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ARGENTINA - Repetindo um erro bem conhecido, o governo argentino impôs mais um congelamento de preços, numa tentativa de conter uma das maiores ondas inflacionárias da atualidade. Os preços ao consumidor subiram 37% neste ano, até setembro, e podem fechar o ano com aumento de 48,2%, segundo projeção do mercado. Nos últimos três anos as taxas foram de 47,6%, 53,8% e 36,1%. Na América do Sul, só a Venezuela tem apresentado números piores, mas o desarranjo econômico venezuelano é um caso fora de todos os padrões.

A intervenção no sistema de preços é um velho costume do poder público argentino. Essa prática foi abandonada em outros países da região, depois de muitas experiências fracassadas e desastrosas. Na Argentina, as más experiências parecem ter pouco afetado os critérios da administração central.

As formas de controle podem variar, mas o intervencionismo é quase uma norma. De vez em quando, o governo proíbe ou dificulta exportações de carnes e de outros alimentos, para reforçar o abastecimento. O resultado mais visível é a perda de receita comercial, com pouco efeito sobre os preços domésticos.

Em algumas ocasiões o controle se concentra em supermercados e em grandes lojas, mas produtores e comerciantes se adaptam ao jogo e desviam as vendas por outros canais. Em qualquer caso, o resultado é algum desarranjo no sistema de produção e de comercialização. No período dos Kirchners – Néstor e sua mulher, Cristina –, a encenação de política anti-inflacionária incluiu a intervenção nas estatísticas, com escandalosa sonegação de informações ao público. As causas da inflação, enraizadas no desarranjo das contas públicas, na dívida pública interna e externa e no desajuste cambial, foram raramente atacadas com vigor.

Os programas de ajuste apoiados pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) têm resultado, há vários anos, em pouco avanço. Muito desarranjada, a economia argentina encolheu 2,6% em 2018, 2,1% em 2019 e 9,9% em 2020. O crescimento de 7,5% estimado para este ano será insuficiente para levar a atividade ao nível pré-pandemia. A inflação continua disparada, a pobreza aflige 40% da população e as perspectivas de recuperação econômica duradoura são escassas.

Pela nova política de congelamento, os preços têm de voltar ao nível de 1.º de outubro. Esse padrão deve permanecer como limite máximo até 7 de janeiro. Além disso, as empresas devem aumentar a produção até o “nível máximo de sua capacidade” e usar os “meios a seu alcance” para garantir a distribuição de produtos e evitar o desabastecimento. O empresariado já advertiu: se houver perdas, os produtores deixarão de fabricar as mercadorias com preços congelados e o varejo será afetado, mas o governo promete estrito controle do cumprimento de suas ordens.

O fracasso de mais essa manobra autoritária é previsível, mas o exemplo argentino pode ser tentador para algumas autoridades brasileiras, visivelmente dispostas, por exemplo, a interferir nos preços de combustíveis e, talvez, de outros bens. O mau exemplo pode ser contagioso.

 

 

Notas & Informações / ESTADÃO

EUA - Após um longo período de 6 meses, o Bitcoin voltou a quebrar recordes nesta quarta-feira (20), ao bater a marca dos US$ 66 mil. A última vez que a moeda digital atingiu máxima foi em 14 de abril, quando chegou a valer US$ 64,8 mil.

Desde que registrou recordes no início do ano, o Bitcoin viveu um período de altos e baixos, chegando a ser cotado abaixo dos US$ 30 mil e perdendo mais de 50% de valor em maio.

Recuperando-se aos poucos, em agosto a criptomoeda indicou que o movimento de retomada seria mais constante, mesmo com notícias nada positivas do aumento na regulação da mineração de criptos pelo governo da China.

Terça-feira (19), o primeiro fundo de investimento indexado (ETF) ao Bitcoin dos Estados Unidos começou a ser negociado na bolsa de Nova York e apontou para o mercado que as criptomoedas operam em terreno confiável.

Ontem, 20, o BTC era negociado a US$ 66.687, alta de 6,86%.

