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BRASÍLIA/DF - O presidente Jair Bolsonaro falou na noite da 6ª feira (22.mai) sobre a possibilidade do auxílio-emergencial, conhecido como coronavoucher, ser prorrogado e que sejam repassadas pelo o governo federal mais 2 parcelas do benefício. De acordo com Bolsonaro, as 2 parcelas adicionais teriam um valor inferior a R$ 600.

Em entrevista à rádio Jovem Pan, o presidente afirmou: “Conversei com o Paulo Guedes (Economia). Vamos ter que dar uma amortecida. Vai ter 4ª parcela, mas não de R$ 600. Não sei quanto vai ser, R$ 300, R$ 400. E talvez a quinta. Talvez seja R$ 300, R$ 200. Até para ver se a economia pega. Não podemos jogar para o espaço mais de R$ 110 bilhões que foram gastos agora dessa forma. Isso vai impactar nossa dívida no Tesouro, e para ver se a economia pega”.

Governadores

Bolsonaro voltou a reclamar da atuação dos governadores e lamentou os acontecimentos na economia devido aos efeitos causados pela pandemia do coronavírus. “O estrago que alguns fizeram, precocemente, fechando tudo como se tivesse competição entre uma prefeitura e outra…” Segundo ele, “quem está mais preocupado de defender a vida de quem está lá dentro se esqueceu do segundo problema. É dois problemas para tratar. Há 60 dias venho falando disso daí. O problema da vida, que tem a ver com vírus, e a questão da economia, que é com emprego. Ignoraram. Ficaram 100% na vida.”

Na entrevista, Bolsonaro ainda comentou sobre as ofensas feitas por ele na reunião ministerial no dia 22 de abril, aos governadores de São Paulo, João Doria, e do Rio de Janeiro, Wilson Witzel. Questionado como ficaria a relação com os governadores, Bolsonaro disse: “Toca o barco”.

 

 

*Por: PODER360

SÃO PAULO/SP - O apresentador José Luiz Datena criticou durante programa “Brasil Urgente”, na noite da última sexta-feira (22), a fala do presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, durante reunião ministerial de 22 de abril, de que a emissora Band pediu dinheiro.

“Ele vai ter que falar quem da Band queria dinheiro. Vai ter que provar isso ai”, disse Datena. O apresentador ainda disse que ficou chateado com o conteúdo divulgado da reunião e que não quer mais entrevistar o presidente Jair Bolsonaro.

“Acho que a gente tá com um problema de narrativa. Hoje de manhã, por exemplo, o pessoal da Band queria dinheiro. O ponto é o seguinte: vai ou não vai dar dinheiro pra Bandeirantes? Ah, não vai dar dinheiro pra Bandeirantes? Passei meia hora levando porrada, mas repliquei”, disse Pedro Guimarães.

 

Em nota, a Band disse que “no vídeo da reunião ministerial, liberado pelo STF, aparece o presidente da Caixa Econômica, Pedro Guimarães, dizendo que a Band ‘está me pedindo dinheiro’. Essa frase soa leviana e irresponsável e tem que ser explicada por esse senhor. A Band se orgulha de operar com lisura na sua área comercial e não admite que qualquer de seus funcionários saia da linha técnica e rigorosa. Repudiamos a insinuação caluniosa que essa frase contém.”

O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, disse em nota que “durante a reunião, me encontrava sob forte emoção. Todos sabem o momento que estamos atravessando na CAIXA, em especial para cumprir a hercúlea tarefa de levar o auxílio emergencial há (sic) mais de 50 milhões de brasileiros. Em nenhum momento pretendi desabonar pessoas ou instituições, muito menos sugerir a prática de qualquer conduta irregular ou ilícita.”

 

 

*Por: ISTOÉ GENTE

BRASÍLIA/DF - O presidente Jair Bolsonaro falou ontem (22) a noite em frente ao Palácio da Alvorada que o vídeo da reunião ministerial de 22 de abril não traz provas de uma suposta interferência sua na Polícia Federal. A gravação veio a público durante a tarde, após ter o sigilo levantado pelo ministro Celso de Mello do Supremo Tribunal Federal (STF).  

