BRASÍLIA/DF - O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, evitou comentar, na noite de quinta-feira (30), a recusa do governo federal da ajuda humanitária oferecida pela Argentina para a crise na Bahia. O governo argentino ofereceu ao Brasil dez homens da organização humanitária especializada em desastres Comissão dos Capacetes Brancos. Queiroga afirmou que as relações com o país vizinho são “as melhores possíveis”.
“Essa questão de Relações Exteriores é com meu vizinho aqui, o ministro Carlos França, que aliás é um competente ministro. E o Brasil sempre tem uma relação excelente [com a Argentina]. Eu particularmente tenho uma relação muito boa com a ministra [da saúde argentina] Carla Vizzotti. Estive na semana passada com ela, nós colaboramos com informações em relação à pandemia da Covid-19. As relações com a Argentina são as melhores possíveis”, disse Queiroga na saída do ministério nesta quinta.
O presidente Jair Bolsonaro (PL), que está de férias em Santa Catarina, fez uma postagem no Twitter afirmando que a oferta dos argentinos foi “fraterna”, mas que as Forças Armadas e a Defesa Civil já fazem o trabalho ofertado pelos Capacetes Brancos. Uma nota divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores e Comércio Internacional da Argentina, porém, diverge da informação postada por Bolsonaro.
Queiroga também comemorou a entrega de 6.500 novos leitos permanentes de UTI no Brasil e destacou a liberação de verbas para minimizar os estragos das enchentes no sul e no extremo sul da Bahia.
Isabella Macedo, do R7