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Henrique Stefane

Henrique Stefane

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De acordo com a gastroenterologista Amanda Morêto Longo, substâncias costumam ser usadas sem prescrição médica para aumentar massa muscular.
 

ARARAQUARA/SP - Os hormônios são substâncias essenciais para o bom funcionamento do nosso corpo e, se estiverem em falta, podem prejudicar muito a qualidade de vida do paciente. Contudo, o abuso dessas substâncias – seja devido às doses irregulares de reposição ou para a aceleração do ganho de massa – pode ser extremamente prejudicial ao fígado.
De acordo com a gastroenterologista Amanda Morêto Longo, o fígado é um órgão localizado no lado direito do abdome, que possui diversas funções, sendo que uma delas, e uma das mais importantes, é o comando metabolismo do corpo humano, incluindo as substâncias ingeridas ou injetáveis. Dessa maneira, o fígado é o grande maestro da metabolização das altas doses de hormônios inseridas no corpo.
“Existem hormônios femininos e masculinos e ambos podem resultar em problemas hepáticos se repostos de maneira inadequada e sem vigilância. No entanto, a situação mais comum de lesão no fígado associada a essas substâncias é o uso de hormônios esteroides, mais conhecidos como anabolizantes, ou seja, a testosterona, para aumentar a massa muscular”, diz.
Segundo a médica, a reposição de testosterona sem indicação pode trazer diversos problemas, tais como infertilidade, problemas psiquiátricos, câncer hepático, além de poder desencadear problemas do coração e nos rins.
As lesões hepáticas por uso de anabolizantes podem gerar quatro principais sinais: alteração nos exames básicos do fígado sem trazer sintomas; coloração amarelada na pele (icterícia); lesões hipervasculares no fígado, chamadas de Peliose Hepática, que podem causar sangramentos no abdome; e também os tumores hepáticos.
“A alteração das enzimas do fígado e a pele amarelada, na grande maioria das vezes, são reversíveis quando interrompemos o uso do anabolizante, podendo demorar algum tempo até a normalização total. Já a Peliose Hepática é parcialmente reversível, enquanto os tumores, quando são formados, são mais difíceis de desaparecerem”, explica.
De acordo com Amanda, o tratamento dessas lesões, infelizmente, é feito apenas com o suporte clínico e vigilância laboratorial, por parte do médico. O primeiro passo é interromper a droga e fazer o acompanhamento com o especialista, que é capaz de dar o diagnóstico certeiro e diferencial de outras doenças.
“O que os hepatologistas e os gastroenterologistas veem quando chega um paciente por uso abusivo de hormônios é só a ponta do iceberg. Se tivesse o acompanhamento de um endocrinologista, por exemplo, a gente não encontraria essas alterações, porque elas são previsíveis e passíveis de intervenção precoce, pois existem indicações precisas da reposição de testosterona. O foco no aumento de massa magra, definitivamente não é uma dessas indicações. Quando o uso é feito sem orientação médica, o paciente chega muito fora dos padrões e descompensado, clinicamente”, explica.
 
Reposição acompanhada
Existem várias situações em que os médicos podem solicitar a reposição dos hormônios com acompanhamento, como durante a menopausa, no caso das mulheres, ou pela dificuldade em produção da testosterona devido a alguma doença nos testículos, no caso dos homens.
​“As reposições são ditadas por ginecologistas e endocrinologistas e são constantemente monitoradas. Por isso, na grande maioria das vezes, a gente consegue antever esses problemas com relação ao fígado e, normalmente, intervir antes que evoluam”, explicou.
​Para evitar lesões hepáticas graves devido ao uso de substâncias, a gastroenterologista aconselha que os pacientes que precisam de reposição procurem um profissional especializado e evitem consumir sem prescrição médica.
​“Qualquer substância que a gente ingira, seja remédio, erva, substâncias injetáveis ou mesmo o anabolizante podem prejudicar seriamente o fígado. Por isso, é importante que um médico seja consultado para fazer o acompanhamento das condições hepáticas e de possíveis danos ao bom funcionamento do organismo”, diz.
 