 

 

Diego Felix / ISTOÉ DINHEIRO

BRASÍLIA/DF - Trabalhadores informais nascidos em fevereiro recebem hoje (21) a sétima parcela do auxílio emergencial em 2021. O benefício tem parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo da família.

O pagamento também será feito a inscritos no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos no mesmo mês. O dinheiro é depositado nas contas poupança digitais e pode ser movimentado pelo aplicativo Caixa Tem. Somente de duas a três semanas após o depósito, poderá ser sacado em espécie ou transferido para uma conta corrente.

Também hoje, recebem a sétima parcela do auxílio emergencial os participantes do Bolsa Família com Número de Inscrição Social (NIS) de final 4. As datas da prorrogação do benefício foram anunciadas em agosto.

Ao todo, 45,6 milhões de brasileiros estão sendo beneficiados pela rodada do auxílio emergencial deste ano. O benefício começou a ser pago em abril.

 Sétima parcela do auxílio emergencial para beneficiários do CadÚnico

Sétima parcela do auxílio emergencial para beneficiários do CadÚnico - Caixa/Divulgação

Para os beneficiários do Bolsa Família, o pagamento ocorre de forma distinta. Os inscritos podem sacar diretamente o dinheiro nos dez últimos dias úteis de cada mês, com base no dígito final do NIS.

O pagamento da sétima parcela aos inscritos no Bolsa Família começou no último dia 18 e segue até o dia 29. O auxílio emergencial somente é depositado quando o valor é superior ao benefício do programa social.

Calendário da sétima parcela do auxilio emergencial para beneficiários do bolsa família

Calendário da sétima parcela do auxilio emergencial para beneficiários do bolsa família - Divulgação/Caixa

Em todos os casos, o auxílio está sendo pago apenas a quem recebia o benefício em dezembro de 2020. Também é necessário cumprir outros requisitos para ter direito à atual rodada (veja guia de perguntas e respostas no último parágrafo).

O programa se encerraria em julho, mas foi prorrogado até outubro, com os mesmos valores para as parcelas. A partir de novembro, o público do Bolsa Família será migrado para o Auxílio Brasil, caso o programa social, autorizado por medida provisória, seja criado.

 

 

*Por: Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil

EUA - Mesmo em um cenário global de reabertura e de intensa competição, a Netflix apresentou bons resultados no terceiro trimestre de 2021. A plataforma de streaming registrou um aumento de 4,4 milhões em sua base de assinantes, acima dos 2,2 milhões no mesmo período do ano passado.

Dessa maneira, a empresa registrou lucro líquido de US$ 1,45 bilhão, alta de 83,4% na comparação com igual período do ano passado. A receita da companhia, por sua vez, subiu 16,27%, para US$ 7,5 bilhões, na mesma comparação.

O lucro por ação ficou em US$ 3,19, acima da projeção da FactSet, de US$ 2,56.O resultado além das expectativas é uma boa notícia em um contexto de acirrada competição do setor. Além de enfrentar os dois serviços da Disney – que, segundo analistas, deve superar a atual líder até 2025 –, a empresa também enfrenta a expansão global de rivais como HBO Max e Amazon.

No total, a Netflix soma 213,6 milhões de assinantes. A retomada das produções pós-covid-19, após um período de atraso de entregas de conteúdos por causa da pandemia de covid-19, ajudou no desempenho trimestral, segundo comunicado divulgado pela empresa.

Diante dos resultados, as ações da Netflix subiam ontem após o fechamento do mercado em Nova York.

 

 

Iander Porcella / ESTADÃO

SÃO PAULO/SP - Acabou o mistério por trás do Fiat Pulse. O mais novo concorrente do Volkswagen Nivus estreia no Brasil com motores 1.3 aspirado e 1.0 turbo, equipamentos do Jeep Compass e da Fiat Toro e preços entre R$ 79.990 e R$ 115.990.

