fbpx

Acesse sua conta de usuário

Nome de usuário *
Senha *
Lembrar de mim
 

SÃO CARLOS/SP - São Carlos foi reconhecida mundialmente pelo programa Tree Cities of the World, entidade internacional que reconhece cidades que se dedicam a manter, gerir e celebrar as árvores e florestas urbanas de forma sustentável. Esse é o terceiro ano consecutivo que a Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, juntamente com a Secretaria de Serviços Públicos, recebe esse reconhecimento e certificação, sendo que no Brasil somente 34 cidades foram reconhecidas este ano.

São Carlos possui 19 parques florestais urbanos, com uma área total de aproximadamente 286 hectares, são áreas florestadas verdes, protegidas, que tem grande importância ecológica, econômica, social, educacional e ambiental e tem um papel importante na qualidade de vida, lazer, recreação e contemplação da natureza em meio as amplas estruturas urbanizadas, além da proteção da biodiversidade, recarga dos aquíferos, reposição de água para a atmosfera entre outros benefícios.

O reconhecimento pelo programa representa o primeiro passo para alcançar uma visão verde para a cidade. Para receber o reconhecimento, a cidade deve atender a cinco padrões principais: estabelecer responsabilidade, definir regras, saber o que tem, alocar recursos e comemorar conquistas.
Júnior Zanquim, secretário municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, destaca que entre as 34 cidades reconhecidas no Brasil, São Carlos é uma delas e possui toda a estrutura para esse reconhecimento.

“O Prêmio Tree Cities reconhece as cidades brasileiras que demostram lideranças de manejo de árvores em áreas urbanas e elenca alguns critérios baseados em estruturas organizacionais de pessoas, políticas públicas voltadas a arborização urbana, eventos comemorativos, plantios, cuidados na remoção,  investimentos e no município de São Carlos temos toda essa estrutura e realizamos durante o ano várias ações, com as semanas ambientais, ações em escolas, plantios organizados, recuperação de áreas degradadas junto às nascentes, APP (Área de Preservação  Permanente), são ações que foram reconhecidas por esse prêmio. Nós temos 19 parques urbanos identificados na cidade, alguns já com atividades sendo desenvolvidas como o Parque do Bicão, Bosque Cambuí, Parque Ecológico, Bosque Santa Marta, e temos uma perspectiva de trabalhar com um levantamento dos demais parques com um plano de manejo para que possamos ocupa-los da melhor maneira possível”. 
Zanquim, ressalta, ainda, o trabalho feito pela secretaria nas escolas municipais com projetos de paisagismo onde são identificadas as áreas verdes e construídas e alocados os melhores locais para o plantio, com as mudas adequadas, contribuindo para a criação de ecossistemas mais saudáveis e resilientes.

“Desenvolvemos vários projetos de paisagismo, principalmente nas escolas municipais, onde identificamos o melhor local, a escolha correta das plantas, evitando assim danos futuros nas estruturas e garantindo a segurança dos alunos e da comunidade escolar”.

O programa Tree Cities of the World é da Arbor Day Foundation é a maior organização sem fins lucrativos do mundo dedicada ao plantio de árvores e da FAO (Food and Agriculture Organization), Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura.