"Repito, cadê a parte desse vídeo de duas horas onde minimamente tem indicios de que eu teria interferido na Polícia Federal, na superintendência do Rio de Janeiro ou na diretoria-geral da PF? Não tem nada", afirmou a jornalista.  

A reunião ocorrida foi citada pelo ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro durante depoimento prestado à PF, no início do mês, como uma das principais provas da suposta interferência. Dois dias depois, Moro pediu demissão do cargo. Sobre o ex-auxiliar, o presidente negou pressão para qualquer tipo de favorecimento. "Ele aceitou trabalhar comigo, sabia das regras do jogo, nunca foi constrangido."

Ainda em frente ao Alvorada, Bolsonaro disse que nem ele nem ministros e auxiliares que estavam na reunião têm responsabilidade pelas declarações dadas, já que a reunião era reservada e só veio a público por causa de uma decisão judicial. 

"Nenhum ministro meu tem responsabilidade do que foi falado ali, porque foi uma reunião reservada de ministros, não foi uma reunião aberta. A responsabilidade é do ministro Celso de Mello", disse.

Além dos trechos da reunião que interessam ao inquérito, em que o presidente faz referências à falta de informações por parte da PF e de órgãos de inteligência, a gravação também apresenta declarações polêmicas de alguns ministros, como Abraham Wintraub, ministro da Educação, que desferiu ofensas aos ministros do STF. 

 

 

*Por: Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil

 

BRASÍLIA/DF - O presidente Jair Bolsonaro recebeu nesta terça-feira (19) em almoço no Palácio do Planalto dirigentes do Flamengo e do Vasco para discutir a volta do futebol em meio à pandemia do coronavírus. Participaram ainda do almoço o ministro Jorge  Oliveira, da Secretaria-Geral, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e o ator Mário Frias, que já foi cotado para assumir a secretaria da Cultura, ocupada hoje por Regina Duarte.

De acordo com fontes do R7 Planalto, foi discutida a possibilidade dos treinamentos dos clubes acontecerem em Brasília, onde a pandemia está em situação mais controlada do que no Estado do Rio, sede dos clubes.

Por parte dos clubes estavam o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, o chefe do departamento médico, Márcio Tannure e o diretor de marketing Alexsander Santos. O presidente Alexandre Campello representou o Vasco.

*Por R7

BRASÍLIA/DF - O Ministério da Saúde informou hoje (15) que o ministro Nelson Teich pediu exoneração do cargo na manhã desta sexta-feira (15). No comunicado, a pasta não esclarece o motivo da saída, mas informa que uma coletiva de imprensa será marcada para esta tarde.

Teich assumiu o cargo há um mês, após a saída do ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, em 16 de abril.

Mandetta e o presidente Jair Bolsonaro divergiam sobre os caminhos para o combate à pandemia do novo coronavírus no país, como as medidas de isolamento social e o uso da hidroxicloroquina no tratamento de pacientes.

 

Por Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil

BRASÍLIA/DF - Foi animada a manhã da última quinta-feira, 14, do presidente Jair Bolsonaro. Em uma videoconferência — ou live, para ficar no termo da moda — com empresários paulistas organizada pelo presidente da Federação das Indústrias de São Paulo, a Fiesp, Paulo Skaf, o presidente voltou à cantilena contra as medidas de isolamento engendradas por prefeitos e governadores para frear o avanço do coronavírus. “O Governo Federal, se depender de nós, estava tudo aberto em isolamento vertical”, defendeu ele. Ele voltou a reiterar que o descumprimento do decreto que estabelece atividades como academias de ginástica, barbeiros e salões de beleza como atividades essenciais por parte dos governadores configura “desobediência civil” e que “tem governador dizendo que não vai cumprir. Então eles estão partindo para a desobediência civil”. “Se alguém não concorda com um decreto meu tem dois caminhos”, ressaltou ele, afirmando que as alternativas seriam entrar com ações no Supremo Tribunal Federal ou no Congresso Nacional.