Confira o teste em vídeo:

 

A expectativa em torno desse lançamento foi enorme. Isso porque seu design foi apresentado em maio, quando seu nome ainda era “progetto 363”, durante a final do Big Brother Brasil.

A partir daí a estratégia da marca foi de apresentar o novo SUV a conta-gotas, ou em novela. Isso valeu até mesmo para o nome Pulse. O penúltimo capítulo foi a apresentação do novo motor 1.0 turbo, o Turbo 200 Flex. QUATRO RODAS revelou com exclusividade em março deste ano que seria o motor turbo mais potente do Brasil com rendimento de até 130 cv.

O último capítulo da novela Pulse foi exibido agora a pouco na live de lançamento nacional. A Fiat finalmente revelou os preços e as versões do Pulse. Serão cinco versões, duas com o conhecido motor que equipa o Argo, o 1.3 flex que rende até 109 cv e três equipadas com a inédita motorização turbinada.

 

Confira todos os preços do Fiat Pulse 2022:

Fiat Pulse Drive 1.3 manual - R$ 79.990

Fiat Pulse Drive 1.3 CVT - R$ 89.990

Fiat Pulse Drive Tubo 200  - R$ 98.990

Fiat Pulse Audace Turbo 200 - R$ 107.990

Fiat Pulse Impetus Turbo 200 - R$ 115.990

Há apenas uma versão com câmbio manual de cinco marchas e uma 1.3 com câmbio CVT. Todas as opções equipadas com o novo motor 1.0 turbo são combinadas com a também inédita transmissão CVT com sete marchas simuladas.

 

Vamos ao conteúdo de cada uma das versões do Fiat Pulse 2022:

DRIVE 1.3 FLEX MANUAL – R$ 79.990

quatro airbags, alarme, Fiat Sound System, ar-condicionado automático e digital, ASR (Controle eletrônico de tração), Central multimídia com tela de 8,4", chave canivete com telecomando, comandos de áudio e painel de instrumentos no volante, computador de bordo, desembaçador do vidro traseiro com temporizador, direção elétrica, ESP (Controle eletrônico de estabilidade), ESS (Sinalização de frenagem de emergência), faróis em LED, fixação isofix, assistente partida em rampa, lanterna traseira em LED, maçanetas na cor preta, piloto automático, retrovisores externos com regulagem elétrica e função Tilt down, retrovisores externos na cor preta, roda de liga leve de 16 polegadas, sensor de estacionamento traseiro, TC+ (sistema de controle de tração), travas elétricas com travamento automático a 20 km/h, USB traseira (Tipo A), vidros elétricos dianteiros e traseiros com função one touch e antiesmagamento, volante com regularem de altura, monitoramento de pressão dos pneus, Lane Change (Função auxiliar para acionamento das setas indicando trocas de faixa) e quadro de instrumentos 3,5" multifuncional com relógio digital, calendário e informações do veículo em TFT personalizável.

 

PULSE DRIVE 1.3 FLEX CVT – R$ 89.990

Acrescenta: câmbio automático CVT (7 velocidades simuladas), maçanetas externas na cor da carroceria, retrovisores externos na cor da carroceria, console central com apoio de braço, porta-copos, porta-celular e porta-objetos e modo Sport com botão de acionamento no volante

 

Opcionais

Pack Plus – câmera de ré com linhas adaptativas, carregador wireless, Key Less Entry'n Go, partida remota via chave, pintura bicolor.

Pack Connect////Me – Fiat Connect////Me, navegação embarcada e espelho retrovisor interno eletrocrômico.

 

DRIVE TURBO 200 FLEX CVT– R$ 98.990

Acrescenta: novo motor Turbo 200 Flex 

 

Opcionais

Pack Plus II – roda de liga leve de 17 polegadas escurecida, bancos revestidos em couro, banco traseiro rebatível e bipartido (60/40), volante revestido em couro, paddle shifters, Key Less Entry'n Go, partida remota via chave, pintura bicolor.

Pack Connect////Me – Fiat Connect////Me, navegação embarcada e espelho retrovisor interno eletrocrômico.

