MUNDO - A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, obteve a maior vitória eleitoral de seu Partido Trabalhista em meio século, neste sábado, quando os eleitores a recompensaram por uma resposta decisiva no combate à covid-19.
A conquista significa que Ardern, de 40 anos, pode formar o primeiro governo de partido único em décadas e enfrentará o desafio de cumprir a transformação progressiva que ela prometeu, mas falhou em seu primeiro mandato, no qual o seu partido, de centro-esquerda, compartilhou o poder com um partido nacionalista.
"Esta é uma mudança histórica", disse o comentarista político Bryce Edwards, da Victoria University em Wellington, descrevendo a votação como uma das maiores transformações na história eleitoral da Nova Zelândia em 80 anos.
O Partido Trabalhista estava a caminho de ganhar 64 das 120 cadeiras no Parlamento unicameral do país, a mais alta de qualquer partido desde que a Nova Zelândia adotou um sistema de votação proporcional, em 1996.
Ardern prometeu aos apoiadores que vai construir uma economia que funcione para todos, criar empregos, treinar pessoas, proteger o meio ambiente e enfrentar os desafios climáticos e as desigualdades sociais.
"Estamos vivendo em um mundo cada vez mais polarizado", disse. "Um lugar onde mais e mais pessoas perderam a capacidade de ver o ponto de vista umas das outras. Espero que, com esta eleição, a Nova Zelândia tenha mostrado que não somos assim."
A líder do oposicionista Partido Nacional, Judith Collins, afirmou ter cumprimentado a primeira-ministra por um "resultado notável".
Os trabalhistas tinham 49% dos votos, muito à frente do Nacional, com 27%, de acordo com a Comissão Eleitoral, com 95% dos votos apurados.
Ardern disse que esperaria até o resultado final para dizer se seu governo incluiria grupos menores como o Partido Verde, um ex-parceiro de coalizão.
*Por Praveen Menon - Repórter da Reuters
BRASÍLIA/DF - O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou ontem (17) que o Parlamento brasileiro não irá aprovar uma eventual proposta de prorrogação do estado de calamidade pública a fim de permitir que o governo federal gaste além do chamado “teto de gastos”, regra fiscal que limita os gastos públicos e que está em vigor desde 2017.
“Hoje, conversando com investidores, deixei bem claro que a Câmara não irá, em nenhuma hipótese, prorrogar o estado de calamidade para o ano que vem”, escreveu Maia em sua conta pessoal no Twiter, referindo-se à sua participação, poucas horas antes, em um evento digital realizado por uma empresa de assessoria de investimentos.
Decretado pelo governo federal em função da pandemia da covid-19 e aprovado pela Câmara e pelo Senado em março deste ano, o reconhecimento do estado de calamidade pública no país está previsto para vigorar até 31 de dezembro. Um dos principais aspectos do decreto é autorizar o governo federal a gastar além da meta fiscal prevista para este ano.
O orçamento de 2020 previa uma meta de déficit primário de R$ 124,1 bilhões (ou 1,7% do Produto Interno Bruto – PIB, a soma de todas as riquezas produzidas no país), mas com a aprovação do decreto de calamidade pública por causa da pandemia, o governo foi autorizado a gastar além desse limite, ampliando os gastos públicos, principalmente com medidas de enfrentamento às consequências socioeconômicas da pandemia.
No fim de setembro, o secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, admitiu, durante audiência pública na Comissão Especial do Congresso Nacional, que as contas públicas do governo federal devem fechar o ano com um déficit de R$ 871 bilhões (12,1% do PIB).
Apesar disso, alguns setores começaram a sugerir a hipótese de propor a extensão da vigência do decreto de calamidade pública até 2021. A medida, que precisaria da aprovação do Congresso Nacional, permitiria ao governo federal, entre outras coisas, prorrogar o pagamento do auxílio emergencial às famílias financeiramente prejudicadas pela pandemia.
Ao participar da audiência, o próprio secretário defendeu o teto de gastos, alegando que a medida não permite que a maior parte das despesas do governo cresça acima da inflação do ano anterior, evitando "riscos fiscais desnecessários". A opinião é compartilhada por Rodrigo Maia.
“Soluções serão encontradas dentro deste orçamento, com a regulamentação do teto de gastos”, escreveu Maia, hoje, em sua conta pessoal no Twitter.