Quem é Dra. Amanda Morêto Longo?
Formada em 2012 pela Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória (EMESCAM), Amanda Morêto Longo fez residência de clínica médica pelo Hospital da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e, na sequência, de Gastroenterologia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.
Possui fellowship na Unidade de Gastroenterologia do Hospital Clinic de Barcelona, na Espanha. É especialista titulada pela Federação Brasileira de Gastroenterologia e também é doutoranda em Hepatologia pela Faculdade de Medicina da USP.
Atualmente, faz parte do corpo clínico da GastroVita Araraquara, é médica assistente do Hospital Estadual de Américo Brasiliense e professora da disciplina e do internato de Gastroenterologia, do curso de medicina, da Universidade de Araraquara (Uniara).

MUNDO - Porta de entrada de produtos brasileiros na Europa, a Holanda tornou-se o terceiro maior destino das exportações feitas pelo Brasil ao dobrar as suas importações de soja e aumentar também significativamente as compras de petróleo e combustíveis.

De janeiro a agosto, os produtores de soja do Brasil embarcaram mais de US$ 1 bilhão a portos holandeses, o dobro do valor registrado em igual período do ano passado (US$ 532 milhões), segundo as estatísticas da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

Na soma de petróleo e combustíveis, outros US$ 834 milhões foram exportados para a Holanda no período - no caso, três vezes mais do que nos oito primeiros meses de 2019.

Ex-secretário de Comércio Exterior, e atualmente estrategista de comércio exterior do banco Ourinvest, Welber Barral diz que a competitividade da logística holandesa faz com que o país seja escolhido como o ponto de desembaraço de produtos distribuídos ao restante da Europa.

"O correto é você colocar União Europeia. A Holanda é só a porta de entrada. É o porto, é a logística, é a questão financeira. Por isso, a gente analisa a Europa", observa o especialista, acrescentando que as exportações da Holanda, como são produtos que entram e logo saem, chegam a ser o equivalente a 130% do PIB holandês.

Ainda que os embarques para a Holanda tenham caído 7,5% nos últimos oito meses, o declínio é inferior ao das exportações à Argentina, cujo recuo foi de 25,4% em razão, sobretudo, do impacto mais forte da pandemia na pauta de comércio dos parceiros do Mercosul.

 

Destinos novos no top 10

Se a Holanda centraliza cargas distribuídas para a Europa, Cingapura é um megahub portuário de onde são despachados produtos a outros 600 portos, especialmente no sudeste asiático e na Oceania. Neste ano, o país ingressou na lista dos dez maiores destinos dos produtos brasileiros, ocupando a nona posição no acumulado desde janeiro.

Como deve inaugurar no ano que vem o maior terminal de contêineres do mundo, é grande a chance de Cingapura seguir entre as principais rotas das exportações brasileiras. Até o ano passado, era apenas o décimo sexto destino, mas subiu sete posições em razão, principalmente, do aumento de 86% dos embarques de petróleo e seus combustíveis.

O Canadá, para onde o Brasil vende mais ouro, aço semiacabado e açúcar neste ano, também entrou no top 10 das exportações brasileiras - agora na sexta posição. No ano passado, o vizinho dos Estados Unidos estava em décimo primeiro lugar.

Depois da China, que, de janeiro a agosto, comprou US$ 5,8 bilhões a mais do Brasil, em relação aos oito primeiros meses de 2019, Cingapura e Canadá são os destinos que, individualmente, mais contribuíram para o País amenizar o impacto da pandemia no comércio exterior.

 

 

*Por: Eduardo Laguna e Francisco Carlos de Assis / ESTADÃO

Atividade é gratuita, aberta às pessoas interessadas e acontecerá de 21 a 25 de setembro

 

SÃO CARLOS/SP - Entre os dias 21 e 25 de setembro, o Departamento de Referência (DeRef) da Biblioteca Comunitária (BCo) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) promove o IV Conversando sobre a Produção Científica (ConProduCi), que este ano será realizado de forma online. O intuito é disseminar recursos informacionais que possibilitam o acesso, a recuperação e o uso da informação, bem como apresentar ferramentas que auxiliam no gerenciamento do processo de elaboração da produção acadêmica e científica.