 

AUDACE TURBO 200 FLEX CVT – R$ 107.990

Acrescenta: câmera traseira em alta definição com linhas adaptativas, carregador wireless para smartphones por indução, chave presencial, partida Remota via chave, Paddle Shifters (Aletas para mudança de marcha no volante), volante com revestimento em couro, banco traseiro rebatível e bi-partido (60/40), ADAS: AEB (Frenagem autônoma de emergência), LDW (Alerta de saída de pista) e AHB (Comutação automática de farol alto), Retrovisor interno eletrocrômico, sensor de chuva e crepuscular e roda de liga leve de 16 polegadas diamantada

 

Opcionais

Pack Design – roda de liga leve de 17 polegadas escurecida, bancos revestidos em couro, pintura bicolor

Pack Connect////Me – Fiat Connect////Me, navegação embarcada e central multimídia com tela de 10,1”

 

IMPETUS TURBO 200 FLEX AUTOMÁTICA – R$ 115.990

Acrescenta: bancos revestidos em couro, cluster 7" Full Digital, faróis de neblina dianteiros com função cornering lamps, sistema de navegação GPS embarcado, retrovisores externos com rebatimento elétrico e luz de cortesia, roda de liga leve de 17 polegadas com acabamento diamantado, sensor de estacionamento dianteiro, tapetes de carpete, teto bicolor, volante com regularem de altura e profundidade, Central multimídia com tela de 10,1".

 

Opcional

Pack Connect////Me – Fiat Connect////Me

 

O que é o Fiat Pulse?

O SUV é o primeiro da Fiat desenvolvido 100% no Brasil e sua importância vai além desse pioneirismo. Ele estreia a plataforma MLA, com mudanças no assoalho, nas suspensões, nos sistemas de direção e na arquitetura eletrônica que proporcionam melhora nos níveis de performance, conforto e segurança na comparação com o Argo. E permite ainda a adoção de novos sistemas eletrônicos.

Mesmo contando com uma plataforma distinta do irmão menor, Argo, é inegável que o Pulse tem muitas peças da carroceria em comum com o Fiat Argo. As portas são as mesmas do compacto, assim como as colunas A, B e C. E as dimensões também são bem próximas.

Uma das maneiras de se diferenciar do irmão menor foi com uma dianteira exclusiva e visivelmente mais robusta -- exatamente para conferir essa sensação de que trata-se de um carro totalmente novo. Ela também é mais alta o que permite um amplo ângulo de entrada de 20,5° -- enquanto o seu rival direto o VW Nivus conta com 18°.

Os faróis são em led assim como os de neblina e o DRL. Pra ficar mais sofisticado há uma barra cromada que interliga os faróis exclusiva da versão topo de linha, Impetus, assim como as molduras também cromadas nos faróis de neblina.

A traseira é toda nova com lanternas em led e o volume acima delas que lembram a traseira do Cronos. O para-choque é completamente novo e a traseira elevada também favorece um ótimo ângulo de saída de 31,4° - contra 26,1° do rival da VW.

 

O que o Fiat Pulse traz de novidade?

A grande mudança é a introdução da plataforma MLA, que tornou o Pulse, segundo a marca, um dos seus modelos mais seguros e tecnológicos.

O uso da nova plataforma permitiu ao SUV um bom desempenho nos testes de impacto internos -- o Pulse ainda não foi submetido aos testes de órgãos independentes como o Latin NCAP. Sua carroceria é composta por 87% de aços de alta e ultra-alta resistência - o que o credencia a ter melhor performance nos testes de impacto frontal, lateral e traseiro.

A proteção aos pedestres é assegurada por elementos como o capô afastado do motor, o que permite a melhor absorção de impactos, e do soft nose. Este conceito adota componentes deformáveis na parte frontal para proteger o corpo do pedestre no caso de um acidente.