“A gente já viu que ideias criativas, em um passado não tão distante, geram desastres econômicos e impactam a vida das famílias brasileiras. Eu, como primeiro signatário da PEC da Guerra, não posso aceitar que ela seja desvirtuada para desorganizar o nosso Estado, a economia”, acrescentou o presidente da Câmara, afirmando “que não há caminho fora do teto de gastos”.
Por Alex Rodrigues - Repórter da Agência Brasil
MUNDO - A queniana Peres Jepchirchir e o ugandense Jacob Kiplimo venceram neste sábado (17) o primeiro e único Mundial de Meia-Maratona deste ano, na cidade de Gdynia (Polônia), organizada pela World Athletics - Federação Internacional de Atletismo. Além de cruzar a linha de chegada em primeiro lugar, a queniana bateu o recorde mundial da prova de 21 quilômetros, ao completá-la em uma hora, cinco minutos e 16 segundos.
Na disputa masculina, a briga pelo ouro pareceu uma revanche do que ocorreu na final da São Silvesre em 2019, quando o queniano Kubuwott Kandie ultrapassou o ugandense Jacob Kiplimo, já na linha de chegada., Ontem (17), quem levou a melhor foi Kiplimo e com direito a um novo recorde do Mundial: fechou a prova em 48 minutos e 49 segundo. Kandle termiinou a prova na segunda posição.
O destaque da participação brasileira ficou por conta de Andreia Hessel e Daniel Nascimento, que bateram recordes pessoais. Hessel completou a prova e, 76º lugar (tempo de uma hora, 14 minutos e 41 segundos), e Nascimento ficou em 93º (uma hora, quatro minutos e 27 segundos). Também encerram a prova Gilmar Silvestre Lopes (75º lugar), Ederson Vilela Pereira (90º) e Valdilene dos Santos (94ª).
“A participação foi boa. A falta de ritmo causada pela pandemia, que cancelou muitos eventos, foi superada. Dos cinco atletas, dois conseguiram PB (personal best) e isso é um dado importante”, afirmou Cláudio Castilho, treinador da equipe brasileira. E completou: "Como o esperado, o nível técnico da competição foi altíssimo.”
*Por Agência Brasil
SÃO PAULO/SP - São Paulo e Grêmio não saíram do zero na noite deste sábado, no Morumbi, pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro. A partida teve poucas chances de gol.
O primeiro tempo foi equilibrado, com o Grêmio mais perto de abrir o placar. Na segunda etapa, os visitantes foram ligeiramente melhores. Os gaúchos reclamaram de dois pênaltis de Reinaldo.
Com o empate, o São Paulo fica no quarto lugar do Brasileirão, com 27 pontos. O Grêmio é apenas o 10º na tabela, com 21 somados.
São Paulo e Grêmio voltarão a jogar pela Libertadores da América no meio de semana. O Tricolor, já eliminado, enfrentará o Binacional (PER) na quinta-feira, no Morumbi, mesmo dia dos gaúchos, já classificados, contra o América de Cali (COL), em Porto Alegre.
O JOGO
Aos seis minutos, a primeira polêmica apareceu. Pepê recebeu e caiu na área após disputa com Reinaldo. O árbitro Rafael Traci não deu nada.
A partida foi movimentada na etapa inicial, mas poucas chances claras apareceram. No minuto 25, Pepe bateu com desvio e a bola passou perto do travessão. Aos 40, Daniel Alves fez boa jogada, mas Bruno Alves isolou.
A bola que passou mais perto foi a dos acréscimos, quando Alison tocou para Maicon e o chute colocado raspou a trave de Tiago Volpi.
Alisson recebe na esquerda e encontra bom passe para Maicon, que pisa tirando da marcação e manda uma chapada que passa raspando a trave de Volpi!
SEGUNDO TEMPO E NOVA POLÊMICA
O São Paulo foi o primeiro a assustar na etapa final. Logo no primeiro minuto, Igor Gomes recebeu no meio-campo, avançou e chutou forte para Vanderlei espalmar. Aos 5, Geromel ajeitou e Kannemann desviou. Bola passou muito perto. Gremistas reclamaram de pênalti de Reinaldo.
Quando o placar marcava 14 jogados, Sara encontrou Reinaldo livre, que cruzou para Luciano bater com categoria, perto do gol de Vanderlei.
A metade final do segundo tempo foi de muita correria e marcação, mas nenhuma criatividade. 0 a 0 justo no placar final.
*Por: GAZETA ESPORTIVA
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