljunggren / REUTERS

UCRÂNIA - Cinco pessoas morreram em um bombardeio russo na cidade de Kostiantynivka, na região de Donetsk, no leste da Ucrânia, anunciou o serviço de emergência do estado nesta sexta-feira, 24.

“Três mulheres e dois homens morreram” no ataque com mísseis russos contra um prédio de um andar onde funcionava um centro de acolhimento humanitário, nesta localidade situada a cerca de vinte quilômetros a oeste de Bakhmut, epicentro dos combates com o exército russo, informaram estes serviços no Telegram.

Por outro lado, nesta sexta-feira uma mulher morreu e outros quatro civis ficaram feridos por disparos de artilharia na cidade de Bilozerka, na região de Kherson (sul), informou a promotoria.

Várias casas, linhas de energia e gasodutos foram danificados no bombardeio, informou a promotoria.

 

 

ISTOÉ

UCRÂNIA - A Ucrânia afirmou nesta quinta-feira (23) que pode iniciar um contra-ataque iminente em resposta às forças russas na cidade de Bakhmut, leste do país, onde acontece a batalha mais longa desde o início da invasão das tropas de Moscou.

"O agressor não se rende em sua tentativa de tomar Bakhmut a qualquer custo, apesar das perdas humanas e materiais", afirmou no Telegram o comandante das forças terrestres ucranianas, Oleksandr Syrsky.

"Sem poupar nada, eles estão perdendo muita força e ficando esgotados. Muito em breve vamos aproveitar esta oportunidade, como fizemos perto de Kiev, Kharkiv, Balakliya e Kupiansk", acrescentou, em referência às contraofensivas de sucesso do ano passado.

Bakhmut, que antes da guerra tinha quase 70.000 habitantes, está praticamente destruída e deserta após vários meses de combates.

Na quarta-feira, o presidente ucraniano Volodimir Zelensky visitou posições militares perto do front de batalha de Bakhmut, onde reconheceu o trabalho "difícil" das tropas que defendem a cidade na batalha mais prolongada e violenta desde o início da invasão russa em 24 de fevereiro de 2022.

O exército russo, apoiado pelo grupo paramilitar Wagner, cerca Bakhmut pelo norte, leste e sul, o que complica a entrega de suprimentos aos soldados ucranianos.

Mas os militares resistem, ao custo de grandes perdas também no lado ucraniano, uma estratégia assumida pelo comando militar de Kiev, que aposta em uma guerra de desgaste.

Embora a importância estratégica de Bakhmut seja relativa, Moscou deseja obter uma vitória militar após vários reveses humilhantes no verão e no outono do ano passado, situação que levou o presidente russo, Vladimir Putin, a mobilizar centenas de milhares de reservistas (civis) e a nomear um novo comandante responsável pelas operações na Ucrânia.

 

 

AFP

KIEV - Pelo menos três pessoas morreram e sete ficaram feridas no mais recente ataque russo na região de Kiev. O ataque com drones ocorre numa altura que Moscovo diz estar em curso uma investida ucraniana em Sevastopol.

As defesas antiaéreas ucranianas interceptaram 16 dos 21 drones Shahed-136, de fabrico iraniano, lançados na madrugada desta quarta-feira pela Rússia contra Kiev e as regiões de Zhytomyr e Khmelnytsky, a oeste da capital, informaram as Forças Armadas.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, descreveu o ocorrido como uma nova "noite de terror russo".

O ataque resultou em pelo menos três pessoas mortas e outras sete feridas, de acordo com uma avaliação preliminar da administração militar da cidade de Kiev.

Foram também destruídos dois andares de um edifício residencial e um liceu na cidade de Rzhyshchiv, a sul da capital ucraniana.

Desde que a Rússia começou a lançar ataques regulares com drones e mísseis contra o sistema elétrico da Ucrânia e outras infraestruturas críticas, as autoridades de Kiev conseguiram melhorar os sistemas antiaéreos, graças em parte à entrega de equipamento militar ocidental.

Ataque contra península da Crimeia

Por seu lado, a marinha russa anunciou ter repelido um ataque com drones que não causou vítimas no porto de Sevastopol, na Crimeia, anunciou o governador da cidade, Mikhail Razvoshev.

Segundo o governador, não houve vítimas e nenhum navio foi danificado e a situação está "sob controlo".

O ataque com drones ocorreu menos de uma semana após a visita do Presidente russo, Vladimir Putin, à Crimeia, península que foi anexada por Moscovo em 2014.

A Rússia já tinha relatado um outro ataque com drone à Crimeia na terça-feira, igualmente repelido.

 

 

por:content_author: DW (Deutsche Welle), Lusa

RÚSSIA - O presidente Xi Jinping afirmou nesta terça-feira que China e Rússia são “grandes potências vizinhas” e “sócios estratégicos”, em uma reunião com o primeiro-ministro russo, Mikhail Mishustin, no segundo dia de visita do presidente chinês a Moscou.

Xi declarou que o primeiro-ministro chinês, Li Qiang, “seguirá dando prioridade à colaboração estratégica global entre China e Rússia”.

“Somos grandes potências vizinhas e amplos sócios estratégicos”, disse, de acordo com as agências de notícias russas.

 

 

ISTOÉ 

KIEV - Três civis foram mortos e dois ficaram feridos em um bombardeio russo contra um prédio residencial na região de Zaporizhzhia, no sul da Ucrânia, neste domingo, disseram autoridades regionais.

A administração militar da região disse que as tropas russas dispararam foguetes contra a pequena vila de Kamyanske, que tinha uma população pré-guerra de cerca de 2.600 pessoas.

As autoridades alertaram os moradores da região de que o perigo de bombardeios era constante perto das linhas de frente e os instaram a evacuar.

 

 

 

Reportagem de Olena Harmash / REUTERS

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