As longarinas dianteiras têm maior inércia e maior carga de colapso, por serem 50% mais largos, o que favorece a segurança em colisões. Na região da parede corta-fogo, entre o cofre do motor e a cabine, novas travessas prometem maior conforto acústico e vibracional. Ainda tem uma nova estrutura para suportar impactos laterais.

Além de aumentar a segurança, houve um esforço para melhorar a qualidade da rodagem e reduzir os índices de NVH (sigla em inglês para ruído, vibração e aspereza). Segundo a marca, a fixação do motor e câmbio foi feita com buchas especiais o que permitiu uma redução de até 32% de vibração no volante e 7% no trilho do banco.

A suspensão dianteira McPherson é toda nova, com subchassi próprio e uma nova geometria proporcionada pelas bandejas com buchas verticais. A traseira é  por eixo de torção convencional, mas o componente está mais rígido e tem centro de rolagem mais baixo. Tanto o conjunto dianteiro como o traseiro tem novos amortecedores e molas, e prometem menor rolagem da carroceria mesmo com a altura em relação ao solo elevada.

 

O novo motor 1.0 turbinado

O Fiat Pulse vem equipado com o inédito Turbo 200 Flex, o 1.0 turbo mais potente do Brasil com até 130 cv -- esse título era ocupado pelo motor 1.0 TSI da VW que rende até 128 cv com etanol.

O torque tem pico de 20,4 kgfm a 1.750 rpm. Para efeito de comparação, é a mesma medida do Volkswagen, que equipa o arquirrival Nivus, mas com pico a 2.000 rpm.

 

Desempenho e consumo do Fiat Pulse 1.0 turbo

Mas é na nossa pista de testes que foi possível comparar o desempenho do VW com o recém-lançado Fiat. O Pulse fez de 0 a 100 km/h em 9,88 segundos, enquanto o Nivus acelerou em 11,18 segundos até os 100 km/h.

O consumo urbano do Pulse foi de 10,4 km/l e o rodoviário foi de 14,2 km/l, mas se ele ganha no desempenho perde pro consumo do Nivus que faz 11,5 e 15,2 km/l, na cidade e estrada, respectivamente.

Esse motor é equipado com injeção direta de combustível e também com engenhoso sistema de comando de válvulas eletro-hidráulico Multiair de terceira geração. E é essa combinação que permite um bom desempenho sem prejudicar a economia de combustível e reduzindo a emissão de poluentes.

Para completar, o turbocompressor é dotado de uma wastegate eletrônica - que tem como função reduzir o tempo de resposta do acelerador - o que se traduz com uma diminuição do turbo lag.

 

Como anda o Fiat Pulse?

Por enquanto só dirigi o Pulse 1.0 turbo em pista fechada e circuito, mas já foi suficiente pra ter a certeza que esse novo motor é muito eficiente e está bem casado com o novo câmbio CVT - que simula sete velocidades.

As respostas são rápidas e o fato do máximo de torque ser entregue cedo (às 1.750 rpm) traz conforto nas acelerações progressivas. O câmbio tem comportamento suave e as trocas são sentidas, mas o funcionamento é linear.

Agora se essa suavidade toda te incomoda no dia a dia, ao clicar no botão vermelho Sport no volante a sensação é que estou dirigindo outro carro, ou melhor, pilotando. O tempo de resposta do acelerador é ainda menor e a relação das marchas é mais curta e a direção fica mais firme e direta. Mas, esse estilo de condução vai aumentar o consumo de forma considerável.

Tive a experiência de rodar em uma pista off-road e me surpreendi com a capacidade de ultrapassar obstáculos no fora de estrada. Para sair de pisos com baixa aderência há um recurso (que também equipa a Strada), o TC+, que bloqueia a roda sem aderência e transfere o torque para o outro lado.

O Pulse é equipado também com as tecnologias de auxilio a condução como acionamento automático dos faróis, frenagem autônoma de emergência, alerta de mudança de faixa com correção da trajetória - aqui só ficou faltando o piloto automático adaptativo - tecnologia que equipa o rival da VW.

 

O Fiat Pulse é tecnológico?