O presidente, porém, parece ter esquecido de que a Suprema Corte já decidiu, no mês passado, que a determinação do que é considerado atividade essencial não passa pelo Governo Federal. Ele cobrou que os empresários pressionem os governadores pela reabertura do comércio e a retomada dos serviços. “Os senhores, com todo o respeito, têm que chamar o governador e jogar pesado”, afirmou o presidente. “É guerra. É o Brasil que está em jogo”, vaticinou. “Os governadores, cada um assumiu sua responsabilidade e uma concorrência entre muitos para ver quem fechava mais, quem defendia mais a vida do seu eleitor, do seu cidadão, do seu estado em relação aos outros”, continuou ele. Em seguida, Bolsonaro elogiou as políticas de combate à Covid-19 adotadas pela Suécia, que não havia decretado isolamento obrigatório, tampouco proibido os negócios de funcionar. Pois bem: a Suécia tem 28.582 casos confirmados e 3.592 mortes, muito acima dos vizinhos Finlândia e Noruega, que já começam a reabrir os negócios nesta semana.

O presidente deu continuidade ao coro, afirmando que o país corre o risco de assistir a cenas de desobediência civil e saques: “Nós temos que mostrar a cara, botar a cara para apanhar. Porque nós devemos mostrar a consequência lá na frente. Lá na frente, eu tenho falado com o ministro Fernando [Azevedo], da Defesa, os problemas vão começar a acontecer. De caos, saque a supermercados, desobediência civil”, defendeu ele. “Um homem está decidindo o futuro de São Paulo, decidindo o futuro da economia do Brasil”, referiu-se ao governador de São Paulo, João Doria (PSDB).

No meio da retórica exaustivamente repetida pelo presidente, uma cena, no mínimo, inusitada: um “peladão” apareceu no meio da conversa virtual. “Ô, Paulo, dá uma parada aí. Paulo, tem um colega do último quadrinho ali. Saiu fora, saiu fora, tá ok?”, referia-se, rindo, a um homem que teria aparecido nu no vídeo a Skaf. “Tem um cara tomando banho aí peladão, tem um peladão aí fazendo isolamento. Peladão em casa e tal, beleza”, deu coro o ministro da Economia, Paulo Guedes, aos risos, ao lado do presidente Bolsonaro. “Me perdoe aí, viu?”, continuou uma voz intimidada. “O cara foi ficando com calor com a conversa e foi tomar um banho frio”, brincou Guedes.

Conto famoso do dinamarquês Hans Christian Andersen, A Roupa Nova do Rei fazia troça sobre vestes de um mandatário que recebera de tecelões um traje que poderia ser visto apenas por pessoas intelectualmente superiores. Só que tais vestimentas, simplesmente, não existiam e, para não parecer ignorante, a majestade rodou pelo reino completamente despido. “O rei está nu”, gritou uma criança, para a soberba crescente do monarca, para que todos entendessem que o rei estava despido. Apesar de fechada, a reunião vazou para alguns veículos de imprensa. Se queria dar continuidade a seu discurso negacionista nas sombras, é o presidente Jair Bolsonaro que, definitivamente, ficou nu.

 

 

*Por: Victor Irajá / VEJA.com

BRASÍLIA/DF - O lockdown, a forma mais restrita de isolamento social, é um caminho para o fracasso e irá transformar o Brasil em um país de miseráveis, disse nesta quinta-feira o presidente Jair Bolsonaro ao deixar o Palácio da Alvorada, quando fez um apelo aos governadores para que desistam da medida, uma ferramenta para frear a propagação do novo coronavírus.

"Lockdown não é o caminho, esse é o caminho do fracasso", disse o presidente a jornalistas. "Tem que reabrir ou nós vamos morrer de fome, a fome mata. É um apelo que eu faço aos governadores, que revejam essa política. Eu estou pronto para conversar."