SÃO CARLOS/SP - Todo final de ano os registros de abandono aumentam. Acredita-se que um dos principais motivos seja a saída de férias das famílias, ocasião em que o tutor não tem com quem deixar o animal ou não possui recursos financeiros para contratar um cuidador ou hotéis especializados. Por isso, abandonam seus pets.
Por isso durante todo este mês, a Prefeitura de São Carlos promove a campanha Dezembro Verde, que tem como objetivo alertar a população sobre as graves consequências do abandono de animais.  A ação cumpre a Lei 20223/21, de autoria do vereador Bruno Zancheta que instituiu o “Dezembro Verde” no município.
De acordo com o vereador Zancheta a campanha é necessária para alertar sobre um problema recorrente e que se agrava a cada ano no Brasil: os atos de abandono e maus tratos de animais em períodos de férias e de festas. “Dados estatísticos mostram que no mês de dezembro existe um acréscimo de 50% nas ocorrências de abandono de animais e a Lei tem o objetivo claro de combater esse abandono e maus tratos aos animais”, garante o vereador.
A Campanha tem o objetivo também de chamar a atenção para a importância da denúncia, em caso de abandono e maus tratos aos animais, como sendo a melhor forma de combater tal prática. O crime de abandono de animais é considerado maus tratos, deixando de ser detenção e passando a ser reclusão (prisão de 2 a 5 anos).
A partir de dezembro a Prefeitura vai realizar uma série de ações referentes a Campanha como distribuição de material com orientações sobre as leis, como podem ser realizadas as denúncias e quais serviços o município oferece gratuitamente.
As denúncias de maus tratos ou abandono podem ser feitas na Ouvidoria da Prefeitura de São Carlos pelo telefone 3362-1080 ou diretamente no Departamento de Defesa e Controle Animal pelo telefone 3362-1304 ou no 99724-9772 no posto da Água Fria.

EDIMBURGO - Os ativistas foram às ruas de Glasgow durante a 26ª cúpula climática das Nações Unidas, realizada em novembro, para exigir que os bancos e outras instituições financeiras sejam mais responsáveis em relação ao clima, mas um deles, a menos de cem quilômetros a leste da cidade, já mostra como isso pode acontecer.

O NatWest, que antes era o Banco Real da Escócia, fez a transição das mais improváveis – de grande financiador da indústria de petróleo e gás para líder das finanças "verdes", reduzindo sua exposição a combustíveis fósseis e prometendo investir cem bilhões de libras em projetos de energia sustentável nos próximos quatro anos.

Com sede em Edimburgo, ele pode servir de exemplo na enorme mudança necessária para que o setor bancário e de investimento britânico se torne, nas palavras do governo, "o primeiro centro financeiro Net Zero do mundo".

Desde o Brexit, o setor financeiro britânico perdeu um pouco do brilho, já que Londres não pode mais ser usada como centro de negócios europeus. O Tesouro, determinado a manter a proeminência do país, está explorando outras formas de atrair investidores, inclusive afrouxando as regras para atrair startups de tecnologia e apoiando empresas financeiras tecnológicas, mas as finanças "verdes" também podem ser uma resposta.

A transformação do NatWest até ganhou elogios cautelosos de alguns manifestantes. Johan Frijns, cofundador do BankTrack, organização neerlandesa que pressiona os bancos a pararem de financiar projetos de combustíveis fósseis, afirmou que a instituição pode estabelecer um novo padrão no processo de transformação dos grandes bancos em prol de uma economia de baixo carbono. "Queremos muito ver o NatWest como um farol de esperança, como um banco que mostra que pode se transformar. E essa é uma grande mudança. Seu orgulho era ser o banco do petróleo e do gás", disse Frijns.

A transição do NatWest foi facilitada pela diminuição de sua estatura global. Por um curto período antes da crise financeira de 2008, ele chegou a ser o maior banco do mundo em ativos, mas, enfrentando enormes perdas com a diminuição do crédito global, foi resgatado pelo governo britânico e teve de frear as ambições. Agora, refletindo o foco doméstico, quase metade de seus empréstimos é de financiamentos imobiliários.

Porém, na última década – primeiro em um ritmo lento, e depois mais rapidamente –, começou a zelar mais por seus objetivos relacionados ao clima. Em 2012, reservou 200 milhões de libras para empresas que desenvolvessem projetos de eficiência energética; nos anos que se seguiram, ajudou a financiar mais planos de energia renovável, incluindo parques eólicos; em 2017, informou que não financiaria diretamente nenhum novo projeto de mineração e de geração de energia a carvão; em 2018, divulgou que investiria dez bilhões de libras em financiamento climático sustentável nos próximos dois anos.