O quadro de instrumentos digital é o mesmo da Fiat Toro, com tela TFT de 7’’ polegadas e faz um bom casamento com a central multimídia com tela flutuante de 8,4’’ nas versões mais baratas e 10,1’’, na topo de linha.

A central utiliza o novo software Uconnect 5, que apresenta respostas rápidas e, principalmente, recursos além-carro, baseados em parcerias com Tim, Amazon, McDonald’s e até Google Assistente.

Desse modo, graças ao chip 4G embarcado no Pulse é possível acessar a internet e, como um cartão de crédito flex, pagar idas ao drive-thru, pedágios, abastecimento e até pagar multas e o IPVA de maneira parcelada.

E, claro que essa internet 4G também estará disponível para os ocupantes utilizarem como uma rede Wi-Fi embarcada e mais estável.

Há conexão com Android Auto e Apple CarPlay sem fio - e pra completar há a presença de carregador por indução.

 

Como é o espaço interno do Fiat Pulse?

O entre-eixos é apenas 1 cm maior, portanto com 2,53 metros - um dos menores do segmentos e perdendo para o rival VW Nivus que tem 2,56 metros. Como forma de trazer mais conforto para os passageiros traseiros o assento é um pouco mais curto e o encosto está posicionado a 90°.

O porta-malas conta com apenas 370 litros - uma das menores capacidades do segmento e perde pro Nivus que tem 419 litros de porta-malas.

Ficha técnica - Fiat Pulse Impetus Turbo 200

Motor: dianteiro, transversal, 4 cil, 12 V, 999 cm³, turbo, injeção direta, 130/125 cv a 5.750 rpm, 20,4 kgfm entre 1.750 rpm e 3.500 rpm

Câmbio: Automático, CVT, com simulação permanente de 7 marchas e modo Sport

Suspensão: Independente, McPherson (dianteira) e eixo de torção (traseira)

Freio: disco ventilado (dianteiro) tambor (traseiro)

Dimensões: comprimento, 410 cm; altura, 158 cm; entre-eixos, 253 cm; largura, 178 cm; porta-malas, 370 litros

 

Teste - Fiat Pulse Impetus Turbo 200

Aceleração

0 a 100 km/h: 9,88 s

0 a 1.000 m: 31,67 - 162,18 km/h

 

Retomadas

D 40 a 80 km/h: 4,32 s

D 60 a 100 km/h: 5,51 s

D 80 a 120 km/h: 8,01 s

 

Frenagens

60/80/120 km/h a 0: 13,4/24,2/53,6 m

 

Consumo

Urbano: 10,4 km/l

Rodoviário: 14,2 km/l

 

Ruído interno

Neutro/RPM máx. 48,4/65,2 dBA

80/120 km/h: 67/71,4 dBA

 

 

*Por: Isadora Carvalho / QUATRO RODAS

BRASÍLIA/DF - A atividade econômica registrou em agosto um recuo de 1% em relação ao mês anterior e alta de 0,7% no trimestre móvel encerrado no oitavo mês do ano, se comparado ao período concluído em maio. Foi o que apontou a análise da série dessazonalizada do Monitor do PIB-FGV, divulgada hoje (19) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). Já na comparação interanual, a economia avançou 4,4% em agosto e 6,7% no trimestre móvel terminado no mesmo mês. Em termos monetários, a estimativa é de que no acumulado do ano até agosto de 2021, em valores correntes, o Produto Interno Bruto (PIB, a soma dos bens e dos serviços produzidos no país), ficou em R$ 5,680 trilhões.

Para o coordenador do Monitor do PIB-FGV, Cláudio Considera, a economia brasileira continua em trajetória de recuperação em relação à forte queda de 2020 causada pela pandemia da covid-19. Os dados indicam que até agosto a taxa de crescimento do PIB em 12 meses ficou em 3,6%, em relação à verificada nos 12 meses até agosto de 2020, que apresentou queda de 3,1%.