Pelo menos três zonas metropolitanas --São Luís (MA), Belém (PA) e Fortaleza (CE)-- já estão em Lockdown. Manaus, Rio de Janeiro e São Paulo já apontam a possibilidade de também endurecer as medidas de isolamento.

De acordo com dados divulgados na quarta-feira pelo Ministério da Saúde, existem no Brasil 188.974 casos confirmados de Covid-19, doença respiratória provocada pelo novo coronavírus, com 13.149 mortes.

 

 

*Por: REUTERS 

BRASÍLIA/DF - Os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticaram o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), mas divergiram sobre o movimento pelo impeachment. Ambos ratificaram, em eventos separados, as posições já declaradas sobre um processo de impedimento na Câmara.

Em entrevista ao canal de TV argentino C5N, na noite de terça-feira, 12, Lula disse que, sob Bolsonaro, o Brasil é uma “nau sem rumo” em meio à pandemia do novo coronavírus e cobrou do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que coloque em votação os pedidos de impeachment. Segundo o petista, o presidente cria conflitos com diversos setores da sociedade com a intenção de levar o governo para o caminho do autoritarismo.

Já FHC disse que Bolsonaro não está à “altura do cargo” e que falta liderança no governo para enfrentar a pandemia do coronavírus, mas ponderou que é “melhor evitar” o impeachment. O movimento pelo impeachment conta com mais de 30 pedidos protocolados na Câmara assinados por partidos e lideranças de esquerda e direita, FHC disse, porém, que esse processo deixa marcas.

 “É melhor evitar. Mas quem tem que evitar mesmo é quem está no poder. Bolsonaro está cavando a própria fossa. Pare de cavar, meu Deus. Não quero isso. Sei o custo histórico. Eu me opus ao impeachment do presidente Lula. Ele foi o primeiro líder sindical que chegou á presidência. Vamos tirar? Isso fica na história. Eu não me movo na direção de derrubar alguém, mas se esse alguém não melhora, ele cai”, disse o tucano em uma live promovida pela ONG Casa do Saber na tarde dessa quarta-feira.

FHC elevou o tom com o presidente. “Tenho a sensação que (Bolsonaro) é um homem que age por impulso. Dá uma sensação de uma certa arrogância: ‘vai passar, eu sou atleta’. Não adianta ser atleta. É preciso humildade na tragédia”, disse o tucano. No momento que o Brasil registra um aumento sistemático de casos de contaminação do covid-19, o ex-presidente afirmou que os ministros da área econômica “estão perdidos” na função e que demitir o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM), foi “insensato”. “Ele falava, explicava”, disse FHC. O tucano também voltou a dizer que Bolsonaro foi eleito por um a agenda negativa de rejeição ao PT.

FHC também defendeu a “consolidação do centro” e disse que o momento não é “para alguém que simbolize PSDB nem PT”. “Tem que ter um centro que simbolize um setor mais dinâmico da economia, mais palatável para o grosso da população. Não é hora de levantar bandeira de partido”, afirmou.

Na live, FHC também tocou em um tema sensível ao bolsonarismo. “Na medida que o executivo não é competente em certas áreas, outros poderes ganham espaço”, declarou. Sobre as eleições presidenciais de 2022, o ex-presidente repetiu dois nomes tucanos como opção para o Palácio do Planalto, os governadores Eduardo Leite (RS) e João Doria (SP), mas não descartou apoiar um nome de outra legenda. “Vou apoiar quem vai fazer uma ponte, independente do partido”.

Ele comentou ainda o aumento de militares em cargos chave do governo. “Não creio que as Forças Armadas estão fazendo um movimento para ocupar o poder. É a fraqueza do presidente que leva a nomear muitos militares. Nomeação de militares é sinal de fraqueza”.

