"Sabe-se que, conforme os alunos com deficiência avançam nas etapas de ensino, eles enfrentam maiores dificuldades e isso não é diferente com alunos que apresentam deficiência visual. Quanto mais avançam nas etapas de ensino, como o Superior, eles ficam em número reduzido e enfrentam mais barreiras", relata Josana Carla Gomes da Silva, doutoranda do Programa em Educação Especial (PPGEEs) da UFSCar e responsável pela pesquisa. "Considerando as possíveis barreiras e dificuldades apresentadas a esses alunos, gostaríamos muito de compreender, a partir da visão dos alunos com deficiência visual que estão ou estiveram matriculados no Ensino Superior e cursaram aula durante a pandemia, como foi a experiência do ensino remoto", complementa a pesquisadora.
Segundo Silva, é importante compreender como ocorreu essa experiência na perspectiva desses alunos "porque, a partir dessas informações, é possível pensar e planejar futuras ofertas de aulas/cursos das universidades, pensando especificamente no acesso desses alunos com deficiência visual, assim como fomentar novas discussões que podem auxiliar na modificação/formulação de políticas públicas".
Para investigar o tema, estão sendo convidados voluntários para responderem uma entrevista online, pela plataforma Google Meet, com duração de 40 minutos. Os interessados devem ter alguma deficiência visual, ser estudantes universitários, com 18 anos ou mais, e ter cursado aulas no ensino remoto durante a pandemia. Para participar, é preciso preencher o formulário online https://bit.ly/3240Zsw ou entrar em contato com a pesquisadora Josana Silva pelo WhatsApp (16) 99147-9590 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
O estudo tem orientação da professora do Departamento de Psicologia (DPsi), Carolina Severino da Costa, e apoio financeiro da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 52226421.1.0000.5504).