Considera disse que o setor de serviços, que registrou quedas mensais consecutivas e altas entre março do ano passado e igual mês deste ano, desde abril apresenta desempenhos positivo com a taxa acumulada positiva em 12 meses a partir de junho, sendo em agosto de 2,6%. “No setor de serviços tem relevância a atividade de outros serviços, que representa cerca de 15% do PIB, que chegou a ter taxa mensal negativa de 22,8% e que apresentou taxas positivas elevadas desde abril deste ano”, disse.

De acordo com o coordenador, o desempenho positivo do setor de serviços é um reflexo da vacinação contra a covid-19. “Esse desempenho se deve à maior abrangência da vacinação, que possibilitou a maior interação entre as pessoas com idas a hotéis, bares, restaurantes, viagens etc. Isso é compatível com o consumo de serviços por parte das famílias que no mês de agosto cresceu 8,2%”, explicou.

Pandemia

Segundo o Ibre, “por causa da influência da pandemia da covid-19 nos fatores sazonais de 2020, que podem não estar realmente relacionados à sazonalidade, foi realizado no relatório divulgado nesta terça-feira um exercício adicional com relação a série com ajuste sazonal”.

O Ibre informou que alguns institutos de estatística internacionais estão analisando esses impactos e, “por essa razão, além do ajuste sazonal habitual que contempla o período de janeiro de 2000 a agosto de 2021, foi realizado adicionalmente o ajuste sazonal para 2020 e 2021 considerando os fatores sazonais referentes a 2019 e o fator calendário corrente”.

Conforme os pesquisadores, os resultados mostram que, se forem utilizados os fatores sazonais da série do PIB do período de 2000 até 2019, a taxa de variação em agosto de 2021 aponta para queda de 2,3%, inferior à de 1% observada considerando todo o período de 2000 até agosto de 2021. “Esses resultados sugerem que as taxas ajustadas sazonalmente devem ser analisadas com cautela, pois a pandemia pode ter influenciado os fatores sazonais não apenas por razões econômicas como também estatísticas”, indicou o relatório.

REINO UNIDO - Seis camadas de verniz, descanso por 72 horas e 10 sessões diferentes de polimento à mão. É por esse processo que os carros da Rolls-Royce passam para ficarem da cor escolhida por seus donos – e não são poucas as possibilidades: só no modelo utilitário Cullinan, a lista de tons chega a 44 mil opções.

Mas, mesmo com uma paleta de cores imensa, uma se mantém querida e atemporal entre os clientes: o preto. “A cor, acima de tudo, exerce consistentemente um fascínio especial e um forte apelo quando aplicada aos nossos automóveis”, diz a Rolls-Royce.

IBATÉ/SP - A Prefeitura de Ibaté informa que continua em curso o Programa de Recuperação Financeira (REFIS) 2021, com descontos de até 100% sobre juros e multas.

A iniciativa que se estende até dia 31 de dezembro, oferece a oportunidade ao contribuinte ibateense de poder regularizar suas dívidas com o Município de forma facilitada e com descontos.

O cidadão que tiver dívidas poderá se acertar com a Prefeitura. O benefício contempla todos os tributos municipais em atraso nos últimos anos, entre eles, o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), o ISSQN (Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza), Débitos do DAAE (Departamento Autônomo de Água e Esgotos), Multas e outras taxas.

O Refis 2021 oferece desconto de 100% sobre juros e multas aos contribuintes que optarem pelo pagamento à vista (parcela única). Os demais descontos são graduais, conforme o número de parcelas, que podem chegar a 60 prestações, sendo que os débitos referentes ao exercício 2021, deverão ser pagos em cota única para ter o desconto de 100% de juros e multas.

O contribuinte que fizer seu parcelamento deve ficar atento para não atrasar três parcelas consecutivas ou a penúltima e última parcela, relativas ao REFIS, o que implicará na exclusão do contribuinte [ou responsável] do programa de parcelamento.

BRASÍLIA/DF - Trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos em novembro e dezembro podem sacar, a partir de hoje (19), a sexta parcela do auxílio emergencial 2021. O dinheiro foi depositado nas contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal no último dia 2, para os aniversariantes de novembro, e 3, para os nascidos em dezembro.