Ao longo dos dias, o evento conta com palestras e oficinas sobre currículo Lattes, editora universitária, bibliometria, organização dos estudos, comunicação assertiva, gerenciador de referência Mendeley e acesso às bases de dados. A programação completa - com datas, horários e informações sobre os palestrantes - está disponível no site do evento (https://conproduci.faiufscar.com).

O IV ConProduCi é gratuito, aberto às pessoas interessadas e as inscrições devem ser feitas por meio do site https://conproduci.faiufscar.com. Haverá emissão de certificado aos participantes. As atividades acontecem a partir das 12 horas e serão transmitidas via canal da BCo no YouTube (https://bit.ly/3k39I22) e via Google Meet, em link a ser enviado posteriormente aos inscritos. 

O evento conta com o apoio da Starteca, do Sistema Integrado de Bibliotecas (SIBi), da Pró-Reitoria de Extensão (ProEx), da Fundação de Apoio Institucional (FAI), da Editora (EdUFSCar) e da Seção de Tradução e Interpretação de Língua de Sinais e Língua Portuguesa (SeTILSP), todos da UFSCar. Mais informações estão no site da BCo (www.bco.ufscar.br) e dúvidas podem ser esclarecidas com o DeRef pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

MUNDO - O Paris Saint-Germain divulgou, no início da tarde desta última segunda-feira (14), um comunicado dando total apoio a Neymar, que acusou o zagueiro Álvaro González de racismo durante a partida contra o Olympique de Marseille, neste domingo (13), válida pela terceira rodada do Campeonato Francês.

Na nota, o clube francês afirma que “não há lugar para o racismo na sociedade, no futebol ou nas nossas vidas e apela a todos para que se manifestem contra todas as suas manifestações [de racismo] em todo mundo”.

O PSG também pediu ação da Comissão Disciplinar da Liga de Futebol Profissional (LFP) e se colocou à disposição para colaborar no andamento das investigações.

 

 

Neymar foi expulso na derrota para o Olympique, neste domingo (13), por ter dado um tapa na cabeça do espanhol Álvaro González. Aos 37 minutos do primeiro tempo, o atacante já havia chamado o quarto árbitro reclamando do zagueiro, gritando “Racismo, não”.  Após a partida, o atacante reagiu em sua conta oficial no Twitter denunciando o jogador adversário, afirmando que foi chamado de “macaco filho da p...”.

Logo depois, Neymar postou novamente e disse que o único arrependimento dele era “não ter dado um soco na cara” de Álvaro González. O zagueiro também utilizou as redes sociais para se defender, publicando uma foto com outros jogadores do Olympique.

“Não há lugar para racismo. Carreira limpa e com muitos companheiros e amigos no dia a dia. Às vezes, tem que aprender a perder e assumir isso em campo. Incríveis três pontos hoje”.

A postagem provocou nova reação de Neymar, que respondeu.

“Você não é homem de assumir teu erro, perder faz parte do esporte. Agora insultar e trazer o racismo para nossas vidas não, eu não estou de acordo. Eu não te respeito! Você não tem caráter! Assume o que tu fala mermão... seja homem rapá! Racista!”.

A LFP ainda não se manifestou sobre o caso.

 

Confira abaixo a nota oficial do PSG na íntegra.

 

“O Paris Saint-Germain apóia fortemente Neymar Jr, que afirmou ter sido vítima de insultos racistas de um jogador adversário.

O Clube lembra que não há lugar para o racismo na sociedade, no futebol ou nas nossas vidas e apela a todos para que se manifestem contra todas as suas manifestações em todo o mundo.

Há mais de 15 anos, o Clube está fortemente empenhado na luta contra todas as formas de discriminação ao lado dos seus parceiros como SOS Racisme, Licra ou Sportitude.

O Paris Saint-Germain conta com a Comissão Disciplinar da LFP para investigar e lançar luz sobre estes fatos. O Clube está à sua disposição para colaborar no andamento das investigações.”

 

 

*Por Maurício Costa - Repórter da Rádio Nacional

*Agência Brasil

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