Desgoverno

Na entrevista ao canal de TV argentino, o ex-presidente petista afirmou o governo deveria concentrar esforços primeiro no combate à doença e na preservação da vida dos Brasileiros. A economia, de acordo com Lula, fica em segundo plano. “É simples: se você salvar o povo, você pode, com a ajuda dessas pessoas, reconstruir a economia. Hoje estamos assistindo passivamente as pessoas morrerem”, disse Lula. “Não é possível que a gente ainda siga vendo, dia a dia, as pessoas morrerem pela pandemia. O único que ressuscitou foi Jesus Cristo! As pessoas não ressuscitam, mas a economia, sim”, completou.

Lula adotou o discurso do “Fora Bolsonaro” nas últimas duas semanas, mas nos bastidores tem desestimulado o PT a pedir o impeachment do presidente. Para o petista, o pedido tem que partir de setores organizados da sociedade para evitar que os defensores de Bolsonaro digam que se trata de uma ação de seus adversários políticos.

 

 

*Por: Pedro Venceslau, Ricardo Galhardo e Pedro Caramuru / ESTADÃO

BRASÍLIA/DF - O presidente Jair Bolsonaro disse hoje (13) que vai conversar com o ministro da Saúde, Nelson Teich, para incluir o uso da cloroquina, e seu derivado hidroxicloroquina, no protocolo de atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS) de pacientes com sintomas leves de covid-19.

“O meu entendimento, ouvindo médicos, é que ela deve ser usada desde o início por parte daqueles que integram o grupo de risco. [Para] pessoas com comorbidades ou de idade, já deve ser usada a hidroxicloroquina”, disse Bolsonaro ao deixar o Palácio da Alvorada.

Para o presidente, “pode dar certo, pode não dar certo [a cura do paciente]”, mas enquanto não houver medicamento eficaz contra a covid-19, a cloroquina deveria ser utilizada. “Apesar de saberem que não tem confirmação científica da sua eficácia, mas como estamos em uma emergência, a cloroquina, que sempre foi usada desde 1955, e agora com a azitromicina, pode ser um alento para essa quantidade enorme de óbitos que estamos tendo no Brasil”, disse.

Originalmente a droga é indicada para doenças como malária, lúpus e artrite, mas tem sido usada e estudada, em associação com outros medicamentos, para o tratamento da covid-19.

No Brasil, o Ministério da Saúde incluiu em seus protocolos a sugestão de uso da cloroquina em pacientes hospitalizados com gravidade média e alta, mas mantendo a norma corrente na medicina de que cabe ao médico a decisão sobre prescrever ou não a substância ao paciente.

O Conselho Federal de Medicina (CFM) não recomenda o uso da droga, mas autorizou a prescrição em situações específicas, inclusive em casos leves, a critério do médico e em decisão compartilhada com o paciente.

“Está sendo usado largamente no Brasil, mas não na rede SUS. Na rede SUS o médico tem uma cartilha, que é o protocolo, se ele usa algo diferente daquilo ele vai ser responsabilizado. E lá está escrito que é apenas para caso grave”, argumentou o presidente.

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Pesquisas

Ontem (12), em publicação no Twitter, o ministro Nelson Teich citou as recomendações do Ministério da Saúde e do CFM e fez o alerta de que a cloroquina é um medicamento com efeitos colaterais. “Então, qualquer prescrição deve ser feita com base em avaliação médica. O paciente deve entender os riscos e assinar o Termo de Consentimento antes de iniciar o uso da cloroquina”, escreveu.

Segundo ele, o Ministério da Saúde acompanha todas as pesquisas nacionais e internacionais sobre o tratamento do coronavírus e, além da cloroquina, os estudos avaliam mais de 10 medicamentos. “Queremos também nos preparar para a possível descoberta de uma vacina contra a doença. Estamos em constante conversa com pesquisadores e laboratórios para garantir a oferta desta proteção para os brasileiros”, ressaltou.

Hoje, diante dessas declarações de Teich, o presidente Bolsonaro disse que todos os ministros tem que estar “afinados” com ele. “Todos são indicações políticas minhas. E quando converso com os ministros quero eficácia na ponta da linha. Esse caso não é sobre eu gostar ou não do ministro Teich, é o que está acontecendo. Estamos tendo centenas de mortes por dia. Se existe a possibilidade de diminuir esse número com cloroquina porque não usá-la?”, questionou.