Contudo, as maiores mudanças vieram sob a liderança de Alison Rose, que assumiu como executiva-chefe no final de 2019. Além de mudar o nome do banco e distanciá-lo de seu passado de crise, ela declarou que quer administrar um "banco guiado por propósitos", com foco na "ajuda ao enfrentamento do desafio climático".

Em outubro, o banco anunciou o investimento de cem bilhões de libras para financiamento de iniciativas "verdes" e sustentáveis até o final de 2025. Além disso, deixaria de emprestar e apoiar grandes produtores de petróleo e gás que não tivessem estabelecido, até o final deste ano, um plano de transição alinhado com a restrição do aquecimento global em 1,5º C acima dos níveis pré-industriais (a meta do Acordo de Paris). O banco também se comprometeu com uma "eliminação completa" de investimentos no carvão até o início de 2030, mesmo ano em que pretende reduzir pela metade as emissões de carbono de todos seus financiamentos antes de chegar ao zero líquido em 2050.

Mas a transformação do banco não está completa: no final de setembro, a exposição do NatWest às grandes empresas de petróleo e gás, principalmente com empréstimos, foi de um bilhão de libras, e 600 milhões de libras para empresas nas quais mais de 15 por cento da atividade se refere ao carvão. Contudo, suas prioridades seguem o caminho traçado pelo governo, que estabeleceu uma meta vinculando legalmente o país à redução de mais de 75 por cento das emissões de carbono até 2035 em comparação com os níveis de 1990, e a atingir as emissões líquidas zero de gases de efeito estufa até 2050. Os legisladores estão tentando encontrar uma maneira de alcançar esses objetivos.

Rishi Sunak, que como chanceler do Tesouro é o diretor financeiro de maior destaque do Reino Unido, apresentou um plano que primeiro pede, e depois exige, que as instituições financeiras – incluindo gestores de ativos e fundos de pensão – e as empresas com acionistas expliquem como vão adaptar suas atividades e investimentos para ajudar o país a cumprir suas metas de Net Zero. Esses planos de transição se somariam aos requisitos existentes de publicar informações financeiras sobre os riscos climáticos de suas operações comerciais e investimentos.

"É um indicador realmente positivo de que o Reino Unido reconhece que precisa levar em conta as emissões associadas a seu setor financeiro. É algo que não aconteceu nos EUA. Mas os planos de transição ainda não são obrigatórios, e o governo britânico declarou que permitirá ao mercado decidir se os planos são adequados ou críveis, embora ainda não tenha se mostrado bom juiz em muitas coisas sobre o clima", disse Alison Kirsch, da Rainforest Action Network, principal autora do relatório anual da entidade sobre o financiamento de combustíveis fósseis pelos bancos.

O Reino Unido pode ter dificuldade de cumprir seus objetivos sob outros aspectos. Antes que os planos de transição se tornem obrigatórios, o governo está montando uma força-tarefa para definir o que seria "um bom plano". A conclusão desse relatório pode demorar mais um ano, atrasando a notificação obrigatória, embora alguns grupos internacionais já tenham dado orientações sobre estratégias de transição. E o governo afirmou explicitamente que esses planos não foram projetados para proibir investimentos em atividades com uso intenso de carbono.

Nosso Facebook

Calendário de Notícias

« Janeiro 2025 »
Seg. Ter Qua Qui Sex Sáb. Dom
    1 2 3 4 5
6 7 8 9 10 11 12
13 14 15 16 17 18 19
20 21 22 23 24 25 26
27 28 29 30 31    
Aviso de Privacidade

Este site utiliza cookies para proporcionar aos usuários uma melhor experiência de navegação.
Ao aceitar e continuar com a navegação, consideraremos que você concorda com esta utilização nos termos de nossa Política de Privacidade.