Os recursos também poderão ser transferidos para uma conta corrente, sem custos para o usuário. Até agora, o dinheiro apenas podia ser movimentado por meio do aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de contas domésticas (água, luz, telefone e gás), de boletos, compras em lojas virtuais ou compras com o código QR (versão avançada do código de barras) em maquininhas de estabelecimentos parceiros.

Com o saque de hoje, está concluída a fase de retirada da sexta parcela do auxílio emergencial. Amanhã (20), a Caixa começa a pagar a sétima parcela para os trabalhadores informais e inscritos no CadÚnico nascidos em janeiro. O banco também deposita nesta quarta-feira a sétima parcela para os beneficiários do Bolsa Família com Número de Inscrição Social (NIS) final 3.

Em caso de dúvidas, a central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário pode consultar o site auxilio.caixa.gov.br.

O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.

Neste ano, a nova rodada de pagamentos, durante sete meses, tem parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil: as famílias, em geral, recebem R$ 250; a família monoparental, chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; e pessoas que moram sozinhas recebem R$ 150.

CHINA - O crescimento econômico da China registrou uma desaceleração mais significativa que o esperado no terceiro trimestre, no momento em que o país sofre uma crise energética e o setor imobiliário enfrenta políticas mais rigorosas, revelaram os dados oficiais divulgados nesta segunda-feira (18).

A recuperação da segunda maior economia mundial perdeu força após a rápida retomada posterior à pandemia, com um crescimento de 4,9% do PIB (Produto Interno Bruto) em ritmo anual no terceiro trimestre, anunciou o ONS (Escritório Nacional de Estatísticas).

O resultado representou uma desaceleração após o avanço de 7,9% no período de abril a junho.

"Devemos considerar que estão aumentando as incertezas no cenário internacional e que a recuperação econômica interna ainda é instável e desigual", afirmou o porta-voz do ONS, Fu Linghui.

"O crescimento foi afetado por uma queda no setor imobiliário, amplificado recentemente pelos problemas da Evergrande", explicou Louis Kuijs, diretor para Economia Asiática da Oxford Economics.

Após a divulgação do PIB, a maioria das ações asiáticas recuou na sessão desta segunda-feira.

Apelos do presidente da China, Xi Jinping, na sexta-feira, por progressos em um imposto sobre propriedade há muito aguardado, para ajudar a reduzir as lacunas de riqueza, também azedaram o clima.

As dificuldades da gigante imobiliária Evergrande, que acumula dívida de mais de 300 bilhões de dólares, afetaram o ânimo dos possíveis compradores do setor.

O Banco Central da China, no entanto, afirmou que qualquer impacto da Evergrande será controlável. O presidente da instituição, Yi Gang, afirmou no domingo em um seminário que as autoridades estão atentas aos problemas com um possível não pagamento de algumas empresas.

Yi também afirmou que o PIB chinês deve crescer quase 8% este ano.

Kuijs, porém, destacou que o país sofreu um "golpe adicional em setembro" com os apagões e cortes na produção devido a uma aplicação estrita das metas climáticas e de segurança por parte dos governos locais.

Ele explica que o problema foi visível na queda da produção industrial, que desacelerou a 3,1% na comparação anual até setembro.

"O PIB frágil do terceiro trimestre reflete uma combinação de fatores negativos, como interrupções na cadeia de abastecimento", comentou Rajiv Biswas, economista chefe para Ásia-Pacífico do IHS Markit.

Analistas da Fidelity International disseram que, embora os temores do setor imobiliário estejam no "epicentro do choque", o obstáculo econômico é exacerbado pelo problema de energia, por fechamentos regionais e a estratégia de Covid zero, que atingiu o setor de serviços.

"A única surpresa no resultado do PIB chinês é que não foi ainda menor", declarou Paras Anand, diretor de investimentos para Ásia-Pacìfico da Fidelity.

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