O presidente disse ainda que vai conversar com Teich sobre as recomendações do ministério para o isolamento horizontal da população, ou seja, por todas as pessoas independentemente de ser ou não do grupo de risco, como medida de combate à pandemia de covid-19. “No meu entender, desde o começo devia ser o vertical, cuidar das pessoas do grupo de risco e botar o povo para trabalhar”, disse Bolsonaro.

Interferências na PF

O presidente falou novamente hoje sobre o vídeo que contém o registro integral da reunião ministerial, que ocorreu no Palácio do Planalto, no dia 22 de abril, dois dias antes do então ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro deixar o cargo. Em declaração à imprensa, Moro afirmou que a exoneração do então diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, pelo presidente Jair Bolsonaro configurava interferência na corporação. O presidente nega e, para ele, "qualquer parte do vídeo que seja pertinente ao inquérito, da minha parte, pode ser levado ao conhecimento público".

“Eu não falo Polícia Federal, não existe a palavra Polícia Federal em todo o vídeo, não existe palavra superintendência, não existe a palavra investigação sobre filho. Eu falo sobre segurança da minha família e meus amigos. Ou você acha que não há interesse me fazer uma maldade com filho meu?”, disse Bolsonaro, hoje, “Não falei o nome dele [do Moro] no vídeo. Não existe a palavra Sergio Moro, eu cobrei a minha segurança pessoal no Rio de Janeiro. A PF não faz minha segurança pessoal, quem faz é o GSI [Gabinete de Segurança Institucional]. Quem trata de segurança? O ministro é o [general Augusto] Heleno”.

Bolsonaro informou ainda que decidiu acabar com as reuniões ministeriais realizadas, via de regra, a cada 15 dias para avaliar as ações desenvolvidas e discutir as prioridades da agenda do governo federal. “Vou ter uma vez por mês, de manhã, [com hasteamento da] Bandeira Nacional, um café de confraternização e [todos serão] liberados. O resto [assuntos de governo] vou tratar individualmente com cada ministro, para evitar esse tipo de problema. Independente das reuniões quinzenais, tenho reuniões diárias, todo dia eu recebo alguns ministros”, disse.

Quando as reuniões ocorrem no Palácio da Alvorada, Bolsonaro também reúne os ministros, momentos antes, para participar de para um momento cívico, de hasteamento da Bandeira Nacional, na área externa da residência oficial.

 

 

*Por Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil

BRASÍLIA/DF - O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta terça-feira, 12, que deve enviar hoje um "projeto federal com urgência constitucional" sobre ideologia de gênero. Em evento de hasteamento da Bandeira Nacional, com a participação de ministros, Bolsonaro ouviu o pedido de uma criança: "Nós crianças não queremos a ideologia do gênero".

O grupo de crianças era tutelada pelo padre polonês Pedro Stepien, ativista antiaborto que costuma comparecer ao Palácio da Alvorada para fazer pedidos ao presidente, entre eles o fim do aborto e da lei de alienação parental.

"Nós sabemos que por 11 a 0 o Supremo Tribunal Federal derrubou uma lei municipal que proibia a ideologia de gênero", disse Bolsonaro. Em 24 de abril, o STF julgou inconstitucional uma lei do município de Novo Gama (GO) que proibia a discussão de gênero nas escolas. A legislação vedava a veiculação de informações e materiais no ambiente escolar que tratasse sobre ideologia de gênero.

"Já pedi ontem (segunda-feira, 11) para o Major Jorge, nosso ministro (Jorge Oliveira, da Secretaria-Geral da Presidência), que providenciasse uma lei federal agora, um projeto, e devemos apresentar hoje esse projeto com urgência constitucional", declarou o presidente.

 

 

*Por: Emilly Behnke / ESTADÃO

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